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Diálogo

Dupla sertaneja foi contratada pelo prefeito de cidade do interior de MS p... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta terça-feira (13)

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Evan spiegel - empresário americano

Se você está focado 
no que você quer alcançar, 
nada pode te parar”
.

FELPUDA

Dupla sertaneja foi contratada pelo prefeito de cidade do interior de MS pela módica quantia de R$ 300 mil 
para a realização de um show em tradicional festa. Com pouco mais de 20 mil habitantes, a cidade estaria enfrentando falta de medicamentos básicos e exames nos postos de saúde. O problema chegou a ser motivo 
de críticas na Câmara Municipal. Há quem diga que esse valor seria impactante no erário e, consequentemente, nos serviços essenciais para a população e comentam que já passou da hora do caso ser apurado “por quem de direito”.

Mostra

Participante da 23ª Semana Nacional dos Museus, o Museu de Arqueologia da UFMS fará a exposição intitulada Fragmentos que falam: barro, memória e arte indígena em novos tempos.

Mais

A abertura será hoje, na sede do museu, na Capital, que fica na Avenida Fernando Corrêa da Costa, nº 559,1º andar. As visitas vão até o dia 30, das 8h às 11h e das 14h às 16h.

Após quase 35 anos, a TV Cultura retornou com um dos seriados infantis mais icônicos da televisão brasileira: “Mundo da Lua”. A série terá 24 episódios, que trazem alguns atores protagonistas da versão original, como Antonio Fagundes, e novo elenco com Marcelo Serrado e Pathy Dejesus. A produção é uma parceria da emissora com o Sesi-SP para essa nova versão, produzida pela Mixer Films, com direção geral artística de João Daniel Tikhomiroff. As exibições acontecem na TV aberta e no streaming. 

Gabriela Alves

 

Cassia Avila

Novelo

Em círculos restritos, comentários são que pode ser ainda mais emaranhado o novelo do escândalo da grilagem de terra na região do Pantanal. O esquema investigado pela Polícia Federal envolve alguns servidores de carreira da Agraer, agência do governo estadual, certos empresários e determinados fazendeiros. Dizem que isso pode ser apenas a ponta do iceberg. Resta esperar para ver onde vai parar, né?

No trecho 

A maioria dos deputados estaduais e federais não está querendo dar mole para o azar e já neste primeiro semestre vêm cumprindo intensa agenda de visita às bases, de olhos bem abertos em 2026. Com a internet, políticos que “desapareciam” depois de eleitos e voltavam quatro anos depois para pedir votos novamente
não são mais rejeitados nas urnas, mas sim escorraçados. Portanto...

Pedra

O ex-prefeito de Nioaque Valdir Jr., investigado pelo Ministério Público e acusado de ser useiro e vezeiro da “farra das diárias”, com recursos da prefeitura e da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul, quando esteve no comando da entidade, não terá início da campanha a deputado estadual muito fácil. As investigações, inclusive, podem atrapalhar seus planos de continuar com seu projeto político. Embora protegido politicamente por tucanos de penas mais lustrosas, esses não vão querer perder o brilho para segurar a bronca de ninguém.

