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CANAL 1 - FLÁVIO RICCO

Flávio Ricco: Na cabeça da Globo nunca passou acabar com o "Vídeo Show"

Flávio Ricco: Na cabeça da Globo nunca passou acabar com o "Vídeo Show"

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Quem se interessa pelos bastidores da televisão brasileira não pode deixar de ler a coluna diária Canal 1, do jornalista Flávio Ricco, na página 4 do Correio B e também no Portal do Correio do Estado. Sempre bem informado, ele antecipa as notícias mais bombásticas envolvendo famosos. Explica assim a sua filosofia televisiva: “Nos bastidores da TV tudo é muito imprevisível. O que não vale hoje, amanhã pode valer. E a recíproca também é verdadeira”.

Na cabeça da Globo nunca passou acabar com o “Vídeo Show”

Os bons resultados da Record com o “Balanço Geral” já de algum tempo fizeram crescer os mais diferentes boatos em relação ao “Vídeo Show”, alguns até exagerados, como o fim do programa. Bobagem. Na Globo isso nunca foi cogitado.

Existe, sim, o reconhecimento do bom momento da concorrente e das dificuldades de audiência no horário, mas nada que leve ninguém ao desespero ou a adotar medidas tão extremas.

Há um trabalho sendo feito para promover alterações, tanto na forma de apresentação quanto na reportagem e nos quadros que o compõem. Nada mais que isso. E a palavra “mudança” sempre esteve no seu DNA, mesmo nos momentos de grande sucesso.  

Exibido desde março de 1983, portanto já se vão 35 anos, o “Vídeo Show”, com seu formato sempre copiado pela concorrência, sofre um desgaste natural, mas sem que isto signifique o seu fim.

Ausente da programação por causa da Copa, porém com uma versão correndo na internet, comandada por Sophia Abrahão, o “VS” tem volta confirmada para o dia 16 de julho. E como a coluna comentou em maio, terá uma cara bem diferente ainda no decorrer do segundo semestre.

TV Tudo

Especulações

A propósito do “Vídeo Show”, nomes começam a pipocar, aqui e ali, como prováveis reforços para o programa.

Até gente do “Balanço Geral”, da Record, aparece em meio às especulações.

No caso, a repórter Tina Roma. Um nome muito bem visto na Globo, por sinal. Porém, de oficial, nada ainda.   

Série da Bruna

“A Vida Secreta dos Casais”, série criada por Bruna Lombardi e dirigida por Kim Ricelli e Carlos Alberto Ricelli, foi muito bem avaliada pela HBO e a decisão de gravar a sua segunda temporada foi tomada.

O elenco será praticamente o mesmo da primeira. Hugo Bonemer, por exemplo, já se garantiu.     

Leitura de mesa

Na segunda-feira, primeiro dia de trabalho de “O Sétimo Guardião”, nova das nove, na Globo, o diretor Rogério Gomes dividiu o elenco escalado em grupos para dar início à fase de leituras.

Flávia Alessandra e Milhem Cortaz, entre os protagonistas, formaram um deles.

Lado comédia

Milhem Cortaz será o delegado de “O Sétimo Guardião”, tipo bem machão, mas com uma tara muito louca por lingerie.

Não propriamente um personagem gay, mas alguém chegado a usar peças íntimas da mulher.

Não tem como

A transmissão da Copa do Mundo e todas as obrigações relativas a ela, no caso da Globo, sempre causam dificuldades para o ajuste da sua grade.

No meio de tudo, sérios compromissos comerciais, muitas vezes impossíveis de serem contornados.

Fazendo a diferença

O “SBT Notícias” continua com registros de audiência dos mais interessantes, não raramente colocando o SBT na liderança do horário.

Foi o que aconteceu, por exemplo, durante boa parte da madrugada de ontem, frente Bial e filmes da Globo e igreja da Record.

Exemplo da vez

A noite da segunda-feira que passou dá uma noção do tamanho do problema.

Depois do “Tela Quente”, com “Guerreiros de Sangue” e do “Jornal da Globo”, a exibição do “Conversa com Bial” aconteceu entre 2h31 e 3h16 da madrugada. Complicado, né?

Bienal

Adriana Falcão e Walcyr Carrasco, roteiristas, os dois da Globo, irão participar de uma mesa na 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, dia 4 de agosto, 13h30.

A relação da literatura com outras formas de arte, como as produções audiovisuais, sobretudo criações para a TV e o cinema, será o assunto em questão.

Cartas na mesa

A Globo programou para o encerramento do capítulo de sábado, em “Segundo Sol”, a cena em que Luzia (Giovanna Antonelli) vai revelar que é mãe de Ícaro (Chay Suede).

No começo haverá um estranhamento, mas depois mãe e filho irão se entender.

Novo programa

Há um movimento na Globo em direção ao lançamento de novo game show. Dia para exibição já escolhido: quintas-feiras, faixa das 23h.

Batalha de um grupo contra outro. Meio que “guerra de gerações”.

Bate – Rebate

Silvio Luiz também entra como convidado nas gravações de “O Céu é o Limite”, hoje, na Rede TV!.
Fábio Porchat vai passar toda a semana que vem na Rússia, a tempo de assistir Sérvia e Brasil...
... Mas vai deixar gravados os seus programas da Record.
Números fechados, a parceria Record e Casablanca Estúdios leva para Marrocos um total de 80 profissionais, entre atores, produtores, técnicos...
... As gravações por lá terão início nesta quinta-feira.
A série “D.P.A. - Detetives do Prédio Azul”, exibida pelo Gloob, está finalizando as gravações da sua 11ª temporada...
... Mas a estreia da 10ª, programada para este ano, deverá ser fixada para setembro ou outubro.
O programa do Amaury Junior, em vez de uma vez por semana, será levado ao ar todas as noites da Band...
... Decisão oficializada em uma reunião entre as partes na tarde de ontem...
... A ideia, inclusive, é diminuir drasticamente a parte do estúdio e ampliar o número de externas.

C´est fini

O Investigação Discovery estreia dia 30, às 22h20, a série “James Patterson: O Mestre do Suspense”. Em cada episódio de uma hora, um caso retirado de inquéritos policiais será tema de uma trama desenvolvida pelo autor.

Responsável por títulos que superam em vendas nomes como Stephen King, John Grisham e Dan Brown, Patterson está em evidência na mídia americana em razão do recente lançamento de um livro que escreveu com o ex-presidente Bill Clinton.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

Correio B+

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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