Correio B

AGENDÃO

Fim de semana tem festival virtual e lançamento de livro em drive-thru

Festival de música independente, tributo a Moraes Moreira e celebração do Dia dos Pais marcam lives do fim de semana

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Música, poesia, cinema, um tributo do Novos Baianos a Moraes Moreira e ainda um show para celebrar o Dia dos Pais. O mundo da telinha – via YouTube, redes sociais, canais de streaming e outras plataformas de conteúdo – oferece um cardápio bem variado de opções para movimentar o fim de semana sem sair de casa.  

Domingo é Dia dos Pais. Mas a turma do Club do Som antecipa para hoje a sua homenagem aos papais de Mato Grosso do Sul. No show, programado para as 19 horas, ao vivo, com acesso pela página no Facebook, o Club apresenta um embalo pop e eclético para animar toda a família.

Às 20h30min, chega a vez da poesia. O escritor Raimundo Silva, das ficções “Inventário Sentimental de Salvatore” e “O Ausente Está na Sala”, convida a todos para um mergulho filosófico no conceito de tempo, em seu perfil no Instagram (@nuvem_poesia). 

O encontro começa com uma fala do autor, com duração programada de 30 minutos, que promete um minimanual filosófico sobre o tema. Esses são os tópicos no banner do evento: tempo objetivo e subjetivo, posteridade e eternidade, o ser e o tempo; o ser-poeta, a obra poética, a poesia do tempo. O público pode participar com perguntas, comentários e leituras poéticas.

E ainda hoje começa o Formemus 2020, que reúne uma série de atividades voltadas para a circulação de conteúdos musicais e o fortalecimento do mercado e da produção independente. 

São três dias de programação, já no ar, de hoje a domingo, com acesso on-line mediante inscrição gratuita pelo site do festival

Entre os destaques, o videoclipe da canção “À Flor da Pele”, uma parceria da jovem cantora SoulRA (pronuncia-se sou rá), de Dourados, e Wilyam Nicolay, diretor da produção, que concorreu com quase 500 outras de todos os estados e foi selecionada para a lista de 39 trabalhos que integram a mostra de videoclipe do Foremus.

MÚSICA

Amanhã, na agenda de debates do festival, o painel “Identidade Musical: A Essência da Diversidade da Música Brasileira” contará com a presença da cantora Paula Lima, do produtor Pena Schmidt e outros experts da chamada cena indie da produção cultural. 

Representando a União Brasileira de Compositores (UBC), Paula Lima é formada em Direito e piano erudito. Desde os anos 1990 em atividade, a artista paulistana esteve à frente da banda Funk Como Le Gusta e lançou cinco álbuns solo, com uma carreira de destaque na black music verde e amarela.

Pena Schmidt está na ativa desde a década de 1970, quando produziu um disco dos Mutantes (Ao Vivo, de 1976) e começou a organizar festivais. 

Figura carimbada do rock brasileiro, foi protagonista nos bastidores da explosão de bandas nos anos 1980, produzindo discos dos Titãs, Ira!, Magazine, Ultraje a Rigor e Camisa de Vênus. Schmidt tem ainda na bagagem a experiência como organizador de todas as edições do Free Jazz, que marcou a cena com shows antológicos, no Rio e em São Paulo, durante as décadas de 1980 e 1990.

MORAES MOREIRA

Os remanescentes do grupo musical Novos Baianos reúnem-se para a live Tropical, da Devassa, amanhã, a partir das 16h30min, com acesso pelo canal da cervejaria no YouTube

Baby Consuelo, Paulinho Boca de Cantor, Pepeu Gomes, Jorginho Gomes e Galvão, da formação original, que criou o grupo em 1969 com Moraes Moreira, comandam o tributo ao parceiro Moraes, falecido em abril deste ano. 

Não vão faltar no repertório “Preta Pretinha”, “Brasil Pandeiro” e “Mistério do Planeta”, do álbum “Acabou Chorare”, considerado o melhor disco de música brasileira pelo ranking da revista Rolling Stone (2007).

