Correio B

AGENDA CULTURAL

Ney Matogrosso, "Cabaré", montagem teatral, filme brasileiro e muito mais para curtir

Além de cantor sul-mato-grossense no Bosque Expo, Cabaré sertanejo no Parque de Exposições e montagem teatral com Velho do Rio, programação tem Festival Cerrado Alternativo, filme brasileiro indicado ao Oscar e, de graça, companhia de palhaços no Sesc Tea

Continue lendo...

Maior nome da MPB de MS, Ney Matogrosso volta a Campo Grande para apresentar hoje, no Bosque Expo, o show “Bloco na Rua – Ginga pra Dar e Vender”, com o qual vem rodando o País desde 2022. É uma retomada da turnê anterior do cantor, “Bloco na Rua”, que foi interrompida pela pandemia. Só que Ney nunca se repete, e o show vem turbinado com acréscimos e exclusões no repertório e novos arranjos, tendo à frente, na direção musical, o tecladista Sacha Amback, que o acompanha há mais de uma década.

Na banda, do mesmo modo, companheiros de longa data – Marcos Suzano e Felipe Roseno (percussão), Dunga (baixo), Mauricio Negão (guitarra), Aquiles Moraes (trompete) e Everson Moraes (trombone), além de Sacha – dão fornalha para o artista soltar a sua infalível voz de sopranino em hits que remontam vários momentos de sua carreira, iniciada em 1973 com o grupo Secos e Molhados, além de um certo cancioneiro, muitas vezes de protesto, lançado por outros nomes na mesma década e nos anos 1980.

Rita Lee (“Jardins da Babilônia” e “Corista de Rock”), Raul Seixas (“A Maçã”), Chico Buarque (“Yolanda” e a mais recente “Tua Cantiga”), Milton Nascimento (“Coração Civil”), Caetano Veloso (“Como 2 e 2”) e canções setentistas de João Ricardo e Solano Trindade (“Tem Gente com Fome” e “Mulher Barriguda”) lançadas pelo Secos e Molhados embalam o repertório.“Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua” (1973), o clássico de Sérgio Sampaio, do qual vem o título da turnê, também está lá, assim como outras mais recentes e mais antigas.

É o caso de “O Último Dia”, de Billy Brandão e Paulinho Moska, que combina funk carioca e marcha carnavalesca. “Pavão Mysteriozo” (Ednardo), “Postal do Amor” (Fagner/Fausto Nilo), “Sangue Latino” (João Ricardo) e “Inominável” (Nakagawa/Amback) também fazem parte do set-list, que traz ainda “Poema” (Frejat/Cazuza), “Balada do Louco” (Arnaldo Baptista e Rita Lee), “Roendo as Unhas” (Paulinho da Viola), “Pro Dia Nascer Feliz” (Cazuza/Frejat) e “O Beco”, (Paralamas).

Com direção de arte de Batman Zavareze, figurino de Lino Villaventura e vídeo cenário de Luiz Stein, o show traz a assinatura do cantor (supervisão) como parceiro de Juarez Farinon na iluminação.

Além dos bistrôs de quatro lugares (R$ 1.500), só há ingressos disponíveis na área vip –R$ 220 (terceiro lote da inteira) e R$ 190 (quarto lote da meia). Vendas pelo site pedrosilvapromocoes.com.br ou no estande do Comper Jardim dos Estados. Assinantes do Correio do Estado têm 50% de desconto. Mais informações: (67) 99296-6565.

CABARÉ

“Amo cantar em Campo Grande e em Mato Grosso do Sul. O Cabaré, para mim, é uma alegria. Fazer esse show com Bruno e Marrone é superdivertido. Me divirto muito”, afirma Leonardo sobre a sua volta à Capital, dessa vez, com o bem-sucedido projeto ao lado da dupla de amigos, em que os três artistas cantam, além das próprias canções, um repertório de outros artistas consagrado em “inferninhos”, boates e outros ambientes adequados para uma autêntica dor de cotovelo. O show será realizado hoje no Parque de Exposições Laucídio Coelho.

