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Especial B+: Quanto vale um passaporte italiano?

Dupla cidadania permite estudar, trabalhar, fixar residência e usufruir de inúmeros benefícios sociais em toda a União Europeia. Viagens para os Estados Unidos, Canadá e Austrália, sem a necessidade de vistos, também estão entre as vantagens.

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Para muitos brasileiros, a obtenção da cidadania italiana é transformadora. Isso porque, segundo a Nostrali Cidadania Italiana, o passaporte italiano permite o livre acesso aos 27 países membros da União Européia, abrindo as portas para inúmeros benefícios, como educação de qualidade, do básico ao superior, com custos reduzidos ou até mesmo de forma gratuita, mais oportunidades de trabalho e renda, desenvolvimento socioeconômico e qualidade de vida.

Tudo isso sem a necessidade de vistos ou autorizações especiais, em nações como Portugal, Alemanha, Espanha e França, além da própria Itália.

O passaporte europeu também dá o direito a inúmeros benefícios sociais e de seguridade. Nos países do bloco, os cidadãos têm direito a sistemas de saúde pública de altíssima qualidade. Além disso, os programas de bem-estar social contribuem para um padrão de vida elevado.  

As vantagens dos acordos que a UE mantém com outros países, também são extensíveis aos ítalo-descendentes com dupla cidadania que, por exemplo, podem viajar, a turismo ou negócios, para os Estados Unidos, Canadá e Austrália, sem a necessidade de vistos. 

Benefícios econômicos para os brasileiros

A cidadania italiana representa um alívio na segurança econômica. Tomando como exemplo a própria Itália, estudos demográficos apontam para uma queda na população do país. Isso reflete em mais postos de trabalho em aberto, abrindo oportunidades em múltiplos setores, desde o turismo até a tecnologia, muitas vezes com salários significativamente mais altos do que os pagos no Brasil.

A dupla cidadania também beneficia a quem deseja empreender na Europa. É possível iniciar um novo negócio com menos burocracia e aproveitar de mercados consumidores bem estabelecidos, em economias melhor estruturadas. O passaporte europeu facilita o acesso a linhas de crédito e investimentos de instituições financeiras europeias, que tendem a oferecer condições mais atrativas para cidadãos reconhecidos da União Europeia.

Impacto econômico para a Itália

O crescente número de pedidos de reconhecimento da cidadania italiana por descendência também beneficiam os cofres italianos, com a arrecadação de taxas administrativas para emissão de documentos e impostos cobrados ao longo do processo. Estima-se que, somente em 2022, a arrecadação direta com esses processos tenha gerado mais de 16 milhões de euros aos cofres do governo italiano, a título de taxas consulares.

Além dessas taxas obrigatórias, muitos brasileiros que obtêm a cidadania acabam se mudando para a Itália. Ao viver e trabalhar no país, esses novos cidadãos pagam impostos sobre a renda, contribuições previdenciárias e outras taxas que aumentam a arrecadação do governo italiano. Além disso, ajudam a movimentar o comércio, serviços, turismo e contribuem de outras formas para impulsionar a economia local.

Especial B+: Quanto vale um passaporte italiano? - Divulgação

Tributação e retorno para a Itália

Brasileiros que se mudam para a Itália ou outro país da UE geram uma nova base de contribuintes para o sistema italiano. Embora alguns possam não residir permanentemente na Itália, ao possuírem um passaporte italiano podem, em algum momento, optar por viver no país, comprando imóveis, investindo em negócios ou participando de programas de previdência. Qualquer uma dessas iniciativas, além da possibilidade de trabalho no país, gera retorno para o governo italiano na forma de Imposto de Renda.

Quem tem cidadania italiana, é importante ressaltar, só paga impostos na Itália caso decida morar no país. Se permanecer com residência fixa no Brasil, sem negócios, investimentos, imóveis ou quaisquer outros bens na Itália, paga os tributos no Brasil, em real.

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B+:Cicatriz de Lula: Podemos recuperar fios perdidos em áreas cicatrizadas com Transplante Capilar?

Em entrevista, tricologista e especialista em transplante capilar, desmistifica o tema, que veio à tona após o tombo de Lula.

22/12/2024 13h00

B+:Cicatriz de Lula: Podemos recuperar fios perdidos em áreas cicatrizadas com Transplante Capilar?

