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EXPOSIÇÃO

Exposição agropecuária terá shows, leilões, palestras e muito mais

Atividades voltadas ao desenvolvimento e à capacitação do agronegócio, ranqueamento nacional da raça girolando e agenda cultural vão movimentar a primeira edição do evento, em Rochedo, a 80 km de Campo Grande, entre amanhã e domingo; a entrada é franca

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Com a expectativa de reunir vários destaques do agronegócio regional, a primeira edição da ExpoRochedo – no município de Rochedo, a 80 quilômetros de Campo Grande – também promete proporcionar momentos de lazer e diversão para os visitantes com uma agenda cultural que vai oferecer quatro shows e outras opções no melhor estilo “para toda a família” entre amanhã e domingo. Leilão, palestras, cursos e a Exposição Ranqueada da Raça Girolando também vão movimentar o evento.

A Praça de Eventos Elena Rezende Ribeiro será palco de shows gratuitos, sempre a partir das 20h. As atrações começam a se apresentar nesta sexta-feira. O Grupo Trembão e a dupla Vitor & Cadu vão abrir a programação musical, mostrando uma mistura de sertanejo e música popular. No sábado, será a vez do tradicional sertanejo e do batidão de Fábio Cunha, seguidos pela jovem dupla Lucca & Biel, que prometem encerrar a noite em grande estilo.

Alessandro Coelho, presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), destaca a importância de eventos como a ExpoRochedo para a região.

“A ExpoRochedo vai além do agronegócio, oferecendo uma experiência completa para toda a família. A programação cultural com shows gratuitos é uma forma de valorizarmos a cultura local e promovermos o entretenimento, criando um ambiente acolhedor e festivo para todos. O evento reforça nosso compromisso em unir produção rural e comunidade,” afirma Coelho.

Além da programação musical, a ExpoRochedo 2024 conta com uma série de atividades voltadas ao desenvolvimento e à capacitação no setor agropecuário, buscando se consolidar desde sua primeira edição como uma das feiras mais importantes para o Estado. A entrada para todas as atrações é gratuita, e os organizadores esperam um grande público para prestigiar os shows e conhecer as novidades do agronegócio.

RANKING GIROLANDO

Mais de 60 animais passarão por avaliação entre amanhã e quinta-feira, com vistas ao que os organizadores querem consolidar como um momento histórico para a pecuária leiteira de MS. Trata-se da Exposição Ranqueada da Raça Girolando, que colocará Rochedo no mapa nacional da genética leiteira.

Realizado pelo Núcleo dos Criadores de Girolando de Mato Grosso do Sul (NCGMS), o evento vai oficializar animais no prestigiado Ranking Nacional de Girolando, uma vitrine de excelência que valoriza o trabalho dos criadores e impulsiona o desenvolvimento da raça. A exposição – nesta quarta e quinta-feira, também na Praça Elena – reunirá os melhores exemplares da raça para um julgamento técnico detalhado conduzido por Celso Ribeiro Angelo de Menezes, zootecnista e inspetor técnico do SRG da raça girolando.

Os animais classificados entrarão para o seleto grupo de referência nacional, destacando suas características genéticas superiores e o trabalho dos criadores. O Ranking Nacional de Girolando tem como objetivo fomentar a divulgação da raça, estimular a realização de exposições oficializadas, incentivar provas zootécnicas e promover a seleção e a evolução dos rebanhos.

Mais do que uma classificação, o ranking serve como referência técnica e econômica, fortalecendo a cadeia produtiva e valorizando os esforços dos criadores em melhorar continuamente seus plantéis.

“A inclusão no ranking não só representa um reconhecimento técnico, mas também agrega valor ao mercado desses animais, refletindo diretamente no desenvolvimento da pecuária leiteira brasileira”, destaca Coelho.

LEILÃO E CHAVIN

Além do ranqueamento, a ExpoRochedo contará com o 9º Leilão Top Leite MS, nesta sexta-feira, às 19h, transmitido virtualmente pela MF Leilões. O evento oferecerá condições especiais para a aquisição de genética de ponta. A programação inclui palestras com renomados especialistas, abordando temas como melhoramento genético, manejo estratégico e tendências da pecuária leiteira, promovendo a troca de conhecimento e inovação para o setor. Também está programado um curso de drone agrícola.

