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Gastronomia B+: Aprenda a fazer uma receita inspirada na pizza Marguerita, com burrata de búfala.

Para quem gosta de variar, sugerimos uma vertente diferente da pizza Marguerita com burrata em vez da mozzarella tradicional.

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Tudo começou em 1989, com um concurso de pizza promovido pela Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo. Desde então, a data da premiação, 10 de julho, passou a ser considerada oficialmente o Dia da Pizza em todo país.

Mas antes mesmo do concurso, esta delícia trazida pelos imigrantes italianos já tinha um lugar cativo no cardápio dos brasileiros. Além do tradicional molho de tomate e queijo, a massa crocante em formato de disco continua ganhando novas coberturas que dão um sabor todo especial ao prato.

Para quem gosta de variar, sugerimos uma vertente diferente da pizza Marguerita com burrata forneável (mozzarella de leite de búfala recheada com creme de queijo), em vez da mozzarella tradicional.

O queijo de sabor delicado combina perfeitamente com o frescor dos tomates e do manjericão. Rico em nutrientes, como antioxidantes, cálcio, proteínas, incluindo a A2A2, o laticínio de búfala é mais bem digerido pelo organismo, portanto, não causa desconforto abdominal após a digestão.

Veja o passo a passo da receita compartilhada pela marca Laticínios Bom Destino.

Ingredientes:

  • Massa de pizza fresca
  • Molho de tomate
  • Burrata de búfala tradicional forneável Bom Destino
  • Tomates-cereja a gosto
  • Oito folhas de manjericão fresco
  • Azeite de oliva extra virgem
  • Sal e pimenta a gosto


Modo de preparo:

1.     Preaqueça o forno de acordo com as instruções da massa de pizza.

2.     Abra a massa em uma superfície enfarinhada e coloque-a em uma assadeira.

3.     Espalhe o molho de tomate sobre a massa, deixando uma borda livre.

4.     Adicione fatias de burrata de búfala por cima do molho.

5.     Distribua os tomates-cereja cortados ao meio sobre a burrata.

6.     Tempere com sal e pimenta a gosto.

7.     Leve ao forno e asse até a massa ficar dourada e crocante e o queijo derretido.

8.     Retire do forno e coloque folhas de manjericão fresco por cima.

9.     Regue com um fio de azeite de oliva extra virgem.


Sirva quente e aproveite essa deliciosa pizza de burrata de búfala...

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Destaque B+: Paulo Gabriel dirige Débora Duarte e Paloma Bernardi em "Fatalidade"

O artista fala sobre as gravações, a história, que retrata temas como Alzheimer, finitudes, quereres, desejos e limites do corpo e da mente, além de falar mais sobre sua carreira no audiovisual.

19/10/2024 21h00

Destaque B+: Paulo Gabriel dirige Débora Duarte e Paloma Bernardi em

Destaque B+: Paulo Gabriel dirige Débora Duarte e Paloma Bernardi em "Fatalidade" Foto: Divulgação

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Paulo Gabriel terminou as gravações de “Fatalidade”, filme oriundo de uma peça de teatro de João Luiz Vieira. O diretor gravou com as atrizes Débora Duarte e Paloma Bernardi, com o ator Luiz Amorim e grande elenco na cidade de Jundiaí (SP) durante o mês de setembro de 2024.

- Assisti a leitura de um texto teatral e vi nele uma real possibilidade e potência de narrativa para o audiovisual. Neste percurso uma coprodução foi firmada com a Produtora Vienna Filmes, de André Leão e Sofia Savietto. O projeto foi concebido, contemplado na Lei Paulo Gustavo e 15 meses depois executamos à gravação do filme - diz.

A história da produção joga luz em um tema bastante pertinente e atual: o etarismo.

- O longa debate o etarismo de forma ampla, além de ser um tema relevante da nossa sociedade atual: as pessoas vivem mais e em melhores condições e nós enquanto sociedade não nos preparamos para isso. E isso aufere novos desafios as idosos, familiares e a toda a comunidade. E ainda em cheque está o debate das vontades, escolhas e os quereres dessa faixa etária – relata o diretor.

Na história um casal de mais de 75 anos promove um inusitado encontro com uma misteriosa mulher que irá proporcionar uma experiência inédita e definitiva tanto na vida da dupla quanto na narrativa do filme.

- No elenco temos um trio de principais. A protagonista, no papel da senhora, a atriz Débora Duarte, que entrega de forma visceral sua personagem e suas dualidades. Ao centro temos Layla, interpretada por Paloma Bernardi que esbanja seu talento na devida proporção do que a personagem carrega de mistério e missão. O ator Luiz Amorim, na outra ponta, interpreta o senhor, que homogênea os conflitos do filme e traz a simpatia e seriedade na medida justa para o par romântico com Débora Duarte funcionar. Junto ao trio temos participações de artistas da cidade que abrilhantaram com seus talentos a potência da obra, como Camila Fernandes, Maru, Alexandre Ferreira, Edilene Alves – ressalta Paulo.

