Famosa desde que participou do programa “BBB 20” (2020) e dona de uma extensa lista de namorados e ficantes, que inclui o cantor Tierry e o ator José Loreto, Gabi Martins tem 22 milhões de seguidores nas redes sociais e segue firme e forte na carreira de cantora. Seu repertório muitas vezes não deixa de abordar as agruras do amor, coisa que a influenciadora digital conhece muito bem e que seus fãs não deixam de acompanhar, já que ela gosta de fazer a linha “livro aberto” em relação à sua vida pessoal.
Na semana passada, a mineira de Belo Horizonte, que completará 28 anos no dia 12 de dezembro, lançou mais uma canção em que retoma as idas e vindas do amor. Mas, desta vez, como Gabi destaca em entrevista ao Correio B, o foco é na superação. E com direito a beijo de novela. Com faixa lançada na noite de quinta-feira e videoclipe, na sexta-feira, “Doeu Mas Não Matou” registrou mais de 800 mil acessos – entre YouTube, Spotify e outras plataformas – em três dias.
Seguindo o enredo da letra da composição, uma parceria de Shylton Fernandes, Ellan Rubio e Daniel Caon, o clipe mostra, no início, o rompimento de uma relação e termina com a artista sapecando um beijo de tirar o fôlego no próximo amor. Os dois nomes escalados para viver – e cantar – essa história com Gabi já são conhecidos de quem está por dentro do showbiz sertanejo. O primeiro homem é Romário e o segundo, Clayton. Sim, estamos falando da dupla Clayton & Romário.
“NÃO FOI BEIJO TÉCNICO”
Radicados em Belo Horizonte, os irmãos nascidos em Goiânia (GO) são amigos de longa data da cantora e aceitaram de primeira o convite para participar da gravação. Amigos “mesmo”, reforça Gabi. Mas tem muita gente se perguntando sobre isso, pelo menos em relação a Clayton, por causa do tal do beijaço. “São muito amigos meus desde a época em que eles tocavam em BH, no Observatório. E eu sempre fui muito fã do trabalho deles”, diz a cantora.
“Fiquei muito feliz com todo o sucesso porque eles merecem muito. E eu convidei eles pro ‘feat’ nessa música e eles toparam na hora. Eu fiquei muito feliz”, conta Gabi. Mas e o beijo? Foi para valer? “A ideia do beijo foi minha e do Clayton. A cena não foi de primeira [risos]. A gente repetiu umas cinco ou seis vezes. Não foi beijo técnico, foi beijo normal”, garante a artista, que continua a conversa procurando dar uma visão mais densa do novo lançamento. “Essa canção reflete a história de superação de um amor”, afirma.
“E com certeza tem a ver comigo, que já passei por algumas histórias de amor e já superei, graças a Deus. Ela fala que, em tudo na vida, a gente passa por um momento de dor, ‘Doeu Mas Não Matou”, e a gente se torna mais forte. A gente não sabe do tanto que a gente é forte, mas a gente descobre essa força e com certeza isso nos prepara para a gente ser mais feliz para a frente. Então, é isso”, despacha Gabi.
“AMAR DÓI”
“Todo mundo na vida passa por altos e baixos, isso tanto na vida profissional quanto na vida pessoal. Essa música é uma superação, tanto pessoal quanto profissional, e de relações também, não só amorosas, mas qualquer relacionamento, como as amizades, etc. E também de desafios profissionais. Porque a gente enfrenta várias dificuldades na nossa vida, e, com certeza, esses desafios nos fazem mais fortes e mais aptos para o que vai vir, que é um outro nível na nossa vida muito maior. Essa música reflete exatamente isso”, afirma.
Mas, se não doer, não é amor de verdade, Gabi? “A verdade é que amar dói. Em todo sentimento verdadeiro, não tem como você ter só momentos felizes, porque o amor é construído. A gente tem momentos difíceis que precisam ser passados e superados. Então, sim, a beleza do amor também está nas dificuldades, nos defeitos e nas dores. O sofrimento faz parte de todos os relacionamentos. Acredito que o sertanejo é um espaço que a gente tem de escrever sobre os nossos sentimentos, sobre as nossas frustrações amorosas”, prossegue.
“E acaba que as pessoas se identificam bastante porque elas também passam por momentos difíceis nos relacionamentos. Momentos de separação, dor, de término. Esses momentos de sofrência acabam sendo como um processo de identificação do público também na vida pessoal, e isso traz eles para mais perto de nós artistas. Gosto bastante de trabalhar com a realidade. Por isso que eu escrevo sobre os meus relacionamentos, sobre tudo que passei”, diz Gabi.
FINAL FELIZ
“Eu espero que as pessoas se identifiquem, consigam superar relacionamentos, consigam se identificar com a letra da música, que, acredito, todo mundo já passou por isso, um momento difícil, e conseguiu superá-lo, tanto na vida profissional quanto na vida pessoal. Por isso o tema virou uma trend, e, então, espero que eles se identifiquem bastante”, afirma. Mas por que tanta sofrência? “Essa canção é um sertanejo e uma história de superação. Não é uma sofrência. Começa com uma sofrência, mas o final é feliz”, reitera.
“E fiquei muito feliz com essa música. Ela faz parte de uma trend que viralizou, ‘doeu mas não matou’. Gostei bastante quando escutei pela primeira vez e tentei gravá-la com todo o sentimento possível que eu consegui entender e visualizar da minha parte. Antes, eu vivi um relacionamento difícil e, depois, eu consegui superá-lo”, conta a artista mineira. A produção é assinada por Moisés Rufino e a direção do clipe, de Marcus Santiago. Confira no link: https://www.youtube.com/watch?v=ESCUnWsThWk.
O que diz a dupla
Nós adoramos a batida, o refrão chiclete. Tudo ficou maravilhoso. A gente gosta de sofrência porque é um incentivo a mais ali para beber [risos]. Não precisamos nem estar passando por nenhuma situação parecida. É libertador cantar a plenos pulmões, então, acredito que seja por isso que o público gosta tanto e que a gente também curte muito” - Clayton
Foi uma experiência maravilhosa. A gente já conhecia a Gabi, então, nos sentimos bem à vontade em todo o processo de produção da música e do videoclipe. Ela é uma artista fantástica, e nós torcemos muito para o sucesso dela e desse single incrível. Sobre o beijo, a gente quer ouvir a opinião do público. Foi combinado ou foi do momento? [risos]” - Romário