“Viva a Vida”, “Telefone Mudo”, “Boate Azul”, “Garçom”, “Dama de Vermelho”, “Amor de Primavera”, “Amargurado”, “Andorinhas” e “Eu Não Sou Cachorro Não” estão entre os clássicos do que muita gente que já conferiu o Cabaré de Leonardo e Bruno e Marrone vem chamando de breganejo. Ingressos disponíveis somente para o camarote (R$ 500) e para a área premium (R$ 90), com vendas pelo site https://ingressos.santoshow.com.br/ ou na Conveniência Zero67 (Rua Arthur Jorge, nº 1.703, Monte Castelo).

CERRADO ALTERNATIVO

Jorge Aluvaiá (jungle-rock, afrojazz, world music), Bruno Caet (pop, trap e funk) e as bandas Marolo (reggae) e Lutano (rock, funk, reggae, dub e hardcore) são as atrações do 4º Festival Cerrado Alternativo, que também será realizado hoje, no Buteco do Miau (Av. José Nogueira Vieira, nº 1.303, Tiradentes), a partir das 21h, com ingressos a R$ 15.

A proposta é destacar artistas que privilegiam canções autorais. “A ideia é fazer com que músicos alternativos tenham palco”, afirma a produtora Karla Velasco.

MUSICAL DO PANTANAL

Tony Angelo, Samir Henrique, Ewerton Goulart, Nan Matos, Johnny Arruda, Rodrigo Buchara e Pessê Ribeiro integram o elenco de “Comitiva Esperança, o Musical”, com dramaturgia de Ewerton Goulart e Fernandes F.

A montagem, que tem a segunda e última apresentação da temporada de estreia hoje, às 19h45min, no Teatro Aracy Balabanian, acompanha a jornada de sete tropeiros conduzindo uma boiada nos rincões do Pantanal. Canções de Almir Sater, Sérgio Reis e Grupo Acaba estão na trilha do musical.

CIA DOS PALHAÇOS

Em cartaz com dois espetáculos no Sesc Teatro Prosa neste fim de semana, a Cia. dos Palhaços (PR) – Eliezer Vander Brock, Felipe Ternes e Nathalia Luiz – apresentará hoje, às 19h, o “Concerto em Ri Maior” e amanhã, às 16h, o “Gran Circo Stopim”.

A primeira montagem é uma comédia musical que une dança, improvisação e palhaçaria. A segunda, uma homenagem aos circos do passado, com acrobacias, malabarismos e magia.

 

Cultura

Expressão de Rua, o festival mais alternativo de MS, está programado para este fim de semana

Com diversidade musical, dança, oficinas (graffiti, etc), rodas de conversa, feirinhas alternativas e cultura cigana, Festival Expressão de Rua comemora sua primeira década com dois dias de programação gratuita na Plataforma Cultural

07/04/2025 11h00

Falange da Rima

Falange da Rima Divulgação

Continue Lendo...

“Nas ruas é que me sinto bem/Nas ruas é que me sinto bem/Ponho meu capote e está tudo bem/E está tudo bem”. Os versos iniciais da canção “Nas Ruas”, composta pelo guitarrista Edgard Scandurra e apresentada há quase 40 anos no repertório do segundo álbum do Ira!, “Vivendo e Não Aprendendo” (1986), caem feito uma luva no conceito do próximo festival a ocupar a Plataforma Cultural (Esplanada Ferroviária) neste fim de semana.

Anunciado como “o festival mais alternativo de Mato Grosso do Sul”, o Expressão de Rua completa 10 anos de trajetória em 2025 e a edição comemorativa da primeira e frutífera década do evento será realizada neste sábado e domingo, das 14h às 23h, com uma programação extensa, variada e marcada por muito engajamento e descontração. Todas as atividades terão acesso gratuito.

