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Morre aos 87 anos, o humorista Ary Toledo

Toledo estava internado desde o dia 2 de outubro em São Paulo. Segundo informações, a causa da morte foi em decorrência a uma pneumonia

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Morreu na manhã deste sábado (12), aos 87 anos, o humorista Ary Toledo, nome popular da comédia no rádio e na TV do Brasil, ele estava internado desde o dia 2 de outubro no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

A informação foi divulgada por meio do perfil oficial do artista no Instagram. Conforme a instituição, a causa da morte foi em decorrência a uma pneumonia. 

"Com profundo pesar, anunciamos o falecimento de Ary Christoni de Toledo, um humorista brilhante que iluminou nossas vidas com seu talento e risadas. Que sua memória continue a trazer sorrisos a todos nós... Sentiremos a sua falta Mestre", disse a publicação.

O velório deve acontecer às 19h em São Caetano do Sul (SP). Após o momento, ele será cremado.

Trajetória

Nascido no município de Martinópolis, interior de São Paulo, Ary Toledo alavancou sua carreira na TV e no rádio ao contar piadas e histórias engraçadas. 

Aos 22 anos mudou-se para a capital paulista, momento este, que começou a fazer shows como cantor e contador de piadas, além de trabalhar como ator. Em sua carreira musical, lançou seu primeiro trabalho em 1965, um álbum chamado "Ary Toledo No Fino da Bossa". O disco foi impulsionado pelo sucesso da música "Tiradentes".

Ary chegou a se destacar com a música “Pau de Arara”, composição de Vinícius de Moraes e Carlos Lyra. E por conselho do próprio Vinicius, decidiu deixar as canções de lado e se dedicar ao humor.

Trabalhou também em emissoras como TV Tupi, Record, SBT e escreveu livros como “O Melhor de Ary Toledo” e “Os Textículos de Ary Toledo”. 

Por 45 anos, foi casado com a diretora teatral Marly Marley, que morreu em 2014, aos 75 anos, vítima de uma complicação do câncer de pâncreas.

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Cultura B+: 7ª Edição do Prêmio Destaque Imprensa Digital celebra o Teatro Musical em São Paulo

Em noite memorável no Teatro Liberdade, na capital paulista profissionais da cena artística, personalidades e entusiastas do gênero se encontraram para celebrar o teatro musical.

01/12/2024 18h00

Cultura B+: 7ª Edição do Prêmio Destaque Imprensa Digital celebra o Teatro Musical em São Paulo - Claudia Raia e Jarbas de Melo

Cultura B+: 7ª Edição do Prêmio Destaque Imprensa Digital celebra o Teatro Musical em São Paulo - Claudia Raia e Jarbas de Melo Foto: CMS Photography / Lucas Nave

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A 7ª edição do Prêmio Destaque Imprensa Digital (DID), realizada em sua terceira versão presencial, consagrou os melhores do Teatro Musical de São Paulo em uma noite de celebração, emoção e talentos excepcionais.

O evento aconteceu na última terça, 26, pela primeira vez no palco do Teatro Liberdade, reunindo profissionais da cena artística, personalidades e entusiastas do gênero.

Com idealização do jornalista e ator Joaquim Araújo, ao lado dos cofundadores e também jornalistas Grazy Pisacane e Wall Toledo, e em homenagem ao saudoso Pedro de Landa (in memoriam), o prêmio reafirma seu compromisso em prestigiar a excelência e o impacto cultural das produções de Teatro Musical na capital paulista, destacando aqueles que fizeram a diferença no período de 01 de novembro a 30 de outubro.

Um júri especializado e votação criteriosa

O Prêmio DID contou com um comitê de avaliação formado por 13 jurados, todos divulgadores de Cultura e Teatro Musical na imprensa digital, representando diversos veículos especializados, que cumprem a missão de divulgar e propagar as novidades deste universo de diferentes formas. As escolhas foram feitas por meio de votação secreta e individual, garantindo a imparcialidade e a representatividade nas categorias.

Os jurados analisaram as produções indicadas de acordo com critérios artísticos e técnicos, destacando aqueles que mais se destacaram, em suas opiniões, no Teatro Musical em São Paulo. Entre os pré-requisitos para a avaliação estavam a estreia e o cumprimento de temporada na capital paulista dentro do período elegível e a quantidade mínima de sessões.

