Correio B

VIDA SEXUAL

Ejaculação feminina

Ejaculação feminina

Bel Vieira/Bolsa de Mulher

29/11/2010 - 00h25
Continue lendo...

A cama estava pegando fogo, estilo ‘se-melhorar-estraga’, com aquela intimidade que só vem com o tempo. Até que aconteceu. A felizarda, quer dizer, a advogada Raquel M., 27 anos, estava na sua posição preferida, por cima, quando teve um orgasmo inesquecível. Só não contava com um detalhe: o lençol ficou simplesmente encharcado! Raquel tomou um susto e pensou que tivesse feito xixi. Você também não faz a menor idéia do que era aquele aguaceiro todo? Iremos explicar tintim por tintim o que é (e o que não é) ejaculação feminina.

O tema não é consenso entre os especialistas. Sem muita informação sobre o assunto, é comum que as mulheres se sintam confusas quando são pegas de surpresa pelo líquido transparente que não é água nem xixi e ensopa os lençóis quando a temperatura esquenta. É o que conta a estudante Rose J., em dúvida sobre o que escorre entre suas pernas. “Não sei se o que acontece comigo é exatamente ejaculação. Não sai ‘um jato’, mas fica uma poça imensa na cama, de um líquido que sai no momento em que gozo. Isso deve ser ejaculação, né?”, questiona, revelando que quando a tal enchente acontece, não importa se o nome é ejaculação ou não, o prazer é maior do que o orgasmo.

Melhor que orgasmo?
Existe isso?

A produtora Vitória R. já experimentou (e repete com certa frequência!) os prazeres da ejaculação e garante que é essencial conhecer o próprio corpo. “Não passo aperto na arte de gozar porque me conheço, tenho liberdade e clareza para dizer ao homem o que gosto”, ressalta. Para chegar lá, a produtora ensina o caminho das pedras. “Acontece quando fico deitada com as pernas para cima, presas no pescoço dele. Essa posição estimula o ponto G”, revela.

O aguaceiro é tão grande que ela já chegou a pensar que o gozo era do homem e que a camisinha havia estourado. “Às vezes causa até uma confusão sobre quem gozou, sabe? Tipo, furou a camisinha, ó não! Até que percebo que fui eu que ejaculei um jato d’agua forte”, explica. Sem se preocupar com questões de nomenclatura, o fato é que molhar a cama não é lá a coisa mais comum no mundo e o namorado pode ficar com aquela cara de interrogação. “Eu explico para ele que isso acontece, que é sinal de muito prazer e tal, porque teve um que pensou que fosse xixi!”, conta Vitória.

Já Raquel diz que não dá pra confundir, porque não tem cheiro e é claro, quase transparente. “O único incômodo é molhar tudo. Uma vez rolou numa barraca de camping e foi um tanto constrangedor”, lembra.

Mas, afinal de contas, o que é e da onde vem a chamada ejaculação feminina? A opinião dos profissionais acerca do tema é polêmica: há os entusiastas e os que garantem que isso não passa de uma tremenda bobagem. Por isso, fizemos questão de ouvir e, claro, contar para vocês os dois lados da moeda.

Opiniões
Primeiro as damas: com a palavra, a sexóloga Marilene Vargas, que afirma que toda mulher ejacula – até você! “Durante a excitação, um líquido é produzido pelas glândulas parauretrais chamadas de Skene. Ao atingir o orgasmo, a vagina se contrai liberando de 15 a 200 ml desse líquido. Sempre que gozamos, ejaculamos também, talvez de modo imperceptível porque o volume é pequeno – daí confundirmos com lubrificação. Só que algumas mulheres chegam a esguichar até 300 ml, ensopando a cama”, explica.

Marilene ressalta que a quantidade expelida varia com o tempo das preliminares e também o grau de envolvimento do casal, devido ao hormônio da fidelidade, a vasopressina. “A ejaculação feminina é semelhante a do homem, só que sem espermatozóide. Possui os mesmo 80 elementos e maior quantidade de frutose. O cheiro é próximo ao odor natural da vagina, de acordo com as características de cada mulher”, revela.

