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Destaque B+: Maior podcast de notícias do Brasil, 'O Assunto' celebra cinco anos

O título com mais de 150 milhões de plays vai ganhar uma edição especial comemorativa, transmitida ao vivo no dia 02 de setembro na GloboNews.

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Referência no mercado de podcasts brasileiro, ‘O Assunto’ celebra cinco anos de sucesso neste mês com o marco de 150 milhões de plays, entre downloads e videoviews, em seu histórico. Apresentado pela jornalista Natuza Nery e produzido pelo g1, se consolidou como um dos formatos de áudio mais ouvidos na categoria de notícias da América Latina, listado no 3º lugar do ranking da Triton Digital divulgado em junho de 2024.

Destacando seu pioneirismo, a comemoração é acompanhada por uma campanha com distribuição na TV e em plataformas digitais. Outra novidade será um episódio ao vivo e em vídeo na GloboNews, encerrando o ‘Em Ponto’ do dia 02 de setembro, às 09h.    

O Assunto reúne mais de 1.300 episódios publicados e um consumo médio de 2.5 milhões de acessos por mês. "Em maio de 2019, recebi a missão de criar um podcast diário de notícias no g1. O nome surgiu pela importância de trazer diariamente o principal assunto do momento.

E hoje é muito gratificante ver que o projeto é um dos podcasts mais importantes do país, com um público grande e fiel”, revela Claudia Croitor, editora-chefe do g1.  

Entre os conteúdos de maior sucesso, estão os atrelados à política e ao público feminino. Falando nas mulheres, a audiência feminina cresce de forma progressiva, com um aumento de 8% desde a chegada da Natuza. A apresentadora divide a rotina de decisões editoriais com Mônica Mariotti, coordenadora de podcasts do g1. “Nesses cinco anos, trouxemos uma variedade de temas e formatos.

Mais recentemente, dois episódios marcantes foram: um ao final da convenção republicana, quando gravamos já na madrugada, após o primeiro discurso de Donald Trump depois de ser alvo de um tiro. E, outro, quando prestamos uma belíssima homenagem à Rita Lee, em uma entrevista com o cantor Ney Matogrosso”, relembra Mônica.  

Como reflexo do espírito inovador, o programa repercute também entre os jovens: 51.4% do público tem entre 18 e 34 anos. Com grande aderência entre os ouvintes que se preparam para o vestibular, traz temas importantes do dia a dia. O episódio mais ouvido de 2023, intitulado ‘Economia do Cuidado: o trabalho invisível’, reforça essa penetração orgânica. O conteúdo teve mais de 84 mil plays, foi tema da redação do Enem no mesmo ano e registrou picos de audiência no dia do lançamento e após a prova.   

“O podcast é uma voz poderosa para falar com as pessoas, de um jeito profundo, porque vai além do óbvio e da superfície. Eu brinco que o nosso slogan é que quem ouve 'O Assunto' vai bem no Enem. Desde que foi lançado, todos os temas que pautaram as redações do exame nacional tinham sido abordados em nossos episódios. E nesse sobre a economia do cuidado, em especial, gabaritamos. Recebi depoimentos que relataram que ele ajudou e foi disruptivo para ampliar a reflexão. Tudo é repertório, do vestibular à vaga de emprego. E cabe a nós estarmos atentos e transformarmos esses interesses em conteúdos de qualidade”, afirma Natuza.   

O Assunto integra o portfólio de jornalismo da Globo e tem edições diárias de segunda a sexta. O programa traz o tema mais discutido do momento no Brasil e no mundo de maneira descomplicada. Com uma comunidade altamente engajada, é distribuído no g1, no YouTube, nas plataformas de áudio e tem recortes para as redes sociais. Além disso, apresenta uma oferta em videocast para séries temáticas como, por exemplo, a cobertura eleitoral. 

Veja a entrevista com a apresentadora e jornalista Natuza Nery:   

CE - Como é para você fazer parte desse marco de cinco anos de um projeto que é pioneiro na podosfera?   
Natuza Nery 
- Natuza Nery: É uma alegria imensa! Tenho a honra de dividir com minha amiga querida e companheira de jornalismo Renata Lo Prete, que estreou ‘O Assunto’, esse marco de cinco anos.   

CE - Como avalia a influência dos temas abordados no 'O Assunto’ no dia a dia da sociedade?   
Natuza Nery - 
'O Assunto’ tem esse nome e não é por acaso. Embora o podcast invista em contar uma boa história de um jeito sóbrio e informativo, o nosso forte é e sempre será o factual. Tudo o que é relevante para a sociedade está presente no ‘O Assunto’.     

CE - Quais momentos tiveram maior destaque no podcast e como é participar dessa história e evolução?   
Natuza Nery:
Incluímos o vídeo no histórico de sucesso do ‘O Assunto’ e foi muito bacana ver o impacto disso na audiência. Destaco dois episódios historicamente importantes na trajetória do ‘O Assunto’, pois eles serão lembrados e revisitados por estudantes, curiosos, historiadores e escritores. Um deles é o episódio com a jornalista Miriam Leitão, enquanto os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 ainda aconteciam (clique aqui para ouvir o episódio). Outro destaque foi a entrevista com o Presidente Lula depois do atentado, um documento histórico. 

CE - Como é o processo de preparação e construção de diferentes narrativas para atuar na TV, como colunista do g1 e como âncora do podcast?    
Natuza Nery:
Na TV, o poder de síntese precisa ser muito alto, é preciso dar o recado em dois ou três minutos. Com o texto, dá para escrever bastante. No podcast, a coisa muda. A quantidade de informação que eu preciso abordar numa conversa de 30 minutos é muito maior. O que é comum aos três casos? O dever de falar fácil, cumprindo o papel de comunicar bem o fato. É bom ressaltar que não estou sozinha. Muita gente não aparece no texto do blog, no comentário da GloboNews e no episódio do podcast, mas há uma equipe competente que está fazendo tudo isso acontecer.   

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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