Correio B

RECONHECIMENTO

Eduardo Martinelli receberá a comenda da Ordem Guaicurus do Mérito Judiciário do Trabalho

O maestro Eduardo Martinelli receberá, em solenidade a ser realizada a partir das 17h de hoje, a comenda da Ordem Guaicurus do Mérito Judiciário do Trabalho; "fiquei surpreso", comentou o violonista e educador fundamental para a música de concerto de MS

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“Fiquei surpreso por ser um único músico ali”, afirmou o maestro e violonista Eduardo Martinelli quando indagado pela reportagem do Correio B sobre a homenagem que receberá a partir das 17h de hoje, no Plenário Nery Sá e Silva de Azambuja, no prédio-sede do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região (TRT-24). A solenidade é aberta ao público.

O músico, o qual, além de maestro e multi-instrumentista, também tem presença fundamental em vários projetos de educação e formação na arte dos sons e das melodias, receberá a comenda da Ordem Guaicurus do Mérito Judiciário do Trabalho, no grau de Grande Oficial. O convite foi realizado pessoalmente pelo decano do TRT-24, desembargador André Oliveira, no dia 10 de setembro.

Regente da Orquestra Sinfônica Municipal de Campo Grande desde 2007, Martinelli expressou profunda gratidão pela homenagem, destacando o papel da música na conquista de novos espaços. “Fico feliz em ver a música ganhando esse reconhecimento”, disse o maestro, na ocasião, ressaltando o caráter coletivo de seu trabalho.

Além de sua atuação à frente da orquestra sinfônica, Martinelli é amplamente reconhecido por seu envolvimento em projetos sociais dedicados a crianças e adolescentes de baixa renda, como os promovidos pela Fundação Barbosa Rodrigues (FBR), pelo Instituto Moinho Cultural Sul-Americano (IMC) e pela Fundação Ueze Zahran.

O projeto mais recente voltado para jovens é a Orquestra Indígena de Campo Grande, apoiada pela Fundação Ueze Zahran, da qual Martinelli também faz parte e que se apresentou no lançamento do 2º Torneio de Futebol dos Jovens das Comunidades Indígenas do TRT-24.

Desde 2005, Martinelli colabora com a FBR, tendo revelado – entre diversos outros nomes de ponta – o violista Brenner Rozales e a cantora lírica Elouise Miranda. No mesmo ano, em Corumbá, o maestro passou a colaborar com o IMC.

“Minha atuação sempre foi junto a músicos profissionais, mas também focada no fomento do ensino de instrumentos orquestrais. Nosso grande diferencial é a massificação do ensino. Atualmente, em todas as regiões de Campo Grande, há um projeto social voltado para o aprendizado de orquestra”, relatou Martinelli.

O maestro também enfatizou a importância da coletividade em suas realizações. “Tenho a alegria de ter disposição e um talento considerável, mas o que realmente faz a diferença é o espírito coletivo. Me sinto honrado por estar à frente desse processo e por ser uma vitrine de todo esse trabalho. É um reconhecimento, uma vitória da coletividade”, comentou o músico.

Oliveira destacou que a cerimônia de entrega da comenda tem como objetivo reconhecer pessoas que são referências em suas áreas de atuação, verdadeiras inspirações e modelos no mundo do trabalho. “É uma honra para o TRT-24 homenagear o maestro Eduardo Martinelli Danzi”, declarou o desembargador.

DISTINÇÕES

Nascido em Santos (SP), em 13 de setembro de 1976, Eduardo Martinelli, além de maestro da Orquestra Sinfônica Municipal de Campo Grande, tem uma carreira musical impressionante.

Em 2014, foi destaque do Anuário Cultura em Mato Grosso do Sul, que tratou do tema “personagens da formação cultural do estado de Mato Grosso do Sul” e que foi produzido pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) e pelo governo do Estado.

Além disso, o maestro conta com a condecoração da Ordem do Mérito Cultural Maestro Carlos Gomes, uma comenda e medalha reconhecidas pelo Ministério da Cultura, pelo governo federal, pelo governo do estado de São Paulo e pela prefeitura de Campinas (SP). Essa honraria é concedida pela Sociedade Brasileira de Artes Cultura e Ensino (Sbace), cujo patrono é o renomado compositor brasileiro Carlos Gomes.

Com sua vasta experiência e seu reconhecimento na cena musical, Martinelli lidera – entre outras formações – o quarteto Brasil Opus Música, oferecendo interpretações únicas da diversidade musical brasileira, sul-americana e pantaneira.

Na música popular, um dos destaques é “Descendo Sarrafo”, álbum gravado em 2012 pelo grupo Choro Opus Trio, arranjado e produzido por Martinelli e que resgata a obra do compositor Amintas José da Costa, a qual foi apreendida pela ditadura militar na década de 1960.

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Diálogo

Senadora Tereza Cristina saiu ainda mais forte desta eleição na Capital

Por Ester Figueiredo ([email protected])

08/10/2024 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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ROBERTO CAMPOS - ECONOMISTA BRASILEIRO

No Brasil, empresa privada é aquela 
que é controlada pelo governo e empresa 
pública é aquela que ninguém controla”.