Cultura B+: 7ª Edição do Prêmio Destaque Imprensa Digital celebra o Teatro Musical em São Paulo - Claudia Raia e Jarbas de MeloBeto Sargentelli e Eline Porto - Eles já foram Capas do Correio B+ - Foto: Lucas Nave

Uma noite de celebrações e homenagens

Com roteiro assinado por Joaquim Araújo, Vitor Rocha e Guilherme Gila, a cerimônia teve a apresentação dos carismáticos mestres de cerimônia Paulão do Vraah e Vinícius Loyola, que garantiram leveza, bom humor e interação ao longo da noite.

Diversos anfitriões especiais subiram ao palco para entregar os troféus das 18 categorias da premiação, entre estrelas dos palcos, das telas e da música, como Claudia Raia, Jarbas Homem de Melo, Vanessa da Mata, Jota.pê, Diego Martins, Laura Castro, Thati Lopes, George Sauma, Diego Montez, Hugo Bonèmer e Ivan Parente passaram por lá.

Momentos especiais incluíram apresentações musicais exclusivas, acompanhadas apenas de voz e piano, das produções indicadas nas categorias Destaque Musical Brasileiro e Destaque Musical Estrangeiro. Como tradição, a cerimônia foi encerrada com o já tradicional medley final, dirigido por Rodrigo Bartsch, que trouxe um gostinho dos musicais mais aguardados para 2025.

Os grandes vencedores

Entre os 28 espetáculos avaliados e 22 indicados, o musical "Hairspray" foi o grande destaque da noite, levando cinco troféus, incluindo o cobiçado Destaque Musical Voto Popular. "Beetlejuice: Os Fantasmas se Divertem" brilhou com quatro prêmios, entre eles o de Destaque Musical Estrangeiro, enquanto "Clara Nunes - A Tal Guerreira" foi coroado como Destaque Musical Brasileiro.

Cultura B+: 7ª Edição do Prêmio Destaque Imprensa Digital celebra o Teatro Musical em São Paulo - Claudia Raia e Jarbas de MeloThiago Abravanel - Foto: Lucas Nave

 

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Capa B+: Entrevista exclusiva com a atriz Nathalia Serra destaque no aclamado musical: O Rei do Rock

"Todo trabalho tem sua importância. Me sinto uma operária da arte"

01/12/2024 15h30

Capa B+: Entrevista exclusiva com a atriz Nathalia Serra destaque no aclamado musical: O Rei do Rock

Capa B+: Entrevista exclusiva com a atriz Nathalia Serra destaque no aclamado musical: O Rei do Rock Foto: Divulgação

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A atriz Nathalia Serra, com uma carreira que abrange novelas, filmes e musicais, pode ser vista na nova temporada do musical “O Rei do Rock”, agora com apresentações no Rio de Janeiro. A produção, sucesso de público e crítica em São Paulo, e colecionando indicações aos principais prêmios do gênero, chegou ao Teatro João Caetano, onde a artista poderá ser vista na pele de Ann Margret, personagem que exige versatilidade e habilidades intensas em canto, dança e atuação.

A temporada iniciou em novembro, o musical marca o destacado retorno de Nathalia aos palcos cariocas, sua cidade natal.

“Estava morrendo de saudades de poder atuar ‘em casa’. Não tem preço poder receber na plateia a família, amigos e colegas de trabalho em peso!”, comemora ela, que se prepara para uma nova fase em sua carreira.

Em “O Rei do Rock”, Nathalia buscou trazer à tona a força e complexidade da personagem que foi convidada a interpretar, Ann Margret, hoje com 83 anos, foi uma das grandes estrelas de Hollywood, uma artista multifacetada e contemporânea de Elvis Presley, conhecida como “Elvis de saia”. “Meu maior desafio foi dar o protagonismo que ela merece, sem cair no estereótipo da amante, à sombra de um ídolo mundial. Ann é uma artista completa, ganhadora de um Grammy, e indicada diversas vezes ao Oscar. Eu mergulhei na vida dela e senti o peso da responsabilidade em interpretá-la”, conta.

Formada em artes cênicas nos Estados Unidos, Nathalia tem uma trajetória marcada pela dedicação ao ofício. Em “O Rei do Rock”, ela se debruça em cada detalhe, para oferecer ao público uma interpretação rica em camadas sobre a vida da artista ainda viva, resultado de muita pesquisa e preparação, além dos anos de estudo, que a levam a refletir sobre o impacto de sua formação no exterior:

“Viver e estudar em Nova York, me permitiu compreender a importância de um ator saber executar também as funções de backstage, e como isso faz toda diferença quando se está em cena. Saber fazer de tudo um pouco foi o que me proporcionou trabalhos tão diferentes nesses últimos 10 anos.”

