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ALIMENTAÇÃO & SAÚDE

Conheça um pouco mais sobre a granola, um alimento bem nutritivo

Entenda porque vale a pena incluir o grão no cardápio do seu dia a dia; aprenda ainda uma prática receita de crumble de pêssego com esse ingrediente que é uma deliciosa fonte de saúde

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Procurando uma dieta mais saudável? Dificilmente ela não vai aparecer na lista como um dos principais. A granola está associada a um dos primeiros alimentos de quem busca uma alimentação mais saudável. Isso porque apresenta sabores marcantes, além de ser extremamente versátil, podendo ser consumida pura, como topping, com frutas e iogurtes e ainda como recheios de bolos, tortas, cookies, pães caseiros, gelatinas, oats (preparos com aveia), etc.

Para incentivar pequenas mudanças no cardápio, que podem fazer muita diferença – para melhor – na saúde e no dia a dia, confira, a seguir, algumas curiosidades sobre essa rica mistura de grãos, frutas secas e sementes e veja porque vale a pena incluí-la no cardápio. As informações partem da nutricionista Karla Maciel, que atua em uma grande empresa fabricante do produto. A especialista também assina a deliciosa receita de crumble de pêssego para completar a sua aventura do sabor deste fim de semana.

VITAMINAS E MINERAIS

Karla diz que a granola traz um mix de ingredientes ricos em vitaminas e minerais. “A boa granola é aquela que tem mix de ingredientes, como aveia, milho, trigo, sementes, frutas desidratadas e oleaginosas, como castanhas. Juntos, são fonte de fibras e gorduras boas, vitaminas e minerais”, destaca a nutricionista.

Para agregar ainda mais valor ao alimento, as diversas opções disponíveis no mercado diversificam o mix com uma variedade de ingredientes naturais que inclui – além de aveia, flocos de arroz e fibra de trigo – por exemplo, castanha-de-caju, amendoim, castanha-do-pará, açúcar mascavo, mel e coco (em lascas ou o néctar). Linhas premium de algumas marcas contêm mais proteína plant-based (a proteína de origem vegetal), em função das sementes e das oleaginosas presentes, além de conter baixa quantidade de carboidratos e zero adição de açúcares.

“A ausência do açúcar não prejudica o sabor do alimento. A versão cacau, por exemplo, é uma ótima alternativa para as sobremesas. Já a variação salgada pode agregar crocância e saciedade aos pratos, além de ser ótima como opção para compartilhar”, afirma a nutricionista, que presta consultoria para a fabricante Jasmine.

BOA PARA A SAÚDE

A granola oferece diversos benefícios para a saúde do intestino e do coração. Karla explica que o intestino é considerado o segundo cérebro, e para o seu bom funcionamento, é importante valorizar uma alimentação balanceada e rica em fibras e nutrientes. “Frutas secas, cereais integrais, leguminosas e hortaliças são exemplos de bons alimentos para o intestino. Nesse contexto, as granolas são sugestões favoráveis ao trânsito intestinal”, detalha a especialista em alimentação e bem-estar.

Já a saúde do coração depende de um estilo de vida saudável como um todo, incluindo uma alimentação balanceada. A prática de atividades físicas, o controle da pressão arterial e a hidratação são alguns exemplos, além de excluir hábitos como o consumo excessivo de álcool e cigarro no dia a dia.

“O controle do peso é de suma importância para a saúde cardiovascular, assim, manter o equilíbrio com o consumo de alimentos que promovam a saciedade é o melhor caminho a seguir”, complementa Karla.

SACIEDADE

Outro ponto positivo da granola é o fato de ela promover a sensação de saciedade. A fome emocional é um dos motivos que leva aos excessos. Com o início do ano, pondera a nutricionista, chegam as responsabilidades e as preocupações que podem interferir no nível de fome. “No lugar dos itens recheados e ultraprocessados, prefira alternativas mais equilibradas que possam de fato gerar saciedade”, orienta Karla.

O poderoso mix de granola, em suas variadas composições, faz, sim, toda a diferença. Pode incluir até 11 vitaminas e minerais, além do baixo teor de gorduras saturadas e de não envolver ingredientes de origem animal.

É cada vez mais comum, no mercado, a oferta de pacotes menores (no estilo on the go) – em alternativa aos de 350 g a 500 g, mais comuns – para o consumidor levar na bolsa ou na mochila, para atender suas necessidades individuais de modo prático quando não estiver em casa.

Crumble de pêssego e granola

Ingredientes

  • 2 xícaras (chá) de granola no sabor de sua preferência;
  • 2 colheres (sopa) de açúcar mascavo (prefira o orgânico);
  • 10 pêssegos médios;
  • 3 colheres (sopa) de amido de milho;
  • 1 colher (chá) de extrato de baunilha;
  • Canela em pó a gosto

Modo de Preparo

  1. Preaqueça o forno a 180ºC.
  2. Corte os pêssegos em pequenos pedaços, coloque-os em um recipiente e acrescente o amido, o açúcar, a canela e o extrato de baunilha.
  3. Leve ao forno por 20 minutos.
  4. Retire do forno, acrescente a granola por cima e leve ao forno novamente por mais 5 minutos.
  5. Sirva a seguir.

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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