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Diálogo

Em Corumbá, Pardal não conseguiu bater asas mais fortes para alçar voo... Leia na coluna de hoje

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ - ESCRITOR COLOMBIANO

A vida não é a que a gente viveu, 
e sim a que a gente recorda, 
e como recorda para contá-la”.

FELPUDA

Em Corumbá, Pardal (Luiz Antonio da Silva), que deixou o ninho tucano para disputar a prefeitura, não conseguiu bater asas mais fortes para alçar voo e ficou para trás na disputa pelos votos. Ele tinha o apoio do atual titular da cadeira, Marcelo Iunes, que havia arrepiado as penas contra as lideranças do PSDB estadual para bancar o pupilo e deu no que deu. Porém, Pardal não ficou ao léu. 
pois está alojado em outro ninho: foi nomeado pelo padrinho em importante cargo na administração municipal. Como se vê...

Sem sucesso

Em Sidrolândia, seu principal reduto eleitoral, o deputado estadual Gerson Claro (PP) não conseguiu ajudar a reeleger a prefeita Vanda Camilo, do seu partido. Mais

Isso, apesar de todos os esforços durante a campanha. Um dos problemas enfrentados foi o escândalo do desvio de recursos na sua administração e que teve, segundo as investigações, o genro da gestora como responsável.

A brasileira Bia Haddad está na lista das 10 melhores tenistas do mundo, subindo duas posições e ocupando o 10º lugar no ranking, que foi atualizado no dia 14 pela Women’s Tennis Association (WTA). A classificação oficial ordena as tenistas profissionais 
de acordo com seu desempenho em torneios. Só neste ano, ela já ganhou mais de R$ 10 milhões em premiações e também coleciona patrocínios com diversas marcas, como a marca de joias Tiffany, o Itaú Personnalité, a empresa de materiais esportivos Joma, a empresa Engie, de energia renovável, entre outras, além da parceria com a organização social Rede Brasil Tênis.

Dr. Ricardo Ayache e Dr. Alvaro Hilgert

 

Andréia Horta e Ravel Andrade

Pulando fora

Apesar de ter sido presidente da Câmara Municipal da Capital e ainda secretário de Governo da prefeita Adriane Lopes, o vereador João Rocha (PP) não foi reeleito. Uma de suas primeiras medidas políticas, depois da nova realidade, foi anunciar apoio à candidata Rose Modesto (União Brasil), e não à Adriane Lopes, do seu partido. Para não ficar muito feio, ele está deixando a liderança do PP naquela Casa. 

Parceiros

A escolha de João Rocha não é por acaso. Em 2020, ele era vereador e Rose Modesto, deputada federal, ambos do PSDB, quando decidiram disputar a Prefeitura de Campo Grande, ela na cabeça de chapa e ele como vice. Houve resistência das lideranças tucanas, que decidiram apoiar, naquela época, a candidatura à reeleição de Marcos Trad. Desgostosos, ambos deixaram o ninho. Neste segundo turno, voltaram a se unir.

Estratégia

O fato de o deputado estadual Lídio Lopes ter orientado as pessoas a votarem no então candidato à reeleição para a Câmara Federal Vander Loubet, do PT, nas eleições de 2022, tem sido usado pelos marqueteiros da candidata Rose Modesto. Ele é o marido da prefeita Adriane Lopes, e a estratégia dos adversários é tentar esvaziar o discurso dela de ser representante da direita, pois, no caso, teria em casa um simpatizante do petismo, cuja ideologia é contrária à linha conservadora.

