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Diálogo

O deputado Rinaldo Modesto ficou tal e qual salsicha no meio de pão de... Leia na coluna de hoje

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Luis Fernando Veríssimo - escritor brasileiro

Quando a gente acha que tem 
todas as respostas, 
vem a vida e muda todas as perguntas”.

FELPUDA

O deputado Rinaldo Modesto ficou tal e qual salsicha no meio de pão de cachorro-quente. De um lado, seu partido, o Podemos, apoiou no primeiro turno a candidatura de Beto Pereira (PSDB) e, do outro, ele era cabo eleitoral de Rose Modesto (União Brasil), que, por sinal, é sua irmã. O parlamentar foi tucano de carteirinha, inclusive líder do governo de Reinaldo Azambuja por quatro anos, até ingressar no Podemos. Hoje, esse seu novo partido é considerado “um braço” de uma das alas do PSDB.

Acordo

Com a finalidade de cooperação bilateral para o desenvolvimento de tecnologias que aumentem a eficiência de fertilizantes, foi assinado memorando de entendimento pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, a Embrapa e o International Fertilizer
Development Center (IFDC), nos EUA. 

Mais

O ato de assinatura teve a participação do coordenador do Labex América do Norte, Alexandre Varella, que representou a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá. A parceria é considerada estratégica na pesquisa dos insumos de nutrição. 

Dra. Josete Gargioni AdamesDra. Josete Gargioni Adames

 

Eduardo Prado e Raphael Martins

Consenso

Depois de apelos, inclusive durante a sessão de ontem, pelo consenso para a reeleição da atual Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o deputado Coronel David (PL) anunciou sua desistência de continuar disputando 
a Primeira-Secretaria. Os atuais integrantes permanecerão nos cargos pelo biênio 2025-2026. Como se vê...

Farol

Há quem afirme que o vereador Junior Coringa, do MDB, estaria vivendo “momento de otimismo exagerado”, por acreditar 
que pode articular uma chapa para disputar a presidência da Câmara Municipal. Seu partido, outrora poderoso, nem de longe lembra o que era e não conta com lideranças fortes para alavancar sua pretensão. Não falta quem ache que ele está apenas querendo fazer farol, pois o embate estaria entre os times comandados pelo PP e pelo PSDB.

Números

Audiência pública de prestação de contas será realizada na segunda-feira, a partir das 9h, na Câmara Municipal, para análise das contas do Programa de Inclusão ao Mercado de Trabalho. Esse programa teve de ser repaginado e se tornar mais transparente pela prefeita Adriane Lopes, porque na época do seu antecessor servia para pagar salários de cabos eleitorais, amigos, influencers e até namoradas de uns e outros. O ato é aberto ao público e será conduzido pela Comissão Permanente de Assistência Social e do Idoso.

ANIVERSARIANTES

Dr. Celso Hideo Ianaze, 
Maria Inês Puga de Barcelos, 
Dr. Manoel Cerqueira, 
Elza Tomoko Furucho Martin,
Flávio Shinzato,
Maura Barbosa Dodero,
Leandro Amaral Provenzano, 
Dr. Luiz Yosiho Kohatsu,
Nivia Maria Apodaca Gomes,
Wilma Luzia Lara Hamed,
Aldo Moura de Olindo,
Ned Hilton Nascimento Chaves,
Vilani Ferreira de Lima,
Altinor Corrêa da Silva,
José Carlos dos Santos Valdez,
Eunice Pereira Alves,
Regina Lopes Ferreira,
Orivaldo Lachi,
Tacyana Reynaud D’Avila,
Dr. Edgar Zanin Junior, 
Carmem Zmijevski, 
Dra. Adriana Marques da Costa,
Joelson Maschio,
Dr. Nelson Miyahira, 
Dr. José Canrobert Rocha de Araújo,
Walker Seco,
Dr. Walberth Gutierrez Júnior,
Telma de Souza Barros, 
Karoline Mafra Martins,
José Pedro Frazão, 
Maria das Dores Oliveira Viana,
Dr. Jorciara Santiago, 
Romário Garcia Pereira,
Célio Pereira dos Santos,
Elídia Nogueira Escobar,
Saulo Monteiro de Souza,
Dalila Teixeira Costa,
Carlos Eduardo Barauna Ferreira,
Rosaura Duarte,
Maria Dorothea de Moraes,
Milton Milan Neto,
Ivone Bastos Rocha,
Márcio Procópio Silva,
Ruth de Oliveira Freitas,
Andreany Acosta e Silva,
Júlia Nogueira de Souza,
Silvio Carlos de Andrade,
Esther Alves Mota,
Bruno Nunes da Cunha,
Dra. Aracy Carstens Cunha, 
Ana Virgínia Soares,
Maria de Lourdes Pedra,
Vilma Alves de Assis Gonçalves,
Eduardo Oshiro,
Fabrício Guilherme Ramos da Câmara,
Agenor Mendes Fontoura Filho,
Clarice Tokko Nishimura,
Juliana Roberta Rosa Nichikuma,
Rodrigo Alvares Monteiro,
Manoel Garcia Lorenzo,
Eva Messias de Souza,
Maria Rita Teixeira Lemes,
Braulio Quirino Bandeira,
Antônio de Almeida,
Manoel da Silva Ribeiro,
Armando Granville de Souza,
Marina Medeiros da Rocha Soares,
Wiriane Barros Macedo,
Dr. Amaury Rodrigues Pinto Júnior, Silvia Bontempo,
Thiago Batista da Silva,
Odete Monteiro,
Nélio Gomes,
Sara Moreira Lopes,
Geraldo Teixeira,
Bernadette Campos,
Edna Pegoraro Genova,
Daniela Barbieri Novaes,
José Luiz da Cruz Martins,
Paulo Cesar Mello Borine,
Walker Galando Faustino,
Marco Antonio Ferreira Castello,
José Paulo dos Santos,
Ronaldo Bravalhieri,
Maria Helena Honda Flores,
Audrett Abdalla,
Michele Zanella Moraes, 
Nádia Rodrigues Mello,
Keila Oliveira Gomes,
Cátio Rojas Yonima,
Alziro Arnal Moreno,
Fabiana Massako Suzuki da Silveira,
Luana Macedo Mônaco,
Carlos Eduardo Pereira Furlani, 
Domingos Merrichelli,
Hérika Scarcelli Maldonado,
Canuto Ferreira Cação, 
Ana Carolina Pinheiro Tahan,
Maria Helida Colacho Vieira, Therezinha Joaquim de Araújo,
Ana Paula de Alencar,
Wolnei Nunes Dittmar,
Roberta Alyce Katayama dos Santos,
Giovana Dias Zampieri de Omena,
Margarida da Rocha Aidar,
Armando de Jesus Gouvêa Cabral,
Irone Bastos Fernandes Abelha,
Carlos Eduardo Olivas de Campos,
Regina Célia Antunes Cabral Honda,
Renato Patrick Grance Fernandes.

*Colaborou Tatyane Gameiro

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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