CINEMA

Durante o todo o mês de agosto, o público poderá conferir, pelo canal da Cia Banquete Cultural, no YouTube, o média-metragem “Mãezinha”, terceira parte da Trilogia do Afeto, criada por Jean Mendonça. 

Em tempos de pandemia e isolamento, o cineasta põe em cena a rotina de sua mãe, dona Hulda, na cidade mineira de Pirapora. Prestes a completar 72 anos, ela vive sozinha e enfrenta a distância e a saudade dos cinco filhos e do marido se dedicando a pequenos afazeres domésticos, como passar um café e molhar as plantas, ou simplesmente cantarolando e relembrando o passado.

As conversas por telefone com os familiares e a web ajudam a superar a solidão. Mas acompanhar uma missa on-line ainda parece um desafio e um teste de resiliência para dona Hulda. 

“Como os outros dois filmes da trilogia, busco mostrar que as relações familiares podem ser fortalecidas por novos mecanismos como a Internet”, afirma o realizador, que também dirigiu os outros dois filmes da série – “Aos Meus Filhos” e “Sem Horas de Mim”.

Para assinantes, no Amazon Prime Video, a pedida é o longa-metragem “Astaroth”, produção de terror realizada em Campo Grande, com roteiro de Ramiro Giroldo e direção de Larissa Anzoategui. 

Na Netflix, entre inúmeras opções, o cinéfilo tem a chance de conferir trabalhos de diferentes momentos da carreira do diretor Spike Lee. 

O recém-lançado “Destacamento Blood” mostra a volta de quatro veteranos de guerra afro-americanos ao Vietnã, em busca de um tesouro e do corpo de seu comandante. 

Primeiro longa-metragem de Lee, “Ela Quer Tudo”, de 1986, mostra, em linguagem bem-humorada e despojada, as dúvidas e os amores de Nola Darling (Tracy Camilla Johns), uma jovem inquieta e bem-sucedida que vive no bairro do Brooklyn, em Nova York.

Cinema e literatura no carro

Para quem prefere arriscar sair de casa, o Autocine, no campus da UFMS, promove mais uma sessão neste domingo, às 18h. Em cartaz “O Grilo Feliz e os Insetos Gigantes” (2009), dirigido pela dupla Walbercy e Rafael Ribas. 

O desenho animado em longa-metragem é uma continuação de “O Grilo Feliz” (2001) e mostra o bichinho, que apareceu pela primeira vez nos anos 1980, em comerciais de tevê da marca de eletrônicos Sharp, na batalha para gravar um CD.

O local tem capacidade para 70 carros, com lotação máxima de cinco pessoas por veículo, posicionados a dois metros de distância um do outro. Os ingressos poderão ser retirados, gratuitamente, somente hoje, das 8h às 13h30min, na Praça dos Imigrantes (esquina da Rua Rui Barbosa com a Joaquim Murtinho). 

Mais informações: (67) 4042-1313, ramal: 4307. A sessão é uma iniciativa conjunta da Prefeitura Municipal de Campo Grande, Sesc Mato Grosso do Sul, UFMS e Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.

Um drive-thru literário, hoje, das 17h30min às 20h, no estacionamento da OAB (Avenida Mato Grosso, 4.700), marca o lançamento de “Todas as Marias” (Life Editora), primeiro livro de poesias da advogada Maria Caroline Nantes. Em foco, estão as histórias vividas pela própria autora e personagens que ela encontrou ou criou. 

FESTIVIDADES

Evite climão: política, fofoca e problemas pessoais são temas proibidos na ceia de Natal

Assuntos favoritos para serem comentados são viagens, histórias de família, metas para o próximo ano, piadas/memes e receitas culinárias

24/12/2025 11h00

Ceia de Natal recheada de gostosuras

Ceia de Natal recheada de gostosuras DIVULGAÇÃO

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Alguns assuntos são delicados de serem comentados em família nas reuniões de fim de ano.

Política, problemas pessoais, fofocas sobre conhecidos e religião são temas proibidos de serem falados na ceia de Natal.

