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Destinos B+: Confira cinco destinos brasileiros mais recomendados por viajantes pela primavera

Essa é a estação perfeita para explorar destinos encantadores que oferecem uma experiência única para os amantes de flores.

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Com a chegada da primavera, em 22 de setembro, o Brasil, que já é um país de natureza exuberante o ano todo, se transforma em um verdadeiro espetáculo de cores e aromas. Essa é a estação perfeita para explorar destinos encantadores que oferecem uma experiência única para os amantes de flores.

A Booking.com descobriu os cinco destinos brasileiros mais recomendados por viajantes para ver e apreciar a beleza das flores nesta época:

Holambra (SP)

A 140 km da capital paulista, Holambra é conhecida como a “Cidade das Flores” e é um destino imperdível na primavera. O Festival das Flores, que celebra a beleza das flores e da cultura holandesa, acontece anualmente em setembro e atrai milhares de visitantes com atrações como concursos de arranjos, desfile de carros alegóricos e apresentações de dança típica holandesa. Para aproveitar ainda mais a cidade, você pode visitar os campos de flores, fazer passeios de bicicleta pelas plantações e conhecer o Moinho Povos Unidos, um dos maiores moinhos de vento da América Latina.

Gramado (RS)

Gramado, localizada na Serra Gaúcha e distante 115 km de Porto Alegre, é famosa por seus jardins floridos e paisagens deslumbrantes. Na primavera, o Lago Negro se torna um dos principais pontos turísticos, com seus pedalinhos e suas margens repletas de hortênsias e bosques. Não deixe de visitar o Le Jardin Parque de Lavanda, um jardim temático que oferece uma experiência sensorial única com lavandas e outras flores e plantas aromáticas. Conhecida como a “Suíça do Brasil”, a cidade tem clima ameno e pode ser uma boa pedida para quem quer escapar do calor, que começa a ficar mais forte na primavera no resto do país.

Nova Petrópolis (RS)

Quem for para Gramado, pode aproveitar para conhecer Nova Petrópolis, que fica a 35 km de distância e é outro refúgio encantador para os amantes das flores. Durante a primavera, o Parque Aldeia do Imigrante se enche de flores, proporcionando um cenário perfeito para caminhadas e piqueniques. A cidade também é conhecida por seus jardins bem cuidados e pela Praça das Flores, onde é possível apreciar belos canteiros e um labirinto de folhagens, o Labirinto Verde. Em setembro, Nova Petrópolis, que é conhecida como o jardim da Serra Gaúcha, recebe o Festival da Primavera que oferece apresentações musicais, teatrais, recreação para as crianças, além de muitas flores, é claro.

Holambra - Divulgação

Campos do Jordão (SP)

Campos do Jordão, na Serra da Mantiqueira, fica a 181 km de São Paulo e, apesar de ser um destino popular de inverno, ganha um charme ainda mais especial na primavera. O Parque Amantikir é um dos destaques, com seus jardins temáticos e uma vasta variedade de flores. Além disso, o Horto Florestal oferece trilhas e passeios em meio à natureza exuberante, onde você pode apreciar a plenitude da flora local. Nessa época, as floreiras da cidade ficam cheias e coloridas, criando um clima ainda mais aconchegante para os viajantes.

Curitiba (PR)

Curitiba já é conhecida como uma das capitais mais verdes do Brasil e, na primavera, ganha também o posto da mais florida. O Jardim Botânico, com sua estufa de vidro inspirada no Palácio de Cristal de Londres e seus jardins geométricos repletos de flores, é um dos pontos turísticos imperdíveis para os amantes das flores. Outro local imperdível é o Parque Tanguá, que, além de belos jardins floridos, oferece também vistas panorâmicas da cidade. A Rua XV de Novembro, conhecida como a Rua das Flores, possui canteiros floridos por toda a sua extensão.

Cerejeiras em Campos do Jordão - Divulgação

 

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Cinema B+: Beetlejuice: genialidade visual e a mistura irreverente de gêneros

A sequência de Beetlejuice, um filme icônico dos anos 80, chega aos cinemas visando atrair uma nova geração.