ANIVERSARIANTES

Dr. Fábio Colagrossi Paes Barbosa, 
Nilza Miranda Balbuena,
Reinaldo Azambuja da Silva, 
Maria de Lourdes Jallad Veiga, 
Eduardo Spipe Ferreira Calarge,
Valdete Oliveira,
Humberto Fernandes Pregelli,
Arquimedes Teodoro de Carvalho,
Dr. Beogival Wagner Lucas Santos,
José Dias da Silva,
Setsoko Umeda Yamazato,
Neiva Isabel Guedes,
Carmen Fátima Cortada Fiori Marteli,
José Mandu Neto,
Edmundo Pires,
Nadir Pereira de Oliveira,
José Carlos Renosto,
Lurdes Pereira Nunes,
Maria Gomes da Silva,
José de Moura,
Nivia Alexandre Fernandes da Silva,
Karyna Salles,
Dra. Renata Gasperin Abdul Ahad, Fátima Guenka Monteiro da Silva,
Roberto Katayama, 
Walter Alves da Silva,
Melissa Ouriveis Razuk Serrano, 
Juvêncio Tenório Ribeiro Becker Barbosa,
Leonardo Leite Campos, 
Mirtes Pinto Centurião,
Aparecido Valdomiro de Jesus José,
Odair de Castro Ferreira,
Carlos Alberto Cesar Oliva, 
Rosária de Oliveira Bachim,
Adriano Cesco,
Floriano Suassuna Lacerda Neto,
Amanda Galvão Serra e Jurgielewicz,
Mariana Galvão Cavalcanti,
Murilo Figueiredo Marinho de Sá,
Mirela Corrêa Varela,
Carlos Altino Paiva,
Rodrigo Luiz Dalefi de Santana,
Urias Saturnino, 
Dr. Sérgio Martins Sobrinho,
Mariana do Nascimento Zahran, 
Dr. Honório Benites Junior, 
Geraldino Ayala,
Carlos Lopes Coutinho,
Gislaine Domingues Sartori,
Elvira Teixeira de Barros,
Almir Moraes Ribeiro,
Marlene Ferreira Nascimento,
Alvaro Barros de Almeida,
João Batista Camargo,
Luciane Garcia,
Flávio Marcio Gonçalves,
Christiano Alves,
Fátima Izabel Santos, 
Leia Amador Provenzano,
Alfredo Soares dos Santos,
José Edison Cabral,
Ruy Guimarães,
Carlos Alberto Dias Toledo,
Valdir Reis Megda,
Wilson Bento de Souza,
Alício Alves Chaves,
Alex Fraga, 
Dr. João Eduardo Macedo,
Patrocinio Magno Portocarrero Naveira, 
Swamy Rodrigues Xavier,
Edgar Pereira Alves,
Andreza Venega,
Margarida de Oliveira,
Jeanine de Brito Regaço, 
Osmar Silva Luzio, 
Arthur João Palmeiras,
Carlos Gustavo Vieira de Mello, 
Generoso Souza Pereira,
Isabel Fialho de La Fuente,
Antonio José de Queiroz, 
Josino Leiria Martins,
Márcia Regina Pereira da Silva,
Alvaro de Souza Dutra,
Valdir da Costa Almeida,
Leila Amaral Ribeiro,
José Paulo Loubet Neto,
Liliane Bueno Simon,
Elenir Fábio Miranda,
Elizete Ortiz Coelho, 
Marcos Antonio Fabri,
Renato Zancanelli de Oliveira,
Dr. Rui Malta da Silva Filho,
Silvana Scaquetti,
Daniela Nakamura,
Jutercio Tenório Ribeiro Becker Barbosa,
Sérgio Hiroshi Yamada,
Eunice Pardin,
Antônio Duarte Hay Mussi,
Leonardo Gazal,
Patricia Leite Paludo,
Luciano Bonfim Azambuja,
Fernando César Caurim Zanele,
Greice Aparecida Iaguzeski,
Alisson Abdalla,
Ricardo Eloi Schunemann, 
Maria de Fátima Olmedo Bagnoli,
Gean Carlo Volpato.

*Colaborou Tatyane Gameiro

DE GRAÇA E NA RUA

2º Campo Grande Jazz Festival

15/12/2025 11h30

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara Montagem / Divulgação

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Após uma primeira edição histórica em 2024, com apresentações em terminais de ônibus e no Armazém Cultural, onde, inclusive, a Urbem conheceu Ryan Keberle, o Campo Grande Jazz Festival deste ano se volta exclusivamente para espaços a céu da capital sul-mato-grossense com grande circulação de pessoas.

É a edição “rua” do festival, que acontece de quarta-feira a domingo, levando o jazz para o cotidiano da população campo-grandense.

A programação vai contar com uma série de cinco jam sessions, sendo três em terminais de ônibus, uma na Rua 14 de Julho (esquina com a Avenida Afonso Pena) e uma na Avenida Calógeras, próximo à Plataforma Cultural.

