Correio B

MÚSICA

Festival de rock terá 5 bandas que tocam vários estilos, como indie, grunge e rock clássico

Pedrada Sunset Rock Festival agenda para o dia 13 de julho, Dia Mundial do Rock, celebração com 5 bandas que passeiam por vários estilos; grupo paulista cover do Oasis está no line-up

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Com canções atemporais e uma presença planetária que vai bem além da função de trilha sonora, o rock ‘n’ roll é mais que um gênero musical. Desde os anos 1960, ou talvez desde os anos 1950, como defendem alguns especialistas, o rock embala também todo um estilo de vida, que é celebrado anualmente, no Brasil, no dia 13 de julho.

Neste ano, a data cairá em um sábado e, com a realização do primeiro Pedrada Sunset Rock Festival, no Sunset Growler Station, a partir de meio-dia, os organizadores do evento querem relembrar e reforçar que o rock não morreu e segue mais vivo que nunca com uma sonzeira que promete sacudir os Altos da Afonso Pena por 12 horas seguidas. O festival terá a apresentação de cinco bandas, passeando por várias vertentes do gênero.

A iniciativa parte da Pedrada Inc. Produções e Eventos, que nasceu como um agendão do rock nas redes sociais e, para além das 12 horas de música ao vivo no palco principal, vai oferecer atrações em gastronomia, negócios focados no segmento e outras opções de “diversão”, além de uma vista privilegiada de um dos mais belos cenários da capital de Mato Grosso do Sul, que se pode apreciar do mirante do Sunset Growler Station, nos Altos da Afonso Pena.

LINE-UP

Para a jornada estão confirmadas no line-up as bandas: Haiwanna, com o melhor do rock nacional; Ana & Mais, em uma pegada indie rock guiada pela voz poderosíssima de Ana Menezes; Hellora, com um rock clássico “lado B” na voz marcante de Ellora Tuanne; Lowdown, trazendo um ao público ares da cena grunge de Seattle; e, por fim, os paulistas da Manchester Oasis Cover, que, como o nome já indica, é uma das maiores bandas de tributo ao Oasis da América Latina.

Para Ellora Tuane, vocalista da banda Hellora, o evento vem agregar à cena local de forma positiva.

“Esse evento que une vários subgêneros do rock [nacional, grunge, alternativo, clássico], acolhe um público maior, não se limitando a apenas uma tribo, mas, sim, trazendo um entretenimento de qualidade para a cena”, afirma a cantora.

Matheus Zalenski, da banda Lowdown, se mostra otimista para o festival e promete um repertório especial para a ocasião.

“Nós, da banda Lowdown, estamos ansiosos e empolgados para o evento, pois com certeza será um festival que agitará a tarde e a noite de Campo Grande, com algumas das melhores bandas da cidade. Para isso, estamos preparando um repertório que vai animar muito a galera que comparecer”, promete Matheus.

Por sua vez, Ana Letícia Menezes afirma que o evento será uma chance de mostrar o ecletismo existente dentro do espectro do gênero musical.

“Estou bem animada para participar do festival, é uma oportunidade muito bacana de reunir em um só evento bandas de vertentes variadas. Acredito que o evento será um importante passo para fortalecer a cena do rock em Campo Grande”, diz a mentora do Ana & Mais.

Para o vocalista da banda Haiwanna, Hugo Carneiro, apesar de tocar estilos diferentes dentro do rock, as bandas falam a mesma “língua”.

“Vão ser cinco atrações muito legais. Eu adoro participar desses eventos assim, quando tem várias bandas, dizendo coisas diferentes, mas tentando ir no mesmo sentido, que é o rock ‘n’ roll. Eu acho que esse evento vai ser muito bom”, aposta Hugo.

Por fim, Amauri Junior, frontman da Manchester Oasis Cover, afirma que a banda está ansiosa por mais um evento da Pedrada.Inc.