Para evitar que as famosas “tortas de climão” sejam o prato principal da ceia, é recomendado que os assuntos sejam evitados na noite desta quarta-feira (24), véspera de Natal.

Além disso, nada de ficar comentando sobre o término de namoro/casamento, demissão na empresa, carro batido, morte de parentes/amigos/familiares, cachorro/gato que fugiu, doenças ou eleições 2026. 

É hora de festejar e falar coisas boas! Os assuntos favoritos para serem comentados durante a ceia de Natal são viagens, histórias de família, metas para o próximo ano, piadas/memes e receitas culinárias.

Para manter o clima festivo da data, assuntos como “qual o próximo destino?” e boas e velhas histórias de família estão liberados.

Comentar sobre memes, receitas e metas durante a ceia também é uma boa ideia: vale dar uma conferida no que viralizou na internet nos últimos, trazer para a mesa seus segredos na cozinha e, porque não, ir selecionando, da lista das metas para 2026, aquelas que merecem ser divididas com as outras pessoas?

Feliz Natal!

Crítica

Com público fiel e shows memoráveis, segunda edição do Campo Grande Jazz Festival ocupa as ruas

Produção enfrentou greve de ônibus, mau tempo e baixo orçamento para oferecer cinco dias seguidos de apresentações gratuitas

24/12/2025 09h20

A partir do alto, à esquerda, no sentido horário: Adriel Santos; Gabriel Basso; Bianca Bacha, Ana Ferreira, Junior Matos e Gabriel Basso; Juninho MPB, Junior Juba e Leo Cavallini; Franciella Cavalheri; e Matheus Yule e Juninho MPB

A partir do alto, à esquerda, no sentido horário: Adriel Santos; Gabriel Basso; Bianca Bacha, Ana Ferreira, Junior Matos e Gabriel Basso; Juninho MPB, Junior Juba e Leo Cavallini; Franciella Cavalheri; e Matheus Yule e Juninho MPB Montagem

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Depois de uma estreia apoteótica em março de 2024, mobilizando o desavisado público de três dos maiores terminais de ônibus da cidade e lotando o Armazém Cultural por quatro dias seguidos, com 12 apresentações (Ryan Keberle, Katie Thiroux, DDG4, Urbem, etc.), parecia que este ano chegaria ao fim sem a segunda edição do Campo Grande Jazz Festival (CGJF). Mas que nada. De repente, com dezembro já correndo a mil pelas folhas do calendário, eis que a produção do evento estampa no Instagram as datas da segunda edição: do dia 17 ao dia 21.

E assim foi. Diante de uma greve histórica que paralisou, por quatro dias, os ônibus coletivos da Capital, da ameaça de chuva e de um orçamento bem enxuto – beirando a linha do chamado “no budget” – captado por meio da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), perseverou a paixão pelo jazz e uma elogiável capacidade de articulação de uma equipe raçuda e sorridente, que teve à frente Franciella Cavalheri e Adriel Santos. O resultado foram cinco dias seguidos de apresentações gratuitas e uma adesão cada vez maior do público.

Como a proposta do CGJF era levar o jazz literalmente para a rua – incluindo os terminais de ônibus Bandeirantes, General Osório e Morenão – em todos os dias do evento, a exemplo de parte da programação de 2024, a greve iniciada no dia 15 foi uma pedra no caminho, da qual a produção buscou desviar por meio de uma mobilização junto à prefeitura, para que fosse autorizada a montagem da estrutura em outros locais de afluxo, e de uma afiada e permanente comunicação com o público, uma vez mais, via Instagram.

Se houve corre-corre e perrengue nos bastidores, o jazz em alta potência, no palco e na energia da plateia, compensou – e com folga – os transtornos. Músicos invariavelmente de alta cepa estabelecendo a vigorosa e estimulante comunhão de autênticas jam sessions ao revisitarem um repertório de respeito, que, a cada dia, foi revelando e (r)estabelecendo as pontes multifacetadas que retroalimentam, já há tempos, a arte musical brasileira e dos EUA.

