Correio B

SERTANEJO E ROMANCE

Fim de semana terá lives e filmes de amor e superação

Dupla sertaneja Matheus e Kauan realiza uma live no sábado

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O fim de semana em Campo Grande começa hoje, com a live da cantora Karina Marques, às 19h30min, pelo projeto Sesc em Casa. O show será transmitido pelo YouTube do Sesc Mato Grosso do Sul, que semanalmente está com apresentações on-line de artistas regionais, para valorização da cultura local.  

Já no sábado, os músicos, Léo Verão e Daniel Freitas se apresentam às 16 horas, com uma live solidária.  

As doações serão destinadas à manutenção da futura sede da Douradown e as cestas básicas serão encaminhadas ao Instituto Fuzyi, para que possam ser distribuídas em pontos mais críticos da cidade de Dourados, interior de Mato Grosso do Sul.

Também no sábado, o cantor Dalvan Ferraz traz um pouco do sertanejo romântico, em um show transmitido ao vivo, às 21 horas (horário de Brasília), pela página oficial do cantor no Facebook.  

Nacional

A cantora Joelma abre a agenda de shows nacionais nesta sexta-feira, com uma transmissão ao vivo, no YouTube, a partir das 21 horas, celebrando os 25 anos de carreira.  

Também no dia 24, o cantor Frank Aguiar produz um show especial, a partir das 20h, também no seu canal oficial do YouTube.  

No sábado (25), a programação de apresentações virtuais estará agitada, começando pelo evento “Juntos pela Vila Gilda: Reunindo 200 artistas do Brasil e do exterior”, o festival acontece em prol do Dique da Vila Gilda, em Santos. Os shows serão realizados entre 16h e meia-noite de sábado para domingo, com participações de Dinho Ouro Preto, Carlos Coelho, O Teatro Mágico, Coruja BC1, Kiko Zambianchi e Evandro Mesquita. O show será transmitido no YouTube do Blog n’ Roll.

A programação continua com Jorge e Mateus, a partir das 17h, no canal oficial da dupla no YouTube.

Já o pagode é garantido pelo Sorriso Maroto, a partir das 20 horas, no canal do Samba Prime Oficial.  

Voltando ao sertanejo, Matheus e Kauan se apresentam às 20h no canal oficial da dupla.  

E o sábado termina com o show da dupla campeã em polêmicas, Bruno e Marrone. Os músicos se apresentam neste sábado, a partir das 21h30min, no canal oficial do YouTube.  

Por fim, Fernando e Sorocaba fecham o fim de semana com show no domingo, às 16h, no seu canal oficial do YouTube.

Dicas de filmes  

Nesta semana, a dica de filmes é voltada para o romance. Entre os destaques está o longa-metragem “Brooklyn”, de 2015, que tem no elenco a atriz indicada ao Oscar Saoirse Ronan. A produção está disponível na Netflix.  

Outra dica é o filme “Resgate do Coração”, também disponível no streaming. Na história, o casamento de Kate acaba de repente e ela resolve fazer uma viagem sozinha para a África. Lá, encontra um novo objetivo de vida e, quem sabe, um novo amor.  

Dicas de livros

Este sábado (25) é marcado pelo Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha. No Brasil, a data foi estabelecida pela Lei nº 12.987/2014 como o Dia Nacional de Teresa de Benguela, símbolo representativo da resistência feminina negra e indígena no País.  

Para celebrar e conhecer um pouco mais sobre a realidade da mulher negra no País, o professor Paulo Sergio Gonçalves, da Faculdade Estácio de Sá, indica cinco obras literárias importantes sobre o tema.  

A primeira é “Quem Tem medo do Feminismo Negro?”, da escritora Djamila Ribeiro. A obra traz as memórias da infância de Djamila e reúne alguns artigos publicados no blog Carta Capital entre 204 e 2017.

Em segundo lugar, “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada”, de Carolina Maria de Jesus, a grande escritora negra brasileira que de seu barraco, na favela do Canindé, em São Paulo, escreve diariamente sobre sua vida na favela.

A lista continua com “Olhos d’Água”, de Conceição Evaristo, que escancara as mazelas sociais que absorvem a população negra.  