B+:Cicatriz de Lula: Podemos recuperar fios perdidos em áreas cicatrizadas com Transplante Capilar? Foto: Divulgação

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de 79 anos, passou nesta quinta-feira (12) pelo terceiro procedimento cirúrgico desde segunda-feira, quando foi internado com uma hemorragia intracraniana.

Esta cirurgia não chamou atenção apenas por sua complexidade, mas também pela cicatriz visível na região da nuca, uma área capilar. A situação levantou uma pergunta comum entre muitas pessoas: é possível recuperar fios perdidos em áreas afetadas por cicatrizes no couro cabeludo?

Cicatrizes no couro cabeludo são mais comuns do que se imagina. Além de cirurgias, elas podem surgir devido a acidentes, queimaduras ou procedimentos estéticos mal realizados.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), muitas pessoas que passam por cirurgias na região da cabeça relatam preocupações com a aparência da cicatriz e a perda de fios na área afetada. O transplante capilar é frequentemente citado como uma possível solução, mas existem muitos mitos e verdades sobre o tema que precisam ser esclarecidos.

Por isso, conversamos com a tricologista e especialista em transplante capilar, Regina Carralero da clínica especializada em medicina capilar Pineapple Hair Brasil, para desmistificar questões importantes e pertinentes entre as pessoas. Confira!

É possível transplantar cabelos em áreas com cicatrizes?

Verdade!
“Sim, é possível. Os avanços no transplante capilar permitem que folículos saudáveis sejam transplantados para essas áreas com cicatrizes. O sucesso depende de a cicatriz ter vascularização suficiente para nutrir os fios implantados. Se houver fluxo sanguíneo adequado, os folículos podem crescer normalmente, devolvendo vida a uma região que antes parecia perdida.”, explica a tricologista.

Os fios transplantados crescem normalmente em áreas com cicatrizes?

Verdade!
“Quando a cicatriz é bem avaliada e apta para o procedimento, os folículos transplantados se comportam como fariam em qualquer outra parte do couro cabeludo. Isso acontece porque os folículos são retirados de áreas saudáveis, mantendo sua capacidade genética de crescer. Porém, o crescimento inicial pode ser um pouco mais lento devido às características da cicatrização local, mas com o tempo, o resultado tende a ser natural e duradouro.”, comenta a especialista capilar.

B+:Cicatriz de Lula: Podemos recuperar fios perdidos em áreas cicatrizadas com Transplante Capilar? B+:Cicatriz de Lula: Podemos recuperar fios perdidos em áreas cicatrizadas com Transplante Capilar? - Divulgação

O transplante é doloroso e deixa novas cicatrizes?

Mito!
“Os procedimentos modernos de transplante capilar, como a técnica FUE (Follicular Unit Extraction), são minimamente invasivos e praticamente indolores. A anestesia local garante o conforto do paciente, e as micro-incisões feitas para implantar os fios cicatrizam de forma discreta e quase imperceptível. Portanto, não há novas cicatrizes significativas e o pós-operatório é bastante tranquilo.”, esclarece Regina.

Nem toda cicatriz é apta para receber um transplante?

Verdade!
“Cada cicatriz é única e precisa ser avaliada por um especialista. Cicatrizes hipertróficas (elevadas) ou queloides podem apresentar dificuldades, pois afetam a circulação local e podem comprometer o crescimento dos fios. Mas nem tudo está perdido: com tratamentos prévios, como terapias para melhorar a vascularização ou a textura da cicatriz, muitas áreas podem se tornar aptas para receber o transplante.”, detalha a profissional.

O transplante capilar só pode ser feito no couro cabeludo?

Mito!
“Os cabelos não são os únicos beneficiados! O transplante capilar pode ser realizado em outras áreas do corpo, como sobrancelhas, barba e até cicatrizes em regiões específicas. O princípio é o mesmo: folículos saudáveis são retirados de uma área doadora e implantados com precisão na região desejada.”, explica.

É necessário raspar toda a área para fazer o transplante?

Parcialmente mito!
“Em muitos casos, a raspagem completa do couro cabeludo não é necessária. Técnicas avançadas permitem que apenas a área doadora (geralmente a nuca) seja raspada. Para pequenas áreas cicatrizadas ou procedimentos em mulheres, por exemplo, técnicas que preservam o cabelo existente podem ser utilizadas, garantindo discrição durante o processo.”, diz a especialista.