21/09/2024 11h00

Cinema B+: Beetlejuice: genialidade visual e a mistura irreverente de gêneros

Cinema B+: Beetlejuice: genialidade visual e a mistura irreverente de gêneros Foto: Divulgação

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Beetlejuice sempre foi um enigma para mim. Se tivesse que mencioná-lo creditaria seu sucesso à Harry Belafonte porque a popularidade que o filme esquisito de uma década de filmes de excessos alcançou se deve à icônica cena do jantar e o lipsync dos convidados enfeitiçados dançando e cantando Day-O.

Claro, HOJE vários outros elementos como fatores do sucesso, mas qualquer um da Geração X vai dizer que Beetlejuice reúne “Winona Ryder e a cena do jantar”, o que a princípio não é encorajador, concorda? No entanto, Beetlejuice está no panteão dos clássicos, ganhando uma sequência 36 anos depois do original. Por que?

Reza a lenda que os estúdios reagiram um tanto como meu parágrafo anterior quando receberam o primeiro rascunho do roteiro que era um híbrido de terror e comédia. E sim, acharam a proposta uma merda. Eles (e eu, claro) estavam errados pois em 1988, Beetlejuice foi uma das maiores bilheterias do ano.

Mesmo mantendo minha convicção de que Belafonte contribuiu 90% para esse sucesso, a partir do lançamento Tim Burton virou um diretor referência, com Winona, que já estava ascendendo como estrela, sua musa (em seguida o namorado dela da época, Johnny Depp, ocupou o espaço de “muso” de Tim Burton, mas isso é outra história).

Olhando para trás, é difícil imaginar quem recusaria à Burton o investimento em uma história de trama e visuais tão particulares, afinal, faz parte de sua assinatura. Beetlejuice ganhou o Oscar de maquiagem naquele ano e virou uma espécie de Rocky Horror Show (com sessões noturnas incluindo pessoas fantasiadas na platéia), virou série de animação, ganhou uma linha de bonecos, é uma fantasia clássica de Halloween e até se transformou em musical da Broadway. Ganhar uma sequência nos cinemas era apenas um passo lógico, mesmo que demorado.

No original, Adam e Barbara Maitland (Alec Baldwin e Geena Davis) morrem em um acidente, mas não querem deixar sua casa e passam a assombrá-la para que nenhuma pessoa viva a ocupe novamente.

Cinema B+: Beetlejuice: genialidade visual e a mistura irreverente de gêneros               Cinema B+: Beetlejuice: genialidade visual e a mistura irreverente de gêneros - Divulgação

Quando finalmente esbarram com os os Deetz (Catherine O’Hara, Jeffrey Jones, e Ryder), os vivos determinados não apenas a ficar com o imóvel, mas alterá-lo também, só resta à dupla de fantasmas de bom coração (que se conecta com a adolescente melancólica e “estranha” interpretada por Winona Ryder) convocar os serviços de um fantasma nojento, irritante, mau, mas eficaz: Beetlejuice (Michael Keaton). Logo se arrependem, mas impedir os verdadeiros planos do fantasma do mau (de se casar com a adolescente e voltar para o mundo dos vivos) vira uma aventura inesperadamente e visualmente bizarra.

O lado mais estranho de Beetlejuice está na indefinição de seu gênero. O roteiro original de Michael McDowell enfatizava o terror, com Beetlejuice sendo apenas maligno e querendo liquidar os Deetz. Tudo que hoje ficou “engraçado” (a morte dos Maitlands, o jantar do enfeitiçamento) era para ser violento e gráfico, só aliviando o tom com a revisão feita por Walter Skaaren.

Porém, para o diretor Tim Burton, ex-animador da Disney e claramente um artista criativo e visualmente distinto, o lado dark da história era perfeição à sua espera. Como explicou, na sua visão, a metáfora de Beetlejuice é perfeita (sério?) porque “[Na vida], não há nada que seja apenas engraçado, apenas dramático ou apenas assustador. Está tudo misturado,” explicou na época. Se ele diz isso…

Continuando na nostalgia dos bastidores, curiosamente a maior estrela da época, Geena Davis (que ganharia um Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por Um Turista Acidental no ano seguinte de Beetlejuice) foi a primeira a comprar a proposta de Tim Burton, Catherine O’Hara e Winona Ryder estavam mais evasivas sobre esse conto “divertido” sobre morte. Eventualmente, toparam. Restava escalar justamente o personagem título.