Uma das coisas mais incríveis de se ver nesse jogo de belezas que a troca entre os instrumentistas e a espontânea expressão da música proporciona é a reação do público aparentemente mais leigo, que, por meio de interjeições faciais e perguntas sobre “o que está acontecendo”, demonstra não frequentar as playlists do jazz, mas, em poucos instantes, abre sorrisos, fecha os olhos, cutuca quem está do lado, dança e viaja. Para o performer no palco, aí está a senha para triangular olhares com a banda e o público.

Daí a jam deixa de ser um show apresentado no formato palco-plateia para se tornar um espetáculo em que o espectador assume a condição de integrante da cena, numa interação de escuta, curtição e feedback a gerar um crescendo que parece não ter fim. A cada arremate dos temas tocados e/ou cantados, o volume de aplausos e uivos é prova dessa sintonia tão rica. Tesouros não faltaram nesse sentido, fazendo deste segundo CGJF tanto uma celebração para o connoisseur quanto para o viajante de primeira viagem.

QUARTA-FEIRA

No primeiro dia de festival, o esquema mudou do Terminal Bandeirantes para a Rua Barão do Rio Branco, bem próximo à esquina com a Rua 14 de Julho, em frente à boutique Le Moulin. Bianca Bacha (vocais), Gabriel Basso (contrabaixo), Ana Ferreira (teclados), Adriel Santos (bateria) e Junior Matos (sax) comandaram o som, pilotando desde “Take Five”, “Take the ‘A’ Train” (quase uma ironia com a greve de ônibus) e “Autumn Leaves”, do baú norte-americano, às standards brazucas, como “Chega de Saudade” e “A Rã” (essa com o promissor João Pedro Ortale assumindo as baquetas). A festa só estava começando.

QUINTA-FEIRA

A greve seguia. E a cena programada para o Terminal General Osório se deslocou apenas poucos metros da calçada da Le Moulin, migrando para a esquina da Rua Barão do Rio Branco com a Rua 14 de Julho. Ali, quem esteve à frente da jam foram Leo Cavallini (vocais/sax barítono), Juninho MPB (vocais/baixo acústico), Junior Juba (teclado) e Matheus Yule (bateria). O “efeito esquina” com a centenária Rua 14 de Julho, coração do comércio de Campo Grande, contou muito para dar um grau na apresentação. Criancinhas, marmanjos e que tais compreendendo como a jazz music abraça a alma. E os músicos em ponto de ebulição. 
Mais brilho, com um dos transeuntes sendo apenas o crooner Mauro, veterano da Banda Lilás, que mandou uma precisa interpretação do clássico “Só Danço Samba”, e Cavallini mandando uma sequência matadora de standards – por exemplo, “Georgia On My Mind”, “There Will Be Another Will” e “Summertime” – que foi finalizada com “Cantaloupe Island”, um dos maiores petardos do gênio Herbie Hancock.

SEXTA-FEIRA

Finda a greve, finalmente, o último terminal previsto (Morenão) recebeu os músicos do lineup escalado – Adriel Santos (bateria), Gabriel Santos e Giovani Oliveira (sax tenor). Os bateristas João Pedro Ortale e Marcos Loyola também apareceram para fazer um som, mas a tarde/noite foi mesmo de Giovani, esse gigante do sax que veio parar em Campo Grande pela sua carreira nas Forças Armadas e que, desde junho deste ano pelo menos, quando deu uma canja no show da Urbem com Ryan Keberle, vem se consolidando no circuito jazzy de Campo Grande como presença obrigatória. Ali o sopro se soma ao espírito para revelar a melodia. Só vendo.

