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Conheça o confeiteiro brasileiro que faz bolos deliciosos nos Estados Unidos

"Fiquei muito feliz em ver nomes como Sara Jessica Parker, Liv Tyler, Brooke Shields e Hugh Jackman na minha loja".

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A história do cake designer brasileiro Rodolfo Goloso é inspiradora. Em outubro passado ele foi consagrado campeão do reality norte-americano “Baking Impossible”, no Brasil “Cozinhando o impossível”, que estreou no catálogo do Netflix no dia 6 do mesmo mês. 

O episódio final, onde o profissional autodidata se saiu vitorioso, entrou no ar no dia 13.

“Foi algo totalmente diferente de tudo que já fiz. É um programa com uma estrutura gigantesca e foi muito engrandecedor ser selecionado. Eu pude mostrar todo o meu potencial, junto a minha parceira Sara Schonour, minha engenheira no show." 

Nos demos muito bem e essa conexão foi muito importante, isso se traduziu até a chegada na final. O show também foi muito diferente, pois cada baker tinha pessoas ajudando que não sabiam nada de culinária, então tínhamos que ir fazendo e ensinando a eles e vice-versa." 

"No episódio do prédio, por exemplo, eu nunca faria um prédio com base triangular, mas acreditei na experiência da Sarah e o resultado foi ótimo”, lembra Rodolfo.

Essa não foi a primeira experiência do brasileiro em realities de bolo, em 2011 ele ganhou o seu primeiro prêmio na Brides Magazine e teve sua criação considerada um dos bolos mais bonitos da América, em 2016 venceu a Cake Wars do Food Network, no Brasil chamado de Guerra dos Bolos, e em 2018 foi vencedor do Winner Cake Wall também do Food Network
 

As criações do paulista são bem famosas nos Estados Unidos, quando você pensa que Rodolfo aprendeu tudo vendo vídeos na internet, é inacreditável!
 

“Fui vendo vídeos na internet e fui testando, além de me arriscar em novos sabores e aprimorar o trabalho com os meus bolos. Acho que me encontrei aí”, relembra.

O cake designer chegou aos EUA no ano de 2004, e descobriu na arte dos bolos sua paixão.
 

Goloso afirma que nem imaginava que tinha esse dom e que seu primeiro bolo ficou muito ruim. “Ele ficou muito ruim, mas é assim mesmo, eu fui aprendendo e me aperfeiçoando”, conta.

Rodolfo tem clientes e histórias com grandes nomes de Hollywood como: Sara Jessica Parker, Live Tyler, Brooke Shields, Hugh Jackman entre outros. Durante a pandemia Goloso como muitos teve que se reinventar. 

A cidade de NY muito afetada pela covid-19 fez com que o cake designer fechasse as portas, mas com seu histórico, sem dúvida traçaria mais um recomeço de sucesso, e foi aí que ele começou a vender somente de forma online transformando o seu negócio em uma marca nacional entregando para todo o território norte-americano.

Entre suas criações mais famosas está a sobremesa que fez para o Valentines Day, que se chama “Golden Nutella Heart”.

“Na época que fiz não tinha ideia que ele faria tanto sucesso, ele ganhou diferentes leituras e formatos em vários locais do mundo." 

"Se jogar no Google ““Golden Nutella Heart” aparecem algumas versões, não esperava que iria tão longe, poderia ter patenteado (rs), hoje o mundo todo faz essa sobremesa”, revela.

Aos 42 anos, Rodolfo também tem suas inspirações, entre eles os cake designers Duff Goldman, um dos pioneiros no movimento na televisão norte americana, e Ron Ben Israel, um dos nomes mais importantes quando o assunto se trata de bolos de casamento.

Esse brasileiro que foi para os EUA e começou toda a sua história de sucesso enxugando pratos, sabia que teria sucesso, porque nunca deixou de acreditar.

“Tenho muito orgulho de minha trajetória, quando cheguei aos Estados Unidos não consegui trabalho na minha área, por causa da barreira com o idioma, comecei enxugando pratos, um dia a confeitaria surgiu de forma surpreendente na minha vida e me encontrei." 

"É uma trajetória em constante construção e sei que ainda virão novos capítulos. Sonho em poder enviar bolos mundialmente, além de ter a condição de ensinar a pessoas que não tem condições de ir para uma escola confeitaria a fazer seus bolos e poderem ter uma forma de fazer renda podendo garantir um futuro melhor”, finaliza o cake designer.

No Correio B+ dessa semana, Rodolfo conversou com exclusividade com a gente e falou de recomeços, desafios, realitys e confeitaria.

Além disso, ele nos deu uma receita deliciosa de cookies de red velvet para você fazer em casa e comer rezando... 