ANIVERSARIANTES

Giovanna Machado, 
Raquel Barbosa Genta, 
Mônica Fernandes Cullmann, 
Bruna da Silva Aquino,
Rosane Nely Lima,
Ake Bernhard Van Der Vinne,
Rosemary Biano Mendes Valiente,
Wandyr de Jesus,
Alfredo Barbosa de Souza Filho,
Dr. Darion Leão Lino, 
Angelo Comin, 
Maria Amelia Casal Batista Nunes,
Gabrielle Tavares Rodrigues,
Luis Carlos Campos Sales,
Rubens Antonio Riquelme,
Isabela Recalde Schneider, 
Claudia Notarangeli de Amorim,
Jorge Saboungi Sleiman,
Mário Sérgio Maciel Lorenzetto,
Cristiane da Silva Moraes,
Marlyeda Corrêa Pereira Chedid, 
José Gilberto Petinari, 
Maria Arminda Corrêa Pereira, 
Dr. José Roberto Campos de Souza, Dra. Elza Arakaki Shimabukuro, Marcela Vilhalva da Silva,
Cathia Patrícia Mattosinho,
Pe. Odair de Souza Costa,
Pe. Francisco Eduardo Galvão,
Lucy Aparecida Botelho Marques,
Geraldo Freire,
João Vicente Schildt Martines,
Ana Paula Brandão,
Dr. João Pereira da Silva,
Fernanda do Nascimento London, 
Eraldo de Azevedo Coelho,
Alexandre Maiolino Simioli,
Odair José Bortoloti,
Altair Ribas,
Wanessa Alves Custódio,
Alexandre Oliveira,
Roberto Guimarães,
Tereza Louveira,
Claudinei Bitencourt Lopes,
Mary Fátima Montania,
Elizabete Costa Novaes,
Dr. Bernardo Carvalho Baís, 
Deise Correia de Souza,
Ana Dolores Regis Pinto,
Priscila Mitsue Yabu Recaldi,
Mariza Martins Oliveira,
Dr. Gessírio Domingos Mendes,
Vânia Eliza Pacheco,
Mário de Ávila Martins,
Talmir Nolasco de Abreu,
Waldomiro Ferreira de Brites,
Abílio Matida,
Margarida Maria Lopes dos Santos,
Flávio Adreano Gomes,
Dr. Hamilton dos Santos,
Aparecido Travain Ferreira,
Carlos de Albuquerque,
Ivani Aparecida de Souza Mouras Barros,
Joel Portilho Martins,
Ivone Burema Aquino,
Ana Maria Pergo Borges,
Bruno Fontoura Silva,
Neide Gutierres Sarian,
Patriane Iara Caccia,
Francisco Torres Martinez,
Paula Batista Menezes Scaramuzzi,
Odemar Leite da Silva,
Carmo Inácio Kern,
Andréia dos Santos Tobias,
Felipe Grison Figueiras, 
Antonio Matheus de Souza Lobo,
Roberto Ocariz de Souza Rosa,
Carlos Roberto Silveira da Silva,
Piero Eduardo Biberg Hartmann, 
Weslley Antero Ângelo, 
Volindomar Paimel de Queiroz,
Denise Silva dos Santos,
Dr. Ronald Rodrigues Bais, 
Paulo César Braga, 
Carmela Rysdyk,
Lúcia Fátima da Silva Barros,
Antonio Claret de Oliveira Júnior,
Shirley Bahia da Silva Penteado,
Marislei Zamban,
Ellen Mara Carneiro Marques,
Lúcia Helena de Freitas, 
Walter Adolfo Hanemann, 
Nilson Rodrigo Nakamura,
Rafael Koehler Sanson, 
Éder Carlos Moura Candado,
Ademir César Mattoso,
Everton Aparecido Fernandez de Arruda,
Fabiano Ricardo Gentelini,
Érika Rosiane Pereira Foglia Nesrala,
Genilson Romeiro Serpa,
Juliana Aparecida de Souza,
Sandrelena Sandim da Silva,
Vera Helena Ferreira dos Santos,
Neide Gomes Gutierres,
Maria Regina Vizioli de Melo,
Yvan Sakimoto de Miranda,
Larissa Almeida Couto,
Mário Sérgio Miranda Barros,
José Luís de Souza Braga.

*Colaborou Tatyane Gameiro

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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