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Erika Januza - A rainha de bateria da Unidos do Viradouro é a Capa especial de Carnaval do B+

A atriz desfila hoje a noite na maior festa popular do Brasil no sambódromo da Marquês de Sapucaí do Rio de Janeiro (RJ). "Carnaval é paixão, é amor e dedicação. Ser rainha de bateria era um sonho".

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Erika Januza, 37 anos, ao contrário do que pensam não é carioca, mas mineira de Contagem. A atriz completou 10 anos de carreira desde que deixou seu emprego de secretaria de uma escola em Minas, para ganhar a telinha como protagonista da série Suburbia na TV Globo. 

De lá pra cá, já foram cinco novelas e cinco séries para a televisão e, recentemente, a participação no programa The Masked Singer. Érika pode ser vista atualmente em Arcanjo Renegado, no Globoplay e, em breve, estará em A Magia de Aruna, no canal Disney +. 

Apaixonada por carnaval desde criança, Erika desfila hoje, 20 de fevereiro pela segunda vez como Rainha de Bateria da escola de samba carioca Viradouro. A atriz é destaque e um sucesso na avenida com seu samba no pé impecável e figurinos maravilhosos que são referêcias de moda que ela leva para o Carnaval. 

Essa atriz que sonhava em ser modelo, conversou com o Correio B+ desta semana com exclusividade nas vésperas de entrar na Marquês de Sapucaí na cidade maravilhosa onde sempre sonhou em ser Rainha de Bateria. Ela conta sobre seus sentimentos ao pisar no sambódromo, sua estreia na TV, preconceitos e novos projetos.

Abre alas que a Erika vai passar...

CE - Erika, como você encontrou o caminho da arte?
EJ - 
Acho que foi a arte que me encontrou pelo caminho (risos). Eu sonhava em ser modelo, estar nas passarelas. Quando fiz o teste para Suburbia, não sabia que seria para ser atriz, estar na televisão, acreditava ser mais uma tentativa de entrar para o mundo da moda.

Quando veio o resultado, foi uma grande e maravilhosa surpresa.  E dez anos se passaram. Abracei a oportunidade e me apaixonei pela arte. Hoje, tenho certeza de que estou no caminho certo. Nada é por acaso.

CE - Como superou barreiras e preconceitos que já passou?
EJ - 
Já passei por muitas situações de preconceito, mais na época em que eu buscava uma oportunidade como modelo. É como se fosse impossível pra mim estar ali.

E nem digo pela estatura, mas pelo perfil socialmente dito como "fora do padrão" Hoje, por ter me tornado uma pessoa pública, sinto que o preconceito ficou mais velado. Eu tenho muita fé e me apego a Deus nos momentos difíceis.

Quando tudo parece ser mais difícil, quando as pessoas parecem não se sentirem felizes ou achar justa a sua felicidade, suas conquistas. Foi Ele que nunca me deixou desistir. E eu não me intimido diante do preconceito e de injustiça.

Consegui fazer uma carreira que transita sólida, da qual me orgulho por poder representar os meus. A gente pode tudo e temos que correr atrás dos nossos objetivos. 

Erika Januza é a Capa especial de Carnaval do Correio B+ desta semana - Foto - Guilherme Lima - Diagramação Denis Felipe 

CE - Como foi o caminho com sua estreia em Suburbia na TV Globo?
EJ -
 Antes mesmo da minha estreia, me apaixonei pela atuação. Mas tinha muito medo de não conseguir mais trabalhalhos pela inexperiência, já que Suburbia foi meu primeiro.

Me lembro até de ter pedido ao meu antigo trabalho na escola em Contagem, que me recebesse de volta após as gravações. Mas um pouco depois do fim de Suburbia que foi bem conturbado pra minha vida pessoal, recebi o convite do Jaime Monjardim para fazer minha primeira novela, EM FAMÍLIA, na TV Globo.

Desde então, venho estudando, tentando aprender mais e mais. Adquirir habilidades para minha profissão, até carteira de moto tirei.  E mesmo com altos e baixos, nem tudo é fácil, minha carreira segue linda, com personagens dos quais me orgulho muito e sonhando em muitos mais.

CE - Como foi sua mudança para o RJ?
EJ - 
Foi um grande desafio. Imagina uma menina sair de sua cidade, em Minas, sem saber nada sobre essa nova vida de atriz, e chegar no Rio de Janeiro?

Não foi fácil, passei por momentos de solidão, de querer estar com a minha família, de me sentir insegura. Mas estar aqui me ensinou muito. A minha carreira me fez amadurecer como mulher. Amo o Rio de Janeiro. Estou construindo a minha casa linda, como sempre desejei, e trouxe minha mãe para morar no Rio.
 

Foto - Guilherme Lima

CE - Um momento marcante em sua carreira?
EJ -
 Sou muito feliz por tudo o que conquistei até aqui e, graças a Deus, posso dizer que são muitos os momentos marcantes. Por isso, acho que seria injusto destacar um outro.