Para complementar “Um Defeito de Cor”, de Ana Maria Gonçalves, conta a história de uma africana idosa e doente que chega ao Brasil em busca de seu filho perdido há muito tempo.  

Por fim, o livro “Hibisco Roxo”, de Chimamanda Ngozi Adiche, é uma ótima dica de obra para quem deseja compreender melhor o racismo. Chimamanda é uma das escritoras africanas mais conhecidas na atualidade, nos conta uma história que mistura autobiografia e ficção. O romance faz críticas sutis ao panorama social, político e religioso da Nigéria e tem como pano de fundo a história de Kambili, que mostra a assimilação de seu pai que destrói, gradativamente, sua família.

Correio B+

Capa da semana B+: Entrevista exclusiva com a atriz destaque em "O Agente Secreto" Isadora Ruppert

"A forma como o nosso cinema é admirado lá fora me emocionou muito. Me senti honrada de estar ali, não só como atriz do filme, mas como uma brasileira, representando um país que eu amo profundamente".

07/12/2025 16h30

Capa da semana B+: Entrevista exclusiva com a atriz destaque em

Capa da semana B+: Entrevista exclusiva com a atriz destaque em "O Agente Secreto" Isadora Ruppert Foto: Divulgação

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Isadora Ruppert está no elenco do filme “O Agente Secreto”, dirigido por Kleber Mendonça Filho, que estreou nos cinemas brasileiros no dia 6 de novembro. O longa, produzido por Emilie Lesclaux e CinemaScópio, estreou mundialmente no 78º Festival de Cannes, em maio de 2025, na Seção de Competição Oficial, e, desde então, participou de diversos festivais importantes.

“Acredito profundamente na força desse projeto. É um filme necessário sobre a história recente do Brasil, sobre memória e poder. Ele provoca, questiona, incomoda e, ao mesmo tempo, é profundamente envolvente do ponto de vista estético e narrativo”, diz atriz.

Isadora estava presente no Festival de Cannes, quando Wagner Moura e Kleber Mendonça Filho receberam os prêmios nas categorias Melhor Ator e Melhor Diretor, respectivamente, por “O Agente Secreto”. Ela descreve a experiência como inesquecível: “Foi incrível aquele grande público, na França, celebrando os prêmios brasileiros.

A forma como o nosso cinema é admirado lá fora me emocionou muito. Me senti honrada de estar ali, não só como atriz do filme, mas como uma brasileira, representando um país que eu amo profundamente”. Para ela, o reconhecimento internacional reforça a importância de continuar contando histórias brasileiras com coragem e sensibilidade. “O mundo está atento ao que produzimos. Nosso cinema tem potência, tem voz, tem alma”, diz.

Isadora participou também do longa “Ainda Estou Aqui”, vencedor do Oscar 2025 na categoria Melhor Filme Internacional, como Laura Gasparian. Dessa vez é Daniela, em “O Agente Secreto”, que foi escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para concorrer ao Oscar de Melhor Filme Internacional em 2026. “Sempre sonhei em fazer um filme que chegasse ao Oscar, mas nunca imaginei que isso aconteceria tão rápido, aos 26 anos. É muita sorte”, confessa.

No cinema, Isadora, esteve também em “Medusa”, no papel de “Dani”, de Anita Rocha da Silveira, que estreou em Cannes, em 2021, na Quinzena dos Realizadores. Na TV, estará no elenco da série “BR 70”, da Netflix, ainda inédita, e a acabou de fazer uma participação na novela Dona de Mim contracenando com a atriz Flora Camolese, a Nina da trama das 19 horas.

No teatro, Isadora tem uma sólida trajetória. Recentemente, a atriz marcou presença na reabertura do Teatro Glaucio Gil, integrando o elenco da peça “Cabaré TV”, dirigida por Christina Streva e Juracy de Oliveira, em que contracenou com Gilberto Gawronski. Com a sua companhia, criada junto com amigos, a “Má Companhia de Teatro”, Isadora estará em cartaz com a peça “Dia de Jogo”, na Casa de Cultura Laura Alvim, de 5 a 21 de dezembro.

