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Conheça o poke, prato hawaiano que virou febre nas redes sociais

Do salmão ao frango crispy, o prato que se destaca por sua versatilidade, conta com mais de 10 locais para experimentar as diferentes opções e combinações; confira

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Viralizado nas redes sociais, o poke tem ganhado cada vez mais visibilidade no mercado. Com sua origem havaiana e influência japonesa, é um prato bastante nutritivo, que consiste - na receita original, em uma combinação de peixe cru cortado em cubos, com arroz e pode incluir frutas, algas, hortaliças, sementes, crocantes e outros acompanhamentos

A criação do poke aconteceu por volta de 1970, quando pescadores havaianos costumavam preparar aperitivos de peixe temperados com condimentos típicos. Em 2012, o poke ressurgiu na Califórnia, nos Estados Unidos, associado à cultura dos surfistas locais, tornando-se uma opção alimentar mais saudável e permitindo que o prato conquistasse fama mundial.

Já o nome poke significa “cortar” ou “fatiar”, fazendo referência ao corte do peixe servido em tigelas.

O mais novo queridinho da galera, além de ser extremamente saboroso, é uma excelente opção para quem busca manter o peso, já que se trata de uma refeição equilibrada, rica em proteínas, gorduras saudáveis, fibras, carboidratos e nutrientes essenciais. 

Tipos de poke

Por ser um prato versátil, é possível fazer diversas combinações de poke, incluindo diferentes proteínas, e não só peixe, verduras e acompanhamentos. Confira algumas das opções:

  • Poke de Atum: Preparado com atum em cubos, acompanhado de pepino, manga e cenoura fatiados.  
  • Poke de Frango: Contém frango grelhado, servido com molho teriyaki.
  • Poke de Salmão: Feito com salmão, edamame, abacate, pepino, cebola roxa, molho de soja, molho de gergelim e gergelim torrado.
  • Poke Vegano: Inclui tofu, pepino, cenoura, manga, molho de soja, limão e molho de gengibre.
  • Poke de Camarão: Preparado com camarões frescos e abacate.
  • Poke He’e (ou Tako Poke): Tradicionalmente feito com polvo, peixe e uma combinação de outros ingredientes.

Poke na Capital

Em Campo Grande já são mais de 10 lugares que oferecem o poke, entre restaurantes especializados apenas neste prato e outras casas de sushi. 

Letícia Rocha é fundadora do Maré Poke e conta que o maior diferencial do poke é justamente a liberdade que ele proporciona, diferente do sushi, além de ser “um prato saudável, equilibrado e repleto de sabor, mas sem cair na monotonia”.

“O poke permite uma personalização completa, tornando cada refeição única para o cliente. É prático, moderno e combina perfeitamente com o clima de Campo Grande. Enquanto o sushi carrega uma proposta mais tradicional, o poke é leve, descontraído e ao mesmo tempo equilibrado e criativo”, afirma

Já em relação a trazer uma novidade para o mercado campo-grandense, ela explicou que o maior desafio foi o processo de apresentar o poke a um público que, em grande parte, não conhecia o prato. 

“Muitas pessoas não sabiam o que esperar ou como funcionava a personalização. Aos poucos, fomos conquistando a confiança do público, mostrando que o poke é uma opção fresca, saudável e completamente personalizável. A receptividade foi excelente, e hoje temos um público fiel que valoriza a experiência de montar o poke do seu jeito”.

O Maré Poke está localizado na Rua Pernambuco, 2193 e por enquanto só oferece o serviço de “take away”. Onde o cliente pode vivenciar a experiência de escolher os ingredientes na bancada e acompanhar a montagem do seu poke, mas sem a opção de consumo no local.

Por fim, também é oferecido mais de 30 itens no cardápio, alguns até exclusivos, como o melão e o broto de feijão (moyashi), além das proteínas que vão desde peixes até frango crispy - especialidade da casa. 

  • Mana Poke

A franquia Mana Poke iniciou as atividades em 2018 com a instalação da primeira loja no Cambuí, em Campinas (SP). Após o sucesso da primeira unidade e de outra instalada em Barão Geraldo, decidiram tornar-se uma holding de alimentação, que atualmente conta com 57 unidades, em 10 estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo, Distrito Federal, Paraíba e Mato Grosso do Sul.

No restaurante são 3 tipos de tamanho, podendo consumir em espaço físico ou pedir pelo delivery. Além da opção 'monte seu poke' também são oferecidas 7 sugestões da casa.

O Mana poke está localizado na rua Euclides da Cunha, 655 - Jardim dos Estados, Campo Grande.

  • Gokei Poke e Bowls

O Gokei Poke funciona apenas pelo iFood, o cardápio conta com sugestões da casa e o 'monte seu poke', além do diferencial que são os hot poke e a opção de pedir 1/2 de um prato. 

  • Chez Rejala

Localizado no Jardim Central na Rua Paraíba, 574 o restaurante especializado em sushi e frutos do mar, oferece o famoso poke em 3 diferentes opções, indo do tradicional salmão até o arroz negro com camarão salteado. O restaurante também oferece serviço delivery e presencial.

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OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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