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CANAL 1 - FLÁVIO RICCO

Globo grava em SP nova série sobre ensino noturno para jovens e adultos

Globo grava em SP nova série sobre ensino noturno para jovens e adultos

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Globo grava em SP nova série sobre ensino noturno para jovens e adultos

Aos mestres com carinho! A Globo grava em São Paulo a série “Segunda Chamada”, sobre ensino noturno para jovens e adultos e que tem estreia prevista para outubro. Serão 12 episódios na primeira temporada. Em uma unidade estadual, o público irá acompanhar a dura jornada de cinco professores, que resistem à péssima infraestrutura da escola, ao abandono institucional e à falta de reconhecimento. Ainda assim, renovam, dia após dia, a fé no trabalho que realizam. Seria uma “Sob Pressão” do ensino?

Nesse horário, as salas de aula integram o sistema EJA (Educação para Jovens e Adultos) e são compostas por pessoas de 17 a 70 anos, que enfrentam desafios diários e que retornam à escola na esperança de uma vida melhor.

É neste contexto que a missão dos mestres surge ainda mais urgente: lembrar a todos que nunca é tarde para uma segunda chance.

Apesar de todas as dificuldades, a vocação fala mais alto para o diretor Jaci (Paulo Gorgulho), Lúcia (Débora Bloch), professora de Língua Portuguesa; Sônia (Hermila Guedes), professora de História e Geografia; Eliete (Thalita Carauta), professora de Matemática; e Marco André (Silvio Guindane), professor de Artes.

Juntos, os profissionais mostram que, dentro da fictícia Escola Estadual Carolina Maria de Jesus, há espaço para conflitos, divergências e obstáculos constantes à realidade de educadores e de alunos, mas também histórias de superação.

TV Tudo

Equipe de trabalho

“Segunda Chamada” marca a estreia de Joana Jabace na direção artística e também reúne no elenco Carol Duarte, Felipe Simas, Mariana Nunes, Nanda Costa, Linn da Quebrada, Otávio Müller, Marcos Winter, José Dumont, Caio Blat e Arthur Aguiar, entre muitos outros.

Escrita por Carla Faour e Julia Spadaccini, com Maíra Motta, Giovana Moraes e Victor Atherino, a série é uma coprodução com a O2 Filmes.

Mistureba - 1

Ontem, o “Aqui na Band” apresentou longa matéria com Neymar, ao lado de Patrícia Abravanel e com a “participação especial” do diretor Vildomar Batista, gravada dentro do SBT.

Este é só o começo do imbróglio.

Mistureba – 2

O interessante é que a matéria exibida na Band, para todos os fins e efeitos, era para promover um evento que já é tradicional, realizado pelo instituto do jogador Neymar.

E evento que é exibido no SBT. Alguém entendeu? Nem eu.

Ponto a favor

Muito boa a matéria do “Bom Dia São Paulo”, do repórter Filipe Gonçalves, no acompanhamento de uma deficiente visual, com um cão-guia. As dificuldades em pegar ônibus, encontrar lugar etc.

Precisa como sempre a apresentadora Glória Vanique, delicadamente intervindo com perguntas que deixaram de ser feitas.

Olha a loucura

Gravação do primeiro “Pesadelo na Cozinha”, a produção da Band marca com a figuração às 2h da tarde, informando que até 7h da noite estariam liberados.

E todos ficaram, em pé, na calçada ao lado do restaurante, esperando o momento de começar. E só começou às 7h e meia da noite. Meio desorganizado.

Fogão

A culinária tem rendido bons resultados para o GNT. O canal da Globosat, de acordo com o Kantar/Ibope, garantiu 98% da audiência no horário nobre dos canais de TV por assinatura dedicados ao gênero no primeiro semestre.

As 300 exibições com maior audiência no horário nobre são do GNT, com “Cozinha Prática”, “Tempero de Família”, “Perto do Fogo” e “Rainha da Cocada”. Foram 280 horas dedicadas pelo canal à gastronomia.

Voz padrão

Walker Blaz, com mais de 38 anos de Bandeirantes – saiu em 2013, tem grandes possibilidades de voltar.

Após participar de alguns trabalhos como convidado, estuda-se agora um compromisso mais definitivo. Dono de uma voz marcante, além das chamadas e institucionais na Band, sempre foi muito requisitado pelas grandes distribuidoras de filmes.  

Certa decepção

Teve quem não aprovou a matéria-homenagem do “Domingo Espetacular” da Record ao Paulo Henrique Amorim no programa do último domingo.

Nas redes sociais falaram em frieza e que ele merecia muito mais. De qualquer forma, foram 15 minutos no ar.

Carona

Aproveitando a estreia do filme “O Rei Leão” nesta semana, o Animal Planet vai exibir o especial “Rei da Selva”, quinta-feira, sábado e domingo.

Dentre os programas que serão apresentados, “Os Grandes Felinos”, “Na Cova dos Leões” e “Leões-da-Montanha: Vida no Limite”.

Música de qualidade

Gal Costa é uma das grandes convidadas da 4ª temporada do programa “Vamos Tocar”.

Junto com o saxofonista Leo Gandelman, Gal canta os clássicos “Divino, Maravilhoso”, “London, London”, “Baby” e “Castigo”. Estreia nesta quinta, às 23h30, no canal Bis.

Bate – Rebate

•     Globoplay anuncia para 23 de agosto o lançamento de Viva, novo projeto audiovisual do Luan Santana.

•     O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo, em 2017, já apresentou reclamações...

•     ... Mas os protestos da classe ao seriado “Sob Pressão” ainda são muito fortes...

•     ... Há, de acordo com eles, um erro grave ao fato da série sempre centralizar nos médicos o protagonismo de qualquer assistência...

•     ... As qualidades são tantas e tão merecidamente destacadas, que este assunto poderia estar resolvido com alguma tranquilidade.

•     O sambista Péricles em dois tempos no Multishow: “Música Boa Ao Vivo”, hoje, e apresentação do “TVZ”, amanhã.

•     Em sua estreia, na semana passada, a quinta temporada da “Escolinha” colocou o Viva na segunda posição da TV paga...

•     ... E, em dois episódios, atingiu mais de 900 mil espectadores.

•     Narrador Milton Leite vai sumir das transmissões do SporTV. Férias. Só volta em agosto.

•     Patrícia Poeta entrou de férias na Globo e viajou com o filho, Felipe...

•     ... Antes, ela recebeu Oscar Schmidt nas gravações de um quadro de competição culinária que estreia em agosto no “É de Casa”.

.     Gisele Itié é um nome que poderá aparecer no elenco de “Gênesis”, próxima novela bíblica da  Record.

C´est fini

A ordem na Record é desocupar os estúdios de “Topíssima” para acelerar a montagem dos cenários da substituta, “Amor sem Igual”, também escrita por Cristianne Fridman.    

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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