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CANAL 1 - FLÁVIO RICCO

De olho na Record, reality Fábrica de Casamentos voltará turbinado ao SBT

De olho na Record, reality Fábrica de Casamentos voltará turbinado ao SBT

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De olho na Record, reality Fábrica de Casamentos voltará turbinado ao SBT

“Fábrica de Casamentos”, reality apresentado por Chris Flores e Carlos Bertolazzi, tem retorno garantido às noites de sábado do SBT no primeiro semestre de 2019, com gravações a partir de janeiro. Desde já, com promessa de novidades no formato em sua terceira temporada e o objetivo de procurar evitar a perda do segundo lugar para a concorrente Record.

Prova disso, entre outras ações em curso, equipes deste programa, realizado em parceria com Discovery e produtora Formata, já estão em contato com artistas e principais gravadoras para fechar participações em seus episódios. A proposta é levar somente grandes nomes e “amarrá-los” à premissa do reality - mostrar que é possível organizar uma festa de casamento em apenas sete dias.

Uma mudança importante é que, a partir de agora, boa parte das gravações será realizada em áreas do próprio SBT, entre elas, o Parque Aquático e num espaço que recebeu no passado a “Casa dos Artistas”. A captação das festas de casamento, porém, acontecerá sempre domingo à noite, o que deve complicar um pouco os planos de receber somente cantores badalados, porque é nesse dia que eles se dedicam mais à agenda de shows.

TV Tudo

Desgaste da fórmula

Ainda sobre o “Fábrica de Casamentos”, desde a estreia, o programa se mostrou um grande acerto do SBT e a audiência correspondeu. Mas existe sempre a questão do desgaste da fórmula, e a informação agora que a Record fará novos investimentos nas noites de sábado.

Daí toda uma preocupação em procurar oferecer um conteúdo mais interessante ao público.   

Olho vivo

A Record e a produtora Casablanca têm acompanhado o noticiário de um novo projeto previsto para estrear em 2019 no Multishow, intitulado “Dono do Lar”, sobre um homem, Maurício Manfrini, que perde o emprego e passa a cuidar da casa enquanto a mulher, Roberta Sampaio, sai para trabalhar.

É que lembra um pouco o especial “Tá Tudo em Casa”, da Letícia Dornelles, exibido em dezembro de 2013.

É craque

“O Sétimo Guardião” marca o reencontro de Elizabete Savala nas novelas com o autor Aguinaldo Silva, depois de “Partido Alto”(1984).

Uma demora já compensada com o bom desempenho da atriz nesses primeiros capítulos, vivendo a ranzinza Mirtes.

Foto: Raquel Cunha / Globo

Sem luz  

A propósito de “O Sétimo Guardião”, capítulo de segunda-feira, Luz (Marina Ruy Barbosa) será presa.

Tudo por conta de uma armação de Valentina (Lília Cabral).

Capricho

A sexta e última temporada do “Tá no Ar”, do Marcelo Adnet e Marcius Melhem, estreia em janeiro na Globo e contará com nada menos que cerca de 260 cenários de estúdio.

Isso sem contar os das gravações externas, em um  trabalho liderado pela cenógrafa Flávia Yared.

Gravação

A Globo marcou para esta segunda-feira a gravação do especial do “Zero1”, com Tiago Leifert, que será exibido na tarde do próximo sábado.

Promessa de várias atrações no programa que terá cerca de 30 minutos de produção.

Preocupação

Ao longo de sua jornada, a série “Game Of Thrones” bateu recorde de pirataria.

Exibida com sucesso em todo o mundo, muita coisa acabou vazando e acarretando uma série transtornos ao planejamento.

Para a última temporada, com estreia em abril, a HBO já espera alguma dor de cabeça, apesar dos cuidados redobrados.

Mantido

“De Férias com o ex-Brasil”, reality de pegação, já tem presença certa na programação da MTV em 2019, devido ao sucesso de audiência e faturamento.

Depois da paradisíaca praia em Itacaré, na Bahia, o seu pessoal começa a pensar na próxima locação. 

Nova série

“No time da fama” é o título da nova série do “Jornal da Record”, no ar a partir desta segunda-feira. Vai destacar as pessoas que dão suporte para os artistas, que garantem os detalhes do show. Profissionais que pegam no pesado, resolvendo detalhes que passam despercebidos pelo público que vai ao evento para ver seu artista preferido.

A reportagem acompanhou o staff de Xuxa e foi também a shows e ensaios da banda Rouge, Weslley Safadão e Wanessa Camargo.

Preparação

Alice Wegmann já iniciou preparativos para viver a grande vilã de “Órfãos da Terra”, novela que substituirá “Espelho da Vida”.

Ela que recebeu muitos elogios da crítica pelo trabalho em “Onde Nascem os Fortes” na mesma Globo.

Anote

Gustavo Reiz, autor da Record, poderá fazer novelas em Portugal.

Há um grande interesse em seu trabalho naquele país.

Bate-Rebate

Na quarta-feira, Pedro Bial encerra mais uma temporada de gravações do “Conversa” na Globo.
Maria Eugênia Suconic, a Mareu, conversando com a PlayPlus da Record.
André Saddy foi anunciado como novo diretor-geral do Canal Brasil...
...Ele deixa a direção de Conteúdo e passa a ocupar o lugar de Paulo Mendonça, agora integrado ao Conselho do canal.
Ruth de Aquino, que desde 2017 ocupava a Diretoria Editorial da Infoglobo, está deixando a empresa.
Gravações do “The Voice Kids” deram uma parada, mas serão retomadas em janeiro, já na fase das batalhas.
Após um policial em “Segundo Sol”, na Globo, Fernando Sampaio fez teste na Record para a macrossérie “Jezabel”...
...A expectativa é que “Jezabel”, a ser protagonizada por Lidi Lisboa, consuma dois meses de trabalho no Marrocos.
Muito satisfeito com os resultados do seu programa nesta temporada, Ratinho prometeu até pedir aumento para sua produção no SBT...
...Ficou em segundo lugar na Grande São Paulo praticamente o tempo todo. 

C´est fini

É desejo da plataforma Globoplay utilizar cada vez mais a  programação da TV Globo para alavancar seus lançamentos, nacionais e internacionais, como já aconteceu com “Ilha de Ferro” – série mais vista do streaming.

Resumo da ópera: a televisão aberta, que chega de graça a milhares de lares, é – e ainda será por muito tempo - um grande negócio, capaz até mesmo de colaborar nos resultados de outras mídias. Olha o exemplo aí, gente!  

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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