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CANAL 1 - FLÁVIO RICCO

Impedimentos que levam SporTV a não transmitir principais jogos da rodada

Impedimentos que levam SporTV a não transmitir principais jogos da rodada

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São vários os fatores, entre eles alguns não tão recentes, que têm levado o Premiere a ser contemplado com a transmissão dos jogos mais importantes do campeonato brasileiro, em detrimento do SporTV.

Acontece que o pay-per-view é o único lugar ainda capaz de fazer crescer receita, ou de criar necessárias condições de bancar essa tão complexa operação, entendendo-se que, via mercado publicitário, todos os meios possíveis já foram esgotados. Bateram no teto.

Por este motivo é que a maioria dos clássicos estaduais, principalmente entre paulistas e cariocas, com maior número de representantes na competição, passou a ser disponibilizados quase que exclusivamente para os compradores do pacote do futebol.

E é por isso, também, que as equipes de transmissão do Premiere vieram a ser bem reforçadas, sempre com a escalação de seus principais valores, nesses últimos tempos. 

No SporTV só Copa do Brasil e Libertadores seguem normalmente. Pelo menos, por enquanto.

TV Tudo

Outros aspectos

Pouca gente se lembra que o SporTV sempre teve a terceira escolha dos jogos do Brasileirão. A 1ª é da TV Globo, a 2ª do Premiere e apenas depois destas, a do SporTV.

Mais dois aspectos precisam ser levados em conta: a TV Globo normalmente utilizava dois jogos por rodada (em alguns casos até três) e o SporTV não tem o direito de exibição dos jogos para a praça/estado onde se realizam.

Problema de agora

O SporTV também veio a enfrentar o compartilhamento de direitos com a Turner. Dos 20 clubes que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro, o canal possui os direitos de 13 e a Turner (TNT e Space), 7.

Obviamente isso também limita as suas opções de escolha. O Premiere tem o direito de 19 clubes (o Athletico Paranaense não assinou) e a TV Globo tem os 20.

Não agora

Tudo o que foi planejado para a Record News neste segundo semestre, o de reformular inteiramente o canal e transformá-lo na “MTV da Notícia”, vai ficar para o começo do ano que vem. Na melhor das hipóteses.

O projeto, em função dos valores exigidos, tem encontrado resistências, principalmente em setores da Igreja Universal.

E atenção, atenção

A já anunciada estreia do “JR – 24 Horas” na segunda semana de setembro também corre risco de não ser confirmada.

Mas aí o problema já é outro: os cenários, projetados e construídos por uma empresa terceirizada, não devem ficar prontos a tempo. Parece até que as medidas não estão batendo. Agora por que fazer fora?

Por sua vez

É desesperador falar no jornalismo da Record, especialmente na sua chefia de reportagem.

O interessado, em toda e qualquer tentativa, não consegue ser atendido antes de 10 ou 15 minutos. A maioria desiste. É de se imaginar o número de informações que se perde.

Perfil

A atriz Ana Flávia Cavalcanti também teve confirmada a sua escalação em “Amor de Mãe”, novela de Manuela Dias, substituta de “A Dona do Pedaço”, em início de gravações.

Em seu quinto trabalho na Globo, Ana Flávia agora fará uma policial, Miriam.

Tá bagunçado

Em relação aos informativos da GloboNews na madrugada, é preciso que a edição da meia-noite entre no ar à meia-noite, o da uma da manhã à uma da manhã e assim por diante. Nem antes ou depois.

Isto, muitas vezes, não tem acontecido. Assim como, para deixar o telespectador ainda mais vendido, a duração de cada um desses boletins sempre é diferente. Parece que depende da vontade do redator.

Cinema

A Zazen, produtora do José Padilha, vai rodar um filme sobre o rapper Sabotage.

Orçado em R$ 9 milhões, o longa-metragem já tem seu lançamento definido para 2020, quando irão se completar 17 anos da morte de uma das figuras mais importantes do rap nacional.

Faturando alto

Além da audiência, sempre com índices bem elevados, “A Dona do Pedaço” caminha para ser o maior sucesso comercial da TV Globo em todos os tempos.

Há muito uma novela não tinha suas ações e intervalos tão disputados.

Retorno

Heitor Martinez acaba de acertar sua volta às novelas da Record, após passagem por “O Sétimo Guardião”, na Globo.

O ator vai integrar o elenco de “Amor Sem Igual”, a  substituta de “Topíssima” na faixa das oito da noite. Bernardo é o personagem. 

Foto: Victor Pollak / TV Globo

Caldeirão

Fábio Porchat, Ana Furtado e Camila Queiroz participam do “Caldeirão” de Luciano Huck neste sábado, na Globo.

O quadro é o “Gonga la Gonga”.

Bate – Rebate

Mesmo com estreia prevista só para metade do ano que vem, faixa das 21h, a Globo tem acelerado os trabalhos de “Em Seu Lugar”, novela de Lícia Manzo...
... O diretor Maurício Farias está com quase todo o elenco principal escalado...
... Certas as participações de Andréa Beltrão, Mariana Lima, Daniel Dantas, Cauã Reymond, Andréia Horta, entre outros.
Globo confirma para 10 de outubro a estreia do reality “Mestre do Sabor”...
... Exibição às quintas-feiras e apresentação de Claude Troisgros.
Sonho antigo: alguns diretores do SBT ainda têm esperança de estrear um programa de variedades na faixa das manhãs...
... Colocar em prática um plano antigo que, segundo eles, poderá mexer com a audiência e abrir novas possibilidades de faturamento...
... Mas quebrar a resistência do dono Silvio Santos ainda é o principal problema. 
A TV Aparecida apresenta nesta sexta-feira, às 20h, uma edição especial do “Programa Claudete Troiano”, com o elenco da casa, voltado para as comemorações de 14 anos da emissora.
Sonia Abrão e sua equipe voltam ao “Domingo Legal” neste fim de semana para a revanche contra o elenco do SBT.
Depois de fazer o Groa, o melhor amigo de Luzia (Giovanna Antonelli) em “Segundo Sol”, André Dias vive o produtor Ezequiel Neves, no musical “Cazuza”, que estreia hoje no Teatro Riachuelo, Rio.

C’est fini

Heloísa Jorge se despede da novela “A Dona do Pedaço” no capítulo da próxima segunda-feira, dia 2, quando vai ao ar a cena da morte de Gilda. A partir deste momento, como previsto no roteiro, Maria da Paz (Juliana Paes) e Amadeu (Marcos Palmeira) irão aparecer juntos em várias sequências a fim de “bombar” o romance. Porém, sempre com o Régis (Reynaldo Gianecchini) à espreita. Aliás, quem deve ficar com Maria da Paz?

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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