Dica da Semana: “Crescendo Juntas”
Numa história sobre amadurecimento e descobertas pessoais, filme de 2023 aborda suas questões através de três mulheres da mesma família, de gerações diferentes
Cerca de três décadas depois do lançamento do livro “Crescendo Juntas”, da autora norte-americana Judy Blume, foi feito a adaptação da obra para o cinema. Com o mesmo título da história original, o filme foi dirigido por Kelly Fremon Craig, cineasta que, desde o seu trabalho em “Quase 18”, vem se mostrando uma especialista em tramas sobre amadurecimento e a juventude, a partir de um olhar feminimo. Em “Crescendo Juntas”, essas questões são abordadas através de 3 mulheres de diferentes gerações de uma mesma família, mostrando como que algumas questões existenciais estão presentes ao longo de toda a vida.
Disponível na Max e na Amazon Prime Vídeo, o longa tem como protagonista a personagem Margaret (Abby Ryder Forston), uma menina de 11 anos que precisa lidar com a mudança de sua família para o subúrbio de Nova Iorque. A mudança geográfica é quase um prelúdio para todas as mudanças que Margaret passará ao longo da história. Ao chegar na cidade nova, a protagonista logo é convidada para participar do grupo de amigas de sua vizinha. Porém, para fazer parte, precisava usar sutiã. Junto das amigas, a protagonista especula e anseia pelas mudanças características da puberdade.
Além disso, uma questão muito importante na vida de Margaret é a religião. Apesar de sua mãe Barbara (Rachel MacAdams) ser cristã e seu pai Herb (Benny Safdie) ser judeu, a personagem não possui afinidade com nenhuma das duas religiões, mas acredita em Deus e reza da sua maneira. Porém, essa situação deixa Margaret desconfortável, pois acredita que precisa escolher alguma crença. Assim, irá pesquisar sobre todas as religiões para um trabalho de escola, contando com a ajuda de sua avó paterna, que ama a neta mais gostaria que ela seguisse o Judaísmo. Ao mesmo tempo, o filme também aborda os dilemas da mãe de Margaret, que brigou com os pais para se casar com Herb. No filme, a mudança de cidade vai causar um grande impacto nas três mulheres.
Tudo em família
Nova aposta da Amazon Prime Video é a série de comédia brasileira “Toda Família Tem”, que chega na plataforma dia 12 de julho
Com o objetivo de fazer um retrato da família brasileira, a nova série de comédia da Amazon Prime Video se chama “Toda Família Tem” e chega na plataforma de streaming no dia 12 de julho. Além do aspecto cômico, muito presente nas produções nacionais que atingem o maior sucesso de público, o original também aborda alguns dilemas de fácil identificação, como questões de convivência, problemas geracionais e o apoio incondicional de familiares nas situações difíceis da vida. Por isso, apesar dos seus personagens passarem por situações bastante peculiares, ao mesmo tempo, elas são familiares, tornando o projeto muito interessante.
A série tem como protagonista o jovem Pê (Pedro Ottini), um menino de 19 anos que tem uma vida repleta de privilégios em São Paulo – o autointitulado “playboy”. Porém, a sua realidade irá mudar drasticamente quando o seu padrasto perde o emprego. Por conta disso, Pê e sua família vão se mudar para a casa de sua avó Geni (Solange Couto), no Rio de Janeiro. Lá, os personagens irão ter que lidar com as diversas regras de convivência da matriarca, além de enfrentar problemas da própria casa, que já é antiga, como a falta de espaço.
Para piorar a situação de Pê, suas irmãs Paty e Pietra têm como maior diversão implicar com o irmão, que está sempre em desvantagem numérica. Além dos três, uma presença constante na casa é o irmão mais velho dos três, o P.H., e seu filho Marcelinho, que não moram com eles, mas estão sempre por lá, principalmente na hora das refeições. Em meio a todo esse caos de família, a mãe e o padrasto de Pê ainda estão vivendo uma espécie de “crise da meia idade”, que irá colocá-los em situações inusitadas e divertidas. “Toda Família Tem” é uma comédia leve e de fácil identificação, que pretende emocionar o público com isso.
Rumo a Paris
Netflix faz parceria com o Comitê Olímpico Internacional no lançamento de séries documentais esportivas na preparação para os Jogos de Paris 2024
Os Jogos Olímpicos são o maior evento esportivo do mundo, tendo sua origem desde o período da Grécia Antiga, na cidade de Olímpia. Hoje em dia, as Olimpíadas são realizadas de quatro em quatro anos e renuem países de todos os cinco continentes para competirem em diversas modalidades esportivas. Em 2024, os jogos irão acontecer em Paris, na França, do dia 26 de julho até o dia 11 de agosto. Com a proximidade do evento, a Netflix anunciou uma parceria com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para a produção de três documentários esportivos originais da plataforma.
Um deles, que chega no serviço de streaming no dia 17 de julho, será “O Retorno de Simone Biles”. A atleta norte-americana de 27 anos é considerada uma das maiores ginastas de todos os tempos, tendo ganhado maior notoriedade do público geral depois do seu desempenho espetacular nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Dominando o cenário da ginástica atual, as Olimpíadas de Tóquio marcaram um capítulo desafiador na carreira da atleta, que decidiu se afastar da competição por problemas de saúde mental. A decisão foi um choque para todos, que tinham grandes expectativas sobre o desempenho de Biles, mas, ao mesmo tempo, trouxe à tona discussões sobre a importância da saúde mental no esporte.
O documentário pretende acompanhar Simone em sua jornada de volta à ginástica, depois de Tóquio 2020, e preparação para as olimpíadas de Paris. A produção vai mostrar a importância de suas companheiras de equipe, seus treinadores e sua família no retorno da atleta, que chegou a cogitar desistir do esporte. Por conta disso, ao longo dos quatro episódios da série documental, também serão exploradas outras esferas da vida de Biles, como seu casamento, personalidade e vida em família, fornecendo um vislumbre de seu dia a dia fora das competições.