“Estamos bem empolgados para fazer mais uma noite com muito rock ‘n’roll com nosso parceiro Marcelo, da Pedrada.Inc, e assim poder ajudar o evento a crescer, somando nosso som com as outras bandas. Precisamos de mais rock ‘n’ roll!”, dispara o vocalista.

Ele ainda adianta um pouco do que será o show.

“Estamos trazendo os clássicos do Oasis e também músicas novas das carreiras solo do Liam Gallagher e do Noel Gallagher. Sempre buscamos melhorar o set, misturando os clássicos com novas propostas, seguindo sempre com o feeling brit rock ‘n’ roll Gallagher”, diz Amauri.

Para além das bandas, o Pedrada Sunset Rock Festival terá, ainda, opções gastronômicas, com food trucks variados, bebida gelada e oportunidades de negócios, já que profissionais e empresas de segmentos diversificados dentro do universo do rock e da produção independente devem participar do evento.

A DATA

Celebrada no dia 13 de julho, a data foi escolhida em alusão ao megaevento Live Aid, realizado em 1985 com o objetivo de levantar fundos para acabar com a fome na Etiópia, com shows transmitidos ao vivo pela BBC para mais de 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo. 

E cabe aqui uma curiosidade: o Dia Mundial do Rock é celebrado somente no Brasil. Isso porque a sugestão de que se instituísse a data foi de Phil Collins, logo após o Live Aid, mas não houve adesão de outros artistas e a ideia acabou caindo no esquecimento, mesmo que tenha corrido o mundo.

Entretanto, a partir de meados dos anos 1990, duas rádios de São Paulo, a 89 FM e a 97 FM, com atuação segmentada no rock, fizeram uma programação especial em alusão ao dia 13 de julho, referindo-se a ele como Dia Mundial do Rock, o que fez com que a ideia “pegasse” no País e, desde então, o Brasil comemora a data.

Porém, independentemente disso, para os amantes do rock, a data é uma oportunidade para celebrar o bom e velho rock ‘n’ roll e suas vertentes, surgidas ao longo das décadas, com música de qualidade e muita diversão. Afinal de contas, o rock é, também, um estado de espírito que não precisa de dia para ser comemorado.

A PEDRADA

A Pedrada Inc. Produções e Eventos nasceu de um canal de mídia social, com foco no melhor do rock ‘n’ roll, informações de bandas, músicos e shows pelo Brasil, além de dicas e curiosidades.

Com o passar do tempo, vendo a necessidade de novas opções de entretenimento, a Pedrada Inc. também passou a trazer os melhores shows de rock ‘n’ roll para Campo Grande, além de dar espaço e visibilidade às bandas locais.

Com isso, são vários shows de bandas importantes, locais e do cenário nacional no currículo. A Pedrada.Inc também tem, em seu site, venda de camisetas e outros itens para quem gosta de “se vestir com seu artista favorito”, tendo, inclusive, material de bandas locais.

SERVIÇO 

O Pedrada Sunset Rock Festival será realizado no dia 13 de julho, no Sunset Growler Station, que fica na Avenida Afonso Pena, nº 5.668, com abertura dos portões ao meio-dia. 

O passaporte para o evento – R$ 50 por pessoa no segundo lote – pode ser adquirido por meio do Sympla, no link: https://www.sympla.com.br/evento/pedrada-sunset-festival/2473523.

Os valores podem mudar conforme a disponibilidade de ingressos e a proximidade da data do evento ou conforme os lotes se esgotarem.  O site da Pedrada.Inc é o www.pedradainc.com.br, e lá você pode conferir também a loja virtual. Instagram: @pedrada.inc.

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CAMPO GRANDE

Associação promove corrida e caminhada para conscientizar sobre o autismo; saiba como se inscrever

3ª. Corrida e Caminhada da AMA será realizada no domingo, em comemoração do Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo

01/04/2025 16h15

Foto: Divulgação

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Nesta quarta-feira se comemora o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo; a data foi instituída pela ONU em 2007 para estimular o conhecimento sobre o assunto e é levantando essa bandeira que a Associação de Pais e Amigos do Autista de Campo Grande (AMA) convida a população da capital para participar da 3ª. Corrida e Caminhada da AMA no próximo domingo

“O Transtorno do Espectro Autismo (TEA) não é uma doença, é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório de interesses restritos que não têm cura.”