MÚSICA

Entre as atrações musicais estão previstas as presenças dos sul-mato-grossenses Falange da Rima, Engenheiro Edson, A Insana Corte, MC Cachorrão, Patrick Sandim, Samba do Caramelo, Projeto To’kaya e Dupla Permanência. O grupo musical convidado de fora do estado é o Nazireu Rupestre, banda de rasta-punks da zona leste de São Paulo (SP), que pela primeira vez vai se apresentar em Campo Grande.

TGB E FNK

Haverá ainda oficina de graffiti, roda de conversa, performances artísticas e oficinas culturais com Coletivo Enegrecer e DJ TGB, além da Feira São Chico, a Feira Rota Cigana e a Tenda da Comunidade Cigana, com apresentações do Instituto Brasileiro de Arte e Cultura Cigana (Ibacc). O grupo de dança Espaço FNK também marcará presença no line-up de atrações.

TIA EVA E SANTA SARA

O Expressão de Rua terá duas homenageadas nesta edição: Tia Eva e Santa Sara Kali. Haverá uma roda de conversa sobre a Tia Eva, a primeira liderança feminina afrodescendente de Campo Grande. Em novembro de 2026, completam-se 100 anos de seu falecimento. O festival também vai homenagear Santa Sara Kali, a santa preta venerada como padroeira da comunidade cigana.

Realizado pelo Movimento Quem Luta Vence e Instituto Ìmolé, o Expressão de Rua tem o apoio do Ministério da Cultura e governo federal, da Secretaria Executiva de Cultura (Secult), da Prefeitura de Campo Grande e do deputado federal Vander Loubet.

NAZIREU RUPESTRE

Banda da região leste de São Paulo, conhecida como os rasta-punks, deixa sua marca com uma presença de palco única e músicas autênticas. Formada em 2004, tiveram a primeira oportunidade de se apresentarem em 2007, no quilombo da Praia de Camburi das Pedras, em Ubatuba (SP), onde moraram por oito anos.

Desde então foram muitos réveillons nesse lugar. Daí em diante, começaram a se apresentar por todo estado de São Paulo, com passagens por estados como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina, Amazonas e Paraná.

Depois de três álbuns, os rastas lançaram como quarto trabalho o álbum “Os Tempos São Cruéis” (2014), que conta com três videoclipes e músicas veiculadas em emissoras de rádio FM de São Paulo e nas maiorias das web rádios de todo o País, com boas visualizações nas plataformas digitais e milhares de cópias de CDs vendidas de forma independente.

PETER TOSH

O grupo assina um projeto paralelo chamado Tosh Attack, apresentado a partir de 2016. Trata-se de um tributo a Peter Tosh, com quatro vídeos no YouTube e apresentações ao vivo com figurino da época e músicos convidados. E a mais recente obra, o álbum “Rasta Punk”, é considerado pelos integrantes um divisor de águas na trajetória da banda.

“Um som pesado, sincero e revelador. No começo [da trajetória da banda], violão e tambores. Hoje, guitarras distorcidas e linha de baixo e bateria se fundem às harmonias de teclados e mensagens marcantes”, anunciam os integrantes do Nazireu Rupestre nas redes sociais do grupo.

Serviço

FESTIVAL EXPRESSÃO DE RUA EDIÇÃO COMEMORATIVA DE 10 ANOS

SÁBADO (12/4)

14h – Feira São Chico, Exposição de Arte e Cultura Negra, Feira Rota Cigana e Tenda da Comunidade Cigana;
14h – Oficinas artísticas com TGB, Coletivo Energrecer e Instituto Brasileiro de Arte e Cultura Cigana;
16h – Espaço FNK;
18h – Abertura oficial;
18h20min – MC Cachorrão;
19h10min – Dupla Permanência;
19h30min – Instituto Brasileiro de Arte e Cultura Cigana;
19h50min – Projeto To’kaya;
20h30min – Instituto Brasileiro de Arte e Cultura Cigana;
20h50min – A Insana Corte;
21h30min – Instituto Brasileiro de Arte e Cultura Cigana;
21h50min – Falange da Rima.