Chavin, o touro

Considerado uma atração à parte pelos promotores do evento, o touro “urbano” Chavin foi escalado para “conquistar o coração” dos visitantes da primeira feira agropecuária de Rochedo.

Criado em plena cidade e habituado ao vaivém de carros, bicicletas e pedestres, o animal, ao lado de seus costumes e jeito pacato que desafiam o estereótipo do touro bravo, promete ser uma das maiores curiosidades do evento, realizado por meio de uma parceria entre a prefeitura municipal da cidade, o SRCG e a Associação Brasileira de Criadores de girolando.

“Ele nasceu de uma vaca leiteira do meu avô. Não tínhamos a intenção de criar, mas meu avô queria fazer algo diferente com ele”, lembra o músico Pedro Lima dos Santos, que ajudou a criar Chavin em casa. Aos cinco anos, completados na sexta-feira passada, Chavin é quase um membro da família e a sensação do bairro. Sempre que Pedro sai para passear com o touro, os moradores perguntam e acenam para ele como se fosse uma celebridade local.

“Ele é domado desde pequeno e não se importa com o movimento da cidade. Pode ter carro passando do lado, bicicleta, ele fica tranquilo. Só tem uma coisa que faz Chavin parar, um pé de manga. Quando ele vê uma mangueira, ele tem que parar. Se a gente tentar puxar, ele fica bravo”, ri o dono, revelando o lado teimoso do touro. Montar em Chavin e tirar uma foto ao lado dele estarão na lista de atrações para os visitantes do evento. O touro astro adora receber atenção.

“As pessoas param para montar, tirar foto, mas são poucos os corajosos. É muito gratificante ver que algo não planejado fazendo sucesso. Nunca imaginei levá-lo a uma exposição”, confessa Santos, orgulhoso e animado com a chance de levar essa experiência para a ExpoRochedo.

Criado no pasto urbano e nutrido com capim-colonião e suplemento proteico, Chavin vive uma rotina equilibrada entre a vida na cidade e as necessidades do campo.

“Ele está sempre bem cuidado, com as vacinas em dia”, assegura Santos, que ainda recomenda: “Quem quiser agradar o touro na exposição, pode levar algumas rapaduras ou mangas, um mimo irresistível para ele”.

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Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Arquiteta mostra como fazer composições elegantes usando apenas itens que já fazem parte da casa

20/12/2025 17h00

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista Foto: Divulgação

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À medida que dezembro avança e o clima de final de ano se espalha, aflora-se também o desejo de preparar as ceias que receberão familiares e amigos para as noites festivas de Natal e Ano Novo.

Na opinião da arquiteta Cristiane Schiavoni, a elaboração da mesa posta tornou-se um ritual e, para quem tem esse apreço, é uma forma de materializar o amor por meio do simbolismo, dos significados, a beleza e a atenção explícita nos pequenos detalhes.

E claro, saber como preparar uma composição que seja sofisticada, de requinte e prática faz parte da ideia. Apaixonada por estas festividades, a profissional afirma que preparar uma mesa vistosa não depende de grandes investimentos como aparenta ser. 

“É tão bom viver esse senso de pertencimento e eu gosto de enfatizar que com coisas simples, como a louça que temos em casa, é possível fazer criar efeitos e lembranças memoráveis à mesa”, afirma.

Identificando as necessidades

Para que a experiência seja única, Cristiane explica que a primeira etapa é definir o cardápio, já que ele orienta a escolha dos pratos, talheres e taças. Quem vai servir uma sopa de entrada, por exemplo, precisa de um bowl ou prato fundo acompanhado da colher adequada. Isso vale também para as bebidas, pois cada uma exige um tipo de taça ou copo.

A arquiteta Cristiane Schiavoni apresenta os detalhes da mesa com a presença do sousplat branco. “A decoração deve facilitar a interação entre os convidados e, por isso os arranjos muito altos atrapalham o contato visual. Recomendo apostar em acessórios mais baixos que trazem charme sem comprometer a conversa”, complementa.

Quando o serviço é à francesa, o souplat, nome em francês para o suporte de prato que protege a toalha, ganha ainda mais importância, uma vez que ele mantém a mesa com a apresentação sempre belíssima, mesmo quando o prato é retirado entre uma etapa e outra.