Quem informa é a assistente social Divina Oruê, que atua na Associação de Pais e Amigos do Autista de Campo Grande (AMA) e, ao lado de André Luiz de Oliveira, professor da instituição, é responsável pela organização da 3ª. Corrida e Caminhada da AMA, a ser realizada no próximo domingo, a partir das 6h30 da manhã, no estacionamento da Assembleia Legislativa (Parque dos Poderes), com início da prova às 7 horas.

EMPATIA E RESPEITO

A corrida é o principal evento realizado pela entidade para marcar o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, celebrado nesta quarta-feira, 02 de abril, e instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2007 com o objetivo de estimular o conhecimento sobre o TEA, bem como a importância do diagnóstico precoce e do tratamento.

O tema escolhido pela ONU para mobilizar a população global em torno do assunto - “Informação gera empatia, empatia gera respeito” - reveste ainda de mais importância o depoimento acima da assistente social e a realização da corrida.

“O foco principal é a divulgação sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, para diminuir o preconceito e abranger o conhecimento da população. Todo recurso arrecadado será destinado para manutenção da instituição”, afirma Divina, comentando a corrida, que deve reunir - entre atletas mais experimentados e a população em geral, incluindo autistas e seus familiares - em torno de 1.500 participantes. 

“A iniciativa da corrida surgiu da necessidade de criar um evento que fosse capaz de chamar a atenção para a causa do autismo, promovendo conscientização e inclusão. A ideia inicial era fazer algo diferente e impactante que alcançasse esse objetivo, visando o mês em que se comemora o Dia Mundial sobre a Conscientização do Autismo. Foi um desafio bastante grande os detalhes logísticos, a escolha do local, a definição do percurso, a organização da infraestrutura e a parceria dos serviços”, conta Divina.

As inscrições se encerram amanhã e podem ser realizadas pelo site https://www.kmaisclube.com.br/ ou pelo número 67 99267-4088, com valores de R$ 60 (doadores e 60+), R$ 80 (caminhada 3km) e R$ 100 (corrida 5km e 10km) para o terceiro lote.

São 11 categorias por idade entre 16 e 69 anos, além da categoria para participantes a partir dos 70 anos. A retirada dos kits, no próximo sábado, poderá ser feita das 9h às 17h na sede da AMA - Av. Bandeirantes, 215, bairro Amambai.

Os kits incluem camiseta, número de peito e chip individual para acompanhamento da performance, além de brindes.

“As inscrições foram abertas em dezembro e a equipe trabalhou bastante para promover a corrida e atrair participantes. A cada ano, a corrida tem alcançado sucesso, com um aumento no número de inscrições. Isso demonstra que a iniciativa está alcançando seu objetivo de promover conscientização e inclusão sobre o autismo”, avalia a assistente social.

A AMA

A Associação de Pais e Amigos do Autista de Campo Grande foi fundada em 1990 por um grupo de acadêmicos de Psicologia da FUCMAT e, após dois anos de estudos, foi apresentada à sociedade campo-grandense, no I Encontro Sul-Mato-Grossense de Autismo.

“A AMA oferece um espaço preparado e minuciosamente adaptado às necessidades do nosso público, o que colabora para a qualidade do atendimento prestado a todos”, apresenta Divina, que lista a série as várias frentes de atuação da entidade.

“Saúde, educação e assistência social, atendendo crianças, adolescentes, adultos e os seus familiares, e oferecendo às pessoas com autismo, atendimentos diferenciados: atendimento educacional especializado (AEE), educação física, dentista, nutricionista, psicologia, musicoterapia, fonoaudiologia, capoeira, oficinas de artes, teatro, mídias sociais e os grupos onde todos as pessoas com TEA podem participar e desenvolver suas habilidades e talentos.”

