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Diálogo

"Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar"

Confira a coluna Diálogo desta quinta-feira (10/4)

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Carlos Drummond de Andrade escritor brasileiro
"Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar”.

 


FELPUDA

 


Nas conversas em gabinetes mais reservados, fala-se que monopólio de ex-sócios e parceiros 
estaria dominando importantes áreas do poder público, ali, lá e acolá, e esse avanço tem despertado a atenção dos, digamos assim, canais competentes. Dizem que figurinhas decidiram deixar de lado os labores 
na iniciativa privada para essa nova jornada, porém, continuam mantendo laços ternos e fraternos 
com os seus substitutos. Fala-se, inclusive, que são muitas pessoas “dividindo essa alegria toda”. Essa gente...

Divulgação

Segundo o Ministério do Turismo, o mês de abril traz uma agenda variada, apresentando festividades religiosas e encontros importantes em todas as cinco regiões do País. Na primeira quinzena deste mês, no Nordeste, o Festival Sabores da Pipa promete agitar Tibau do Sul (RN) até o dia 26, sendo excelente oportunidade para apreciar a culinária local em cenário paradisíaco. Desde o dia 6, as atenções da Região Norte estão voltadas para São Domingos do Capim (PA), palco do Festival Mundial da Pororoca, evento único que celebra o encontro das águas e atrai amantes da natureza e do surf. No Centro-Oeste, o foco é o agronegócio, com a Tecnoshow Comigo, uma das principais feiras de tecnologia rural do País, 
que está acontecendo em Rio Verde (GO) até amanhã. Já na segunda quinzena os pontos altos são eventos 
que celebram costumes locais e a fé popular. No Sul do País, a cidade de Rio Bom (PR) realiza a Festa 
do Tradicional Churrasco no Espeto de Bambu, nos dias 26 e 27, evento que resgata e valoriza uma iguaria típica da região. Encerrando o mês, a Região Sudeste recebe um dos seus maiores eventos religiosos: a Festa da Penha, em Vila Velha (ES), que começa no dia 28 e mobiliza milhares de devotos em grandiosa manifestação de fé e tradição.

 Olga Mongenot

 

 Maria Braz

E?...


O deputado Coronel David, que é bolsonarista raiz, defensor das mesmas bandeiras do ex-presidente Bolsonaro e da base aliada do governador Riedel, mostrou certa impaciência com os discursos dos petistas, recheados de críticas pelo apoio à anistia. Ele questionou quando o PT deixará a administração tucana, mas ficou sem resposta. Afirmou que, assim, poderá ser feito com mais ênfase um trabalho adequado da base aliada.

Queda de braço


Requerimento do deputado Pedro Caravina (PSDB) de apoio ao prefeito de Nova Andradina Leonardo Ferreira Luiz Fedossi (PSDB) e ao vice Arion Aislan de Souza (PL), cassados pelo TRE-MS na segunda-feira, dá continuidade à guerra velada entre o parlamentar e o deputado Roberto Hashioka (União Brasil), iniciada desde o fim das eleições municipais. A aprovação ou a rejeição do documento em plenário mostrará a força da articulação de ambos.

Cenas


O embate teve início depois que a esposa do deputado Hashioka, Dione Hashioka, foi derrotada na disputa pela prefeitura. O parlamentar acusou adversários de usarem fake news para vencer as eleições. Como os eleitos tiveram apoio de Caravina, a relação política entre ambos ficou estremecida. Ao apresentar o requerimento, o proponente disse que a decisão é de primeiro grau e ainda cabe recurso em instância superior. Vem aí, cenas dos próximos capítulos.

Aniversariantes


Alberto Souza Leal,
Fabíola Mangieri Pithan, 
Renata Saad Menezes, 
Ada Maria Pereira Tincani de Lima,
Lilian Zancanaro Busato Furlani,
Mary Pompeo, 
Acy Franco de Moraes,
Dr. Ceciliano José dos Santos, 
Ezequiel Lopes Barbosa,
Joaquim Sussumo Koga,
Paulo Matias Guimarães,
Rosângela Aparecida Rodrigues,
Sebastião Claudino dos Santos, 
Dr. Mauricio Massanori Sakai, 
Silvio Peixoto de Oliveira,
Felipe Pompilio Bernardino 
dos Santos,
João Duarte Filho, 
Lauro Artur de Brito,
Lourival Gualdi,
José Paulo Baltazar Júnior,
José Francisco Portela Novais,
Neuza Fernandes Gil,
Pedro Serrano Pimenta, 
Flávia Karine Sabino Pinho Pereira, 
Antenor Martins de Oliveira,
José Arthur Soares de Figueiredo,
Dra. Daniella Brunelli d´Avila 
de Santana,
Dra. Tereza Jara Xavier, 
Carla Passos dos Santos,
Maurício Higa,
José Ivan de Almeida,
José Dias Duarte,
Jane Laura Cruz de Melo,
Edson Martins Vieira,
Edson Machado,
Abrão Oliveira Diniz,
Divino Rosalino Sandim,
Gerson Oliveira Silva, 
Afrânio Motta,
Aparecida Estela Motta Rosa,
Edy Firmina Pereira,
Luciana Alves Justino,
Noele de Oliveira,
Sidney Luiz Lima Junior,
Valzumiro (Miro) Ceolim, 
Maria Alice Pereira Cogo, 
Terezinha Sampaio Fernandes,
Wagner Roberto Batista,
Bruno Avalo,
Manoel Coelho Soares,
Aleide Oshika, 
Trajano Roberto Ferreira Neto,
Erodith Nogueira Barbosa,
Patricia Alves Gaspareto de Souza, 
Edilamar Lurdes Toniazzo,
Silvana Barros Pinheiro, 
Enir Pithan Freire,
Jocely Nolasco de Faria,
Abel Costa Oliveira,
Lúcia Cristina Ferreira,
Neli Tamiozzo,
Alexandra Cogo,
Rodrigo Clivatti,
Elza Maria de Carvalho,
Fortunato Luiz Guerreiro,
Carolina Silveira Maciel,
Jorge Takao,
Vânia de Matos Rios Bergonzi,
Carlos Keiji Kurose,
Wilson Fogolin, 
Mauricio Moreira,
Reinaldo Chaves,
Elza do Nascimento Oshiro,
Dirceu Balanjuc,
Rosana Camara,
Joana Almeida,
Harrmad Hale Rocha, 
Valneide Coutinho da Silva,
Rita de Cássia Fernandes Arguelho,
Carla Nauriane Canhede Lima,
Alberto Carlos Gusmão,
Juliana Bandeira,
Tatiana Valéria Campara,
Joelma Ferrazine Barbosa,
Luiz Antônio Manoel, 
Cláudio Leite Gomes,
Antônio Carlos Sábio,
Gilson Gomes da Costa, 
Julio Antonio Rossi,
Michaela Yuri,
Nery Ramón Insfran Júnior,
Jane Ines Dietrich,
Karla Braguini,
Alessandra Araújo de Souza Abrão,
Lúcia Elizabete Devecchi,
Daniel Feitosa Naruto,
Tereza Rosseti Chamorro Kato,
Marcel Capp Hahmed,
Claudio José Valentin,
Josué José Lourenço,
Antonio Admir Sandim Primo, Edson Carlos Aguiar Theodoro,
Adolfo Francisco da Silva,
Marcos Vinicius do Nascimento,
Juliana Martins de Souza,
Roberto Norberto Arguelho,
Marco Antônio Motta, 
Ademilson Zangalli, 
Carlos Alexandre Pelhe Gimenez, 
Marcos dos Santos.

colaborou tatyane Gameiro

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B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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