Correio B

CANAL 1 - FLÁVIO RICCO

"Lady Night" de Tatá Werneck não se parece com nenhum outro late show

"Lady Night" de Tatá Werneck não se parece com nenhum outro late show

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“Lady Night” de Tatá Werneck não se parece com nenhum outro late show 

Nem imagino de quem partiu a ideia, mas desde que o “Lady Night”, apresentado por Tatá Werneck, veio a existir, antes no papel e depois na prática, é certeza que nunca passou na cabeça de ninguém fazer algo parecido ao Jô Soares, na ocasião ainda no ar, ou ao que Pedro Bial, Danilo Gentili ou Fábio Porchat continuam apresentando na Globo, SBT e Record.

E se existiu mesmo, como se imagina, o desejo de aplicar, investir tudo no avesso do avesso, foi uma aposta que deu na cabeça.

Em sua terceira temporada, Tatá Werneck está ainda mais solta que nas anteriores e com o programa nas mãos. Também tem levado seus convidados a se despojarem de qualquer insegurança ou cerimônia e se mostrarem como realmente são. Sem qualquer temor, inclusive, de qualquer escrache.

Livre, leve e solto é o clima do começo ao fim.

E tudo parece pensado para acontecer com a maior naturalidade.

Boa também essa ideia da Globo, depois do Multishow, incluir o “Lady Night” na sua programação de férias, a partir de janeiro.

TV Tudo

Duas canoas

O ator uruguaio Roberto Birindelli entrou em cartaz no horário nobre da TV aberta e fechada, simultaneamente, a partir desta semana.

É o Tobias, dono do bar em “O Sétimo Guardião”, na Globo, e pai de um adolescente em “Proibido para Maiores”, que estreou ontem, sexta, no canal Prime Box Brazil.

Fora do Carnaval

Depois de 4 anos se dividindo entre Rio e São Paulo no período de Carnaval, Daniela Albuquerque vai passar longe da avenida em 2019.

A apresentadora da Rede TV!, desta vez, irá se dedicar exclusivamente à família nas férias. 

Julio Andrade (Fot: Maurício Fidalgo / Globo)

E a vida?

 “Sob Pressão”, do próximo dia 20, vem com assunto dos mais delicados: pais que não liberam transfusão de sangue em filhos por causa de religião. 

Episódio em que uma menina cai da laje e precisa passar pelo procedimento, mas a religião dos pais, Hamilton (Pedro Wagner) e Vanessa (Roberta Gualda), não permite.

Caso na Justiça

Em abril deste ano, a Justiça de São Paulo autorizou que a Santa Casa de São José do Rio Preto realizasse uma transfusão de sangue em um bebê recém-nascido, internado no hospital, em estado grave.

Os pais, Testemunhas de Jeová, haviam negado, mesmo cientes do risco de morte. Em decisão do juiz Lavínio Paschoalão prevaleceu “o direito à vida em primeiro lugar”.

Só pra constar

O “Jornal da Gazeta”, em suas últimas edições, tem registrado a entrada de repórteres. Poucos, mas tem.

E todos, mesmo que usando pontos diferentes, sempre dentro do próprio prédio da emissora, na avenida Paulista.

Aniversário

O “Estúdio i”, da Maria Beltrão na Globo News, na presença de vários convidados, passou toda essa semana comemorando os seus 10 anos de exibição.

Programa diário, com três horas de duração. Só para os fortes. No caso, uma guerreira.

Foto: Estevam Avellar / Globo

Moda

No capítulo de “O Tempo Não Para”, que vai ao ar na próxima segunda, Marocas (Juliana Paiva) vai lançar sua coleção de roupas, a Kikinico.

E para a ocasião, preparou um desfile que promete parar a Freguesia do Ó.

Amaury

Ney Matogrosso é o entrevistado de Amaury Júnior no programa deste sábado, às 23h20, na Bandeirantes. O cantor, que está lançando o livro de memórias “Vira-Lata de Raça”, entre outros assuntos, fala sobre seu romance com Cazuza e a luta pela liberdade: “Se eu tivesse medo, eles acabavam comigo”.

Já no quadro Flashback, uma entrevista com o saudoso Costinha.

Como registro

O Amaury tem apresentado programas muito bons na Band, sempre trazendo convidados interessantes e sintonizado com os principais acontecimentos.

O problema dele, nas noites de sábado, se chama Steven Seagal. Iniciar o programa, depois da quebradeira dos filmes dele, é sempre um desafio. 

Amigos de infância

Uma entrega de medalhas no Batalhão Tobias de Aguiar, nesses últimos dias, teve Datena e Bacci como homenageados.

Os dois ali, lado a lado, brincando e conversando, o tempo todo, sem nada lembrar o curto-circuito de tempos atrás na Bandeirantes.

Bate – Rebate

Após passagem pela Etiópia, com tudo registrado numa rede social, Fábio Porchat retoma gravações na Record na próxima segunda-feira.
José Loreto, Thaila Ayala e Suzana Pires foram escalados pela Globo para a festa do Emmy, em Nova York, na próxima segunda-feira...
... Loreto e Ayala estarão na torcida por “Aldo – Mais forte que o mundo”, que concorre na categoria “Filme/Minissérie para TV”...
... Por sua vez, Pires irá anunciar os vencedores da categoria "Telenovela", ao lado do ator americano Steven Bauer. A Globo não concorre nesse segmento.
Roberto Justus se reuniu com Juca Silveira na Band...
... Está tudo combinado para “O Aprendiz” no ano que vem...
... Produção ativada e estreia entre março ou abril.
A flexibilização do horário do “Jornal Nacional” é que tem provocado atrasos na entrada de vários programas...
... O “JN” começa sempre às 20h30, mas nunca tem horário certo para terminar...
... Às vezes, 21h15, outras às 21h30, até 21h45. Sobram para o “Jornal da Globo” e “Conversa com  Bial” pagar essa conta.
Pouco requisitada na Globo, Glenda Kozlowski vai voltar para o SporTV. 

C´est fini

A Record ainda não decidiu o que fazer com Marcos Mion depois de “A Fazenda 10”, cuja final está marcada para o dia 13 de dezembro. O fato é que, a exemplo de Gugu e Xuxa, ele vai precisar se envolver em algum outro projeto, para não ficar tanto tempo parado.

O formato “A Casa” pode ser uma possibilidade, mas não há nada de oficial quanto a isso.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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