No total, a AMA atende regularmente 166 pessoas com autismo e seus familiares, contando para isso com uma equipe de 33 profissionais - entre médicos, professores, pessoal do administrativo, cozinha e serviços gerais.

O objetivo é “de promover e articular ações de defesa de direitos e prevenção, orientações, prestação de serviços, apoio à família, direcionadas à melhoria de qualidade de vida da pessoa com Transtorno do Espectro Autista, e à construção de uma sociedade justa e solidária”, segundo a colaboradora da AMA.

POLÍTICAS PÚBLICAS

Divina destaca o papel que as políticas públicas têm desempenhado no segmento. “A AMA reconhece os avanços significativos nas políticas públicas destinadas às pessoas com TEA em Campo Grande e no Mato Grosso do Sul. Iniciativas recentes refletem um compromisso crescente com a inclusão e o bem-estar dessa população”, afirma.

“Em 2024, por exemplo, Campo Grande se destacou ao anunciar a implementação de espaços sensoriais nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) dos bairros Coronel Antonino e Universitário. Esses ambientes foram projetados para oferecer um atendimento mais humanizado às pessoas com TEA, reduzindo estímulos sensoriais e proporcionando maior conforto durante o atendimento de urgência e emergência”, argumenta Divina.

Para fazer doações em dinheiro para a AMA: Caixa Econômica Federal, Ag: 1108, Conta Poupança: 52326-9, Operação: 013; ou por PIX: 26.824.425/0001-09.

Sinais comuns na criança com autismo

  • Brinca ou usa o brinquedo de forma incomum;
  • Choro ou risadas inapropriadas;
  • Dificuldade com a mudança de rotina;
  • Apego a objetos inusitados;
  • Hiperatividade;
  • Dificuldade em relacionar com pares da mesma idade;
  • Ausência da fala ou fala ecolálica;
  • Sensibilidade a alguns sons;
  • Ausência de consciência do perigo;
  • Baixa tolerância à frustração

MÚSICA REGIONAL

Márcio de Camillo canta músicas de Geraldo Rocca em seu novo trabalho

Os dois me levam de volta ao Litoral Central, definição cunhada por Geraldo Roca para traduzir um pedaço de Brasil onde a água doce domina uma vastidão de terra que, supõe-se, um dia foi mar

01/04/2025 10h00

"O punhal afiado da poesia de Geraldo Roca corta manso na voz de Márcio de Camillo, sem perder o fio, nem a capacidade aguda de ferir de morte o senso comum" Foto: Divulgação/Márcio de Camillo

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Recebo mensagem de Márcio de Camillo me avisando sobre seu novo trabalho. “Márcio de Camillo canta Geraldo Roca”. Um show ao vivo que virou disco e já está disponível nas plataformas digitais.

Aproveito a estrada entre a minha casa e o trabalho para ouvir o disco. Ouvir Roca na voz de Camillo é quase um delírio. Uma surpresa, uma saudade imensa, muitas lembranças. Os dois me levam de volta ao Litoral Central, definição cunhada por Geraldo Roca para traduzir um pedaço de Brasil onde a água doce domina uma vastidão de terra que, supõe-se, um dia foi mar.

A praia pantanal me serve de ponte para unir, em mar aberto imaginário, o Rio de Janeiro – lugar de nascimento – ao coração do Brasil, onde Geraldo Roca se fez e se desfez desse plano. Seu coração, irrigado por sangue pantaneiro, fazia dos campos alagados, das fronteiras paraguaia e boliviana seu berço metafísico. E foi assim sempre.

Talvez isso também sirva pra explicar por que a passagem meteórica dele por aqui tenha início figurado e fim real nestas plagas, onde aprendemos desde cedo a sonhar em Guarany e poemar em Manoelês.

Os carros passam por mim em alta velocidade. Eu ouço Camillo cantando Roca. E me transmuto. O punhal afiado da poesia de Geraldo Roca corta manso na voz de Márcio de Camillo, sem perder o fio, nem a capacidade aguda de ferir de morte o senso comum. Não, Geraldo não cabe em uma única caixinha. E Márcio sabe disso. 