Entre palcos, telas e rádio

Com formação sólida em atuação, cinema e teatro musical, construída na The Lee Strasberg Theatre and Film Institute e na New York Film Academy, em Nova York, sua carreira tem transitado com naturalidade pelo eixo Rio-São Paulo, onde participou de diversos musicais de destaque. Ela esteve em produções de sucesso como "O Rei do Rock", “Alguma Coisa Podre”, “Rock in Rio 40 anos", "The Town", "West Side Story", “Cinderella de Rodgers & Hammerstein", "Vamp - o musical" e "Simbora - o musical de Wilson Simonal". Esse repertório demonstra sua versatilidade como atriz e cantora, além de seu domínio sobre o gênero musical.

No campo audiovisual, Nathalia acumulou experiência na Rede Globo entre 2015 e 2018, onde participou das novelas “Malhação - Pro Dia Nascer Feliz” e “O Tempo Não Para”; ela também pôde ser vista há pouco tempo em duas produções cinematográficas nacionais: "O Sequestro do Voo" e "Mamonas Assassinas". Além de atuar, Nathalia possui um trabalho paralelo como diretora e preparadora de atores, tendo já contribuído com projetos como a adaptação de "French Kiss - Na Intimidade" e a assistência e preparação de elenco para o programa humorístico "Pracinha", exibido no SBT. 

Sua versatilidade se atesta ainda mais com uma outra veia artística, essa na área da comunicação, marcada pelo período em que pôde ser ouvida também no dial, compondo a bancada de apresentadores do programa ao vivo "Reclame Rio" na Rádio Mix-FM. 

Nathalia é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana, em entrevista exclusiva ao Caderno ela fala sobre início, personagens e escolhas.

Capa B+: Entrevista exclusiva com a atriz Nathalia Serra destaque no aclamado musical: O Rei do RockA atriz Nathalia Serra é Capa exclusiva do Correio B+. Foto: Cleber Corrêa. Diagramação: Denis Felipe

CE - Durante sua infância, o contato com sua avó foi marcante e inspirador para sua escolha de carreira. Como acha que essas memórias moldaram a artista que é hoje?
NS -
Minha avó enfrentou um câncer e o tratamento era muito agressivo no início dos anos 90. Ela era cuidada pela minha madrinha em Petrópolis, e aos fins de semana ia com meu pai visitá-las.

Eu colocava todo mundo pra fora do quarto dela e me trancava lá dentro pra fazer meus shows com um karaokê de brinquedo. A família inteira ficava tentando espiar o que fazia minha avó dar tantas gargalhadas lá dentro. Ali, só eu eu e ela naquele quarto, experienciei pela primeira vez o poder curativo do entretenimento, e depois mais tarde, da arte em si. 

CE - Sua trajetória inclui uma formação em desenho industrial antes de se dedicar totalmente às artes cênicas. Como essa experiência influenciou sua visão sobre criatividade e expressão artística?
NS -
 Eu sempre tive o hábito de me manifestar artisticamente. Começou como brincadeira de criança, e depois fui buscando técnica pra tudo aquilo que amava. Eu não compreendia muito bem como planejar uma carreira como atriz.

E com pais economista e jornalista, era cobrada por diplomas, e uma carreira vista como mais “normal”. Prestei vestibular para desenho industrial na esperança de ainda rondar os sets de filmagem ou palcos, buscando uma especialização como figurinista, set designer ou algo nesse sentido. Mas ao tentar me imaginar no backstage pra sempre, entrei numa super crise existencial, fui no fundo do poço mesmo, até conseguir compreender em terapia e com um dos meus professores da CAL a necessidade de assumir e buscar minha carreira como atriz. Como atriz, sinto que explorar e diversificar manifestações artísticas, é criar repertório. 

CE - Morar e estudar em Nova York foi uma experiência transformadora? Como foi a adaptação cultural e pessoal durante esses anos fora do Brasil?
NS - 
Foi a melhor coisa que eu poderia ter feito na vida, o maior e mais importante presente que recebi do meu pai! Eu aprendi a me virar, conviver comigo mesma e amar a minha companhia. Socializar muito com pessoas do  mundo inteiro, me expressar, e aprender como nunca!

Foi muito importante pra mim, um divisor de águas. Quando voltei, me sentia muito preparada para enfrentar o mercado de trabalho. Foi tão positivo, que sinto ter enfrentado com muita leveza, todas as dificuldades normais de uma brasileira (“latina” como eles chamam), morando em NY. 