Sob a condução do produtor musical Adriel Santos, intercâmbios criativos unirão músicos experientes da cena local e nacional, explorando a espontaneidade do jazz tradicional e proporcionando encontros musicais de grande importância para o cenário musical sul-mato-grossense.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraFoto: Divulgação

“O festival busca promover a inclusão cultural, contribuir para o bem-estar social e fortalecer o sentimento de pertencimento e identidade cultural da comunidade de Campo Grande. O jazz misturado ao tecido urbano é uma aposta estética e um jeito de levar a experiência musical para onde as pessoas estão”, afirma o músico e coordenador do evento.

Nos terminais de ônibus, o festival propõe intervenções musicais descontraídas e cheias de vigor, desconstruindo a rotina e oferecendo uma experiência inesperada a trabalhadores, estudantes e todos que passam por ali.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraDaniel Dalcantara (SP) - Foto: Divulgação

A música emerge em meio ao fluxo, democratizando-se para um público diversificado que, muitas vezes, não tem a oportunidade de frequentar eventos culturais com ingresso pago.

“Essa estratégia de levar o Campo Grande Jazz Festival para os espaços urbanos reflete um compromisso firme com a democratização do acesso à cultura e a ressignificação dos espaços públicos”, reforça Adriel Santos.

>> Serviço

Programação

Quarta-feira – às 17h30min,
no Terminal Bandeirantes, com Bianca Bacha, Gabriel Basso, Ana Ferreira, Adriel Santos e Junior Matos.

Quinta-feira – às 17h30min,
no Terminal General Osório, com Juninho MPB, Junior Juba, Matheus Yule e Leo Cavallini.

Sexta-feira – às 17h30min,
no Terminal Morenão, com Adriel Santos, Gabriel Basso e Giovani Oliveira.

Sábado – às 17h30min,
na Praça Ary Coelho (R. 14 de Julho com Av. Afonso Pena), com Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

Domingo – às 17h30min,
na Av. Calógeras (em frente à Plataforma Cultural), com
Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

ENTREVISTA COM BIANCA

"A fauna pantaneira é a base musical das nove composições de 'Pantanal Jam'"

Cantora Bianca Bacha, da Urbem, fala como a paisagem natural de Miranda afetou o processo de criação e gravação do segundo álbum da banda, sobre a diferença entre o canto com letra e as vocalizações que são a sua marca e anuncia projetos nos EUA e Espanha

15/12/2025 11h00

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano Divulgação / Alexis Prappas

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ENTREVISTA COM BIANCA

Recuperando para o leitor: como se deu a oportunidade do encontro e da parceria com o Ryan para o projeto do álbum “Pantanal Jam”?

Conhecemos Ryan Keberle no Campo Grande Jazz Festival [em março de 2024] e com ele tivemos uma troca musical instantânea. Tocamos juntos em um show no Sesc [Teatro Prosa] em setembro de 2024 e, a partir de lá, tivemos a certeza de que ainda faríamos muita música juntos.

No Pantanal, onde Ryan esteve pela primeira vez durante as gravações, ficou nítido que ele conseguiu transpassar para o repertório o encantamento que ele estava vivendo em meio a toda aquela natureza.

É o segundo disco, nove anos depois de “Living Room”. O que “Pantanal Jam” representa para a Urbem?

Este projeto é o nosso território sonoro: onde a música que criamos se entrelaça à natureza que nos guia em forma de jam. Na música, uma jam significa um encontro musical sem aviso prévio, as coisas vão acontecer ali na hora, portanto, o inesperado é bem-vindo e, com ele, você improvisa.

Qual seria o conceito geral do álbum?

O conceito do álbum nasce da escuta profunda da fauna pantaneira. Os cantos dos pássaros, o esturro da onça e os sons das águas e dos ventos não são efeitos nem pano de fundo: são a base musical das nove composições. A natureza atua como um músico a mais na banda de jazz, dialogando conosco em frases de pergunta e resposta.