Segundo a arquiteta, outro cuidado que agrada bastante é oferecer guardanapo de papel junto ao de pano, uma solução prática para quem usa batom e não quer manchar o tecido.

Para deixar a noite mais personalizada, ela sugere acrescentar marcadores de lugar que podem ser feitos com pequenas etiquetas ou suportes simples. “Esse detalhe organiza a disposição dos convidados e reforça a atenção dedicada ao preparo da mesa”, diz.

Mesa posta com louças pretas e detalhes dourados

Para quem busca um estilo um pouco fora do tradicional – e não menos chique, muito pelo contrário! –, umas das propostas sugeridas por Cristiane envolve o emprego da louça preta brilhante ou fosca e combinada ao dourado, resultando em contraste acolhedor. Galhos secos, pinhas, velas, anéis e guardanapos no mesmo estilo reforçam o clima intimista.

Ela reforça que não é preciso transformar a casa inteira para montar uma mesa marcante. “O espírito do Natal está nos detalhes e, principalmente, no prazer de reunir quem importa em um ambiente preparado com carinho”, argumenta.

Na paleta natalina

O clássico sempre faz bonito e, nessa sugestão de mesa, a louça branca se une ao vermelho, cor muito evidente entre os adereços natalinos.

“Vale começar pelo essencial como a aplicação de jogo americano vermelho, sousplat branco associado com louças da mesma cor e guardanapo claro para manter a harmonia”, diz Cristiane. 

Com essa base, o anfitrião pode ajustar os detalhes ao cardápio da noite, usando talheres adequados, taças compatíveis com as bebidas e até pratinhos extras para azeites ou pequenos petiscos.

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Pet B+: Vai viajar com o pet? Veja o que não pode faltar no checklist

Médica-veterinária dá dicas para evitar imprevistos e tornar esse momento divertido e inesquecível

20/12/2025 15h30

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal Foto: Divulgação

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As férias de fim de ano estão chegando e muita gente aproveita esse período para fazer aquela viagem em família. E, nesse momento de puro descanso e diversão, é possível levar também o animalzinho de estimação. Com alguns cuidados antes e durante o trajeto, esse momento tende a ser inesquecível também para o pet.

Em 2024, dados das companhias aéreas indicaram que mais de 100 mil pets viajaram ao lado de seus donos – 15% a mais que no ano anterior. Essa é uma rotina comum na vida da designer de experiência Mariana Corrér, de 36 anos. Toda vez que a viagem é de carro, Giovanna e Maya, duas vira-latas de 1 e 7 anos, embarcam juntas. No dia 20 de dezembro, elas iniciam uma nova aventura, saindo de Indaiatuba/SP com destino as cidades da região Serrana do Rio de Janeiro, num total de 1.590km em 16 dias de passeio.  

“É sempre uma experiência maravilhosa envolvê-las em minhas viagens, pois são membros da nossa família. Eu trabalho em casa e a gente fica juntas o dia inteiro. Tudo que vou fazer procuro levá-las comigo, seja em passeios ao ar livre, no shopping ou em restaurantes. Daí, sempre busco lugares que são pet friendly”, conta. “Eu gosto muito de viajar, me faz muito bem, então poder compartilhar esses momentos com elas é algo muito valioso e torna-os ainda mais especiais. Eu não conseguiria passar tanto tempo longe delas.”

A médica-veterinária e docente do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ), Dra. Aline Ambrogi, salienta que o primeiro ponto a ser avaliado para essa decisão é a idade do animal.

“O ideal é que eles viajem após completarem o protocolo inicial de vacinação, geralmente a partir de 16 semanas (4 meses). Antes disso, cães e gatos ainda não possuem proteção adequada contra doenças infecciosas”, alerta. “Filhotes mais novos só devem viajar em situações realmente necessárias e com orientação direta do médico-veterinário.”

Os cães devem estar imunizados com a vacina polivalente (V8 ou V10), que previne doenças graves como cinomose e parvovirose; a vacina antirrábica (raiva), obrigatória em todo território nacional; e a vacina contra a tosse dos canis (gripe canina), doença altamente contagiosa e comum em ambientes com grande circulação de animais, como hotéis e praias.

No caso dos gatos, é importante que estejam com as vacinas tríplice (V3) ou quádrupla (V4/V5) e a antirrábica em dia.

