Correio B

DIÁLOGO

O PDT e o Democracia Cristã (DC), dois partidos que pediram a cassação... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta quinta-feira (29)

Continue lendo...

Elizabeth II - ex-rainha da inglaterra

"Embora sejamos capazes de grandes atos de bondade, a história nos ensina que às vezes precisamos nos salvar de nós mesmos - de nossa imprudência ou ganância”

FELPUDA

O PDT e o Democracia Cristã (DC), dois partidos que pediram a cassação da prefeita Adriane Lopes (PP) e da vice-prefeita Camila Nascimento (Avante), tiveram o recurso negado pelo Tribunal Regional Eleitoral na terça-feira. Nos meios políticos, conversa é que as “forças ocultas”, aquelas que tentam ganhar no tapetão, aliadas a quem vende dificuldades para oferecer facilidades, deverão recolher o flap. Pelo menos por algum tempo, enquanto lambem as feridas até que elas cicatrizem. É esperar para conferir...

Inédito

Nasceram os primeiros bezerros geneticamente editados a partir de embriões fecundados in vitro. O feito, inédito no País e na América Latina, foi da Embrapa com a Associação Brasileira de Angus.

Mais

O projeto busca desenvolver bovinos mais resilientes às altas temperaturas e às mudanças climáticas. Ao todo, cinco bezerros da raça Angus nasceram entre março e início de abril.

Segundo a Fundação de Turismo (Fundtur), cerca de 200 observadores de aves percorreram vários municípios de Mato Grosso do Sul no dia 10. Na oportunidade, as 34 equipes registraram diversas espécies no Global Big Day, chegando à identificação de 56% das já conhecidas. A Fundação informou que o chamado birdwatching cresce e fomenta o turismo sul-mato-grossense, ficando entre os 10 melhores estados para observação. Corumbá e Porto Murtinho chamaram atenção ao realizarem novos registros fotográficos de espécies raras, como o mergulhão-caçador e a marreca-de-coleira.

Heru PonceHeru Ponce
Marcela BussamraMarcela Bussamra

Lá e cá

Junho será um mês de definições políticas, e a partir daí, começará a corrida para as eleições de outubro de 2026. Portanto, a 16 meses da batalha final, o cenário da guerra para brigar pelo eleitorado estará montado e mapeado. Como o objetivo dos partidos é derrotar adversários e conquistar Executivo, Senado e Legislativos federal e estadual, será preciso “dormir com um olho no peixe e outro no gato”.

Poeira

Os baixos índices de políticos bolsonaristas nas diversas pesquisas para o Senado, publicadas nos últimos dias, de intenção de votos para 2026, mostra que há necessidade da direita se unir em MS. Na opinião de parlamentares de olhos de lince, se essa turma “não fechar questão” em um só nome, o risco de ficar olhando a poeira se levantar lá na frente é muito grande. Falam que tem gente precisando ter humildade e recuar, lembrando o ditado que ensina: “Devagar com o andor, que o santo é de barro”

Sem briga

O Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul lançou, no dia 27, a Plataforma de Acesso às Vagas Escolares. O objetivo é resolver impasses entre o poder público e a população, evitando a judicialização. Nesse momento, a plataforma atenderá as demandas de Campo Grande.