Sandro Moreno registrou esses sons in loco, mergulhando no Pantanal para captá-los com precisão. Depois, analisou esse vasto material para identificar melodias, ritmos e motivos que se tornariam a essência das composições.

E, para fechar o ciclo, o álbum também foi gravado no coração do Pantanal. Com geradores a gasolina e um estúdio móvel, nós, a Urbem e o trombonista Ryan Keberle, levamos a música para o ambiente que a inspirou. E ali criamos, novamente in loco, em plena natureza selvagem.

Que tipo de referências buscaram para os arranjos, as sonoridades e as texturas?

Toda a referência e textura do álbum “Pantanal Jam” nascem dos próprios sons do Pantanal. A imersão no território e a escuta atenta transformaram cantos de pássaros, esturros, movimentos da água e vozes da mata em matéria-prima musical.

Cada faixa traduz essa convivência direta com a fauna e seus ritmos naturais, convertendo sons de bichos em música. Viva, orgânica e profundamente enraizada na paisagem pantaneira.

Isso está bastante perceptível. Os sons e toda a atmosfera do Pantanal atravessam o mood e talvez a própria concepção dos temas. Pode comentar um pouco mais sobre essa presença de elementos da natureza – e dessa natureza tão singular de MS – na criação de vocês?

A fauna, a luz, o silêncio amplo, os ventos, os cantos e até os vazios típicos da paisagem pantaneira influenciam diretamente a forma como criamos. É como se o ambiente nos orientasse musicalmente: às vezes guiando uma melodia, às vezes sugerindo um pulso, às vezes impondo uma pausa.

Esse encontro com a natureza não é decorativo, é estrutural. Ela atravessa tudo, o gesto musical, o espírito do disco e a maneira como a banda se relaciona com o som.

No “Pantanal Jam”, a paisagem não é cenário: é presença, é voz, é parceria criativa. É música.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Onde exatamente estiveram e gravaram? E quando foi?

As gravações foram feitas na Fazenda Caiman, em junho deste ano, num cenário que não poderia ser mais inspirador. Foram escolhidas pela produtora três locações diferentes, e para cada uma delas, três músicas.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Com uma equipe ultraprofissional que trouxe segurança e leveza para uma gravação ao vivo numa condição completamente inusitada.

E quanto ao repertório? Como chegaram às nove canções do disco?

Entre as composições, temos duas músicas do Paulo Calasans [“Swingue Verdejante” e “Suspiro da Terra”], um dos maiores produtores, arranjadores e instrumentistas do País, além de duas canções do Ryan Keberle junto com Sandro Moreno [“Paisagem Invertida” e “Entre Folhas”] e cinco composições nossas [“Espiral”, “Pluma”, “Voo Curvo”, “Barro” e “Canção do Ninho”].

Penso que o Pantanal é experimentado de um jeito bem particular por cada pessoa. Como é para você? Como aquele ambiente lhe toca e eventualmente interfere no seu jeito de cantar?

Tudo ali era extremamente inspirador. Dormir e acordar naquele lugar por alguns dias já me fazia até respirar de jeito diferente, com menos pressão e mais imersão.

Isso com certeza influenciou no jeito de cantar. Porém, o mais impressionante era saber que estava gravando um disco com toda aquela fauna ao redor, um jacaré no lago ao lado e uma onça a alguns quilômetros.

Embora domine há duas décadas o canto com letra e muitas vezes cante dessa forma em apresentações ao vivo, na Urbem, você investe sempre nos vocalizes e scats.

Todas as músicas do álbum “Pantanal Jam” usam a voz como instrumento, ou seja, não há letras nas músicas. Além de ser uma característica jazzística, esse estilo de canto se aproxima mais do cantar dos pássaros, a busca por seus fonemas e emissões.

Cada música exige uma altura e um escolher apropriado de sílabas que encaixem com a afinação e a expressão.