Mas fazer Julia em Sol Nascente, foi muito importante.  Chamo de MEU RESGATE. Pois estava passando por um momento difícil, sem trabalhos, já a ponto de voltar pra MG, quando consegui passar no teste que, na verdade, a personagem nem cabia para mim, mas escreveram uma para que eu pudesse entrar.

Eu de verdade sou muito grata a todos que fizeram parte disso. Inclusive, sempre agradeço a todos quando os encontro. Foi daí que surgiu o convite para O outro lado do paraíso e não parei mais. Cada personagem, cada trabalho que faço é único.

Me dedico de corpo e alma, vivo intensamente o momento e todos os papeis que interpretei deixam alguma coisa em mim. Posso dizer que a Erika de hoje é uma soma de todas as mulheres que interpretei. Eu aprendi com cada uma delas. 

Foto - Guilherme Lima

CE - E como foi participar da Dança dos Famosos?
EJ -
Já faz tanto tempo, mas ainda guardo lindas lembranças deste programa. Até hoje as pessoas comentam comigo nas ruas. Estive na Globo Sp esta semana e ao passar pelos corredores , foi impossível não ficar nostálgica. 

Era emocionante cada vez que eu entrava no palco, foi muita superação, sem falar da representatividade. Quando me vi vestida de princesa para dançar valsa, foi a grande realização, um presente. Eu nunca tive uma festa de 15 anos e estava ali, com aquela roupa, dançando, aos 30 anos.

CE - Como foi fazer ações com marcas mundiais como Dior e LV?
EJ - 
Fico sempre muito feliz em participar de ações com essas grandes marcas. Isso, para uma mulher preta, que não tinha relação nenhuma com este universo, é uma grande conquista.

Para mim e para tantas meninas que podem se inspirar na minha história, na minha trajetória até aqui. E feliz também em ver o olhar dessas grandes marcas voltados para mim, de alguma forma. Eu amo moda, mas mantenho minha essência. E tenho conseguido unir tudo isso.

                          Erika é atriz indicada e premiada - Divulgação TV Globo - Novela O Outro Lado do Paraíso

CE - Como foi a sua primeira vez como rainha de bateria? Nos conte tudo...
EJ -
 Eu gritava muito. Era um misto de euforia, com alegria, emoção.
O trajeto que a rainha faz com a bateria é um pouco diferente,  pois tem os recuos. E eu nunca tinha feito. Dali acabo assistindo quase toda escola passar.

Me lembro dos carros passando a minha frente e eu parei de sambar e chorava, chorava, como a menina que assistia tudo da TV e achava mágico. A Viradouro tinha um carro que parecia de vidro, me lembro de ficar parada enquanto ele passava.

Tanto tempo perto do carnaval, não tira em nada o brilho nos meus olhos até hoje. Cada carnaval é único. Estar com a Viradouro é um grande presente que a vida me deu.  Me sinto realizada e muito acolhida por todos que comandam a festa na Avenida.

CE - O que o carnaval significa pra você?
EJ - 
Carnaval é paixão, é amor e dedicação. Admiro não somente o dia da festa, mas toda a construção, pesquisa, trabalho por trás para que tudo isso possa estar lindo na avenida. É a geração de renda de inúmeras famílias que trabalham com amor pra essa festa que é admirada no mundo todo.

Eu sempre me encantei pelos desfiles, pelo samba. Sou mineira e cresci assistindo aos desfiles pela televisão, sonhando e desejando participar disso tudo. Mas nunca imaginei que chegaria até aqui. Então, é a realização de um sonho de criança. Coloco toda a minha energia para viver isso e retribuir tudo o que recebo da Escola.

                                          Erika em Amor de Mães - TV Globo

CE - Como se prepara para o Carnaval?
EJ -
 Estar bem é uma preocupação constante minha. Cuidar da minha saúde, do meu corpo e da minha mente são fundamentais durante todo o ano, mas na época de Carnaval eu redobro esses cuidados. É fundamental estar com tudo em equilíbrio e ter disposição para encarar os ensaios e o desfile. Não basta somente o samba no pé. Na verdade não basta uma coisa só. É uma junção de tudo: Estar presente nos ensaios, ter preparo físico, mental.

CE - Qual é a emoção de estar na Avenida?
EJ -
 Sempre sonhei em ser Rainha de Bateria. Só quem pisa naquela Avenida consegue entender o que se passa aqui dentro (risos). É muito emocionante sentir a energia do povo, a vibração que vem de todos os lugares na Sapucaí.

Ver tudo aquilo que foi preparado depois de tanto tempo de ensaio, sendo colocado em pratica ali. É um momento de união e alegria. Estar ali, representando a Viradouro, à frente da bateria, é uma honra imensa. É muito mais do que sempre imaginei, na verdade. 

CE - Após o carnaval quais são os novos projetos?
EJ - 
Terceira temporada de Arcanjo Renegado já já será gravada e tenho a estreia de 2 trabalhos filmados em 2022. E mais alguns que em breve conto pra vocês!

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B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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