Correio B

Tradição

Kits de festa junina reúnem o melhor da gastronomia típica desta época do ano

Bolo de milho, arroz doce, canjica, pão com carne moída e até arroz milionário fazem parte das opções deste ano

Continue lendo...

Mais um ano sem festa junina. Apesar de não ser possível realizar as celebrações, com direito a quadrilha e fogueira, as comidas típicas sobrevivem, pelo segundo ano consecutivo, por meio dos kits feitos por docerias da cidade. 

Pensando no leitor que está com saudades de experimentar uma boa canjica, o Correio do Estado fez uma lista dos locais que estão oferecendo essa opção.  

O confeiteiro Felipe Moreno, da Doce Açúcar, realiza pela segunda vez a venda de quitutes juninos. No cardápio há três opções de kits, mas os clientes também podem comprar os produtos separados.  

Na versão no chapéu, o kit de R$ 28,00 vem com uma pipoca de leite ninho, um amendoim cricri e um minibolo de pamonha com requeijão. A versão bandeja, de R$ 67,00, tem uma pipoca de leite ninho, um amendoim cricri, um minibolo de pamonha com requeijão, uma canjica, um arroz-doce, um paçoca banhada no chocolate, uma cocada branca e uma cocada assada.  

Por fim, o kit grande reúne uma pipoca de leite ninho, um bolo de pamonha com requeijão, uma canjica, um arroz-doce, duas paçocas banhadas no chocolate, duas cocadas brancas e duas cocadas assadas. 

O preço deste último é R$ 94,00. “Como no ano passado, a gente vende separado. Este ano tem mais produtos, mas mantém a receita de mãe e de avó, esse gostinho caseiro”, afirma Felipe.

É possível comprar presencialmente na sede da Rua 13 de junho, nº 1.195, ou pelo telefone (67) 99285-6409.

Últimas notícias

Buraco Quente

Também fazendo cestas juninas pelo segundo ano consecutivo, a Baskets To Go reúne um cardápio com minibolo (amendoim ou fubá), pamonhas (duas unidades), pipoca doce, pipoca salgada, doce de abóbora (duas unidades), pé de moleque (duas unidades), paçoca (quatro unidades), curau, mané pelado e buraco quente, também conhecido como pão francês com carne moída. 

Essa opção sai por R$ 180,00. As encomendas podem ser feitas pelo telefone (67) 3211-9207, que também atende pelo WhatsApp.  

Maçã do amor

Os apaixonados pelo doce típico e que remete às festinhas juninas de escola podem se deliciar com o quitute no kit da casa de bolos Doces Mimos. 

A caixa individual custa R$ 89,00 e tem arroz-doce, curau, canjica, quentão, cachorro-quente, bolo de milho, pamonha doce, maçã do amor, pé de moleque, quebra-queixo, paçoca, doce de abóbora, paçoca cremosa, cocada preta e branca, amendoim cricri e amendoim salgado. 

Há também a versão mini, com 150 g de arroz-doce, 150 g de canjica, 150 g de curau, um minibolo, uma cocada, um pé de moleque, uma paçoca e doce de abóbora. 

Este é vendido por R$ 59,90. Ao todo, a doceria tem quatro kits, inclusive a versão no saco, que reduz o valor total do produto.  

A gerente da casa de bolos, Evelyn Juceny Maia conta como a ideia surgiu “Ano passado, quando começou a época junina, minha família ficou muito triste e eu decepcionada, porque amamos festas típicas. Comemoramos todos os anos o arraial da família, e eu faço questão de fazer o meu aniversário, que é em julho, no tema."

"No ano passado, com tudo acontecendo, minha irmã pensou em fazer uma carreata de festa junina. Foi quando tivemos a ideia de um kit junino, porque vendemos muitos kits aqui na casa de bolos, e com o passar dos dias virou a caixa”, contou, ela gerencia a casa de bolos, ao lado da mãe e da irmã, na Rua Alfredo Nobel, nº 529, na Vila Nasser. Informações pelo telefone (67) 99181-7893.