O transplante capilar em áreas cicatrizadas só pode ser feito em cicatrizes geradas por cirurgias?

Mito!
“As cicatrizes podem ter diversas origens: cirurgias, acidentes, queimaduras, traumas ou até doenças de pele. O importante é avaliar as condições da cicatriz – independentemente da causa. Com uma análise médica cuidadosa, é possível devolver a autoestima ao paciente por meio do transplante.”, desmistifica a doutora.

O transplante capilar pode ser feito desde muito jovem até uma idade avançada?

Verdade!
“Não há uma ‘idade limite’ rígida para o transplante capilar. O critério principal é a saúde do paciente e a qualidade da área doadora. Jovens que já apresentam perda capilar estável e adultos em idades mais avançadas podem se beneficiar do procedimento. Em todos os casos, uma consulta médica detalhada é essencial para determinar o melhor momento para o transplante.”, recomenda.

Casos de famosos que tiveram cicatrizes cobertas pelo transplante capilar

A especialista capilar acredita que o caso da cicatriz de Lula trouxe uma oportunidade para ampliar o debate sobre as possibilidades do transplante capilar em áreas cicatrizadas.

Porém, algumas outras celebridades brasileiras já foram casos de sucesso da cirurgia capilar em áreas com cicatrizes, como a atriz Larissa Manoela que passou por um transplante capilar em 2021 para corrigir uma cicatriz no couro cabeludo causada por um acidente de cavalo que sofreu em 2016. Ela ainda revelou na ocasião que cobria a marca com maquiagem em trabalhos artísticos, mas sentia falta dos cabelos, quando resolveu fazer o transplante, trouxe de volta a sua autoestima. 

O ator Marcos Pasquim também cobriu sua cicatriz decorrente de técnicas passadas do próprio transplante capilar: na primeira vez, fez a FUT, que deixou uma cicatriz linear.

Com o avanço da calvície, em 2015 ele fez uma nova cirurgia, dessa vez, com a técnica FUE que cobriu a região da cicatriz; uma situação parecida ocorreu com o ator Paulo Vilhena, que também passou por técnicas que deixaram cicatrizes, mas com o passar do tempo acompanhou a evolução do transplante capilar e passou por técnicas mais modernas que encobriram as marcas e não deixaram mais cicatrizes.

Muitos brasileiros que enfrentam situações semelhantes podem se beneficiar do procedimento, mas é fundamental buscar profissionais qualificados e entender as reais possibilidades de cada caso. 

“Seja por motivos estéticos ou para recuperar a autoestima, o transplante capilar continua evoluindo, oferecendo soluções cada vez mais eficazes para quem busca melhorar a aparência de áreas afetadas por cicatrizes.”, conclui a tricologista especializada em transplante capilar da clínica Pineapple Hair Brasil.

TRADICIONAL

Especial Roberto Carlos: veja músicas que ficam de fora e outras diferenças

Apresentação original passou por uma série de edições e adequações para otimizar o tempo e a qualidade para quem assistir na TV

21/12/2024 22h00

show original durou mais de duas horas e contou com diversos momentos entre as músicas que acabaram ficando de fora da edição final

show original durou mais de duas horas e contou com diversos momentos entre as músicas que acabaram ficando de fora da edição final Reprodução

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Especial de Roberto Carlos no fim de ano da Globo foi ao ar na última sexta-feira, 20, mas desta vez, a gravação foi feita no estádio Allianz Parque, em 27 de novembro de 2024, em show aberto ao público.

Muitas músicas da setlist original, porém, ficaram de fora da versão final - e uma foi acrescentada. Como é de se esperar em eventos assim, a apresentação original passou por uma série de edições e adequações para otimizar o tempo e a qualidade para quem assistir na TV. ´

Confira abaixo algumas das diferenças entre quem assistiu ao vivo e à versão final que foi ao ar.

Duração

O show original durou mais de duas horas e contou com diversos momentos entre as músicas que acabaram ficando de fora da edição final.

Erros corrigidos

A edição deixou de fora coisas que não saíram conforme o planejado. Entre elas, a mais marcante se deu na parte em que Leticia Colin começou a cantar a música Olha e pediu à produção para recomeçar.