Hoje é impossível separar o irritante Beetlejuice do ator Michael Keaton, mas ele não foi a primeira opção. Burton queria Sammy Davis Jr., mas os estúdios foram contra. Keaton, com 35 anos na época, não era do primeiro time em Hollywood e seus filmes eram medianos na melhor das hipóteses, mas, quando o diretor o conheceu, viu sem seus “olhos esbugalhados” algo visualmente vantajoso.

E não, mesmo não sendo estrela, Keaton não topou de imediato entrar para a equipe. Ele, como muitos, não entendeu a proposta do roteiro e inicialmente recusou o projeto, precisando passar por um convencimento árduo até topar.

Cinema B+: Beetlejuice: genialidade visual e a mistura irreverente de gênerosCinema B+: Beetlejuice: genialidade visual e a mistura irreverente de gêneros - Divulgação

A entrada de Michael Keaton trouxe vida à Beetlejuice (trocadilho intencional) pois seu espírito (de novo!) criativo inclui disposição para improvisar e o resultado é que seu irritante fantasma fala tanto que ninguém sabe dizer o que estava escrito e o que ele inventou quando a câmera estava rolando. Embora seja a personagem título, Beetlejuice só aparece mesmo na etapa final da história, outra “inovação” do roteiro.

A proposta de fazer piadas da morte é definitivamente macabro, mas graças aos traços de Tim Burton é também um filme inegavelmente único. Claro, mais significativamente para mim que coleciona Trilhas Sonoras, Beetlejuice marca o início da parceria do diretor com Danny Elfman, isso sim, um clássico imediato no meu livro. Era preciso citar esse fato, claro. E com o mega sucesso da obra, Tim Burton virou referência em Hollywood, com todos seguindo em frente.

Mas como em Hollywood tudo se refaz múltiplas vezes, trazer Beetlejuice de volta ao mundo dos vivos era apenas uma questão de tempo. A discussão percorreu décadas e com a onda nostálgica do fim dos anos 80s, incluindo o resgate do sucesso de Winona Ryder (graças à Stranger Things) e o prestígio de Keaton, alguém repetiu as palavras mágicas para lançar a continuação. Os dois toparam voltar e isso claramente é o atrativo do novo filme.

Beetlejuice Beetlejuice está em cartaz e agradando uma nova geração. Mesmo que agora adulta, Lydia Deetz (Winona Ryder) mantém o mesmo visual de adolescente e é uma celebridade “psíquica”, famosa por apresentar um programa de assombrações da vida real, o Ghost House. Ela tem um namorado estranho (Justin Theroux), ainda bate de frente com sua madrasta, Delia (Catherine O’Hara), lida com a morbidez de sua filha rebelde, Astrid (Jenna Ortega estrela de Wandinha) e todos são levados de volta à mansão assombrada quando uma tragédia familiar os une novamente.

Era tudo que o persistente Beetlejuice precisava para mais uma vez tentar sair do submundo e finalmente se casar com Lydia. Dessa vez, ele lida também com uma ex (um papel criado para a atual esposa de Burton, a atriz Monica Bellucci) que quer impedir a união. E quem ajuda Lydia agora é outro fantasma interpretado por Willem Dafoe. (Por razões óbvias, Alec Baldwin ficou de fora uma vez que estava lidando com o processo judicial da morte acidental da diretora de fotografia do filme Rust).

Críticos foram mornos com o novo longa. Há repetições de situações que nem sempre funcionam (a junção de Belafonte à história não é a mesma com Bee Gees ou Donna Summer), mas, segundo brincam (outra piada intencional): pode não ser o mesmo cult, mas “os fantasmas se divertem”. O filme já está em cartaz nos cinemas.

