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Diálogo

Em recente solenidade, figurinha não ficou nadica constrangida em sentar... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta terça-feira (25/02)

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Cecília Sfalsin - escritora brasileira

Não permita que a ignorância alheia roube a delicadeza 
do seu sorriso e nem a sensibilidade do seu coração... 
Isto é ter equilíbrio, isto é ter pés no chão, isto é saber viver”.

FELPUDA

Em recente solenidade, figurinha não ficou nadica constrangida em sentar-se nas fileiras destinadas ao primeiro escalão, do qual ela já fez parte. Depois de algum tempo falando ao ouvido de uma das convidadas, notou a presença de esposa de chefia, abandonou quem estava lhe dando ouvidos e foi se instalar ao lado da ilustre presença, onde ficou fazendo caras e bocas, além de gesticular para que a outra fosse se juntar a ela, que, por sua vez, discretamente, ignorou. Tudo isso sob os olhares de integrantes da mesa de honra. Só faltou pendurar uma melancia no pescoço...

Bem avaliada

Na última edição do ranking internacional Times Higher Education (THE) Subjects, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) foi classificada em 5 áreas específicas, entre 11 segmentos avaliados.

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Educação, Ciências da Vida, Medicina e Saúde, Ciências Sociais e Engenharias foram as áreas em que a universidade conseguiu classificação, com melhor desempenho em Educação, alcançando a posição 601+.

As praias de Ipanema, no Rio de Janeiro, e de Muro Alto, em Ipojuca, (Pernambuco), entraram para o ranking internacional das 25 melhores para conhecer em 2025, divulgado pela premiação Traveler’s Choice, realizada pelo TripAdvisor. A lista, elaborada com base na qualidade e na quantidade de avaliações de viajantes publicadas no seu site em um período de 12 meses, traz opiniões reais de turistas que passaram pelos destinos. De acordo com a plataforma, “a Praia de Ipanema é uma das mais conhecidas do Rio”. Quanto a Muro Alto, foi recomendada como “o local perfeito para toda a família”, graças às suas “águas mornas, piscinas naturais e muitas atividades de lazer”.

Adelina Avesani Spengler

 

Roger Flores

Não colou

O prefeito Leocir Paulo Montagna, de São Gabriel do Oeste, teria finalmente entendido que ele e o vice é que foram eleitos, e não sua esposa, Cleire Arguelho. Ele revogou o decreto em que criava um gabinete da primeira-dama, ao lado do seu, e determinava que secretários e demais servidores fossem subordinados a ela também. Como é funcionária pública municipal, ela foi agraciada 
com ficar livre de cumprir expediente. A repercussão negativa do ato foi tão grande, que ele teve de parar “de inventar história”.

Pedido

Providências para sanar impactos ambientais e sérios problemas de saúde no Bairro Nova Campo Grande, causados pela emissão de odores insuportáveis e despejo de resíduos industriais no Córrego Imbirussu pelo frigorífico da JBS, foram solicitados na Assembleia Legislativa de MS. O pedido foi feito pelo deputado Pedro Caravina, para que seja encaminhado ao governo do Estado, à prefeitura da Capital e à Procuradoria-Geral do Município.

Homenagem

Vereadores aprovaram o nome de Vanessa Ricartepara a Procuradoria Especial da Mulher da Câmara Municipal de Campo Grande. Ela foi vítima de feminicídio no dia 12, depois de ter pedido medida protetiva contra o autor. O caso trouxe à tona a necessidade de aperfeiçoar a rede de proteção às mulheres. O projeto de lei é de autoria do vereador Epaminondas Neto, o Papy, e foi aprovado em regime de urgência.