Adoro o canto com letras. Ali você tem palavras, interpreta, coloca ênfases. É até uma emissão de voz diferente. Só que comecei a me encantar com o mundo do jazz e toda essa coisa do canto que não usa palavras, o vocalize. E comecei a ouvir cantoras que cantam assim.

Tatiana Parra [cantora, compositora e professora paulistana] canta assim, nossa, de um jeito maravilhoso. A [portuguesa] Sara Serpa também. Tem também as divas mais antigas que faziam mais questão de improviso, o scat singing.

O canto sem palavra é muito desafiador porque ele é mais cru, mostra mais imperfeições de respiração, de emissão, de escolha de sílabas. E é muito improvisado. Porque a cada dia você pode usar uma sílaba diferente, pode caracterizar de uma outra forma.

Num dia vou fazer “u”, no outro dia posso fazer “a”, no outro posso fazer “e”. E você tem que descobrir ali, numa forma você com o seu corpo. E além de ter o desafio de você demonstrar o interpretar com emoção sem ter palavras.

Então é muito jazz [risos]. E acho muito bonito. Sempre vai ser um desafio. Sou com o meu corpo, com as palavras que eu escolho, que nem sempre são pensadas.

Claro que tem uma questão técnica de que o “i” você vai mais para um agudo, no “u” também; nos graves, você vai para outras escolhas, as consoantes também interferem. Gosto muito de passear pelas duas áreas. Tanto a área da interpretação com letra quanto a área dos vocalizes e texturas.

E Nova York? Pode contar um pouco sobre a recente temporada de vocês por lá?

O “Pantanal Jam” foi lançado em novembro deste ano com um show memorável em Nova York, durante a feira internacional de turismo Visit Brazil Gallery [na Detour Gallery], e a recepção foi extraordinária.

Pessoas do mundo inteiro, agentes de turismo, diretores da National Geographic, fotógrafos de natureza e profissionais de diversas áreas assistiram ao show com atenção absoluta.

Desde a primeira música, compreenderam nossa proposta e permaneceram maravilhados até o fim. Foi um momento histórico para Mato Grosso do Sul e para a arte sul-mato-grossense.

Esse resultado só foi possível graças ao apoio total da Fundtur e do seu diretor-presidente, Bruno Wendling, que acreditou no projeto desde o início e se comprometeu a nos apoiar tanto nas etapas de captação no Pantanal quanto no lançamento em Nova York. Além disso, segue impulsionando a campanha contínua de apresentar o “Pantanal Jam” ao mundo.

E faz sentido: ouvir o Pantanal desperta o desejo de visitá-lo, conhecê-lo e preservá-lo. O projeto reúne arte, natureza, conservação, turismo e toda a beleza única do nosso bioma, uma combinação que emociona e conecta o público global ao coração do Pantanal.

Além do álbum que já está lançado em todas as plataformas, temos uma série de vídeos das nove músicas e um minidocumentário.

Quando teremos shows da Urbem? Quais os próximos passos e projetos da banda?

A Urbem se sente profundamente entusiasmada em seguir os passos de Manoel de Barros, da família Espíndola, de Guilherme Rondon, Paulo Simões, Grupo Acaba, Geraldo Roca e tantos artistas que sempre beberam dessa fonte primária que é o Pantanal, transformando-a em arte para o mundo.

Recentemente, pesquisadores de Harvard e professores da UFMS colheram sons do Pantanal [pelo projeto Pantanal Sounds, que conta, entre outros, com nomes como o do violoncelista e professor William Teixeira], e esse movimento nos inspirou a ir a campo gravar os sons pantaneiros e a fazer composições dentro da nossa linguagem jazzística, incorporando esses registros naturais ao nosso modo de compor e evidenciando em música as belezas pantaneiras.

Temos planos de retornar aos Estados Unidos em breve e estamos em diálogo com a Embaixada do Brasil em Barcelona, onde palestraremos em março.

Além disso, a Urbem participará do Campo Grande Jazz Festival de Rua, no dia 21 de dezembro [neste domingo], em uma jam session com músicos locais e de São Paulo.

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