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DIÁLOGO

Corta ali, costura lá, aperta acolá... Leia na coluna de hoje

Por Ester Gameiro ([email protected]) - Felpuda

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WARREN BUFFETT  - EMPRESÁRIO AMERICANO

"Alguém está sentado na sombra hoje  porque alguém plantou uma árvore  há muito tempo”

Felpuda

Corta ali, costura lá, aperta acolá. Com essa dinâmica, a equipe técnica, e não política, que está trabalhando  na reestruturação administrativa do novo governo da prefeita eleita Adriane Lopes pretende entregar  um modelito adequado à modernização que os tempos atuais exigem, diferente daquele que ela herdou da gestão passada.

O trabalho é deixar a máquina pública municipal  ajustada e o caimento no ponto perfeito.  Agora, só resta esperar para depois conferir.

Recursos

A direção do Hospital São Julião está defendendo a inclusão da instituição, referência  no tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS),  nas emendas parlamentares. Por isso, fez solicitações aos vereadores, deputados estaduais e federais, além de senadores.

Mais

Em 2023, o Hospital São Julião realizou 507.593 procedimentos pelo SUS. A instituição  foi responsável por 48%  das cirurgias eletivas realizadas  em Campo Grande, 84%  das cirurgias oftalmológicas  em MS e 77% dos transplantes de córnea no Estado. 

Pedro Chaves dos Santos Filho e Paulo Domingos dos Santos. Foto: Arquivo Pessoal
Facundo Guerra. Foto: Rafael Cusato

Pacote

Enquanto os processos contra  seus três colegas do Tribunal  de Contas do Estado tramitam  no Superior Tribunal de Justiça (STJ), Osmar Jeronymo está se vendo é no Supremo Tribunal Federal (STF).

Como teria envolvimento em situações  que incluem cinco desembargadores de MS acusados de venda de sentenças e outros delitos, cujos processos foram transferidos para aquela Corte, acabou “indo junto”.

A semelhança com os outros conselheiros é que também está usando tornozeleira.

Tête-à-tête

Com base aliada forte  na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o governador Eduardo Riedel  vai circular por lá nesta  quarta-feira (dia 4), quando estarão em segunda votação o Orçamento 2025  e o Plano Plurianual (PPA).  

A reunião com os parlamentares, dizem, será o simbolismo  de que, no próximo ano,  o relacionamento entre  os dois Poderes estará afinado.

Na base

O Republicanos, braço político da Igreja Universal, estará representado na Câmara Municipal de Campo Grande pelos vereadores eleitos Neto Santos e Herculano Borges.

Ambos estiveram na base  de apoio da então candidata Adriane Lopes no segundo turno  e deverão compor bancada  da situação no próximo mandato da prefeita reeleita.

Na Assembleia Legislativa de MS, o partido ocupa uma das cadeiras, com o deputado Antônio Vaz.

Aniversariantes

Ignêz Charbel Stephanini,

Délia Godoy Razuk,

Thayane de Carvalho Faracco Casanova,

Marily Murad de Goes Gugelmin,

Caroline Toledo Barros Mota,

Márcia Regina Flores Portocarrero de Almeida Serra,

Tânia Neves, Celso Luiz Rodrigues Catônio,

José Pedro Batiston,

Neusa Kamiya,

Denis Afonso Vilela,

Roberto Taira,

Antonio Marcos dos Santos Pires,

Cleber Luiz Dias da Silva,

Abdalla Maksoud Neto,

Claudio Teixeira Chrisostomo,

Samuel Beu Gomes,

Marcos Santos do Nascimento,

Enio Aparecido de Oliveira Ribeiro,

Wellington Michel Theodoro Pena,

Juliana Flores Fontoura,

Dr. Guilherme Henrique Corrêa Curado,

Arnaldo Jorge Leite,

Dra. Renata Gomes Bernardes Leal,

José Barreto da Silva,

Amaro Francisco Júnior,

Harley Lins, Dr. Iussef Tajher Yunes,

José Augusto de Almeida Ribeiro,

Ademir Cesar Xilaver Diniz,

Dr. Natal Norizete Vieira,

Fernando de Souza Santos,

Nacyr Gomes Proença,

Ronaldo Brunet Pereira,

Tânia Maria Pastorio Rossato,

Neisa Elisa Fontoura,

Celiane Sette,  

Gracita Marta Fernandes,

Alfredo Moreira Rocha,

Dra. Gislene de Arruda Aguilar,

Alexandre Albuquerque de Oliveira,

Paulenir Barros,

Ivailda Aparecida de Oliveira,

Dr. Abdul Karim Hussein Omais,  

Dra. Marisa dos Santos Almeida Pereira Lima,  

Jaril de Melo, Alzira Budib,

Dra. Claudia Rejane Rodrigues,

Wilma Correa de Oliveira,

Francisca Rezende Diniz,

Lourival Costa,

José Ferreira da Cruz,

Mário José Lemes Corrêa,

Reginaldo Ribeiro de Oliveira Júnior,

Getúlio Vieira da Silva,

Maria Isabel de Oliveira,

Eurico Medeiros Alves,

Marianne Enrico Aranha,

Anna Waleska Vieira da Silva Michelin,

Dorani Guedes Pontes,

Neide de Araújo Alencar,

Mariza Macario da Cunha,

Eliana Lúcia dos Reis Passos

Waldenir Rizzo,

Jaqueline Mareco Paiva,

Luciana Virgili Pedroso Garcia,

Waldenir Ribeiro Acosta,

José Jorge Filho,

Jepherson Pedro Oliveira,

Suely Melo Albuquerque Freixes,

Maria Luiza Barreto,

Lenir Barros da Silva,

Adelzira Sousa Soares,

Vitalino Ercílio de Araujo,  

Ambrosia Elias Barbosa,

Emerson Fábio Torres Taveira,

Mauricio Fantussi,

Antonio Aparecido Moro Junior,

Christiane Saliba Dias,

Daniel Pompermaier Barreto,

Fernanda Rocha Gonçalves,

Luiz Adolfo Correa da Costa,

Nathalia Azambuja Falcão Novaes,

Rodrigo Schossler,

Sueli da Silva de Vecchi,

Carmozina da Silva Santos,

Dalci Vicente Sebben,

Dra. Tamara Lemos Maia,

Maria Irma de Pinha Frazeto,

Carolina Tsieko Taira,  

Altair Vargas,  

Kassia Pereira Rocha,

Clóvis Hirohiko Yotsui,

Ana Claudia Verão Souza,

César Nogueira,

Eduardo César Araújo do Nascimento,

Leila Raquel Garcia,

Mellina Maria Tiemi Sanara de Oliveira,

Carlos Eduardo de Oliveira Garcia,

Elza Soares Lemos de Sousa,

Maísa Figueiredo Cordeiro,

Carolina Menezes Lopes,

Maurício da Costa Monteiro,

Amanda Cristina Teixeira

*Colaborou Tatyane Gameiro

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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