Nas redes sociais, Isadora apresenta o quadro “Pequenas Epifanias”, ao lado da amiga Beatriz Adler, escritora e psicóloga. No projeto, Beatriz assina os textos, enquanto Isadora dá vida às palavras com interpretações bem-humoradas e descontraídas que já ultrapassaram a marca de 300 mil visualizações. Mais do que entretenimento, Isadora enxerga o quadro como uma forma de manter-se ativa na atuação, divulgar seu trabalho artístico e abordar, com leveza e sensibilidade, temas que fazem parte da sociedade contemporânea.

A relação de Isadora com a temática de “O Agente Secreto” vai muito além da ficção. Ela carrega, em sua própria história, as marcas dos anos sombrios da ditadura militar no Brasil: “Minha avó foi perseguida pela ditadura. “O Agente Secreto” é o segundo filme que faço que se passa nesse período, e eu sinto isso quase como uma missão. Minha vó foi perseguida por mais de 20 anos. Ela tinha uma companhia de teatro de bonecos em Curitiba e teve que abandonar tudo para se esconder”.

Isadora faz dessa memória familiar um combustível para sua arte. “Quando estou em um projeto que é ambientado nesse período, sinto que estou também contando a história da minha família, e de tantas outras famílias brasileiras que viveram traumas parecidos. Não é só um papel, é algo que atravessa”, declara .    

Sobre a repercussão do longa após a estreia, ela diz: “Foram incríveis esses primeiros dias após a estreia do filme. Muitas pessoas vieram falar comigo e todo mundo diz: “Nossa, é um susto quando você aparece”. Eu fico muito feliz com tudo isso, e com o sucesso que o filme está fazendo”.

A atriz é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana, e em entrevista ao Caderno ela fala sobre carreira, teatro, sucesso, filmes, entre eles "O Agente Secreto" indicado ao Oscar.

Capa da semana B+: Entrevista exclusiva com a atriz destaque em "O Agente Secreto" Isadora RuppertA atriz Isadora Ruppert é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Julieta Bacchin - Diagramação: Denis Felipe - Por: Flávia Viana

CE - Você participou de dois filmes premiados internacionalmente. Podemos dizer que é uma atriz pé quente?
IR -
Esses dias li uma frase que representa muito tudo isso que está acontecendo: “Sorte é quando a oportunidade encontra alguém preparado”, de Sêneca. Sinto que isso descreve perfeitamente o momento que estou vivendo. Eu me preparo há anos para dar o meu melhor em cada trabalho que faço; ser atriz é um ofício árduo, no qual me debruço por completo.

Me sinto muito sortuda por esses dois filmes terem me encontrado, “O Agente Secreto” e “Ainda Estou Aqui”, e por eles estarem chegando tão longe. Isso é consequência de um esforço coletivo gigantesco de todas as pessoas que compõem a equipe de ambos os filmes. E confesso que estou gostando desse apelido que as pessoas têm me dado: “pé de coelho do cinema brasileiro”. Que venham muitos outros filmes como esses, e que eles inspirem ainda mais diretores a me convidarem para novas parcerias (risos).

CE - Como foi estar em Cannes e sentir a recepção ao filme?
IR -
Sempre foi um sonho para mim ir a Cannes, algo que eu carregava comigo há anos. Esses dias, relendo uma conversa com meu namorado, encontrei um vídeo do tapete vermelho que eu tinha enviado para ele no WhatsApp em 2021 e, embaixo, mandei uma mensagem assim: “amor, eu tenho certeza de que um dia vou estar lá”. E cortar para 2025… eu fui.

E foi exatamente como eu sonhei. Ver aquelas pessoas ovacionando o nosso cinema, sentir que eu fazia parte do cinema internacional e que estava ali representando o meu país… eu me senti muito brasileira. Foi um sonho realizado!

CE - Como é estar em filmes que tratam de uma época que também marcou sua história familiar?
IR -
Eu sinto isso como uma missão, sabe? A ditadura militar está muito entranhada na minha história familiar, porque a minha avó foi perseguida por mais de 20 anos. Então, de certa forma, esse assunto sempre foi muito presente para mim.