“Fatalidade” tem previsão de estreia para 2025 e teve a cidade de Jundiaí (SP) como cenário para retratar temas como Alzheimer, finitudes, quereres, desejos e limites do corpo e da mente.

- O projeto foi contemplado na cidade de Jundiaí e apesar de não ser obrigatória a filmagem no mesmo local, fizemos questão de priorizar a Cidade para que a narrativa ocorresse lá, não só para movimentar a economia local e a mão de obra da cidade, mas que também tivesse o efeito de divulgação da cidade em tela, valorando o município e alguns de seus predicados naturais. Jundiaí ajudou com a bela topografia e com ares de cidade grande, mas preservando o bucolismo de uma cidade interiorana e há de ser mencionado ainda com relevante predominância da mão de obra local em funções de liderança de produção, artística e de outros departamentos da ficha técnica do projeto que conta com mais de 40 colaboradores – complementa o cineasta.

Paulistano, Paulo iniciou mais intensamente o trabalho em outros afazeres artísticos, como na direção e no roteiro faz 5 anos. ‘’Sou um artista irrequieto. Sempre gostei muito da visão do Macro, mesmo enquanto ator em projetos, penso que absorver a visão geral sobreposta ao olhar do ator faz com que o interprete se coloque a serviço, em função de algo maior que não é algo autocentrado no seu atuar, mas sim a servir algo maior que o Filme ou a Obra que seja.

Meu barato é dirigir o ator dentro de belos quadros em movimento. Sou um ator que dirijo, não um diretor de formação acadêmica. É um tanto sobre intuição, lidar com esse recurso humano do casting e criar as melhores cenas propositivas ao filme e contar com o brilhantismo do elenco.

É isso que me fascina e motiva. E para mim, foi inerente aos poucos querer imprimir em projetos independentes esse olhar criativo e isso foi ocorrendo naturalmente’’. Paulo Gabriel, ou simplesmente PG, realiza direção para audiovisual, mas também atua na direção para artes da cena e eventos culturais.

- “Fatalidade” não é meu primeiro trabalho como diretor, mas é o meu primeiro solo em cinema e certamente será uma estreia neste ambiente a ser mais expressivo que os demais projetos em relação ao alcance no mercado nacional.  No audiovisual, tive a oportunidade de assinar 3 codireções em curtas, ‘’Águas do Litígio’’, ‘’Caso Leonardo’’ e ‘’Minha Potira’’ indicados a vários prêmios em Festivais Nacionais e Internacionais. Em longa-metragem, dirigi ‘’Visceral, Um Teatro Fílmico’’ - um híbrido de teatro e cinema - no estilo Dogville. Em direção artística na economia criativa, fundei o Teatro NOVA CULTURAL, onde dirigi artisticamente o espaço, os conteúdos diretos da casa e a curadoria dos produtos externos do local. Em eventos culturais assino a Direção Criativa do ‘’Flamenco no Plural’’, ‘’Baile do Furdúncio’’ e ‘’MPB na Cena’’- explica.

O artista segue em produção de 2 Longas ‘’Corações Empoeirados’’, com direção partilhada junto do cineasta Tristan Aronovich, com rodagem ainda em 2024. E ‘’Cor de Sangue’’, de Nanna de Castro, em pré-produção com Antônio Pitanga em papel protagonista para segundo semestre de 2025.

Nas artes do palco é Fundador da ‘’Inmersivus’’, Cia de Experiências Transmídias tendo o teatro performativo como grande fio condutor.

Paulo, também tem uma carreira de 13 anos como ator com diferentes frentes no mercado do audiovisual.

- Iniciei minha trajetória no cinema independente, onde atuei em mais de 4 dezenas de projetos. Criei raízes no segmento e aos poucos fui alternando entre o independente e o mainstream. Falando de projetos na TV e Streaming, participo dos seriados “Irmandade”, “Rua Augusta”, “Carcereiros”, além das novelas “Amor de Mãe”, “Genesis” e as séries “Jezabel” e “Reis”, está última foi o meu trabalho em TV aberta, interpretei o Profeta Aías na 10ª temporada da produção da RecordTV, com direção de Rudi Lagemann, intitulada “Reis - A Decadência” – completa Paulo.

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Outubro Rosa B+: Câncer de mama: congelamento de óvulos é opção para preservar fertilidade

Para a mulher em idade fértil, uma das grandes preocupações relacionadas à vida pós-câncer diz respeito à sua fertilidade e capacidade de ter filhos no futuro.

19/10/2024 19h00

Outubro Rosa B+: Câncer de mama:  congelamento de óvulos é opção para preservar fertilidade

Outubro Rosa B+: Câncer de mama: congelamento de óvulos é opção para preservar fertilidade Foto: Divulgação

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Nas últimas décadas, com os avanços tecnológicos, com o aumento do diagnóstico precoce do câncer de mama e com a evolução dos tratamentos oncológicos, presenciamos um aumento substantivo das taxas de sobrevivência das pacientes.