CE - Rodolfo, como foi do Banco para bolos incríveis?

RG - Então, eu trabalhava em um banco no Brasil, na área de tecnologia, mas de alguma forma via que não era ali que eu queria estar. Então resolvi sair e fui para os Estados Unidos tentar a sorte. Comecei trabalhando como ajudante de cozinha em restaurante, até que um dia pintou a oportunidade para começar a trabalhar com confeitaria, naquele momento eu me encontrei. Comecei a buscar mais informações, olhar, testar, ver vídeos e criar, foi assim. O resultado é esse que vocês podem ver.

CE - Você nunca fez cursos ou estudou para isso. Como foi?

RG - Nunca! Fui vendo vídeos na internet e fui testando, além de me arriscar em novos sabores e aprimorar o trabalho com os meus bolos. Acho que me encontrei aí.

CE - Toda essa parte de confeitaria como você aprendeu?

RG - Quando vim para os Estados Unidos, trabalhei em vários empregos diferentes, mas a confeitaria foi onde me encontrei e consegui usar minha criatividade. Em 2007 comecei a fazer doces e bolos para amigos e família, depois da Ana Maria Braga fazer uma competição de pão de Mel. O pessoal curtiu e fui indo...

CE - Como foi parar nos EUA?

RG - Quando vim para os Estados Unidos em 2004, foi com a cara e a coragem. Queria me encontrar e comecei trabalhando com o que podia. Vim com um propósito e ele está dando certo.

CE - Roldolfo, são muitos programas grandes e importantes dentro do segmento, como é pra você participar de tantos e vencer?

RG - O sentimento é de realização e de ter o seu trabalho reconhecido. No ‘Baking Impossible’ (Cozinhando o Impossível), havia vários talentos da confeitaria e com diferentes técnicas, então vencer é algo que dá um ânimo ainda maior para continuar.

CE - Isso impulsiona as suas vendas e visibilidade?

RG - Com certeza! A procura aumenta, e com isso o meu trabalho está sendo cada vez mais reconhecido de forma nacional por aqui.

CE - Algum preconceito por ser brasileiro?

RG - Preconceito não, acho que a gente vai ganhando a confiança de todos com o tempo e com o seu trabalho.

CE - Você passou a focar 100% em venda online?

RG - Sim, hoje eu atendo de forma 100% online.

CE - Como foi a pandemia pra você?

RG - A pandemia foi um tempo para adequar, com ela pude ver novas formas de apresentar e vender os meus produtos. Com ela veio a venda online e uma guinada maior nos negócios.

CE - Vi que possuem clientes vips e muito famosos, como chegaram até você?

RG - Quando eu tinha o meu negócio que ficava no bairro de West Village, Nova Iorque, eles iam até lá, fiquei muito feliz em ver nomes como Sara Jessica Parker, Liv Tyler, Brooke Shields, Hugh Jackman por lá.

CE - Você come suas “obras de arte”? (risos).

RG - Claro! Como e não tenho nenhuma dó (rs).

CE - Conta pra gente um perrengue de bastidores?

RG - No reality eram equipes. No meu caso eu e a engenheira Sara Schonour. No episódio do prédio, por exemplo, eu nunca faria um prédio com base triangular, mas acreditei na experiência da Sarah e o resultado foi ótimo. Porém, confesso que rolou um frio na barriga e sempre pensava, vai cair ou vai dar algum problema, porém no final deu tudo certo. Ufa!

CE - Que bolo você mais vende? 

RG - Em âmbito nacional, de forma online, vendo mais é o formato mousse para todo o país. Eu os congelo em uma caixa com espuma feita de milho (para não usar o isopor, que vai ser banido aqui dos Estados Unidos). Esse processo faz o bolo não perder a qualidade, além do pensamento no meio ambiente, pois a caixa com o gelo seco consegue o conservar por até três dias a 38 graus constantes, assim o bolo chega fresquinho.

CE - Um inesquecível?

RG - Não sei se consigo dizer um bolo, porém uma sobremesa que ganhou o mundo foi uma que fiz para o Valentines Day que se chama “Golden Nutella Heart”. Na época que eu fiz, não tinha ideia que ele faria tanto sucesso! Ele ganhou diferentes leituras e formatos em vários locais do mundo. Se jogar no Google “Golden Nutella Heart” aparecem algumas versões, não esperava que iria tão longe, poderia ter patenteado (rs), hoje o mundo todo faz essa sobremesa

CE - Planos e sonhos?

RG - Quero continuar expandindo. Ainda quero criar uma forma de poder entregar meus bolos de forma internacional e estou tentando criar uma forma de fazer isso.

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OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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