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Diálogo

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Confira a coluna Diálogo desta terça-feira (29)

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Clarice Lispector - escritora brasileira

Ando de um lado para outro, dentro de mim. (...)
Estou bastante acostumada a estar só, 
mesmo junto dos outros”.

FELPUDA

Essa história de possível fusão, federação ou incorporação dos partidos está parecendo novela mexicana, aquelas em que noivas são abandonadas no altar, pais autoritários que não aceitam o namoro e rapazes pobres sonhando em casar com moças ricas. A realidade: algumas siglas achavam que estavam prestes a trocar alianças e foram deixadas de lado. Certas lideranças estão batendo o pé e não aceitam nenhuma das três alternativas e determinados partidos pobres em representatividade querem porque querem “casar” com os ricos em potencial de votos. Afe!

Profissional

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou projeto de lei que reconhece o exercício profissional da capoeira, declarando-a bem de natureza imaterial em todas as formas. 

Mais

O texto também estabelece as competências do profissional mestre de capoeira e as qualificações profissionais para o exercício da atividade. 

Os alunos Tailaine Gomes Felix de Lima e José Vitor Ferreira Balasso, de Nova Andradina, estarão representando o Brasil 
e Mato Grosso do Sul na Regeneron International Science and Engineering Fair (ISEF), que ocorrerá entre os dias 10 e 16 de maio, em Columbus, Ohio (EUA), considerada a maior feira pré-universitária de ciências do mundo. Eles foram premiados na Mostratec-Liberato (Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia), que é considerada a maior feira de jovens pesquisadores da América Latina. Alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, apresentaram estudo que avaliou o uso da espectroscopia FTIR-ATR como ferramenta para identificar fungos presentes em pastagens em Mato Grosso do Sul e analisar a composição química do solo, sob a orientação da professora Grazieli Suszek.

Iomê dos Santos

 

Glorinha Kalil

Aconchego

Com a prevista oficialização do Podemos se incorporar ao PSDB, o governador Riedel sinaliza que não pretende deixar o ninho tucano e, a exemplo de quando disputou o primeiro mandato, espera contar com apoio de alguns dos partidos, inclusive alguns hoje de sua base aliada. Poderá ter dificuldade em ter no palanque o PT e o MDB, que deverão trabalhar para continuar no comando da Presidência da República.

Baliza

O ex-governador Azambuja sinaliza que o PSDB caminha para se tornar um partido de centro-direita, ou seja, a esquerda praticamente não teria sinal verde em direção ao ninho tucano. Candidato ao Senado, ele está movendo as peças em nível nacional para rumos do partido e, consequentemente, em MS.

No prumo

A escolha do deputado estadual Coronel David para presidente do PL de Campo Grande faz com que Jair Bolsonaro, liderança maior do partido, tenha nos dois postos-chave da sigla pessoas fiéis as suas propostas. Tenente Portela, suplente de senador, e Coronel David são amigos e políticos que ajudaram a construir a trajetória política do ex-presidente. Maior cuidado com as articulações políticas na Capital é uma necessidade no time liberal, onde o descontrole é grande. Alguns queriam “chutar” para um lado como se fosse a estrela máxima. Tudo indica que o Capitão botou a ordem em campo para que não volte a se decepcionar no jogo eleitoral de 2026, como ocorreu em 2024.

ANIVERSARIANTES

Gustavo de Arruda Castelo (Cegonha),
Dra. Thaynara Souza da Silva,
Tatiana Martinho Lescano Trad, 
Maria Dileni Rezende Siufi,
Dra. Eluiza Bortolotto Ghizzi, 
Dr. Alfredo Marquart Filho, 
Leonardo Teixeira Lage,
Rosa Carolina da Costa Rondon,
Sidnei Kunimatsu Guenka,
Adilson Amorim Puertes, 
Maria Elisabeth Mitsuko Ricco,
Marcio Aparecido de Lacerda,
Diego Theodoro Loinaz,
Zuliney Medeiros Acosta,
Helio Sanches,
Florêncio Ruiz Esteche,
Milene de Oliveira Nantes,
Edman Yamazato,
Cláudia Olívia Cesco Ribeiro Harfouche, 
Miriam Heney,
Hugo Borges Soares,
Luiz Felipe Santa Rita d’Athayde Gall, 
Oneide Gomes,
Vanderlei Pinheiro de Lima,
Nivaldo Araujo,
Juliana Abuhassan,
Nilo Peçanha Coelho Filho,
Célia Flores Medeiros,
Elvira de Oliveira Marques,
Hugo Pinto de Almeida,
Alice Martins de Jonas,
José Silva,
Afonsina Santana Costa,
Honorina Gonçalves,
Tércio Waldir de Albuquerque,
Marilene de Oliveira Lima,
Jesus Delbar Ferreira Leite,
Bruno Kurt Fehauer,
Eliza Yoko Kanashiro Miyahira,
Rogério Pereira Lobo,
Gabriela Maria Bastos Lucchesi Kadri,
Dilza Andrade Xavier,
Sandra Coutinho Curado, 
Patrícia Carneiro de Melo,
Ary Campos de Oliveira,
Mário Sérgio Miranda,
Diana Maria Marques,
Cleuza Helena dos Reis Assis,
Eulália Maria Ferreira de Souza,
Odilza Nogueira,
Norma Suely Flores,
Maria Elza da Silva Cruz,
Sérgio Murilo de Souza Teixeira,
Maria Helena Cruz,
Hedil Marcos Benzi Filho,
Maria Lucia Echeverria Rocha,
Bruno Schneider Pereira Sele,
Braulio Schneider Pereira Sele,
Douglas Lubacheski de Aguiar,
Maria Raquel Lins de Oliveira,
Ana Flávia Martins Cantarin,
Maria Angélica Velasques,
Ivanir Cardoso de Melo,
Fernando Câmara Ferreira,
Adilson de Souza Rodrigues,
Luana Ruiz, 
Dra. Emília Emiko Tomé Alves, 
Dr. Antonio Carlos de Menezes, 
Dr. Cesar Adania, 
Alceu Roberto Ungari,
Bruna Arza Schneider,
Joracy Pereira Hernandes,
Antonia de Jesus Pereira,
Maria Artêmia Rocha da Silveira, Jacqueline Fatima Rodrigues de Mendonça,
Francisco Valter Azambuja,
Nair Barbosa Rodrigues.
Antonio Carlos da Silva,
Daniel de Paula e Souza, 
Edu Mariano de Souza Júnior,
Jean Rodrigo Lisbinski, 
Ester Cruciol,
Carlos Alberto Machado,
Paula Balestieri Mariano de Souza, 
Jaqueline Zambiasi,
Mario Kimio Sasada,
Messias Alipio de Oliveira Ribeiro,
José Rizkallah Júnior, 
Rosalva Darc Lopes Nakamura,
Antonio Leite de Barros Neto,
Sérgio Luiz Romanholi,
Alessandro Consolaro,
Gustavo Lauro Korte Junior,
Ana Patricia Pinesso,
Elisangela Piffer,
Renatta Silva Venturini,
Walfrido Lourenço de Souza,
Denivaldo Antônio de Oliveira, Ivando Dias da Silva, 
Rodolfo Martins Costa, 
Joaquim de Jesus Campos de Faria,
Renato da Silva Cavalcanti,
Weber Luciano de Medeiros,
Adriana Teles Morele Monteiro,
Juarez Valerio Durex, 
Tânia Cristina Pereira Souza, 
Olga Sueli de Oliveira.

*Colaborou Tatyane Gameiro

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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