DOMINGO (13/4)

14h – Feira São Chico, Exposição de Arte e Cultura Negra, Feira Rota Cigana e Tenda da Comunidade Cigana;
14h – Roda de conversa: 100 anos sem Tia Eva;
14h – Oficinas artísticas com TGB e Coletivo Energrecer;
17h – Samba do Caramelo;
19h – DJ TGB com participação de DN MC e Martins MC;
20h – Patrick Sandim;
21h – Engenheiro Edson;
22h – Nazireu Rupestre (SP).

Assine o Correio do Estado

Correio B+

Como manter e ganhar massa muscular após os 50 anos

Com a combinação certa de treinamento, nutrição e acompanhamento médico, é possível preservar e fortalecer os músculos para um envelhecimento mais ativo e saudável.

07/04/2025 10h00

Saúde B+: Dia Mundial da Saúde: Como manter e ganhar massa muscular após os 50 anos

Saúde B+: Dia Mundial da Saúde: Como manter e ganhar massa muscular após os 50 anos Foto: Freepik

Continue Lendo...

Hoje, 7 de abril, celebramos o Dia Mundial da Saúde, um momento oportuno para refletir sobre a importância da saúde muscular, especialmente após os 50 anos.

O Dr. Adriano Leonardi, referência em Ortopedia do Joelho e Medicina do Esporte no Brasil, falou ao B+ sobre o alerta que a perda de massa muscular, conhecida como sarcopenia, pode comprometer significativamente a qualidade de vida e a longevidade, mas há estratégias eficazes para preveni-la e revertê-la.

A importância de um treinamento orientado

"A partir dos 40 anos, começamos a perder entre 0,5% e 1% da fibra muscular por ano e de 1% a 3% da força, o que leva à sarcopenia. Esse quadro se agrava na ausência de atividade física e na presença de doenças crônicas", explica o Dr. Leonardi. Fatores como o uso de corticoides, remédios para colesterol, sedentarismo e perda hormonal aceleram essa deterioração muscular.

De acordo com o especialista, a chave está em um treinamento bem estruturado. "O planejamento deve incluir treinos de força, aeróbicos, equilíbrio, flexibilidade e mobilidade articular ao longo da semana. Além disso, exames médicos regulares, como ergometria e ergospirometria, são fundamentais para acompanhar a performance e adaptar os exercícios", orienta.

Uma boa nutrição

Outro pilar essencial é a nutrição. "A alimentação precisa acompanhar o aumento do gasto energético, garantindo a reposição proteica adequada para maximizar os resultados", acrescenta o ortopedista.

A sarcopenia tem influência genética, mas o impacto pode ser minimizado com um estilo de vida ativo. "A perda muscular reduz o metabolismo e a produção de miocinas, hormônios que protegem contra doenças como Alzheimer, Parkinson, câncer, diabetes e problemas cardiovasculares", afirma o Dr. Leonardi. "Além disso, indivíduos com pouca reserva muscular tendem a ter menor resistência durante internações hospitalares, aumentando o risco de complicações e até óbito."

É fundamental que o treino de força seja adaptado conforme a idade, sexo e nível prévio de atividade física. Além disso, exames cardiológicos, como eletrocardiograma e ultrassonografia de carótidas, ajudam a garantir a segurança do treinamento.

A nutrição adequada complementa o treinamento de força. "A ingestão proteica deve variar entre 0,8 a 1,2 gramas por quilo de peso corporal. Além disso, a creatina, em doses de 3 a 5 gramas ao dia, e suplementos como Coenzima Q10 e Beta-alanina podem auxiliar na manutenção da força muscular", recomenda o Dr. Leonardi.

"Se alguém deseja investir para o futuro, além da aposentadoria financeira, deve investir em músculo. Quanto mais massa muscular, melhor a qualidade e a expectativa de vida", finaliza o ortopedista.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail marketing@correiodoestado.com.br na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).