CE - O que mais te marcou na transição de dançarina para atriz, especialmente ao perceber que o palco era o seu verdadeiro lugar?
NS - 
Não houve uma “transição”. Eu nunca fui bailarina profissional, sempre dancei por hobby. No período da faculdade de desenho industrial, me aventurei a estudar paralelamente, também ainda como hobby,  interpretação e teatro musical.

E foi aí que comecei a compreender que o que eu amava na dança era poder interpretar aquelas personagens. E que talvez eu fosse boa dançando, não por um virtuosismo técnico ou pelo físico, que cá entre nós eu nunca tive, mas sim por sempre buscar contar aquela história com o máximo de detalhes e envolvimento, mesmo que só através dos movimentos. Ao compreender isso, uma caixinha se abriu, e foi um caminho sem volta! 

Capa B+: Entrevista exclusiva com a atriz Nathalia Serra destaque no aclamado musical: O Rei do RockNathalia Serra em "O Rei do Rock" - Divulgação

CE - Trabalhar em diferentes mídias, como teatro, televisão, cinema e rádio, requer habilidades distintas. Existe alguma dessas áreas que você sente mais afinidade? Por quê?
NS -
 Eu amo me comunicar, e normalmente na vida, falo pra caramba! Acredito que contando boas histórias, formamos opinião e contribuímos para dar sentido aos anseios de quem nos assiste.

Compreendo a arte como braço da educação, e com essa missão pulsando, independente do veículo, o que espero é poder tocar o maior número de pessoas. A afinidade está em saber se a mensagem está chegando, pra quem apresentamos. 

CE - Interpretar Ann-Margret em “O Rei do Rock” te trouxe que tipos de desafios? Como foi equilibrar a pesquisa intensa com a liberdade criativa na construção da personagem?
NS -
 Eu mergulhei profundamente na pesquisa dessa mulher interessantíssima, e super ativa artisticamente até hoje, no auge dos seus 83 anos de idade.

Consumi todos os filmes, infinitas entrevistas e documentários, ouvi as músicas, criei pastas com galerias das fotos dela que mais me identifiquei, vivi num hiperfoco absoluto, até conseguir trazer pro meu corpo as características mais marcantes de movimentação e temperamento. Depois disso, é confiar na direção e deixar fluir! E existe um fã-clube fervoroso não só do Elvis, como também dela aqui no Brasil, que tem me dado feedbacks muito gratificantes! Estou bem feliz e orgulhosa do resultado! 

CE - Em suas experiências com grandes produções, como as novelas e os filmes em que atuou, houve algum momento ou trabalho que você considera um divisor de águas em sua carreira?
NS -
 Todo trabalho tem sua importância. Me sinto uma operária da arte e minha aposta é sempre na constância do que faço, mas não tem como passar ilesa às duas grandes personagens que fiz na TV (Malhação - Pro Dia Nascer Feliz e O Tempo Não Para).

A resposta do público, tanto via redes sociais quanto nas ruas, era uma loucura! O alcance de um veículo de massa é impressionante, e sei que as novelas me proporcionaram  essa visibilidade, e me abriram muitas portas! 

CE - A vida no teatro musical exige muito preparo físico e emocional. Como você cuida de si mesma para manter o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional?
NS - 
Equilíbrio é realmente uma busca incansável. Nem sei se isso existe, a gente faz o que dá! O preparo vocal e corporal precisa acontecer o ano inteiro, através das aulas que precisamos atender para manter a técnica.

Porém, mais do que isso, acredito que a busca principal seja por uma maior constância nos trabalhos, e condições condizentes com todos os investimentos necessários para manter essa qualidade técnica. E na vida pessoal, conto com um parceiro maravilhoso, super compreensivo, que também divide a mesma correria que eu, como fotógrafo de cinema, e que hoje tem me acolhido como família, já que estou morando há 6 anos em São Paulo e deixei a família no Rio. 

CE - Você cita a importância da arte como ferramenta de transformação e reflexão. Existe algum projeto futuro que sonha em realizar para explorar ainda mais essa ideia?
NS - 
Sonho que eu possa realizar projetos com mensagens relevantes, boas histórias e que cheguem para o maior número de pessoas. Mas também se eu conseguir tocar e transformar uma pessoa que seja, já me realiza quanto artista. 

CE - Quais são os projetos da Nathalia para 2025? O que o público pode esperar?
NS -
 O público pode esperar uma artista incansável, executando seu ofício com muito amor. Desejo um 2025 repleto de muitos sets e ribaltas para continuar nesse ciclo de realização! 


 

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