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Entrevista exclusiva com a a atriz Regiane Alves

"A preparação do texto do Manoel Carlos você faz dia a dia".

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Regiane Alves já foi muito odiada. O papel da cruel Dóris na novela Mulheres Apaixonadas do autor Maneco trouxe reconhecimento para a atriz. 

Seu papel foi tão bem feito, que o retorno sobre sua personagem foi imediato do público.

Em Laços de Família também de Manoel Carlos não foi diferente, outra vilã de tirar o chapéu.

 

Mas o começo de Regiane foi em outra emissora, o SBT, como protagonista da novela Fascinação, muito importante e especial em sua carreira. 

Ela também passou pela TV Bandeirantes e participou da Dança dos Famosos do Faustão.

A atriz deixou a faculdade de comunicação pela paixão em atuar.  

Desde jovem o seu destino sempre foi o de ser artista.

“Desde muito cedo eu já sabia o caminho que eu queria seguir profissionalmente.  

A arte é o lugar que me expresso e gosto de me comunicar! Sou apaixonada pelo meu ofício”, explica.

 

Carioca de coração, a paulistana não tem preferência por teatro, cinema ou TV, Regiane gosta é de bons papéis.

“Todos são meios importantes e interessantes”, conclui.

 

Ansiosa para voltar aos palcos, a atriz elege o seu melhor papel, o de mãe do João Gabriel e do Antônio.

“Meu melhor papel! É onde eu deposito o que existe de melhor em mim! E é o meu amor maior”, se emociona.

Baseada nessa inspiração, Regiane se lançou recentemente como escritora. 

No livro ela fala sobre o meio ambiente e a degradação dos mares devido à sujeira plástica usando seus filhos como seus personagens.  

 

“Meus filhos me inspiraram a criar esse livro, ele se chama: Uma Ilha fora do Mapa. É um legado, uma herança que eu quero deixar para os dois. Nossa história é sobre nossa relação com o meio ambiente e os impactos de nossas ações. O futuro está na educação e na leitura”, explica.

O livro está disponível nas livrarias de todo o Brasil pelo selo  DISRUPTalks.

Aqui no Correio B+ a atriz Regiane Alves conversou com a gente com exclusividade e lembrou de momentos importantes que viveu na TV, do seu papel de mãe e de sua estreia como escritora...

CE - Nas veias sempre a vocação para ser artista?

RA - Sempre! Desde muito cedo eu já sabia o caminho que eu queria seguir profissionalmente.  A arte é o lugar que me expresso e gosto de me comunicar! Sou apaixonada pelo meu ofício!

 

CE - Você é uma paulistana/carioca?

RA - O Rio de Janeiro me acolheu! É uma cidade que eu gosto muito de morar, mas São Paulo sempre estará no meu coração, é um lugar que tenho uma conexão muito forte.

 

CE - Como você se inseriu no teatro?

RA - Eu era adolescente quando descobri essa paixão pela atuação e logo comecei a ir em busca de estudo e lugares para me desenvolver e estar nesse lugar. 

Ainda cedo, eu comecei a trabalhar na TV. E aos 20, fiz minha estreia na Globo em A Muralha. 

Desde então, não parei mais. Amo estar nesse processo criativo que a profissão me proporciona.

 

CE - Seu primeiro papel em novelas foi no SBT como protagonista?

Como foi?

RA - Foi um trabalho bem especial, numa novela que tinha uma história linda, com uma mocinha bem tradicional, com todos os elementos característicos desse tipo de papel. Foi um ótimo lugar para aprender essa engrenagem da TV e uma grande responsabilidade.

 

CE - Logo após veio outra novela na Bandeirantes e depois a Globo, como foi todo esse processo?

RA - Foi bem natural. As oportunidades foram surgindo e eu fui aproveitando. Eu sempre me preparei para os desafios que eu encontrei. Além da oportunidade, sorte como dizem, você precisa estar preparada.

 

CE - Você fez dois papéis muito fortes:

- Laços de Família e Mulheres Apaixonadas.

Acredita que seu maior reconhecimento tenha vindo desses papéis?

RA - São papéis que, de fato, ficaram marcados na memória dos telespectadores. Acrescento também a Belinha de Cabocla. Tive papéis muito legais ao longo desses 20 anos na TV Globo. Adoro a Marli de Cidade Proibida.

 

CE - Como foi para compor esses personagens?

RA - A preparação do texto do Manoel Carlos você faz no dia a dia e nos pequenos detalhes. 

O texto do Manoel Carlos, era muito rico, com várias informações. E que me deu muitos elementos para essa construção. É quase ao vivo a construção e você só conclui quando acaba a novela.

 

CE - A Dóris foi algo bom e ruim como atriz?

RA - Eu só tenho coisas boas para falar! Foi uma personagem importante para discutir os direitos da terceira idade, que fizeram muitas pessoas refletirem, e que teve impactos na legislação.

 

CE - Fazer novelas de Manoel Carlos...

RA - Uma alegria ter essa parceria na minha história profissional. Uma honra, para ser sincera.

 

CE - O que prefere? Mocinha ou vilã?

RA - Prefiro bons papéis, bem

Escritos, independente do posto deles.

Personagens interessantes não precisam ser necessariamente a mocinha ou a vilã, depende de uma boa história.

Cada papel tem seu desafio.

 

CE - Você esse ano estava ou está com um projeto dos podcasts?

RA - Sim desenvolvi uma história de uma mulher de 40 anos recém separada com filhos começando a viver suas aventuras sexuais. O quanto é difícil se encaixar no novo formato. Está na Globoplay, esperando uma resposta.

 

CE - E o seu livro que tem os seus filhos como personagens?

RA - Meus filhos me inspiraram a criar esse livro: Uma Ilha fora do Mapa. 

É um legado, uma herança que eu quero deixar para os dois. Nossa história é sobre nossa relação com o meio ambiente e os impactos da nossa ação! 

O futuro está na educação e leitura.

 

CE - Cinema? Teatro? Ou TV?

RA - Todos! Sem distinção. Todos são meios importantes e interessantes!

 

CE - Você já teve muitas indicações e já ganhou muitos prêmios...

Reconhecimento?

RA - É muito legal ter esse reconhecimento seja em prêmio ou com o público. A gente não faz um trabalho pensando nisso, mas é gostoso saber do valor do seu trabalho.

 

CE – Sobre a Regiane Alves...

RA - Simples, com os pés bem no chão.

 

CE - Você já atuou com pessoas incríveis na TV, gostaria que destacasse dois momentos especiais...

RA - Ser neta de Oswaldo Louzada e Carmem Lucia! Uma honra ter contracenado com eles. Glória Pires, Tony Ramos Vera Holtz, Marcos Caruso. Atores geniais da nossa cultura. Um eterno aprendizado.

 

CE - Saudades de atuar?

RA - Sim, louca para me apaixonar por uma nova personagem.

 

CE - Projetos e planos?

RA - Focada na divulgação do meu livro. E estou cada vez mais envolvida com a escrita e a criação de projetos pessoais. Terei novidades em breve.

 

CE - Algo que ainda deseja muito fazer como atriz?

RA - Muitas coisas! Mas um filme em língua espanhola seria lindo. Possibilidades infinitas.

 

CE - Regiane no papel de mãe?

RA - Meu melhor papel! É onde eu deposito o que existe de melhor em mim! E é o meu amor maior.

 

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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