“A vermifugação e o controle parasitário são obrigatórios tanto para cães quanto para gatos, incluindo vermífugos gastrointestinais e controle contra pulgas, carrapatos e mosquitos. Isso é fundamental para prevenir dirofilariose, leishmaniose e doenças transmitidas por carrapatos e pulgas”, destaca Aline.

Documentação deve estar em dia

Com vacinas e vermífugos atualizados, o próximo passo é juntar toda a documentação do animal. Para viagens nacionais, geralmente é exigida a carteira de vacinação atualizada, com destaque para a vacina antirrábica válida. Também é necessário o atestado de saúde, emitido exclusivamente por médico-veterinário –, com validade de 7 a 10 dias antes da viagem.

Em viagens de ônibus, as empresas podem exigir caixa de transporte adequada e documentação de vacinação.

Se a viagem for de avião, o tutor deve apresentar o atestado de saúde recente (3 a 10 dias, dependendo da companhia), a carteira de vacinação com antirrábica válida e o laudo de aptidão ao transporte (quando solicitado). Podem ser exigidos ainda documentos específicos para transporte na cabine ou no porão.

Para voos internacionais, a companhia aérea pode solicitar microchip, sorologia da raiva, o Certificado Veterinário Internacional (CVI) e documentos adicionais do país de destino. “É fundamental que o tutor consulte a companhia aérea com antecedência”, reforça Aline.

Chegou a hora de partir: como transportar o pet?

Segundo a médica-veterinária, essa pode ser a etapa mais importante, pois envolve a segurança do animal.

Se a família viajar de carro, cães e gatos podem ser levados em caixa de transporte, com cinto de segurança ou em cadeirinha específica para pets.

“O importante é nunca transportar o bichinho de estimação no colo ou solto no carro. Também é essencial evitar que o animal fique com a cabeça para fora da janela do veículo, pois, além do risco de acidente, pode acarretar infração de trânsito”, alerta Aline. A prática está prevista no artigo 235 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e prevê multa grave no valor de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH.

Caso a viagem seja de ônibus, é fundamental que o pet esteja bem acomodado em caixa de transporte rígida e bem ventilada.

Em viagens de avião, animais de pequeno porte podem ir na cabine, acomodados em uma caixa macia adequada ao seu tamanho. Os pets de grande porte viajam no porão climatizado, em caixa compatível com o tamanho do animal. Todas as caixas devem seguir as normas da International Air Transport Association (IATA).

Conforto e comodidade durante o trajeto

Para que a viagem seja realmente inesquecível com o “melhor amigo”, é importante que ela seja confortável, especialmente durante o percurso.

Nas viagens terrestres, além de transportar o animal com segurança, o tutor deve levar a ração habitual do pet para evitar distúrbios gastrointestinais.

“O recomendado é alimentar o animal de 2 a 3 horas antes da saída e, durante o trajeto, ofertar pequenas quantidades a cada 4 a 6 horas, conforme a tolerância do animal. Já a água deve ser ofertada com frequência, a cada 1 a 2 horas”, orienta Aline.

Em viagens de avião, não é recomendado oferecer comida durante o voo. O tutor deve alimentar o animal 3 horas antes para evitar náuseas. A água pode ser deixada em recipientes presos à caixa, especialmente em voos longos. “Evite tranquilizantes sem prescrição veterinária, pois não são recomendados”, reforça Aline.

Durante viagens terrestres, é fundamental fazer paradas a cada 2 horas. Esse momento é importante para a oferta de água, para que o cão faça suas necessidades fisiológicas e para caminhadas breves.

Os felinos devem permanecer seguros na caixa, mas podem ter breves pausas em ambiente totalmente controlado, evitando qualquer risco de fuga.

10 dicas para a viagem ser agradável ao pet:

1 – Realize avaliação veterinária antes da viagem;

2 – Mantenha vacinas e antiparasitários atualizados;

3 – Não dê alimentos que o pet não esteja acostumado a comer;

4 – Faça a identificação do animal

5 – Garanta sombra, hidratação e pausas frequentes;

6 – Evite passeios nos horários mais quentes;

7 – Utilize protetor solar veterinário em áreas sensíveis do animal;

8 – Leve kit de primeiros socorros;

9 – Respeite a individualidade do pet, alguns se assustam com ambientes agitados;

10 – Nunca force interação, aglomeração ou exposição excessiva ao calor.

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