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DIÁLOGO

O governador Eduardo Riedel é o último dos moicanos no ninho do...Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta segunda-feira (5)

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Flávio Augusto - Empreendedor brasileiro
"Você atrai o que transmite. Quer prosperidade? Seja grato, focado e generoso".

FELPUDA

O governador Eduardo Riedel é o último dos moicanos no ninho do PSDB. O seu colega do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, já bateu as asas para se abrigar nas hostes do PSD. O chefe do Executivo de MS não está lustrando as penas e usufruindo a primazia de ser o único que resiste aos acenos. Na realidade, ele observa, com lupa nas mãos, qual o melhor espaço político. Convites não lhe faltam, mas embora tenha boas perspectivas de reeleição, é claro que tem de observar as nuvens. Afinal, como ensina a política, elas mudam, e uma andorinha só não faz verão. Sendo assim...

"Machucada"

O secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Marcelo Miglioli, sentou-se com os vereadores e reconheceu, conforme suas palavras, que a cidade "está machucada". E apontou a chuva constante como vilã, pois está impedindo a realização dos serviços.

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Ele explicou que há recursos para obras, tanto nas vias pavimentadas quanto naquelas que não são. Sua ida à Câmara Municipal de Campo Grande foi motivada pelas cobranças dos vereadores ao Executivo, diante do volume de queixas da população.

Mônica Salgado e Malu Borges - Foto: Kenji NakamuraMônica Salgado e Malu Borges - Foto: Kenji Nakamura
Denner Mascarenhas e Camila Mascarenhas - Foto: Arquivo pessoalDenner Mascarenhas e Camila Mascarenhas - Foto: Arquivo pessoal

Tapete

Nos bastidores políticos, conversa é que o ex-governador Reinaldo Azambuja deverá mesmo, em breve, estar pisando no tapete verde e amarelo em direção ao PL, partido liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Eventuais "caras feias" dentro do ninho tucano, daqueles que não desejam que isso aconteça, vão ficar apenas nisso. Há quem afirme que será mantido o acordo selado nas eleições municipais, quando Azambuja  fez o compromisso de assumir o comando da sigla liberal em MS.

Ajeitado

Reinaldo Azambuja, segundo ainda os bastidores, está trabalhando internamente para deixar tudo ajeitado com sua saída. A Federação PSDB-Podemos, que ainda se encontra em discussão e vem sendo costurada por ele, também não atrapalharia seus planos. Poderia ser comandada por um tucano de sua indicação, como seu fiel escudeiro Sérgio de Paula, e ele iria para o PL com um cenário de aliança em 2026.

Aumento

Está tramitando na Assembleia Legislativa de MS o projeto que estabelece reajuste salarial de 5,06% para os servidores públicos estaduais. A proposta dispõe sobre a revisão geral anual a ser aplicada sobre o vencimento-base ou o subsídio e nas tabelas salariais que compõem a remuneração dos servidores. O porcentual será aplicado sobre a remuneração dos servidores públicos integrantes da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo Estadual.

Aniversariantes

  • Sandra Maria Monteiro Serrano,
  • Felipe Ramos Vollkopf da Silva,
  • Marli Suene Martins Lima, 
  • Luiz Augusto Lima Scarpanti (Guto), 
  • Ana Cristina Escobar Marques,
  • Luana Paula da Silva,
  • Atamaril Amaral Marques (Tatá Marques), 
  • Dr. Carlos Henrique Guidolin,
  • Daniel D´Oliveira Vieira,
  • Maria Rosa Seabra Gomes,
  • Osvaldo Barbosa dos Santos,
  • Regina Maria Pierette Camara, 
  • Marilene Rezek, 
  • Roberto de Souza Bastardo,
  • Pedro César Kemp Gonçalves, 
  • Maria Heloisa Vasques Saldanha, 
  • Antônio Lucio Neto,
  • Antônio Rodrigues da Rocha,
  • Ecilda Barbosa Bueno,
  • Onofre Sabino de Araujo,
  • Hamilton Queiroz de Castro,
  • Maria Hammoud Brandão, 
  • Luísa Massocatto Figueiredo Gameiro, 
  • Nerone Maiolino Simioli, 
  • Roberto Chinelli Pereira,
  • Leide Matsunaka Dias,
  • Mariana Gomes de Souza, 
  • Guadalupe Oliveira,
  • Nilva Assis Soares, 
  • Luana dos Santos,
  • Alex Sander Ferreira de Souza,
  • Mariza Gonçalves Roryz,
  • Alexandre Pereira de Andrade,
  • Renato Neves Preza,
  • Paulo Ricardo Klein,
  • Marcelo Campos Monteiro,
  • Rosemeire Alves Rodrigues,
  • Sandra Velho Mondragon,
  • Diógenes Lovato Nogueira,
  • Sebastião Luis de Melo,
  • Jorge de Oliveira Souza,
  • Fernando César Rodrigues,
  • Vana Charbel Moura,
  • Bruno de Oliveira Garilan, 
  • Arlete Albuquerque Adames, 
  • Denise Hugueney Dal Farra, 
  • Antônio Gabriel El Daher,
  • Nelson Luiz Martins,
  • Marcello Brandão de Souza Chamorro, 
  • Walter Soares,
  • Osvaldo Augusto Pereira,
  • Jussara Alves Corrêa,
  • Antônio Abrão,
  • Adriano Azambuja,
  • Elias Santiago,
  • Maria Elisa Cação dos Reis,
  • André Luiz Saab,
  • Valéria Cristina Azambuja,
  • Luis Audi Nunes,
  • Marileide de Albuquerque Corrêa,
  • Volney Arruda,
  • Consuelo Aparecida Saab,
  • Élin Teruko Tokko, 
  • Gecleine Godoy,
  • Lauro Malaquias Veloso,
  • Nilton de Jesus Oliveira, 
  • Carlos Augusto Renck Brufatto,
  • Helin Fernanda de Souza Godoy,
  • Zenaide Antonia Rosa,
  • Maria Luiza Rosa de Souza,
  • Altair Monteiro,
  • Célia Cristina de Souza Almeida,
  • Fernando Luiz Mendes,
  • Jorge Luiz Fernandes de Moraes,
  • Ivone Alves Rios,
  • Maria Jose Feliciano,
  • Luciene Rodrigues Fernandes,
  • Cleodete Coelho,
  • Marcelo Mori,
  • Jair Lemes de Souza,
  • Nereu de Oliveira Fonseca Júnior,
  • Elde Severino Corrêa,
  • Wilson Thomas,
  • Cledinair de Paula Silva,
  • Requelina Geremia Gasparetto,
  • Evanil Soares,
  • Gilberto Carneiro de Castro,
  • Renato Sérgio Bruno,
  • Zoraida de Brito Silva Obara,
  • Ruth Mourão Rodrigues Marcacini,
  • Sérgio Luis Velasques Bruzadin,
  • Marcelo Miranda Cândia,
  • Jair Ricartes de Oliveira,
  • Luiz Ricardo Rios Brandão Faria,
  • Neuza Uesato Kawahira,
  • Odete Rita de Almeida,
  • Valmir Cano, 
  • Eder Luiz Redó,
  • Nazih El Kadri,
  • Fabiano Freitas Santos, 
  • João Gonçalves Migueis,
  • Silvia Maehara Abe,
  • Roberto Massakatsu Nishikawa,
  • Renato Ribas Dangui,
  • Eugene Uwimana,
  • Walter Yoshiro Kadoi,
  • Marcele de Souza Sanches,
  • Rosemaria Borges Sales,
  • Silnéia Magali Martinez.

Colaborou Tatyane Gameiro

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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