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MÚSICA

Festival Internacional de Bariloche acontece entre 11 e 18 de maio

Cidade é um dos destinos preferidos dos turistas

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Não é de hoje que um dos destinos argentinos mais procurados quando se fala em turismo é a cidade de Bariloche. E, ao contrário do que muitos pensam, não é apenas no inverno que o lugar transborda charme. Bariloche é uma cidade localizada em meio a bosques milenares, montanhas cobertas de neve e lagos cristalinos na província do Rio Negro, na Argentina. É um cartão-postal da Patagônia e, nesta época de outono, também oferece diversas atrações. 

E é em cenários icônicos, com o som do vento na floresta e no cume da montanha, ou com a brisa das águas do lago, que a cidade receberá, de 11 a 18 de maio, o Festival Internacional de Música Bariloche (Fimba 2019), com grandes nomes da música nacional e internacional. Uma boa oportunidade para unir música e turismo no roteiro.

E esse clima de descontração se estende para a comemoração dos 117 anos da cidade. Quem passa pelo festival tem a chance de conhecer um dos destinos mais queridos das Américas, com boa infraestrutura e uma vastidão de opções de programas para todos os gostos.

O festival receberá artistas como Tonina Saputo, La Camerata Bariloche, Orquestra Filarmônica de Rio Negro, Liliana Herrero, Escalan Drum, Joel Tortul e a Orquestra de Instrumentos Indígenas e Novas Tecnologias, e o premiado cantor e compositor brasileiro Chico Cesar – famoso pela canção “Mama África”, que se apresentará no dia 12 de maio (domingo).

Durante o festival, acontecerá, pela primeira vez na América do Sul, o 66º International Rostrum of Composers, a plataforma mais importante de promoção, intercâmbio e lançamento de música clássica contemporânea por meio do rádio, organizado pelo Conselho Internacional de Música da Unesco.

Quem quiser estender a programação musical pode aproveitar as famosas casas noturnas, o cassino, bares, pubs e restaurantes de alto padrão. Já os viajantes culturais têm roteiros que passam por museus, parques, galerias de artes, teatros e pistas de patinação no gelo.

Ir para Bariloche no outono é descobrir e redescobrir a beleza única da Patagônia. As vistas impressionantes do Circuito Chico. A imponência do monte Catedral. A grandiosidade do Nahuel Huapi. Lá, todas as sensações se transformam em sabores! Um cordeiro patagônico na brasa, frios e defumados, cerveja artesanal, os famosos chocolates e milhares de outras tentações. O outono é a estação ideal para caminhar pela cidade, saborear um chá de frutas vermelhas nas confeitarias ou sentar-se ao calor de uma chaminé. 


Os aventureiros de plantão podem programar a estadia para praticar escalada, arvorismo, mergulho, rafting, trekking, ou até mesmo se hospedar nos albergues nas montanhas. 

Circuito Chico – Esse é o nome do passeio mais conhecido em Bariloche. Nesse tour, que pode ser feito por conta própria ou com empresas de turismo, você percorre cerca de 60 km entre o centro da cidade e o famoso hotel Llao Llao, construído nos anos 40. Ao longo do caminho você vai passando por diversas atrações, podendo parar em algumas delas e apreciar as mais belas paisagens de Bariloche.

Visitar o Cerro Catedral – Principal área para esqui de Bariloche, o Cerro Catedral é uma atração imperdível no inverno! A estação de esqui tem dezenas de pistas para todos os níveis de praticantes de esportes da neve e é diversão garantida para quem está começando a engatinhar no esqui ou para os esportistas mais experientes. Vale a visita mesmo para quem não pretende esquiar, pois, próximo da estação estão várias lojinhas, restaurantes e você também pode subir a montanha e curtir a paisagem.

Cerro Otto – O Cerro Otto, assim como seus morros vizinhos, oferece uma paisagem incrível de Bariloche e da natureza da cidade. O diferencial do local é que em seu topo fica a Confeitaria Giratória, que – literalmente – fica girando e, assim, proporcionando paisagens diferentes ao longo de uma refeição.

Cerro Campanário – O morro fica às margens do lado Nahuel Huapi e tem altura de 1.049 metros. O acesso até o alto do cerro é feito por meio de um pequeno trajeto de teleférico e a vista lá de cima é linda – algumas pessoas, inclusive, elegem o lugar como o que oferece as mais belas paisagens da região. A dica é subir bem agasalhado, porque no inverno o frio lá em cima é cortante!

Admirar a paisagem do lago Nahuel Huapi – É um programa simples e até trivial, mas que tem seu valor. Bariloche está situada às margens desse lago de águas azuis e aos pés da cordilheira; o cenário natural é lindo e vale super a pena observar a cadeia rochosa, muitas vezes com neve no topo.

Esticar até Vila La Angostura – A Vila fica a cerca de 80 km de Bariloche e oferece um turismo mais original. É uma cidade pequena, com alguns restaurantes e uma paisagem igualmente incrível. Nela fica o Cerro Bayo, uma estação de esqui bem estruturada e que também não deixa a desejar quando a vontade é apreciar paisagens bonitas. É possível conhecer Vila La Angustura de ônibus ou de carro e fazer apenas um bate volta ou ficar mais tempo por lá.

Visitar o Museu do Chocolate – Pertencente à fábrica Havanna, o museu explica sobre o processo de fabricação dos seus produtos e sobre a história do chocolate. A marca, que já é conhecida no Brasil e possui filiais em várias cidades brasileiras, é de origem argentina e, com a visita guiada no local, é possível entender como o chocolate se tornou um dos alimentos mais consumidos no mundo.

Passear pelo centrinho de Bariloche – Reserve um tempo da viagem para conhecer o centro de Bariloche, andar pelas lojas da rua Mitre, comprar chocolates e tirar fotos no Centro Cívico. A cidade pode ser facilmente conhecida a pé!

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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