FELPUDA

Disposto a deixar, digamos, sua marca para a posteridade, figurinha ajeita aqui, remenda lá, enfeita o pavão, joga para a plateia, enfim, faz e acontece. Entretanto, o seu maior sonho está cada vez mais difícil de se concretizar, pois os próprios colegas estão barrando. A continuar assim, quando for entregar o bastão do seu comando, vai apenas ouvir os pássaros cantando de felicidade, enquanto as águas dos córregos continuarão cristalinas. É cada uma!

Sem risco

Depois da polêmica que o impediu de assumir a cadeira de vereador por ter trocado o PSDB pelo União Brasil, o ex-vereador Dr. Lívio conquistou a titularidade de uma vaga na Câmara Municipal de Campo Grande.

Mais

Dr. Lívio foi o 26º mais votado dos 29 vereadores que foram eleitos. O tucano Gian Sandim, que era o quarto suplente, reivindicou judicialmente a vaga e assumiu a cadeira, mas ele não foi reeleito como vereador da Capital.

Diálogo

A professora doutora Letícia Couto Garcia, do Instituto de Biociências (Inbio) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), foi condecorada com a medalha Paulo Nogueira Neto, pelo Conselho Regional de Biologia da 1ª Região (CRBio-1), em reconhecimento ao trabalho desenvolvido em prol da biologia como profissão. A homenagem ocorreu durante a cerimônia comemorativa dos 45 anos de regulamentação da carreira, realizada no Bioparque Pantanal, em Campo Grande.

DiálogoJacqueline Diniz

 

DiálogoCristiane Irene e Camila Avesani

Sandálias

O resultado nas urnas mostrou que tem tchurminha precisando calçar sandálias da humildade 
e entender que as eleições são diferentes. Nem sempre o chapéu que deu sombra e água fresca para uma candidatura em eleição passada servirá para se repetir 
a dose em nova disputa.

Dinda

Quem saiu fortalecida politicamente desse embate no primeiro turno, na Capital, foi a senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (PP). Ela enfrentou adversidades, inclusive o recuo do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, que preferiu se aliar aos tucanos, mas conseguiu levar a sua pupila Adriane Lopes a ser a mais votada para o segundo turno. Aliás, ela já está pronta para o embate nesta segunda fase das eleições municipais.

Para casa

Dos 29 atuais vereadores de Campo Grande, foram reeleitos apenas 14, pois os demais foram mandados para casa pelo distinto eleitorado. Nomes considerados como certos à reeleição não tiveram o desempenho esperado.

Eleita

Quem conquistou uma cadeira na Câmara Municipal de Campo Grande foi Ana Portela. Ela é filha de Tenente Portela, primeiro suplente da senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias e “amigo do peito” do ex-presidente Bolsonaro.

