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Entrevista

"O baixo no reggae tem que contar uma história", diz Luciano, da banda Maracujah

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Como será o show de amanhã?

Preparamos um show especial para Campo Grande. A ideia é surpreender o público, isso porque, além das nossas [músicas] autorais, compartilharemos um pouco do projeto Versões Maracujah, que conta com mais de 1 milhão de visualizações no Instagram, proporcionando releituras em reggae de clássicos de outros estilos.

Também prestaremos homenagem a uma regueira campo-grandense que mora em Sampa, da qual somos fãs, que é a Marina Peralta. E também uma releitura regueira de dois clássicos de MS, “Trem do Pantanal” e “Escrito nas Estrelas”, que preparamos especialmente para esse primeiro encontro com o público sul-mato-grossense.

Para abrilhantar mais ainda o show e firmar a nossa essência de apoiar o coletivo, convidamos uma artista local, a Manuzera, para participar também. Com ela faremos uma versão de Iza e também Planta e Raiz. Além do nosso ídolo maior Bob Marley, que estará presente em algumas músicas do setlist.

Como definiria o estilo da Maracujah?

A raiz e a essência da Maracujah é o reggae. E nesses cinco anos de banda já experimentamos várias vertentes dentro do estilo, mas, atualmente, o que invade nossos corações é o reggae jamaicano, principalmente Bob Marley, por carregar uma essência que naturalmente reverbera em nós, que é a mistura do groove raiz no jeito de tocar, com melodias pop, refrões fáceis de cantar e mensagens que transmitem a união e a paz.

As bandas nacionais também entram nessa lista de inspirações para a Maracujah: Natiruts, Planta e Raiz, Maneva, Alma Djem. Isso porque chegaram a um lugar que sempre buscamos, que é a originalidade nas composições. E não se trata de ser melhor ou pior. Na música, não se trata disso, e sim de ter um som com a cara da Maracujah, o nosso jeito de compartilhar o reggae.

O que pensa da levada one drop?

One drop é o ritmo que mais representa o reggae e foi muito popularizado por Carlton Barrett [1950-1987, criador dessa batida], baterista do Bob Marley. Entender e pesquisar a fundo essa levada é fonte de um estudo de anos que venho fazendo. Isso porque o baixo dialoga diretamente com a bateria.

Na minha visão, o baixo no reggae tem que contar uma história, com começo, meio e fim, sendo a ponte entre o ritmo que vem da bateria e a harmonia e as melodias da voz. Existem várias formas de construir os grooves no baixo. A minha escola é a jamaicana, em que cada nota deve ocupar um lugar exato e preciso na construção da base regueira, criando assim um mantra. Minha maior inspiração para isso é Aston Barrett [1946-2024], baixista do Bob Marley.

Há quanto tempo não vem a Campo Grande?

Nasci e fui criado em Campo Grande, as minhas raízes são profundas na cidade e em sua cultura, por isso estou sempre por aqui, visitando a família. Mas moro há 20 anos em São Paulo, lugar mágico quando se trata de evoluir como artista. É difícil expressar em palavras a emoção que estou sentindo de voltar para casa e compartilhar a convivência que tenho com meus manos. 

Já vivi oportunidades incríveis como baixista freelancer em Sampa, somando com grandes artistas nacionais, como Seu Jorge, Gabriel o Pensador, Tiago Iorc e Carlinhos Brown. Mas nada supera a emoção de trazer para a minha terra a história que estou construindo com a Maracujah, nossas mensagens e a nossa verdade. Isso tem um sabor muito especial para mim.

Faz 18 anos desde o meu último show em Campo Grande. Isso porque sempre fui muito ligado à família. Quando visito a cidade, quase não saio para ambientes sociais, fico recluso, aproveitando cada momento. Então, minha expectativa está muito alta, a emoção está batendo forte no peito com essa apresentação na Semana do Artesão.

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Correio B+

Saúde B+: Por que os homens perdem os fios? Entenda as causas e como lidar com a queda

Especialista esclarece os fatores que causam a redução capilar e qual o método mais indicado

22/03/2025 16h00

Saúde B+: Por que os homens perdem os fios? Entenda as causas e como lidar com a queda

Saúde B+: Por que os homens perdem os fios? Entenda as causas e como lidar com a queda Divulgação/Pinterest

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A perda de cabelo é uma preocupação frequente entre os homens e pode impactar não apenas a aparência, mas também a autoestima, gerando insegurança e afetando as relações pessoais. Mas será que esse problema é inevitável?

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), aproximadamente 42 milhões de brasileiros sofrem com a calvície, e, dentro desse número, cerca de 25% são jovens entre 20 e 25 anos. 

Perder alguns fios de cabelo diariamente é algo normal e faz parte do ciclo natural de crescimento e renovação capilar — cerca de 50 a 100 cem por dia, segundo o Ministério da Saúde.

No entanto, quando há muita queda de cabelo, isso acende um sinal de alerta e merece atenção.

Esse processo pode ser uma perda transitória ou definitiva, dos cabelos ou dos pelos, podendo ocorrer de forma local, regional ou total.