ALIMENTAÇÃO E SAÚDE

Entenda por que não se deve lavar as carnes antes de prepará-las

Seja de vaca, frango ou porco, não lave a carne antes de prepará-la, pois, em vez de higienizá-la, você pode apenas estar ajudando na circulação de bactérias e de outros patógenos; o alerta vem de nutricionistas e de outros pesquisadores

21/09/2024 10h00

Além de ineficaz, a lavagem da carne favorece a circulação de germes que causam cólera e outras doenças

Além de ineficaz, a lavagem da carne favorece a circulação de germes que causam cólera e outras doenças Foto: Reprodução

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Antes de preparar algumas receitas com carne, seja de vaca, frango ou porco, muitas pessoas ainda têm o hábito de lavar a proteína. O que muitos desconhecem é que, além de ineficaz, essa ação não é considerada segura por diferentes razões.

O contato com a água, em vez de reduzir o risco de doenças, pode espalhar patógenos (bactérias, vírus, fungos e outros organismos que causam doenças). Veja o caso de algumas bactérias.

A Salmonella (gênero de bactérias), por exemplo, pode estar presente no frango e causar sintomas como diarreia. Já a Campylobacter (gênero de bactérias), além da diarreia, pode ocasionar o desenvolvimento de doença autoimune. 

A Escherichia coli (bactéria) pode estar presente em carnes cruas ou malpassadas, assim como a Vibrio cholerae (bactéria), causadora da cólera, em frutos do mar. Ambas podem causar sintomas como dor e inchaço abdominal, mal-estar, náuseas com ou sem vômitos, diarreia e, em alguns casos, febre.

FATOR TRADIÇÃO

Em outros países também é comum se lavar a carne antes do preparo. Nos EUA, por exemplo, sete em cada 10 pessoas costumam lavá-la antes do cozimento.

O fator tradição é outro motivador que conta muito entre os defensores do hábito. Na alimentação kosher, praticada por judeus em todo o mundo, costuma-se submergir o frango cru em água com sal e limão, regra obrigatória que vem de uma tradição de milênios.

Deixar de molho ou enxaguar a carne crua em água salgada e ácida (limão, laranja, vinagre) desde sempre foi um hábito em várias outras culturas. Mas o fato cientificamente comprovado é que a submersão da carne em uma tigela de água reduz os respingos, mas não impede a disseminação de germes. 

A água faz esses organismos circularem. “O calor mata 10 mil vezes mais do que o enxágue”, diz Benjamin Chapman, professor da Universidade Estadual da Carolina do Norte (EUA) e um dos autores de um estudo sobre o assunto.

Quanto às soluções com ácido, só serão mesmo eficazes a depender da dosagem e se as mãos que forem manipular a carne estiverem com luvas limpas. Para evitar a contaminação ao cozinhar, a higienização do local onde o alimento será manipulado também é essencial. Para explicar melhor sobre essa questão, a nutricionista Jéssica Benazzi mostra quais são os riscos e dá dicas de práticas que ajudam a cozinhar de forma segura.

CONTAMINAÇÃO CRUZADA

Ao lavar as carnes, bactérias como Salmonella ou Escherichia coli podem ser transferidas para outros alimentos ou superfícies. A ação aumenta o risco de contaminação cruzada, pois, ao utilizar a água, respingos podem ser espalhados em diferentes superfícies, utensílios e alimentos.

REMOÇÃO DE BACTÉRIAS

A lavagem não elimina as bactérias da carne. Na verdade, a água não é capaz de remover completamente os microrganismos. Já o calor durante o cozimento é a maneira mais eficaz de matar bactérias e outros patógenos. Nesse caso, a principal forma de garantir a segurança alimentar é cozinhar a carne a temperaturas internas adequadas.

COZINHA LIMPA

Certifique-se de que superfícies, os utensílios e as mãos estejam limpos e desinfetados. Isso evita que você possa contaminar os alimentos que estão sendo manipulados naquele espaço utilizado. Para manter os locais e objetos higienizados, utilize detergente e panos limpos.

TERMÔMETRO

Use um termômetro de alimentos para garantir que a carne atinja a temperatura interna recomendada. Algumas doenças são transmitidas por conta de carnes cruas ou malcozidas. Com o uso do equipamento, é possível obter o 
ponto certo no meio da proteína.

TUDO SEPARADO

Evite a contaminação cruzada mantendo carnes cruas separadas de outros alimentos e usando utensílios diferentes para proteína e outros ingredientes. Não utilize a mesma faca ou tábua usada anteriormente para cortar legumes ou verduras.

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