Animada para ejacular 300 ml hoje à noite? Então espere até ouvir o que o sexólogo Cássio dos Reis tem a dizer. Segundo ele, a ejaculação é uma característica exclusiva dos homens e o esguicho a que uma minoria de mulheres se refere é na verdade lubrificação excessiva, nada além. “A mulher não tem os órgãos necessários para ejacular, de modo que as contrações no momento do orgasmo simplesmente ajudam o corpo a liberar o excesso de secreção produzido durante a excitação”, afirma Cássio, que explica que algumas mulheres têm mais lubrificação por questões orgânicas ou até aspectos psicológicos como a capacidade de se entregar ao prazer.


 

Carretas da magia

Caravana de Natal da Coca-Cola passa por Dourados e Itaporã nesta quarta; veja o trajeto

Caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d'água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel

17/12/2025 10h15

Carretas natalinas da Coca Cola

Carretas natalinas da Coca Cola DIVULGAÇÃO/Coca Cola

Continue Lendo...

Falta uma semana para o Natal e a tradição de sair às ruas para acompanhar a passagem das carretas natalinas da Coca-Cola está de volta.

Caravana Iluminada percorre ruas e avenidas de Dourados e Itaporã nesta quarta-feira (17). 

Os caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d’água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel.

É possível acompanhar ao vivo o lugar que a carreta está neste site.

Confira os trajetos e horários:

DOURADOS - 17 DE DEZEMBRO - 20H30MIN

  • INÍCIO - 20h30min - rua Sete de Setembro
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Delfino Garrido
  • Avenida Weimar Gonçalves Torres
  • Rua Paissandú
  • Rua Monte Alegre
  • Rua Rangel Torres
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Itamarati
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Mozart Calheiros
  • Rua Raul Frost
  • Rua Docelina Mattos Freitas
  • Rua Seiti Fukui
  • Rua Josué Garcia Pires
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Manoel Rasselem
  • Rua Projetada Onze
  • Rua General Osório
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Olinda Pires de Almeida
  • Rua João Cândido da Câmara
  • FIM - Rua Manoel Santiago

Carretas natalinas da Coca Cola

 ITAPORà- 17 DE DEZEMBRO - 17H30MIN

  • INÍCIO - Rotatória de entrada/saída da cidade
  • Avenida José Chaves da Silva
  • Avenida Estefano Gonella
  • Rua José Edson Bezerra
  • Rua Aral Moreira
  • Rua Duque de Caxias
  • FIM - Rotatória de entrada/saída da cidade

Carretas natalinas da Coca Cola

ARTES VISUAIS

Floripa de novo!

Após temporada de sucesso, Lúcia Martins Coelho Barbosa inaugura mais uma exposição em Florianópolis:"Do Pantanal para a Ilha 2" permanece em cartaz até 3 de janeiro e apresenta 20 telas, 6 delas inéditas, com elementos da fauna e flora sul-mato-grossense

17/12/2025 10h00

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês Divulgação

Continue Lendo...

A artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa apresenta em Florianópolis uma seleção de obras que celebram a potência estética e simbólica do Pantanal.

Reconhecida internacionalmente, especialmente pelas pinturas de onças-pintadas, sua marca registrada, Lúcia construiu uma trajetória sólida ao longo de mais de quatro décadas nas artes visuais, marcada por pesquisa, identidade regional e profunda relação com a fauna brasileira.

Após uma temporada de sucesso em agosto, “Do Pantanal para a Ilha” retorna a Florianópolis, agora em novo local, na Sala Open Cultura, em exposição até o dia 3 de janeiro.

A mostra é composta por 20 telas, seis delas inéditas e outras peças de sucesso do acervo de Lúcia, que já expôs em sete países e quatro estados brasileiros.