O estudo Compreendendo a Sobrevivência ao Câncer na América Latina: Os Casos do Brasil, feito pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), chama atenção para esse fato e vai além. Propõe outra discussão importante: como será a sobrevida desses pacientes? Como será a vida após o câncer?

“A infertilidade é considerada o efeito adverso de longo prazo de maior preocupação no tratamento oncológico de mulheres em idade fértil, afetando o aspecto reprodutivo e, por consequência, a qualidade de vida da paciente”, afirma a especialista em Reprodução Humana Assistida, Paula Marin.

Como o Tratamento de Câncer a Fertilidade

Tanto o câncer quanto os tratamentos oncológicos podem reduzir a fertilidade. A quimioterapia, a radioterapia e as cirurgias podem reduzir permanentemente o número de óvulos, o que pode levar a dificuldades de concepção no futuro.

Entenda melhor isso:

A quimioterapia tem como objetivo destruir as células que estão se dividindo rapidamente. A ideia é agir sobre as células tumorais, mas o tratamento acaba atuando no corpo todo, incluindo os ovários. Neste órgão, o tratamento terá efeito sobre diversas células, como células do estroma, células sanguíneas, mas principalmente sobre os folículos em desenvolvimento, que já foram recrutados, e algumas drogas até mesmo nos folículos em repouso nos ovários;

Na radioterapia, o efeito nos ovários é mais direto. A radioterapia que compromete a reserva ovariana é aquela que incide na região da pelve, onde ficam os ovários. As células no campo da radiação podem ser destruídas. A dose da radiação é um fator de extrema importância para definir o impacto da radioterapia na depleção da reserva;

A cirurgia oncológica direta nos órgãos reprodutivos (útero e ovários) também pode levar à redução da fertilidade.

Informação Para Preservar a Fertilidade

Paula Marin destaca que a paciente que recebeu o diagnóstico de câncer e irá se submeter ao tratamento oncológico, e ainda deseja ter filhos no futuro, precisa saber qual o seu risco de ter a sua fertilidade comprometida. 

“E além de saber o impacto na sua fertilidade, ela também deve ser orientada quanto às possíveis técnicas de preservação de fertilidade no seu caso especificamente”, destaca  especialista em Reprodução Humana.

Cada caso é único e tem suas particularidades de tipo e agressividade de câncer, protocolo de tratamento, janela de tempo até início da quimioterapia, condições de saúde, situação de vida pessoal, estado emocional e desejo reprodutivo. Todos esses fatores podem impactar na decisão de preservar ou não a fertilidade feminina. 

“Essa é uma conversa que deve ser iniciada no consultório do oncologista/mastologista, mas que precisa ter continuidade no consultório do especialista em Reprodução Humana Assistida”, orienta a médica.

Outubro Rosa B+: Câncer de mama:  congelamento de óvulos é opção para preservar fertilidadeOutubro Rosa B+: Câncer de mama:  congelamento de óvulos é opção para preservar fertilidade - Divulgação

Preservar A Fertilidade da Paciente com Câncer

As pacientes com câncer contam com cinco opções para fazer a preservação da fertilidade: o congelamento de óvulos, o congelamento de embriões, o congelamento de tecido ovariano, a transposição ovariana e medicamentos protetores da reserva ovariana.

“O congelamento de óvulos é a técnica de preservação de fertilidade mais frequentemente realizada e a mais consagrada na literatura. Temos dois requisitos básicos para empregar essa técnica: tempo hábil (10-15 dias antes do tratamento oncológico) para estimulação ovariana e aspiração folicular e a paciente ser pós-púbere (já ter menstruado)”, explica Paula Marin.

E se Não Der Tempo de Preservar a Fertilidade?

Paula Marin destaca que muitas vezes, a mulher inicia o tratamento oncológico sem tempo hábil para fazer a preservação da fertilidade ou sem ter tido acesso às informações sobre o que fazer para preservar sua capacidade reprodutiva.

“Nesses casos, ao término do tratamento oncológico, é importante uma consulta com o especialista em Reprodução Humana Assistida. Pois não necessariamente a paciente irá menopausar. É possível até que ela engravida naturalmente após o tratamento. E se isso não for possível, contamos com opções terapêuticas, como a fertilização in vitro (FIV) com óvulos ou embriões doados ou a fertilização in vitro (FIV) com útero de substituição que podem ajudar a paciente a formar sua família”, destaca a médica.

Por que Preservar a Fertilidade é Importante para a Paciente com Câncer?

O câncer é uma doença complexa e exige uma diversidade de conhecimentos envolvidos para obter os melhores resultados no prognóstico da doença e para proporcionar melhor qualidade de vida ao paciente.

“Por isso é tão importante pensar nessa transversalidade de especialidades médicas para acompanhar a paciente com câncer. Particularmente, defendo a preservação da fertilidade oncológica, quando há indicação e tempo hábil porque a paciente para se curar precisa continuar a acreditar na vida. Ela precisa acreditar que a vida será boa, que ela poderá continuar sonhando. E formar uma família será um sonho possível. O Outubro Rosa é um bom momento para fazermos essa reflexão”, afirma Paula Marin.

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