ANIVERSARIANTES

Rosana Maria Orro Razuk, 
Ester Quintanilha Nogueira, 
Renata de Rezende Kroetz,
Miriam Eliza Schupp Lescano,
Dr. José Eduardo Silveira dos Santos, 
Artur Mory Miyashiro,
Eduardo Shiguenori Yura,
Esther de Arruda Zurutuza,
Evanir Midon Ramos,
Marcelino Henrique da Costa,
Matias dos Santos Miranda,
José Andrade de Moraes, 
Anne Yurie Monteiro Oshiro, Gomercindo Anes Neto,
Sylvio Ribeiro Ferreira,
Emerson Ramos de Moraes,
Nelson Bruno,
Gilberto Smozinski, 
Nilma Brito da Silva,
Alice Ferraz Fortes, 
Vergilia Barbosa Mateus,
Nádia Nadalon Viana,
Mônica Essir Simioli, 
Dra. Rosane Afonso Borges, 
Thaynara de Oliveira Viana,
Dr. Sérgio Willian Anibal, 
Carlos Wilhelms,
Achilles Parma Neto,
Kelly Regina de Souza Oshiro,
Daisy Conto,
Daise Barbosa Rodrigues Durães,
Dênis Barbosa Rodrigues,
Devid Barbosa Rodrigues,
Dirce Saab Palmeira, 
Dr. Marcelo Muniz da Silva, 
Leda Henrique Abes, 
Sérgio de Souza,
Cleyton Almeida de Olindo,
José Geraldo Loureiro, 
Sidney Fernandes de Souza Júnior,
Neli Soares, 
João Pedro Pereira Wesner, 
Celso Katayama, 
Auro Cézar Rigotti, 
Clair de Carli,
Kátia Antonn, 
Dr. Joel de Brito Daroz, 
Mirelle dos Santos Ottoni, 
Antônio Cunha Lacerda Leite,
Leonilda Martines Ludvig,
Nely da Cunha Rosa, 
Ronny Machado de Moraes, 
Julia Botelho Souto, 
Juliene Botelho Souto, 
Paulo Afonso Aragão Leite, 
Yuki Tobaru Neto,
Armando Oliveira Rodrigues,
Marinaldo Alves da Silva,
Mauro Cezar Ovando,
João Theodoro do Nascimento, 
Fábio Alexandre Marques,
Jair Batista de Araujo, 
Jolise Saad Leite, 
Darci Silva,
Carlos Alberto do Valle Milanez,
Antônio Tadeu Dantas Santos,
Sérgio Murilo Marques,
Edilson Toshio Nakao,
Beatriz Domingues Xavier, 
Dra. Andréa Rodrigues Cantalice, 
Paulo Mazeti Esteves, 
Anita Terezinha Nunes Borba,
Manoel Ferro e Silva Junior,
Gustavo Torraca de Oliveira,
Vander Tornaciole de Oliveira,
Luciano Silva Nunes,
Glaucos da Costa Marques,
Daniel Zequi Araujo,
Beatriz de Barros Figueiredo,
Laércio Pereira dos Santos, 
Renata Cristina de Sales da Silva,
Tânia Christina Marchesi de Freitas,
Walter Watanabe,
Aline Prieto Fávaro Pisarro,
Osmir Fellipi,
Nínivi Zileine Pereira Carneiro, 
Joiner Ribeiro Message,
Edson Domingos da Rocha,
Fabiane Brito Lemes,
Paula Francisca da Silva, 
Anésio Petelin, 
Dr. Sandro Fabi, 
Michelli Cordeiro Queiroz,
Sérgio Caputti de Lima, 
Natalino Tsuguio Sakita, 
Elisa Maria Girardi Ascenço,
Graziele Christina Ghiraldi Gonçalves,
Rodrigo Rodrigues Barbosa, Luiz do Amaral,
Maria Victória Rivarola Esquivel Martins,
Karen Souza Cardoso,
Elton Lopes Novaes,
Augusto Raimundo Alessio,
Iara Sonia Marchioretto,
Nadia Cristina Hermann,
Giuliani Rosa de Souza,
Valter Antunes Marinho,
Alexandra Brehm de Oliveira Fontoura.

*Colaborou Tatyane Gameiro

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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