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Sucesso Nacional

Em ação com fãs, Hugo & Guilherme declaram amor por Campo Grande

Mais de 15 mil ingressos já foram vendidos para o show que acontece neste sábado (20), no Shopping Bosque dos Ipês

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Com show marcado para este sábado (20) em Campo Grande, a dupla Hugo & Guilherme fez a alegria dos fãs durante ação realizada na manhã desta quinta-feira (18), no Shopping Bosque dos Ipês.

Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado

A loja, dedicada à venda de produtos e ingressos para o show “No Pelo 360 em Campo Grande”, foi o ponto de encontro dos fãs com a dupla.

Em entrevista coletiva concedida durante o encontro, Hugo & Guilherme declararam seu amor à Campo Grande, e falaram sobre um dos shows marcantes que fizeram na capital morena.

“A primeira vez que a gente se sentiu em casa não foi em Goiânia, foi aqui em Campo Grande”, comentou Hugo.

O cantor relembrou o show em que a energia acabou e o público cantou os sucessos com a dupla até o fim.

“Acho que um dos primeiros shows da nossa carreira, onde a gente viu que alguma coisa tinha mudado, alguma coisa tinha acontecido, foi um show que nós fizemos aqui. Nesse show o gerador parou, acabou a energia, e a galera cantou “Conveniência”, cantou as músicas do disco da época, que era o “No Pelo” mesmo. E a gente saiu do palco, assim, extasiado mesmo, chorando, muito feliz com tudo que tava acontecendo e a gente nem sabia o que viria acontecer pra frente, né? Mas até ali já estavamos felizes demais”, comentou.

“Nesse dia que a gente decidiu gravar o DVD aqui”, acrescentou Guilherme.

A gravação do DVD aconteceu em 2018, e fez parte do projeto No Pelo. 

O show deste sábado marca o reencontro da dupla com o público campo-grandense, que não vê os cantores desde antes da pandemia da Covid-19, que teve início em 2020.

“Tem um gostinho bem açucarado de fazer show aqui em Campo Grande, a gente ama essa cidade”, afirmou Hugo.

Até o momento, mais de 15 mil ingressos já foram vendidos.

“A gente jamais imaginou que tanta coisa boa fosse acontecer em tão pouco tempo na nossa vida. E como eu te disse, tem um gosto especial, a gente sempre quis fazer um evento nosso aqui em Campo Grande. Nós já tocamos algumas vezes em outros eventos, mas eu acho que fazer o nosso, com três horas de show, um evento que a gente planeja desde 2018, vai ser muito diferente, eu tenho certeza”, concluiu.

Ao serem questionados sobre o que ainda gostariam de conhecer em Campo Grande, a dupla respondeu, em meio a risadas: “Não tem nem mais o que conhecer aqui, já fizemos de tudo”.

“Acho que já frequentamos todos os bares, de todo jeito, de todos os bairros, que tem na cidade”, afirmou Hugo.

Ele e Guilherme são amigos de muitos cantores do cenário sertanejo de Mato Grosso do Sul, o que também facilita os “rolês” pela Capital.

“Nós temos muitos amigos aqui, Munhoz & Mariano, Maria Cecília e Rodolfo, Patrícia & Adriana, Jads & Jadson... São vários amigos nossos que nos apresentaram essa cidade maravilhosa”.

Além do carinho pelo público e pelos amigos, a dupla nutre uma admiração pela cultura da Capital, como revelou Guilherme:

“Você vai em um boteco para tomar uma cerveja e o povo tá cantando moda, a gente gosta de escutar. Desde a primeira vez que eu vim aqui eu gostei disso. Aqui tem uma cultura de cantar, né? De tocar um chamamé e tudo mais. Então, acho que isso me fez me identificar muito com a cidade”, declarou.

O projeto, que retorna a Campo Grande neste fim de semama no formato 360°, é um sucesso e, se depender de Hugo e Guilherme, não terá fim.

“O No Pelo é um projeto diferente, que a gente até não fez muitos, porque a gente tem esse sentimento de fazer mesmo, sabe? De não deixar para as pessoas fazerem, nós mesmos estarmos presentes no evento. Talvez por isso a gente tenha feito poucas edições. Eu acredito que esse ano tem mais uma ou duas ainda”, afirmou Hugo.

“É um projeto eterno nosso, porque é diferente. São três horas de um show que é nosso, que a gente tem essa liberdade de fazer o que a gente tem vontade. Então eu não quero deixar ele de lado por agora”, completou Guilherme.

Hugo fazendo selfie com uma de suas fãs. Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado

Palco 360

A label No Pelo 360 se consagrou sucesso absoluto após a realização de edições pelo Brasil. O projeto, idealizado pela dupla Hugo & Guilherme tem como diferencial o palco formato 360 graus, que proporciona ao público uma visão completa do show e maior proximidade com os cantores.

Durante a entrevista, Hugo revelou que a inspiração para o projeto foi um show da banda irlandesa U2, que possuía o formato com um palco central.

“Quando a gente idealizou isso, lá em 2019, eu tinha assistido um show do U2 que era 360º. Eu acho que no Brasil ainda não tinha, ou talvez até tinha e eu não sabia, né? Mas eu falei, ‘cara, isso é muito bacana’”, comentou.

Com o posicionamento central do palco, o público fica distribuído em todo o entorno da estrutura, e consegue ficar mais próximo dos artistas.

“Esse formato tira aquele palco convencional, né? Onde as pessoas estão tão longe de você. Como ele é um 360º, você tem a visão do ambiente por completo e tem ainda as passarelas que te dão a oportunidade de se aproximar ainda mais do público”, destacou Hugo. 

Em festivais, não é possível montar a estrutura 360º. Por isso, o “No Pelo 360ª” é uma experiência singular, não só para os fãs, mas para os artistas também.

“Eu acho que é um sentimento único, porque você tem um contato que você não tem normalmente. Por isso que a gente manteve esse palco, a gente sempre gosta de fazer o 360ª. O Guilherme às vezes está numa ponta, eu estou na outra, a gente vem sempre diversificando, ele canta muito também, faz umas músicas que ele gosta, eu faço as que eu gosto, e vamos levando o negócio”, completou.
 

No Pelo 360 em Campo Grande

Nesta edição, Hugo & Guilherme trazem como convidados Leo Santana, Patricia & Adriana, e Netto & Giovani Martins.

O show será realizado no estacionamento do Shopping Bosque dos Ipês, no dia 20 de maio.

Ingressos ainda estão à venda, e podem ser adquiridos clicando aqui.

 

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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