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Diálogo

Há quem garanta que, passadas as eleições em Três Lagoas, o afastamento... Leia na coluna de hoje

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Barack Obama - político americano

A mudança não virá se esperarmos por outra pessoa 
ou outros tempos. Nós somos aqueles por quem estávamos esperando. Nós somos a mudança que procuramos”.

FELPUDA

Há quem garanta que, passadas as eleições em Três Lagoas, o afastamento político entre o prefeito eleito e o que tomará posse no dia 1º de janeiro de 2025 lembra a composição dos artistas regionais Délio e Delinha: “O Sol e a Lua”. Um sai e outro chega, e a distância é uma realidade. Angelo Guerreiro, que entregará o comando administrativo depois de oito anos, e Dr. Cassiano, atual presidente da Câmara Municipal e que receberá a chave, eram “unha e dedo”, mas os dois tucanos estão bicudos um com o outro. Composição do secretariado seria o motivo. Ah, o poder!

Infratores

Cinco ações civis públicas (ACPs) foram ajuizadas, nesta terça-feira, contra infratores ambientais, pela destruição de vegetações nativas em municípios do Amazonas, do Pará e de Mato Grosso. 

Mais

Juntas, as demandas da Advocacia-Geral da União contra particulares e pessoas jurídicas buscam o pagamento de R$ 142 milhões dos infratores, pela destruição de 7,8 mil hectares do bioma amazônico e do Cerrado.

Terá início hoje o 2º Encontro Nacional de Violeiros e Violeiras do Estado de Mato Grosso do Sul, organizado pela Associação Cultural de Violeiros e Violeiras de MS. O evento, que acontecerá até o dia 17, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, reunirá grandes nomes da música sertaneja e pela primeira vez abrirá espaço para novos talentos. A proposta de reunir veteranos e novos artistas no mesmo palco visa promover a troca de experiências. Mais informações no Instagram: @acvvms.

Dra. Rosana Giordano de Barros e Angela Pinto Costa

 

Facundo Guerra e Jeff Ares

Troca-troca

Mudanças em alguns cargos no segundo escalão estão acontecendo na administração estadual. As “mexidas” estavam sendo esperadas no pós-eleição, inclusive no primeiro escalão. O governador Riedel quer entrar em 2025 com tudo afinadinho, 
para que, além dos projetos, as ações politicas sejam evidenciadas, preparando terreno para a reeleição em 2026.

Tête-à-tête

Desde já, a prefeita Adriane Lopes (PP) vem se demonstrando articuladora política com vistas a 2025. Assim, já teve uma conversa inicial com os vereadores do seu partido sobre a disputa pela presidência da Câmara Municipal. Afinal, a partir do próximo ano, 
ela pretende fazer sua gestão marcante como a primeira mulher eleita prefeita pelo voto popular da história de Mato Grosso do Sul.

Mesma caneta

Com as atenções voltadas para o Tribunal de Contas de MS, em função da eleição para a escolha do futuro presidente, uma curiosidade veio à tona. Quatro conselheiros afastados por determinação do STJ foram nomeados durante o mandato de um mesmo governador: um escolhido pela Assembleia Legislativa, as indicações das cotas legais do Ministério Público de Contas e da Auditoria daquela Corte e a de livre escolha do chefe do Executivo. Evidentemente, ele não tem nada a ver com os malfeitos dos quais são acusados os investigados.

ANIVERSARIANTES

Dra. Mirtes Muriel Corrêa Curado Elias,
Jerson Domingos, 
Edini Borges de Siqueira Quirino, 
José Eduardo (Dadinho) Chemin Cury,
Marilena Infiesta Zulim,
Roseneia Elisabete Assmann Klaine,
Ascário Nantes,
Claudenor Antonio Ferreira da Costa,
Dr. José Wanderley Bezerra Alves,
Maria José de Oliveira Bezerra,
Ivaneide Gomes Nogueira,
Maria Cardoso Gai,
Clemente dos Santos Machado,
Vanilson Pereira dos Santos,
Patricia Regina Lorentz da Costa,
Cláudio Norikazu Uemura,
Deborah Toledo de Rezende Almeida,
Waldemar Mondini,
Ricardo Fernandes de Souza,
Almir Eduardo Melke Sater, 
Victor Cabrera Eugênio, 
Humberto Rezende Pereira, 
Carlos Villa Maior dos Santos,
Dr. Pedro Arthur de Figueiredo,
Luis Araldo Skibinski, 
Evelyn Miranda Carvalho Mont’Alvão, Mariana Mendes Saraiva,
Camyla Matos,
Claudia Aude Leite,
Maria Aparecida Tenuta,
Paula Zani Castanheira,
Cecília Albuquerque,
Dilene Rodrigues,
Marco Aurelio de Oliveira Dosso,
Miriam Krenczyncki,
Antonio Luis Mecenas,
João Azambuja Pinho,
Rubens Miyahira,
Helena Veras de Souza,
João de Figueiredo dos Reis,
Rubens Peixoto Vieira,
Dra. Claudete Moraes Siufi, 
Dra. Mônica Mitie Shimizu Corrêa, Lúcia Cunha,
Djalma Lucas Furquim,
Lídia Ribeiro Souto Pfeifer,
João Carlos Silva Serra,
Zulma Nantes de Oliveira,
Marieta Pereira de Souza,
Braulio Neves de Queiroz,
Randolfo Jareta,
Geraldo Ribeiro da Silva,
Rufina Echeverria Ferreira,
Otair da Cruz Bandeira,
Vera Lúcia Pierezan,
Fabrizio Jardim,
Fábio de Oliveira Moura,
Eliana Cristina Fabreti Calciolari,
Jurandir Rodrigues dos Santos,
Leonardo da Cunha Castro,
Henrique Duarte Jaffar,
Renata Mendes,
Maria do Carmo do Couto Cabral,
Patrícia Couto de Almeida,
Roberto Elias Saad, 
Carlos Eduardo Pettengill,
Juliana Doto Bocchini,
Homero Barbosa,
Andréia Alexandra da Silva, 
João Carlos Monlevad,
Gilda Ferreira,
Ranulfo Lopes,
Vivianne Rodrigues,
Luciana Delgado Dias,
Paula Willians Lima,
Marta Eliane de Araújo,
Alex Pradella Miranda,
Lirce Cânepa Couto,
William Ferreira de Almeida,
Luis Fernando Aguiar Gonçalves,
Maria Amélia Maziero,
Barbara Priscylla Amarilha Albino,
Sones Lei Aparecida Domingues, 
Jair Alves,
Anízio Alves da Silva,
Alessandra Werneck Ferreira,
Toshiko Ojima,
Dr. Moacyr Basso Júnior, 
Ana Flávia Siqueira Abrahão,
Ricardo Seba Saigali,
Soraia Mohamed El Cheikh,
Lilian Molan Pricinato Fontanini,
Lúcia Mófreita Bruno Szochalewicz Gomes da Silva,
Vilma Sayuri Miura Jaser,
Jaime Bruno Zampieri,
Rose Mary de Castro Borges,
Breno de Oliveira Rodrigues,
Ramão Aparecido da Silveira,
Celina de Mello e Dantas,
Armando de Britto Loureiro, 
Leonardo Francisco Figueiredo Neto,
Shirley Oliveira Crochemore,
Ivo Antonio Armstrong,
Jailson da Silva Pfeifer,
Barbara Dantas Coelho.

*Colaborou Tatyane Gameiro

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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