Quermesse

As tradicionais festas das igrejas não ocorrerão este ano, mas ainda é possível aproveitar a gastronomia. 

A Paróquia Nossa Senhora Aparecida criou três kits que incluem diferentes quitutes, como arroz-carreteiro, cachorro-quente, maçã do amor e pamonha. 

A venda será no sistema drive-thru, no dia 24 de julho, na Avenida Tamandaré, nº 612. Os preços variam de R$ 15,00 a R$ 25,00. Informações pelo telefone (67) 3317-4968.  

Arroz milionário

Os corumbaenses adoram festas juninas: não é à toa que eles têm o tradicional Banho de São João. Pensando nisso, Zuleide Souza da Silva Almeida criou o Arraiá da Zuzu, com arroz-carreteiro, paçoca, bobó de galinha, arroz milionário, caldinho de cabotiá e carne-seca, canjica, maçã do amor e arroz-doce. 

Na outra opção de kit, o bobó sai e dá lugar ao sarrabulho e o arroz-doce é substituído pelo curau de milho. “Arroz milionário é um arroz com carne-seca, calabresa, batata palha, vagem, cenoura, ovo cozido e banana-da-terra frita”, explica Zuleide.  

A quantidade varia e pode ser de 380 g para uma pessoa (R$ 100,00), 500 g para duas (R$ 150,00) e 1 kg para quatro ou cinco pessoas (R$ 250,00). As encomendas podem ser realizadas até o dia 24 de junho, pelo telefone (67) 99862-8454.

Mugunzá nordestino

Na Oxente 067, o destaque é o mugunzá nordestino. No kit festa individual, de R$ 40,00, vem um mugunzá nordestino tradicional de 200 ml, um mugunzá nordestino com amendoim de 200 ml, um arroz-doce Oxente de 200 ml, uma sopa paraguaia de 150 g e um bolo de fubá com goiabada de 150 g.

O kit festa casal custa R$ 60,00 e tem um mugunzá nordestino tradicional de 500 ml, um mugunzá nordestino com amendoim de 500 ml, um arroz-doce de 500 ml, uma sopa paraguaia de 300 g e um bolo de fubá com goiabada de 300 g. 

Já o kit festa família, de R$ 110,00, vem com um mugunzá nordestino tradicional de 1 litro, um mugunzá nordestino com amendoim de 1 l, um arroz-doce Oxente de 1 l, uma sopa paraguaia de 450 g e um bolo de fubá com goiabada de 450 g.  

“O mugunzá é feito com canjica amarela, leite, leite de coco, leite condensado, manteiga, açúcar e coco fresco ralado. A mesma receita é do mugunzá nordestino, mas acrescenta amendoim”, explica Ligia Etaliane Ferreira da Silva, uma nordestina que escolheu Campo Grande para morar. 

“O mugunzá é uma receita minha mesmo, pois a lembrança que tenho da festa de São João era o cheiro do mugunzá, que dava para sentir de longe. Eles faziam naquela época com leite, leite de coco e açúcar e já era muito saboroso”, ressalta.  Informações sobre os kits podem ser adquiridas pelo telefone (067) 99287-0664 e os pedidos podem ser feitos até dia 22 de junho, às 18 horas. 

Correio elegante

Na Doce Arte Doceria, o charme ficou por conta do correio elegante. O kit tem sopa paraguaia, bolo de milho, curau, cocada e pipoca caramelizada. 

“Vai ter um cardápio com pratos juninos para a pessoa escolher. Vai ter correio elegante também, estou superempolgado com esse lançamento”, afirma o chef Lucas Souza e Melo. Informações pelo telefone (67) 99226-1670. 

Assine o Correio do Estado

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

Continue Lendo...

Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

Correio B+

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

Continue Lendo...

Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).