Às vezes, ele encarna um bardo. Um Dylan pantaneiro em letras incomuns, longas e lisérgicas. Em outras, reúne numa só figura a essência folk de Crosby, Still, Nash & Young. Mas nesse universo BeatFolkPolkaRock há espaço para a mansidão de um Caymmi fronteiriço, para a sutileza urbana de um Jobim. Geraldo, como eu disse, não cabe numa caixinha.

E tudo isso se transforma em mais, muito mais, na homenagem à altura dos arranjos, das violas, da flauta, do celo reunidos por Márcio de Camillo nesse show que vira disco e que se torna eterno de agora em diante. Pra gente não se esquecer. Nunca. 

Quando Geraldo Roca decidiu sair de cena, fechar as portas desse mundo, que já lhe arreliara o suficiente, era muito cedo pra isso. Foi o que todos pensamos. Mas ele era dono de seus próprios rumos. Sua poesia e sua música seguem aqui. Pra nossa sorte, a desassossegar nossos ouvidos e almas. Agora, mais ainda, na voz também infinita de Márcio de Camillo. 

P.S.: Márcio. A foto da capa é uma obra de arte. É você nele... É ele em você. Uma fusão, uma incorporação. Cara... que disco!!!

Brasília, 25/3/2025

"Souber ler a música de fronteira"

O cantor, compositor e instrumentista Márcio de Camillo estreou o show “Do Litoral Central do Brasil: Márcio de Camillo Canta Geraldo Roca”, no Teatro Glauce Rocha, no dia 24 de setembro de 2024. Com direção de Luiz André Cherubini, o show é uma homenagem ao “cantautor” Geraldo Roca, falecido em 2015, considerado um dos principais compositores da música regional de Mato Grosso do Sul.

Roca é autor, em parceria com Paulo Simões, da música “Trem do Pantanal”, sucesso na voz de Almir Sater. Considerado maldito por seus pares, era chamado de príncipe por Arrigo Barnabé. Sua produção musical pode ser considerada pequena, se tomarmos como referência a quantidade de composições e discografia, mas analisada a fundo, perceberemos um artista de voz potente e marcante, com composições inspiradas e profundas.

São polcas, rocks, chamamés, guarânias e até baladas, e Márcio de Camilo, amigo e admirador de Roca, aprofundou-se na pesquisa para definir o repertório como “uma panorâmica deste artista reverenciado, cantado e gravado por amigos que, assim como ele, fizeram parte da ‘geração de ouro’ da música pantaneira sul-mato-grossense: Paulo Simões, Alzira E, Geraldo Espíndola, Tetê Espíndola, Almir Sater, entre muitos outros”, como afirma Camillo.

“Além de um músico que eu admirava muito, não só como compositor, mas como violonista, violeiro e cantor, Roca influenciou muito a música da minha geração”, conta o músico. “Além disso, ele era meu vizinho, morava em frente à minha casa. A gente saía para jantar, para conversar, éramos amigos. Conheço a obra dele e vejo a obra dele na minha, compusemos uma canção juntos, em parceria com outros compositores, chamada ‘Hermanos Irmãos’”, relembra Camillo.

“Também dividimos uma faixa no CD ‘Gerações MS’ chamada ‘Lá Vem Você de Novo’. Roca é referência e pedra fundamental na construção da moderna música sul-mato-grossense. Ele soube ler a música de fronteira, mesclando elementos do rock, do pop, do folk, criando um estilo único. Ele é um verdadeiro representante do folk brasileiro”, conta.

A arte visual do show, com fotos feitas por Lauro Medeiros, foi baseada no álbum “Veneno Light”, que Geraldo Roca lançou em 2006. A foto principal de divulgação do show faz referência direta à capa deste álbum, cuja foto original é assinada pelo cineasta Cândido Fonseca. (Da Redação)

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