Aniversariantes

  • Igor Nemir Neves,
  • Solange Andreotti Gimenez,
  • Hélio Gustavo Bautz Dallacqua,
  • Rozângela Tanaka,
  • Dr. André Luiz Alonso Domingos,
  • Kaly Terezinha Iunes,
  • Servino Pereira do Nascimento,
  • Álvaro Satoshi Suguimoto,
  • Maria Helena Martins Panissa Startari,
  • Ildefonso Lucas Gessi,
  • Jayme de Magalhães,
  • Lauro Pereira Correa Ferreira,
  • Lourenço de Eugênio,
  • Zilda Barbero Vitorio Biava,
  • Jisely Porto Nogueira Braga,
  • Márcio Luiz Lomba,
  • Paulo Cesar Teodoro Pinheiro (Caju),
  • Antonio Francisco da Silva,
  • Dionário Vieira Pinho,
  • Márcia Mazina,
  • Maressa Mendonça dos Santos,
  • Fabiano Jacobina Stephanini,
  • Marília Bodstein Braga,
  • João Evaristo Esteves Junior,
  • Cláudia da Costa Alexandre,
  • Denivaldo Batista Nascimento,
  • Joaquim José de Souza,
  • Maíra Florêncio Falcão Pereira,
  • Bernardo Elias Lahdo,
  • Nadir Borges de Carvalho de Brito,
  • Gabriel Betley Taccola Hernandes Lós,
  • Roberto Claus,
  • Fabricia Friozi Baeni,
  • Ilcléia Tavares Godoy,
  • Laura Cristina Tomikawa,
  • Nilzo Peixoto,
  • Teresa Francisca de Barros e Torres Delgado Perdigão,
  • Érica Ribeiro,
  • Dra. Nadir Massae Tamazato,
  • Vera Lúcia Lacerda,
  • Eliane Carretoni,
  • Odilson Roberto Dias,
  • Camila Bertoni,
  • Osvaldo Pereira de Brito,
  • Patrícia Zapata,
  • Florizel Malheiros Araujo,
  • Ana Luiza Rezek,
  • Carlos Alberto Nunes Pontes,
  • Darcy dos Santos Mourão,
  • Fernando Freitas Júnior,
  • Hilton Siqueira Neves,
  • Diva Neide Ferrugem Cavagnoli,
  • Luiz Fernando de Matos Silva,
  • Aurea Silvério,
  • Orlando Perdigão Lima,
  • Lela Almeida Monteiro,
  • Norival da Silva,
  • Jorge Martinho Macedo,
  • Hélvio Barbosa Mantilla,
  • Carla Cristina da Rocha,
  • Floriza de Assis Couto,
  • Cândida Vieira da Silva Souza,
  • Jerusa Martins Cândido,
  • Raquel Flôres de Almeida,
  • Luiz Palko,
  • Alessandra Marques Bacciotti,
  • Luiz Vicente Rossi Vilela,
  • Heloize Fernandes Benatti da Silva,
  • André Luiz Carvalho Greff,
  • Mário de Souza Carvalho,
  • Ezequiel Ziotto,
  • Paulo Quadros Silva,
  • Emília de Salles Belinate,
  • Aryovaldo Gonçalves Barboza,
  • Everton da Silva Xavier,
  • Elenir Paixão de Matos Dias,
  • Christiane Corrales de Andrade,
  • Telma Beatriz Torres Costa Pinto de Souza,
  • Cléia Camilo Santana Mendonça,
  • Francisco Luiz Vieira,
  • Guilherme Dantas Lopes,
  • José Luis Medalha,
  • Leda Maria Maciel Brasil,
  • Rogério da Silveira Agostini,
  • Lino Caetano Entrudo,
  • Brendha Cação Coimbra,
  • Cassia Renata de Simoni Sakurai,
  • Débora Silveira Baruffi,
  • Cláudio Fratini,
  • Danielle Ferreira Freire,
  • Roberto Otano Cabral,
  • Gilberto Martins,
  • Erney Cunha Bazzano Barbosa,
  • Lauri Luiz Kener,
  • José Maria Teixeira de Resende,
  • Nestor Rufino da Costa Xavier,
  • Ricardo Eloy Ibanhes,
  • Annelise Rezende Lino Felicio,
  • José Ferraz de Campos,
  • Wellington Morais Salazar,
  • Margareth Coelho Taveira,
  • Máximo Umberto Sandoval,
  • Jovina Nevoleti Correia,
  • Rosemary Malagoli,
  • Laura Ferreira Valente,
  • Wilson Mario Gonçalves,
  • Edival Pereira da Silva.

* Colaborou Tatyane Gameiro

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

Continue Lendo...

As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

Continue Lendo...

Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).