Apenas na terceira tentativa acertou a letra e o tom do trecho "Olha... Você tem todas as coisas...". A reação da plateia quando enfim acertou foi mantida.

Rosas à plateia

Momento tradicional dos shows de Roberto Carlos, o cantor ficou longos minutos no palco distribuindo flores aos fãs que estavam próximos ao palco.

Boa parte do público dos outros setores já havia ido embora quando o cantor permanecia arremessando rosas.

No especial, o momento foi reduzido a apenas alguns segundos, com foco na primeira ‘explosão’ de pétalas de rosas feita pela produção.

A música Eu Ofereço Flores, que fechou o show e antecedeu o momento, sequer foi tocada.

Qualidade do som

Quem assistiu ao show no Allianz Parque - ao menos no setor mais barato, o das cadeiras superiores - teve dificuldade em compreender algumas falas durante parte do show. A qualidade de áudio exibida na TV, naturalmente melhor, deixou tudo mais límpido.

Setlist

Diversas músicas que foram cantadas no dia do show ficaram de fora do Especial Roberto Carlos que foi ao ar na Globo.

Houve ainda mudanças envolvendo músicas como Nossa Senhora e Bicho Solto, que foram cantadas entre a participação de Frejat, Paulo Ricardo e João Barone e a de Chitãozinho e Xororó, que foram remanejadas mais para a frente. Houve ainda o acréscimo de um vídeo com a música Eu Sou Terrível.

Músicas que ficaram de fora do especial Roberto Carlos

  • É Preciso Saber Viver
  • Além do Horizonte
  • Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo
  • Sentado à Beira no Caminho (clipe com Andrea Bocelli)
  • Outra Vez
  • Eu Ofereço Flores
  • Setlist do especial Roberto Carlos em 2024
  • Esse Cara Sou Eu
  • Como é Grande O Meu Amor Por Você
  • Vamos Fugir (com Gilberto Gil)
  • A Paz (com Gilberto Gil)
  • Amigo
  • Detalhes
  • Deixa a Vida Me Levar (com Zeca Pagodinho)
  • Sonho Meu (com Zeca Pagodinho)
  • Eu Sou Terrível (vídeo gravado com outros músicos)
  • Calhambeque (com João Barone, Roberto Frejat e Paulo Ricardo)
  • Mexericos da Candinha (com João Barone, Roberto Frejat e Paulo Ricardo)
  • Lobo Mau (com João Barone, Roberto Frejat e Paulo Ricardo)
  • Evidências (com Chitãozinho & Xororó)
  • Sinônimos (Chitãozinho & Xororó)
  • Nossa Senhora
  • Olha (com Sophie Charlotte, Letícia Colin e Dira Paes)
  • Como Vai Você (com Sophie Charlotte, Letícia Colin e Dira Paes)
  • Bicho Solto
  • Na Paz do Seu Sorriso (com Wanderléa)
  • Ternura (com Wanderléa)
  • Jesus Cristo
  • Emoções

Setlist original do show do especial Roberto Carlos no Allianz Parque

  • Esse Cara Sou Eu
  • É Preciso Saber Viver
  • Como é Grande O Meu Amor Por Você
  • Vamos Fugir (com Gilberto Gil)
  • A Paz (com Gilberto Gil)
  • Amigo
  • Detalhes
  • Além do Horizonte
  • Deixa a Vida Me Levar (com Zeca Pagodinho)
  • Sonho Meu (com Zeca Pagodinho)
  • Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo
  • Sentado à Beira no Caminho (clipe com Andrea Bocelli)
  • Calhambeque (com João Barone, Roberto Frejat e Paulo Ricardo)
  • Mexericos da Candinha (com João Barone, Roberto Frejat e Paulo Ricardo)
  • Lobo Mau (com João Barone, Roberto Frejat e Paulo Ricardo)
  • Nossa Senhora
  • Bicho Solto
  • Evidências (com Chitãozinho & Xororó)
  • Sinônimos (Chitãozinho & Xororó)
  • Olha (com Sophie Charlotte, Letícia Colin e Dira Paes)
  • Como Vai Você (com Sophie Charlotte, Letícia Colin e Dira Paes)
  • Outra Vez
  • Na Paz do Seu Sorriso (com Wanderléa)
  • Ternura (com Wanderléa)
  • Jesus Cristo
  • Emoções
  • Eu Ofereço Flores

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