“O nome ‘Do Pantanal para a Ilha’ veio da ideia de apresentar o Pantanal para um novo público que está conhecendo meu trabalho, e para isso coloquei nas telas elementos como as flores de aguapé, as árvores do Cerrado e as onças, que são meu carro-chefe”, apresenta Lúcia.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra "A procura da caça", de Lúcia Martins

LEGADO DE MS

Outro elemento regional incorporado nos quadros é a renda nhanduti, um bordado artesanal tradicional do Paraguai cujo nome significa “teia de aranha” em guarani, uma referência à sua aparência delicada e intrincada, utilizada normalmente em peças decorativas e roupas.

Ao todo, foram vários meses de preparação para a exposição, em um longo processo de produção e ressignificação de obras, utilizando as técnicas pastel sobre papel e acrílico sobre tela.

As obras que compõem essa exposição vão refletindo lugares, flores e animais, que talvez não despertem a atenção das pessoas no dia a dia, mas que, de algum modo, acabam fugindo do lugar comum.

Elas são um resumo do que Lúcia vê, vivencia e considera como mais “importante” enquanto legado da natureza de Mato Grosso do Sul para o Brasil e para o mundo.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês“Onça que Chora”, um dos trabalhos inéditos da nova exposição

ESPANTO

A mostra reúne, assim, trabalhos figurativos que retratam, por exemplo, a onça-pintada como símbolo de força, ancestralidade e preservação, convidando o visitante a mergulhar no imaginário pantaneiro e, ao mesmo tempo, nas camadas poéticas que permeiam a trajetória da artista.

Para Lúcia, a arte é como um portão de entrada para um novo mundo, nesse caso o Pantanal sul-mato-grossense.

“O Pantanal não é margem. É centro de novas narrativas. É daqui que falamos ao mundo. O que eu gostaria que essa minha exposição causasse é até um certo espanto ao se ver que aqui também tem gente que faz arte. E nada melhor do que se apresentar quando alguém já tem curiosidade de lhe conhecer”, afirma a mestra das cores e texturas.

“Eu vivo para a arte, se eu não tivesse essa profissão, esse dom de colocar nas telas minhas emoções, meus sentimentos, talvez eu não tivesse nenhuma utilidade para a sociedade. A arte é, acima de tudo, questionadora. O que eu sinto como artista plástica há mais de 45 anos é que estamos ainda abrindo caminho para os artistas que virão. Gostaria muito que o artista fosse respeitado, fosse aceito, fosse útil, pois a arte alimenta a alma”, diz a artista.

PERFIL

Lúcia Martins Coelho Barbosa vive e trabalha em Campo Grande. Formou-se em história pelas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso (FUCMAT). Fez pós-graduação em Comunicação, na área de imagem e som pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Atua na área de artes plásticas, em Campo Grande, há mais de 40 anos e já mostrou suas obras em Portugal, Itália, França, EUA, Japão e Paraguai.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra Florescer no Pântano, de Lúcia Martins

Com o projeto Peretá – “Caminho” na língua tupi-guarani – , a artista exibiu o grafismo indígena e instalações em quatro capitais brasileiras – Brasília, Goiânia, São Paulo e Campo Grande.

Reconhecida por diversas premiações e homenagens, a artista segue expondo seu trabalho em coletivas e individuais. 

Em 2016, Lúcia criou o Múltiplo Ateliê, onde desenvolve trabalhos com artistas e pesquisadores, incluindo gastronomia, educação somática, dança contemporânea, yoga e audiovisual. Como afirma, é “fiel à sua missão de operária da arte”.

>> Serviço

A exposição “Do Pantanal para a Ilha 2”, da artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa, foi inaugurada em 03 de dezembro e está aberta para visitação até 03 de janeiro de 2026, na Sala Open Cultura, do open mall (shopping aberto) Jurerê Open. Av. Búzios, 1.800), Florianópolis (SC). Das 10h às 22h.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).