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Encontro de violeiros, Festival do Japão, Noite Cigana e festival cinema francês diversidicam opções

Começou ontem e segue até domingo, no Parque das Nações, o Encontro Nacional de Violeiros de Campo Grande, com Almir Sater entre os destaques; Festival do Japão, Noite Cigana e Festival Varilux de Cinema Francês diversificam programação

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Até domingo, o Parque das Nações Indígenas recebe o Encontro Nacional de Violeiros de Campo Grande, realizado pela Associação Cultural de Violeiros e Violeiras do Estado do Mato Grosso do Sul (ACVVMS). O evento teve início ontem à tarde, com a abertura oficial, e seguiu com show de Alex & Yvan a partir das 19h.

Hoje começa, propriamente, o Encontro de Violeiros, no palco aberto do Espaço Cultural Tostão e Guarany, a partir das 15h. Sábado e domingo também serão dias de encontro, sempre no mesmo horário. 

Para participar é necessário fazer a inscrição na página da ACVVMS no Instagram. Às 18h desta sexta-feira, a Roda de Viola, anunciada como “a maior da América Latina”, será puxada pelas duplas Mayck & Lyan e João Lucas & Walter Filho.

Amanhã, às 19h, o destaque é o show de João Carreiro. No domingo, a programação é mais intensa e começa mais cedo. Os estandes gastronômicos e de artesanato pantaneiro estarão abertos a partir das 11h.

Antes da apresentação de Almir Sater, que vai encerrar o evento, a partir das 19h, haverá show com a dupla Cacique & Pajé (16h) e com a Orquestra Corumbaense de Viola Caipira. Toda a programação é gratuita.

RECITAIS SESC

Os alunos do Sesc Lageado estão apresentando, desde terça-feira, uma série de números de música e de dança no Sesc Cultura, sempre às 19h. Hoje será a vez do recital “Dó, Ré, Mi”, com as turmas iniciantes de música (cordas dedilhadas, cordas friccionadas, sopros e percussão).

A programação se encerra amanhã, com o espetáculo “Alice no País das Maravilhas”, das turmas iniciantes de balé. As duas apresentações serão realizadas no átrio do espaço cultural, que funciona no antigo quartel da Afonso Pena (Av. Afonso Pena, nº 2.270, Centro).

FESTIVAL DO JAPÃO

De hoje até domingo, a Associação Esportiva e Cultural Nipo Brasileira de Campo Grande (AECNB) realiza, em seu clube de campo, a terceira edição do Festival do Japão MS.

Os organizadores prometem uma programação extensa e intensa durante os três dias, com shows musicais, danças típicas, exposições, oficinas, gastronomia e concursos, entre outras atrações, com um leque de atividades para diferentes faixas etárias e todos os gostos.

Em 2023, o festival comemora os 115 anos da imigração japonesa. A entrada será mediante a doação de 1 quilo de alimento não perecível, e os alimentos arrecadados serão doados para o Cotolengo Sul-Mato-Grossense, projeto desenvolvido em parceria com o Rotary Club Campo Grande.

No palco principal desta terceira edição, o destaque vai para as ricas artes tradicionais e culturais do Japão, como o taiko (tambores japoneses), o odori (danças folclóricas e clássicas), apresentações de cantores campeões de karaokê e artes marciais como kenjutsu, karatê e judô, além de shows de mágica.

Oficinas e workshops permitirão um mergulho na cultura japonesa, com temas como origami (dobraduras) e a inédita oficina que ensinará a cerimônia do chá. 

Outra novidade desta edição é um espaço exclusivo para a cultura pop japonesa, a Arena Anime Show, onde serão realizados o concurso de cosplay e a primeira edição do concurso de dança Anime Dance Freestyle, além de competições de karaokê, videogames e fliperamas.

A Samurai Run Dallas, com corrida de seis quilômetros e caminhada de dois quilômetros, também integra as competições.

Na praça de alimentação, mais de 20 estandes vão oferecer, entre outras opções, sobá, tempurá, sushi, yakisoba, ramen, doces japoneses, além de espetinhos, lanches e pastéis.

A cerimônia de abertura oficial será amanhã, quando acontece também o concurso Miss Nikkey MS, que elegerá a mais bela nikkei da comunidade nipo-brasileira de Mato Grosso do Sul. A vencedora representará o Estado na final do Miss Nikkey Brasil. 

Na área de expositores são mais de 30 espaços, com empresas dos mais variados ramos, abrangendo moda, beleza e saúde. Endereço: Av. Ministro João Arinos, nº 140, Jardim Veraneio. Horários: das 16h às 22h hoje; das 10h às 22h amanhã; e das 10h às 21h no domingo.

VARILUX

O Festival Varilux de Cinema Francês, que segue no Cinemark até quarta-feira, apresenta, entre os filmes em cartaz no fim de semana, a animação infantojuvenil “A Viagem de Ernesto e Celestine” (2022), de Jean-Christophe Roger e Julien Chheng. O filme é a sequência de “Ernesto e Celestine” (2012), dirigido por Stéphane Aubier, Vincent Patar e Benjamin Renner.

Confira a sinopse da nova produção: Ernesto e Celestine estão viajando de volta ao país de Ernesto para consertar seu violino quebrado. Essa terra exótica é o lar dos melhores músicos do planeta, e a música enche constantemente o ar de alegria. Porém, ao chegarem, os dois heróis descobrem que todas as formas de música foram proibidas há muitos anos.

NOITE CIGANA

No Buffet Romeu & Julieta (Rua 26 de Agosto, nº 2.335, Amambaí), a Roda de Fogo Cia de Dança faz a sua 3ª Noite Cigana, neste sábado, a partir das 19h30min, com Hana Aysha, Fabi Belly, o violinista Julierme Barbosa e o cantor Nuno Baes, entre outros convidados, além de baile cigano, cartomancia e um cardápio variado, com jantar tradicional cigano, mesa de pães e frutas, tcháyo romanó (chá) e sobremesa. Mais informações e convites: (67) 99888-3072 (Yordana) e 99253-8181 (Brunno Guimarães).

JOGOS VORAZES

“A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes”, mais novo longa-metragem da franquia “Jogos Vorazes”, com direção de Francis Lawrence, é o principal destaque entre as estreias no circuito comercial. Tom Blyth, Rachel Zegler, Peter Dinklage e Viola Davis integram o elenco. 

Confira a sinopse: anos antes de se tornar o presidente tirânico de Panem, Coriolanus Snow, de 18 anos, vê uma chance de mudar sua sorte quando se torna o mentor de Lucy Gray Baird, o tributo feminino do Distrito 12.

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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