Eu cresci ouvindo minha avó contar as histórias do que viveu. Por isso, falar sobre esse tema é muito natural para mim, porque faz parte da minha própria história. Mas, ao mesmo tempo, sinto isso como uma missão — porque esse foi um período muito difícil da nossa história como país e não pode ser esquecido, para que não se repita.

Capa da semana B+: Entrevista exclusiva com a atriz destaque em "O Agente Secreto" Isadora RuppertA atriz Isadora Ruppert - Divulgação

CE - Como você se preparou para a Daniela, de O agente Secreto?
IR
- Aconteceu uma coincidência: na época em que recebi o teste para fazer a Daniela, eu estava realizando uma pesquisa profunda no Arquivo Nacional sobre a vinda da família paterna da Polônia para o Brasil. Então, eu tive um contato muito intenso com arquivos, e sinto que usei bastante dessa experiência para construir a Daniela. Outra coisa que também me ajudou na construção da personagem foi realmente compreender sobre do que filme tratava, a história dele. E pude perceber isso conversando com o Kleber e com outras pessoas da equipe. Foi muito importante para mim entender o todo para conseguir criar a minha personagem dentro do filme.

CE - Recife é importante na sua trajetória. Qual sua relação com Recife?
IR -
Recife ocupa um lugar muito especial na minha vida, tanto artisticamente quanto pessoalmente. Essa relação tão forte nasceu a partir da cultura popular — principalmente da minha conexão com o Maracatu de Baque Virado. Hoje, viajar para lá todos os anos se tornou quase um compromisso afetivo. Em Recife, aprendi muita coisa, fiz amigos que levo para a vida e reencontros que sempre me fazem crescer. É sempre muito bom voltar para lá.

CE - Você iniciou sua carreira no teatro. Qual a importância do teatro na sua formação como atriz?
IR -
O teatro é central em tudo que eu faço. Ele me formou como pessoa: foi onde fiz amigos, encontrei pessoas que amo e realmente me descobri. Comecei muito cedo, e sem ele eu certamente não teria me tornado atriz nem compreendido a dimensão de ser artista — que é algo sério, uma missão mesmo. O teatro me fez entender quem eu sou, a essência do ofício da atuação e a ter compromisso com o meu fazer artístico.

CE - Quem são suas referências artísticas?
IR -
São muitas influências... Mas, com certeza, Maria Clara Machado: que fundou O Tablado e onde, praticamente, é minha segunda casa. Foi lá que aprendi tudo. David Lynch também me marcou muito, ele me ensinou sobre a importância de estar conectado com o próprio ser e sobre Meditação Transcendental, que realmente transformou a minha vida. E o Kleber, claro. Comecei a ver os filmes dele muito nova, e isso me fez criar uma conexão profunda com o nosso cinema.

Capa da semana B+: Entrevista exclusiva com a atriz destaque em "O Agente Secreto" Isadora RuppertA atriz Isadora Ruppert é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Julieta Bacchin - Diagramação: Denis Felipe - Por: Flávia Viana

CE - Você apresenta o quadro “Pequenas Epifanias” nas redes. Considera importante para um ator estar na Redes Sociais?
IR -
Sinto que, hoje em dia — até por fazer parte de uma geração muito presente nas redes — elas podem ser uma oportunidade para que alguém te veja, um meio de mostrar seu trabalho. Acho que isso é especialmente válido para um jovem ator, já que muitos diretores de elenco e até diretores usam o Instagram como plataforma de busca.

Mesmo assim, tento não ficar bitolada com isso: faço o que posso, dentro dos meus limites. O “Pequenas Epifanias” surgiu justamente como uma forma de entrar nessa lógica de maneira leve e divertida, além de ser um quadro que permite às pessoas conhecerem melhor o meu trabalho.

CE - Você atua em teatro, cinema, internet e estará em breve no streaming. Tem preferência por algum veículo?
IR -
Eu sempre digo: “Enquanto eu estiver atuando, eu estou feliz”. Sabemos como é a realidade. Só de poder exercer meu ofício, seja na TV, streaming, cinema ou teatro, já me sinto realizada. O importante é estar ativa.

Você ainda é jovem e participou de produções de peso no mercado Brasileiro. O que aprendeu com essas experiências?

