Correio B

CORREIO B+

E simplesmente assim... O novo Sex And The City...

As jornalistas Flávia Viana e Ana Claudia Paixão apaixonadas pela série falam de momentos marcantes...

Continue lendo...

Bom, todos já sabem que as icônicas personagens da famosa série “Sex And The City” logo mais estarão novamente caminhando pelas ruas de NY. 

Sara Jessica Parker (Carrie), Cynthia Nixon (Miranda) e Charlotte (Kristin Davis) voltam em 2022 (data prevista) na continuação da série que vem com o título “And Just Like That...” em sua nova temporada, porém com a triste notícia de que a hilária Samatha Jones (Kim Cattrall) não estará mais no elenco. 

Sim, temos realmente que fazer muitas sessões de terapia até a estreia para superarmos essa grande perda.

A ausência de Kim, sem dúvida terá algum impacto nessa sequência, mas resta saber na série como ela será retratada e sentida por todos nós. 

Sobre tudo que falam na imprensa de seus problemas com Sara, não acredito que seja relevante nessa altura do campeonato, muito menos reversível, até porque já está feito não é mesmo?

Sobre “And Just Like That...”, para rebobinar tudo que vem saindo na imprensa mundial e tudo que as atrizes que retornam à série postam em suas redes sociais, a continuação de “Sex And The City” vai ao ar pela plataforma da HBOMax que explica que a série volta mostrando a realidade ainda mais complicada da vida e da amizade de Carrie (Sarah Jessica Parker), Miranda (Cynthia Nixon) e Charlotte (Kristin Davis), todas elas com mais de 50 anos.

"And Just Like That ..." terá dez episódios de meia hora cada e já começou a ser filmado em NY.

 

Aos poucos outros personagens estão sendo confirmados nesse retorno como o eterno Mr.Big (Chris Noth), Steve (David Eigenberg), Harry (Evan Handler), Standford (Willie Garson), entre outros.

A série original "Sex and the City" teve 94 episódios divididos em seis temporadas entre 1998 e 2004, ganhando três Globos de Ouro e um Emmy. 

Além disso, um filme mostrando o casamento de Carrie e Big foi lançado em 2008, seguido por uma continuação em 2010.

 

“Quando a série chegou ao mercado, no final dos anos 1990s, eu ainda não assinava HBO e, portanto, só consegui segui-la a partir da terceira temporada, quando estava morando em Nova York. 

Foi paixão à primeira vista porque não era apenas um conteúdo relevante que discutia o papel feminino na sociedade moderna, mas porque tudo era perfeito: a trilha sonora, os locais onde gravavam na cidade, os costumes, os romances. 

A fórmula de abrir com uma pergunta, que vira afirmação e termina como um comentário conduzia de forma exemplar a trajetória de quatro mulheres incríveis, que se completavam”, relembra Ana Claudia Paixão, jornalista e crítica de cinema

Eu também compartilho 100% desse sentimento da Ana...  

Não me recordo como conheci a série, mas virou um mantra em muitos momentos da minha vida, na verdade até hoje. 

Tudo em “Sex and the City” é sincronizado e muito bem conduzido. Roteiro, locações, personagens, e os figurinos da Patricia Field? Incríveis! 

E eu tive a felicidade de entrevista-la quando a figurinista passou pelo Brasil há alguns anos. A verdade mesmo é que até hoje tenho todos os DVDs da série e filmes, e jamais vou conseguir me desfazer deles (risos).

 

Alerta de spoiler pessoal...

“Tenho alguns episódios prediletos, como o da viagem das quatro para os Hamptons (e Carrie descobre que Big vai se casar com outra), o casamento de Charlotte dando tudo errado, o arco da cínica Miranda cedendo espaço para o romance... difícil escolher! 

Os filmes seguiram onde a série acabou, sendo o primeiro bem redondo e o segundo já menos eficaz. 

Muitos acham que o conteúdo já se encerrou, mas tenho grande curiosidade para ver como elas vão lidar com a tecnologia, novas gerações e sobretudo o movimento do #metoo, que vão impactar como a história pode ser contada. 

Acompanho as gravações nas redes sociais, no mínimo estou aguando para atualizar minha agenda dos melhores locais de Nova York”, finaliza Ana.

A verdade, é que gostamos de tudo, mas alguns momentos realmente nos marcam muito de fato. 

Eu gosto do episódio que a Carrie é jurada em um concurso de bombeiros para um calendário, nesse episódio todas estavam solteiras e enlouquecidas dançando hits dos anos 80 após a eleição. 

Foi muito marcante também quando a Samantha descobre o câncer de mama e se apaixona pelo Smith.

Quando a Miranda se casa com o Steve e constroem uma família, sempre achei que ela seria mais durona e não se casaria com ninguém.

A Charlotte realmente permeia a série com seus sonhos de um casamento perfeito, mas quando ela adota a Lili eu acho realmente muito emocionante.

A Carrie é difícil, ela conta e narra sempre a vida de todas elas, mas quando ela termina com o Adian eu nunca me conformei. 

Finalizo dizendo que adoro a sexta temporada da série, quando ela vai para Paris com o “seu russo” interpretado pelo bailarino Mikhail Baryshnikov. 

Claro que aquilo nunca daria certo, mas o fechamento da sexta e última temporada é realmente incrível.

 

Sobre “Sex And The City”, em algum momento nos identificamos com algo ou algum de seus personagens. 

Temos um pouco de cada um em períodos diferentes de nossas vidas. 

A Carrie reflete muito de mim, mas as quatro serão sempre marcantes e icônicas, mesmo após “And Just Like That...”, disso não temos nenhuma dúvida!

E você? Qual o seu momento e personagem preferida em “Sex And The City”? #ansiosas

 

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

Continue Lendo...

As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

Continue Lendo...

Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).