Pensando nisso, para esclarecer melhor essa questão, a especialista da rede, Dra. Maria Carolina Nassif, com especialização em tricologia, explica ao Correio B+ os principais aspectos desse processo:

Principais fatores:

“Essa condição tem forte influência genética e está associada à ação da di-hidrotestosterona (DHT), hormônio que compromete os folículos pilosos, encurtando o ciclo de crescimento dos fios e provocando o afinamento progressivo”, explica a profissional.

Além da herança familiar, outros elementos podem acelerar o problema. “O estresse intenso pode desencadear o eflúvio telógeno, um quadro que acarreta diminuição difusa. Além disso, desequilíbrios hormonais, deficiência de nutrientes e uma alimentação inadequada afetam”, destaca.

Como tratar e prevenir e tratamento:

“Nos estágios mais avançados da alopecia androgenética, também conhecida como calvície, nem sempre apenas com o uso de medicamentos funciona. Nesses casos, o transplante capilar é a melhor alternativa, por ser a técnica mais segura e duradoura”, afirma a tricologista.

Ela também reforça a importância dos cuidados diários. “Manter uma alimentação equilibrada, controlar o estresse e evitar hábitos prejudiciais, como banhos muito quentes e o uso excessivo de produtos, como shampoos com sulfatos, sprays fixadores com álcool, alisantes e tinturas frequentes, podem danificar o couro cabeludo, são medidas necessárias para preservar a vitalidade dos cabelos” orienta.

Por fim, buscar por um acompanhamento médico é ideal. “Cada pessoa tem um tipo de fio e um histórico genético diferente. O ideal é procurar uma clínica especializada para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado”, conclui a médica.

 

Correio B+

Destinos B+: Saiba como garantir uma viagem tranquila de avião durante a gestação

Empresária e especialista com 16 anos de experiência no turismo, oferece dicas essenciais para garantir conforto e segurança às gestantes durante o voo.

22/03/2025 14h00

Destinos B+: Saiba como garantir uma viagem tranquila de avião durante a gestação

Destinos B+: Saiba como garantir uma viagem tranquila de avião durante a gestação Foto - Pinterest

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Viajar de avião durante a gestação exige cuidados específicos para garantir o conforto e a segurança tanto da futura mãe quanto do bebê. Com um planejamento adequado e algumas medidas simples, é possível desfrutar da viagem com tranquilidade e bem-estar.

Para ajudar as gestantes nesse processo, o B+ conversou com Suelen Miura, empresária e agente de viagens com mais de 16 anos de experiência, compartilha dicas essenciais para uma jornada segura e confortável.

"Seguindo algumas recomendações, a gestante pode viajar com mais segurança, aproveitando cada momento do voo com serenidade. O mais importante é respeitar os limites do corpo, garantindo que tanto a mãe quanto o bebê estejam bem cuidados ao longo de toda a viagem", explica.

Confira as principais orientações:

A empresária também destaca a importância de consultar sempre o seu médico e verificar se ele autoriza a viagem, garantindo que esteja tudo bem com a gestante e com o bebê. Até a 28ª semana de gestação, não é necessário apresentar atestado para viajar. Portanto, se o médico liberar, está tudo certo para seguir viagem.

Hidratação é fundamental

Manter-se bem hidratada é uma das principais recomendações de Suelen para gestantes que vão viajar de avião. "O ar seco da cabine pode causar desconforto e até agravar o inchaço, por isso é essencial beber bastante água durante o voo", orienta.

Além disso, ela alerta que alimentos e bebidas específicas podem intensificar esses efeitos. "Evitar cafeína e alimentos excessivamente salgados faz diferença, pois ambos podem contribuir para a retenção de líquidos e aumentar o desconforto", acrescenta. Essas precauções simples ajudam a manter o equilíbrio do organismo, proporcionando uma experiência mais tranquila.

Movimentação regular e uso de meias de compressão

Em voos longos, movimentar-se regularmente é essencial para melhorar a circulação sanguínea e prevenir desconfortos como câimbras e inchaços. O ideal é levantar-se a cada duas horas para caminhar pelo corredor.

Para proteção extra, o uso de meias de compressão é altamente recomendado, pois elas ajudam a reduzir o risco de trombose, especialmente em viagens prolongadas. Como Suelen Miura enfatiza, "essas medidas simples e eficazes garantem mais conforto e segurança durante a viagem."

Alimentação equilibrada

Uma alimentação equilibrada também desempenha papel fundamental no bem-estar da gestante. Evitar longos períodos sem comer é essencial para manter os níveis de energia e prevenir enjoos ou mal-estar.

Suelen recomenda levar snacks saudáveis, como frutas secas, oleaginosas e barrinhas naturais, para garantir uma alimentação prática e nutritiva ao longo do voo. "Fazer pequenas refeições ajuda a manter o equilíbrio, evitando quedas de glicose que podem causar tontura ou fadiga", explica.

Planejamento para uma viagem tranquila

Além dos cuidados durante o voo, o planejamento de toda a viagem é crucial. A gestação impõe novas necessidades e limitações, tornando necessário um ajuste no roteiro. É essencial moderar as atividades no destino e garantir momentos de descanso para assegurar uma experiência mais confortável e segura.

"Garantir períodos de descanso e organizar o itinerário de forma eficiente ajuda a tornar a viagem mais tranquila e prazerosa, sem comprometer o bem-estar da futura mamãe", conclui Suelen Miura.

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