Eu aprendi muito. Sinto que a gente aprende de verdade quando coloca a mão na massa, e o set, para mim, representa exatamente isso. Aprendo muito ao observar e ouvir as pessoas ao meu redor e tudo o que acontece ali. Sinto que todos os projetos dos quais participei foram, de fato, uma grande escola. Ver grandes diretores dirigindo e grandes atores em ação certamente fez com que eu crescesse muito, tanto como profissional quanto como pessoa.

CE - Quais seus projetos futuros?
IR -
Ano que vem vai ser recheado de coisas boas, mas ainda não posso entrar em muitos detalhes. Ainda esse ano, vou estrear a peça “Dia de Jogo” no dia 5 de dezembro, junto com a minha companhia de teatro, Má Companhia. Ficaremos em cartaz até 21 de dezembro, na Casa de Cultura Laura Alvim, todas as sextas, sábados e domingos.

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VIAGEM INÉDITA

Piloto de MS vai cruzar os 5 continentes em avião monomotor em 4 meses

Durante a viagem por dezenas de países, será produzido um documentário sobre a expedição; tripulação será composta por dois profissionais: Mário (comandante) e um cineasta

07/12/2025 15h00

Piloto, Mário Jorge Dias de Oliveira Filho, de 33 anos em seu avião de trabalho monomotor Bonanza F33A

Piloto, Mário Jorge Dias de Oliveira Filho, de 33 anos em seu avião de trabalho monomotor Bonanza F33A ARQUIVO PESSOAL

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Piloto, Mário Jorge Dias de Oliveira Filho, de 33 anos, vai dar a volta ao mundo e cruzar os cinco continentes do planeta, em um avião monomotor Bonanza F33A, pelo período de 120 dias.

A viagem começará em abril e vai até agosto, podendo se estender para 180 dias, ou seja, até outubro de 2026.

Durante a viagem por dezenas de países, será produzido um documentário sobre a expedição, antes (preparação), durante (viagem) e depois (chegada). Com isso, a tripulação será composta por dois profissionais: Mário (comandante) e um cineasta.

Veja a rota

  1. Brasil
  2. Caribe
  3. EUA
  4. Canadá
  5. Groenlândia
  6. Islândia
  7. Europa
  8. África
  9. Emirados Árabes
  10. Índia
  11. Sri Lanka
  12. Cingapura
  13. Indonésia
  14. Austrália
  15. Japão
  16. Papua
  17. Filipinas
  18. Taiwan
  19. Japão
  20. Rússia
  21. Alaska
  22. Canadá
  23. EUA
  24. México
  25. Costa Rica
  26. Panamá
  27. Colômbia
  28. Peru
  29. Chile
  30. Argentina
  31. Paraguai
  32. Brasil
Piloto, Mário Jorge Dias de Oliveira Filho, de 33 anos em seu avião de trabalho monomotor Bonanza F33AMário Jorge e a Aurora Boreal na Islândia. Foto: Arquivo Pessoal

Ele nasceu em Aquidauana (MS) e mora em Campo Grande (MS), mas, atualmente, mora “no céu”, pois, não tem local fixo de trabalho ou residência por conta de sua profissão.

Tirou sua primeira habilitação de piloto aos 18 anos, antes mesmo de tirar a carteira de motorista.

Ele viaja/trabalha em um avião de pequeno porte, onde presta serviço a empresas americanas e brasileiras que importam aeronaves. Neste caso, ele busca e traz aeronaves de um país a outro.

“Quando um avião é adquirido em outro país eu sou contratado para ir buscar essa aeronave! Então hoje eu já rodei o mundo algumas vezes buscando avião! Já fiz voo para Austrália, Zimbábue, Kenya, Grécia, Escócia, Suíça, Canadá, Malawi, África do Sul, Estados Unidos e ilhas do Caribe como Providenciales, Punta Cana, Barbados, Curaçao, Grenada e St Marteen”, explicou o piloto ao Correio do Estado.

VOLTA AO MUNDO

Mário está prestes de realizar um sonho pessoal e profissional: dar a volta ao mundo, cruzar os cinco continentes do planeta – América, Europa, Ásia, Oceania e África –, em seu avião monomotor Bonanza F33A, por um período de 120 a 180 dias, entre abril e agosto-outubro de 2026.