SÁBADO

A partir do alto, à esquerda, no sentido horário: Adriel Santos; Gabriel Basso; Bianca Bacha, Ana Ferreira, Junior Matos e Gabriel Basso; Juninho MPB, Junior Juba e Leo Cavallini; Franciella Cavalheri; e Matheus Yule e Juninho MPBDaniel D’Alcantara (trompete), Felipe Silveira (teclado), Gabriel Basso (contrabaixo), Marcela Mar (vocais), Adriel Santos (bateria) e Giovani Oliveira (sax tenor) se apresentam na Praça Ary Coelho

Locação mantida conforme a programação inicial, o palco foi armado na Praça Ary Coelho, extramuros da festa de Natal da prefeitura, conforme o desejo da curadoria do CGJF. Foi o dia de vermos os convidados da cena de São Paulo marcarem presença – Daniel D’Alcantara (trompete) e Felipe Silveira (teclados) – ao lado da cozinha do El Trio – Adriel na bateria e Basso no baixo. Daniel e Felipe trouxeram ainda mais sofisticação e potência para a jam, interagindo incrivelmente com as performances vocais de Marcela Mar, cada vez melhor, e do crooner Leo Cavallini. Falemos um pouco mais da dupla de São Paulo logo a seguir. O lance do Natal dentro das grades, com luzes, pipoca e o público recalibrando o passeio a partir do que via e ouvia na entrada na praça, é um instante de magia que justifica a experiência.

DOMINGO

A agenda começou por volta das 11h. Daniel e Felipe bateriam um papo com os presentes e fazer um som com os músicos que aparecessem. O primeiro, trompetista, compositor, professor, integrando as formações de João Donato, Roberto Menescal, Ivan Lins, Leny Andrade, Joyce Moreno, Rosa Passos e Milton Nascimento, entre outros nomes, desafia o predicativo de “apenas” um sideman perfeito.

A partir do alto, à esquerda, no sentido horário: Adriel Santos; Gabriel Basso; Bianca Bacha, Ana Ferreira, Junior Matos e Gabriel Basso; Juninho MPB, Junior Juba e Leo Cavallini; Franciella Cavalheri; e Matheus Yule e Juninho MPBDaniel D’Alcantara no trompete, Felipe Silveira no teclado e Gabriel Basso no contrabaixo durante workshop na manhã de domingo

Felipe, da mesma forma, acompanhando ases ou em projetos como o Collectiv do Brasil (ao lado de Ryan Keberle, Felipe Brisola e Paulinho Vicente), que teve o álbum “Choro das Águas”, um tributo a Ivan Lins, entre os melhores deste ano pela lista da DownBeat, encarna uma essencialidade da expressão musical que veio nos ensinamentos passados de forma despojada, como um bate-papo mesmo, citando de Chick Corea a Bill Evans, pontas de lança, como ele no piano, a mestres de outros instrumentos, como os bateristas Brian Blade e o brasileiro Nenê. Lição: a música precisa, sim, da técnica, mas é muito mais um estado de encontro do artista consigo mesmo e a sua verdade possível. Marcos Loyola, que estava por lá e acabou também tocando, chorou de emoção com esse encontro.

No cair da tarde, na Plataforma Cultural, o encerramento do Campo Grande Jazz Festival foi nada menos que apoteótico. Seria bom ter tido por lá agentes do poder público e de possíveis patrocínios para entender o que isso, de fato, significa. Uma pequena multidão de 300 pessoas foi se aglomerando em volta dos músicos – Adriel, Basso, Gabriel de Andrade, Felipe e Daniel na banda base, mais uma série de participações – e a gig foi crescendo sobremaneira, resultando em mais de duas horas de uma sonzeira que, uma vez mais, agregou o repertório norte-americano com clássicos brasileiros.

Eles abriram com versões avassaladoras de “Inner Urge” (Joe Henderson) e “Milestones” (Herbie Hancock) e seguiram Brasil adentro – com Milton Nascimento, João Bosco e Capinan, Leny Andrade (na verdade, “Estamos Aí”, de Maurício Einhorn e Durval Ferreira) e Gilson Espíndola nas participações, respectivamente, de Bianca Bacha, Karla Coronel, Marcela Mar e do próprio Gilson –, o que por si só já justificaria o festival. Mas teve ainda, para o grand finale, “Caminhos do Vento”, de Gabriel de Andrade, do repertório do El Trio, que mostrou a total quebra de barreiras nacionais, e estilísticas, quando o assunto é a música de dentro. E, ufa, como encantou. Que venha o CGJF 2026. Loas.

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