ANIVERSARIANTES

Nailor Vargas Marcondes de Souza,
Maria José Xavier,
Paulo César Katayama,
Hudson Nunes Medeiros,
Eva Maria Katayama Negrisolli,
Jonas Chaves Junior,
Solange Mitsuko Yamamoto,
Eloá Subtil Padial,
Dario Pegoraro,
Jorge Yoshimitsu Kurauchi,
Rodrigo Soares de Freitas,
Alexandre Maluf Victório,
Ilma de Maria de Lima e Silva,
Mitsuru Kurauchi,
Walsao Maciel de Oliveira,
Dr. Antônio Carlos Vasques,
Dr. César Aníbal Aguiar Benavides,
Munira Ferzeli Neta,
Jair Perin,
Sadi Bertin,
Samuel Ferreira Sampaio,
Erliete Palhano Canavarros,
Vanderlei Amado,
Dr. Izaias Pereira da Costa,
Ises Ferreira Nasser,
Renata Kamiya Abdala,
Dra. Áisa Haidar Lani,
Raquel Silva Fernandes,
Aurenice Rodrigues Pinheiro Pilatti,
Adriano Magno de Oliveira,
Cláudia Helena Bitencourt,
Nelson Inácio Moreno,
Francisco Alves de Araújo,
Aparecido Ney Rodrigues,
Idalino Alves da Silva,
Heloisa Helena Mota Peres,
Elisangela da Silva,
Marcos Antonio Nery da Silva,
Jomil Vinicius de Albuquerque,
Laura Achucarro,
Simar Dias de Lessonier,
Terezinha Aparecida de Freitas,
José Claudio Fabris,
Aldo de Oliveira,
Laerte Garcia Ferreira,
Emílio Arruda Filho,
Dr. Aluízio Pessoa Frazão,
Luiz Souza Meira,
Eneide Gomes do Nascimento,
Jonas de Paula Diniz,
Haydeé Inácio Ribeiro,
Jayme de Andrade Júnior,
Marco Aurélio Vilanova,
João Batista da Costa Vieira,
Luiz Carlos Mello Castanheira,
Marcolino Rodrigues,
Pedro Nei Pereira da Costa,
João Martins,
Antonio Oshiro,
Joaquim Pereira Alves Junior,
Arnaldo Bastos da Silva,
Nori Mateus Vieira,
Anizio de Almeida Borges,
Dr. Evódio Teodoro da Silva,
Milton Mambelli,
César Braga Maidana,
Luiz Alberto de Souza,
Wagner Lima,
Moisés Teodoro Erbano,
Dra. Manuela Janini Gonçalves,
Maria Aparecida Mendes,
Paulo Henrique Souto,
Maria Eunice Gomes,
Cristina Ferreira,
Renato Vilhena Silva,
Samira Lopes,
José Luiz da Silva Neto,
Nelson Vieira de Souza,
João Irinei Guimarães de Souza,
Aparício Lopes Filho,
João Marcelo Lima,
Izabel Gomes da Silva,
Mercedes Rodrigues de Brito,
Brigida Brites Marques,
Adauto Ribeiro de Souza,
Isabel Cristina Rodrigues,
Aparecida Quicue Koyanagui Inoue,
Sônia Cristina Valtuille França Saigali,
Leandro Martins de Almeida,
Maxmiliano Alves Barbosa,
Claudete Elias da Silva,
Gustavo Silva Pelissaro,
Dr. Alberto de Oliveira Rosa Pires,
Paola Azambuja Marcondes,
Jânio Ribeiro Souto,
Ana Cláudia Araújo Santos,
Thaissa de Sena Moraes,
Leonardo Nicaretta,
Diva Maria Valente Soares,
Alcides Rodrigues Filho,
Vivian de Josilco Olegário,
Euclides Nunes Junior,
Sidnei Camargo do Nascimento,
Ademar Amâncio Pereira Machado,
Daniel Cavalcanti Hayashi,
Thays da Silva Rosa Schwanz,
Jocelyn Salomão,
Lidiane de Ávila Carpejani,
Priscilla Anuda Quarti Vieira,
Adilson Stiguvitis Lima,
Raul Trucolo.

*Colaborou Tatyane Gameiro

Saúde

Consumo moderado de cafeína pode reduzir risco de diabetes e AVC

Na contramão de estudos antigos sobre a associação entre o consumo de café e doenças cardiometabólicas, nova pesquisa aponta que ingestão moderada diminui riscos

07/10/2024 17h00

Estudo aponta que consumo de café pode reduzir riscos na saúde

Estudo aponta que consumo de café pode reduzir riscos na saúde Arquivo

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Recentemente, a pesquisa Habitual Coffee, Tea, and Caffeine Consumption, Circulating Metabolites, and the Risk of Cardiometabolic Multimorbidity (Consumo Habitual de Café, Chá e Cafeína, Metabólitos Circulantes e o Risco de Multimorbidade Cardiometabólica) foi publicada na revista científica Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism (Jornal de Endocrinologia Clínica e Metabolismo), principal periódico revisado por pares do mundo para a disseminação de pesquisas originais relacionadas à prática clínica de endocrinologia, diabetes e metabolismo

O estudo, que contou com a participação de pesquisadores de diversos países ao redor do mundo, trata sobre a relação do consumo moderado de cafeína e a redução de riscos à saúde cardiometabólica.

A cardiometabólica multimorbidade (CM) é uma preocupação crescente em saúde pública globalmente. A CM envolve a coexistência de múltiplas doenças, como diabetes tipo 2, doença coronariana e AVC (Acidente Vascular Cerebral), afetando milhões de pessoas no mundo.

Ao longo da pesquisa, que buscava relacionar o consumo de café, chá e cafeína ao desenvolvimento de doenças cardiometabólicas e a metabólitos circulantes (compostos orgânicos utilizados ou gerados no processo metabólico), foram observadas associações inversas não lineares entre o consumo de café, chá e cafeína e o risco de CM. Ou seja, o consumo dessas substâncias possui potencial de redução nos riscos.

Da amostragem de 172.315 participantes para análise da cafeína isolada e 188.091 para análise de café e chá, os que obtiveram a menor probabilidade de desenvolver doenças cardiometabólicas foram os que consumiram de forma moderada, cerca de 3 xícaras de café ou entre 200 mg e 300 mg de cafeína por dia.

Metodologia

O consumo de café, chá e cafeína dos participantes foi medido por meio de um questionário alimentar, que incluiu um recall de 24 horas sobre a ingestão de bebidas. A quantidade diária de cafeína foi estimada com base nas doses consumidas, onde uma xícara de café regular era considerada equivalente a 75 mg de cafeína e uma xícara de chá a 40 mg.

O estudo utilizou modelos de estado múltiplo para avaliar as transições entre diferentes estados de saúde (de livre de doenças para uma doença cardiometabólica isolada, e depois para CM). Esse método revelou que o consumo moderado de café ou cafeína estava associado à redução do risco em quase todas as fases de progressão dessas doenças.

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