Piloto, Mário Jorge Dias de Oliveira Filho, de 33 anos em seu avião de trabalho monomotor Bonanza F33AMário Jorge sobrevoando o mar próximo a Brisbane, na Austrália. Foto: Arquivo Pessoal

O objetivo é rodar o mundo criando conteúdo de aviação, lifestyle, aventura, viagem e cultura. Além disso, Mário quer levar a bandeira do Brasil para diferentes países do mundo.

“Quero mostrar a cultura dos diferentes países, de cada continente e também claro os pontos turísticos, os perrengues e tudo que envolve o planejamento e preparação de um voo! Especialmente voo internacional em avião pequeno! A ideia é fazer essa volta ao mundo em 120 dias mas a medida que novos patrocinadores estão chegando, estou estudando a possibilidade para aumentar esse número e ficar até 180 dias em viagem pelo globo terrestre! Uma verdade aventura, uma verdadeira expedição! Quero levar os valores e a bandeira do nosso país ao redor do mundo, levando nossa cultura e nossa nação! Fazer a audiência viajar junto, sem precisar sair de casa! Mostrar que tudo é possível com planejamento, paciência e coragem! ”, contou o piloto entusiasmado, à reportagem.

“Estou levando mais um monomotor da Austrália ao Brasil! Serão 25 pousos, dezenas de países e 5 continentes! Com certeza será a maior que um brasileiro fez nesse tipo de avião até hoje! Ouso dizer, o primeiro! É um Sul-Mato-Grossense fazendo história”, acrescentou.

Atualmente, está na Austrália e deve retornar para Campo Grande nesta segunda-feira (8), em uma aeronave CIRRUS SR22. A previsão é que pouse em solo sul-mato-grossense daqui um mês, em 7 de janeiro de 2026.

PAIXÃO

Piloto, Mário Jorge Dias de Oliveira Filho, de 33 anos em seu avião de trabalho monomotor Bonanza F33AMário Jorge sobrevoando a Groelândia. Foto: Arquivo Pessoal

Mário revelou que é apaixonado pelo que faz.

“Eu sou apaixonado pelo o que faço! Digo a todo mundo que estou vivendo o que um dia foi meu sonho! Então impossível não fazer isso com sorriso de orelha a orelha.

De acordo com o comandante, o voo mais especial de sua vida ocorreu em julho de 2024, quando buscou uma aeronave em Zimbábue, na África, oportunidade a qual pôde ver com os próprios olhos a Aurora Boreal, na Islândia/Groenlândia.

“Cruzei todo o continente africano de sul ao norte, toda a Europa, Islândia - Groenlândia - Canadá, desci aos Estados Unidos - Caribe e Brasil! Foram 16 dias de voo e 98 horas!! Foi incrível!”, contou o comandante à reportagem.

REDES SOCIAIS

Além de piloto, Mário também é blogueiro e mostra sua rotina de voos, dia a dia da profissão, viagens, cultura e pontos turísticos de diversos países e perrengues nas redes sociais, Instagram, Youtube e TikTok, onde possui milhares de seguidores.

Piloto, Mário Jorge Dias de Oliveira Filho, de 33 anos em seu avião de trabalho monomotor Bonanza F33AMário Jorge sobrevoando a Ilha de Provilenciales - Turks and Caicos. Foto: Arquivo Pessoal

Com isso, consegue lucrar com os posts. “Eu lucro com parcerias e patrocínio!!! Eu amo trabalhar com marcas e fazer marketing!!! Nossa audiência e nicho são muito bons!! E graças a Deus estamos tendo retorno nisso; tanto financeiramente como em audiência! O meu público é maravilhoso! Eles sempre mandam energias boas em casa missão e adoram acompanhar as aventuras”, disse.

Mário Jorge está habilitado a pilotar aviões a hélice (turbo-hélice e pistão). Sua carreira é baseada na aviação executiva. Fez a primeira etapa do curso de piloto privado em Campo Grande (MS) e o curso de piloto comercial, multi motor e voo por instrumento nos Estados Unidos.

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