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Diálogo

Jogo de quebra-cabeças em propaganda eleitoral da candidata Adriane Lopes...Leia na coluna de hoje

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Fernando Pessoa - Escritor português

"... o valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”.

FELPUDA

Jogo de quebra-cabeças em propaganda eleitoral da candidata Adriane Lopes foi motivo de piada entre os adversários, que afirmaram que foi uma derrapada dos marqueteiros, pois teria dado a ideia de que somente agora a prefeita e seus feitos – que “não existiam” antes – começaram a aparecer. 

Seus defensores disseram que ela estava arrumando a bagunça administrativa e juntando as peças para uma boa gestão. Falaram ainda que a adversária direta, Rose Modesto, em 16 anos, pulou de galho em galho, não atendeu a Capital e continuará sem encaixar nenhuma peça no quebra-cabeça eleitoral. Afe!

Repeteco

Na análise de alguns políticos, a eleição do segundo turno na Capital criará polarização para a disputa em 2026, quando estarão em jogo a Presidência da República, o governo do Estado, duas vagas no Senado, oito na Câmara e 24 vagas de deputado estadual.

Mais

Um lado já está formado e será encabeçado por três principais lideranças: governador Riedel, ex-governador Azambuja e senadora Tereza Cristina. Do outro lado, estará o time hoje unido na tentativa de ganhar o comando da Prefeitura de Campo Grande.

Annalu Dibo, Nicolas Dibo e Marina Dibo - Foto: Arquivo pessoal
Annalu Dibo, Nicolas Dibo e Marina Dibo - Foto: Arquivo pessoal
Estevão Ciavatta e Desirre Portela - Foto: Divulgação
Estevão Ciavatta e Desirre Portela - Foto: Divulgação

Isca

Uma tentativa de “pegadinha” para se jogar nas redes sociais durante um debate, preparada contra a prefeita Adriane Lopes pela sua adversária Rose Modesto, sobre a possibilidade de não ser pago o 13º salário aos servidores, mostrou que na verdade era tudo coisa orquestrada. Isso porque essa – digamos – suposta preocupação acabou chegando à Assembleia Legislativa de MS, a qual, embora tenha todo o direito, geralmente não costuma entrar em questões como essas, até porque existe a Câmara Municipal para cobrar e fiscalizar o Executivo.

Palanque

Na Assembleia, o assunto se transformou em palanque político, ficando os parlamentares divididos. O bate-boca ocorreu quando o deputado Pedrossian Neto apresentou requerimento pedindo informações se havia recursos provisionados para o pagamento do 13º. Foi solicitado um pedido de vista e houve empate, tendo o presidente do Legislativo desempatado, votando favorável ao pedido. 

Em tempo: a prefeita já declarou que o pagamento está garantido.

Sem brecha

Nessa reta final de campanha, como não poderá comparecer à Capital, o ex-presidente Jair Bolsonaro gravou um vídeo confirmando que sua candidata é Adriane Lopes. Assim, não deixou nenhum tipo de brecha para que seu nome venha a ser usado para confundir o eleitorado, principalmente pelos dissidentes do seu partido que “nasceram” à sua sombra e que nessas eleições decidiram marchar contra.

Aniversariantes

  • Maria Angela Arguello,
  • Sérgio Murilo Nascimento Mota,
  • Janayna Marchini Veiga Faria,
  • Jackson Luiz Hass,
  • Ana Maria Kodjaoglanian Gall,
  • Leandro Nogueira Siravegna,
  • Agton Ribeiro Souto,
  • Crisanta Dália Freitas Silvestre,
  • Élcio Tarão Shimabuco,
  • Suely Almeida de Oliveira Santana,
  • Ataide Antonio de Sousa,
  • Ilton Guimarães Rosa Pires,
  • Crispim Figueiredo,
  • Raquel de Souza Jeronymo,
  • Berenice Maria Jacob,
  • Fábio Alves de Melo,
  • Paulo Sergio Orsi,
  • Aparecida Fatima Soares Rosa Gonçalves,
  • Claudia Gonzaga dos Santos Padilha,
  • Marlene Lacerda Porto,
  • Vicente Arantes,
  • Dr. Cézar Luiz Galhardo,
  • Jun Iti Hada,
  • Shirley Davoli Paschoaletto,
  • Carlos Alberto Pereira,
  • Guilherme Souza Garcês Costa,
  • Olivia Nogueira de Sousa,
  • Nandra Laura Faria Dias,
  • Marluce Vieira Recalde,
  • Valdimir Fermiano,
  • Hélio Siravegna Filho,
  • Juliana Maria Correia de Souza Vieira,
  • Caroline Barbosa,
  • Dra. Jacira Noriko 
  • Okabe dos Santos,
  • Francisca Francilene de Queiroz,
  • Andrei Meneses Lorenzetto,
  • Fernanda Hvala Figueiredo,
  • Domingues de Paula Almeida,
  • Edir Soken,
  • Dermeval Argeo Ramos,
  • Maria Aparecida Medeiros,
  • Ricardo de Assis Estevam,
  • Monique Merlone,
  • Adriana Shokihama,
  • Mauro Deli Veiga,
  • Hélio Fernandes,
  • Ermínio Guedes dos Santos,
  • Thaís Gelatti Bortoly,
  • Sandra Maria Gomes,
  • Guinemer Vieira da Cunha,
  • Nei Valter Fagundes da Silva,
  • Dária Gonçalves Moreira,
  • Ana Izabel Faria Teixeira,
  • Luiz dos Santos Neto,
  • Leni dos Santos e Silva,
  • Silvarina Leal de Barros,
  • Welci Pedry Sutel,
  • Fernanda Akemi Kamiya Malheiros,
  • Dr. Alexandre de Campos Bomfim,
  • Dayana Martins Pereira,
  • Tatiana Pereira Jucá Pires,
  • Constantino Amâncio Pereira,
  • João Carlos Gordim,
  • Helena Arce Duarte,
  • Ciro Maeda,
  • Dr. Marcelo Rosseto,
  • Dr. Heitor Soares de Souza,
  • Flávio Pereira Rômulo,
  • Érica Aparecida Aguirre de Campos,
  • Fábio Luis Bubid,
  • Eduardo Lopes Pereira Guimarães,
  • Ary Velasquez,
  • Dr. Marcelino Chehoud Ibrahim,
  • Tereza Cristina da Silva Barros,
  • Sônia Mara Flores Silva Porfírio,
  • Divana Ferreira de Ornelas,
  • Cézar Renato Gazolla,
  • Keli Kika Honda,
  • Laércio Reindel,
  • Jackson Hasselmann,
  • Gianny Fernandes de Araújo Brandão,
  • Ivo Alves de Souza,
  • Ary Metz,
  • Francisco Braz da Silva,
  • Phellippe Junqueira Rossato,
  • Argeu de Carvalho,
  • Rita Aparecida Schmitt,
  • Wilmar Lolli Ghetti,
  • Pietro Falco,
  • Alexangelo Alexandrino Dembogurski,
  • Terezinha de Almeida Chaves Gaiotto,
  • Marcelo Mazin,
  • Sidney Everson Kugnoski,
  • Fábio Boer,
  • Rita de Cassia Silva Camargo Kefalinos,
  • André Luiz Mesquita Dourado,
  • Silmara Teixeira Pires Confortini,
  • Manuel Panete Lago,
  • Silvia Martins Santana,
  • Antonio Marcos Porto Gonçalves,
  • Auria Maria Gardin,
  • Lilia Kimura,
  • Gabriela Grings Fleck,
  • Sandra de Souza Oliveira Mucci.

*Colaborou Tatyane Gameiro
 

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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