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Diálogo

Os recentes escândalos que começam a resvalar ali, lá, acolá e alhures têm... Leia na coluna de hoje

Por Ester Gameiro ([email protected]) - Felpuda

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Marina Colasanti - escritora brasileira

Para dizer certas coisas 
são precisas palavras outras, 
novas palavras, nunca ditas antes”.

FELPUDA

Os recentes escândalos que começam a resvalar ali, lá, acolá e alhures têm deixado muita, mas muita gente mesmo temerosa que só, tal qual coruja que se camufla, mas fica com os olhos bem abertos. Afinal, comenta-se que o novelo que vem sendo desenrolado ainda tem muita linha. E não falta quem afirme que, a continuar assim, poderá chegar até aqueles que, digamos assim, 
“estão acima de qualquer suspeita”. Dizem, apenas dizem...

Crueldade

Bagagem com 386 tartaruguinhas de casco mole chinesas foi interceptada pelo Sistema de Vigilância Agropecuária do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Elas estavam agonizando por conta do transporte em condições indevidas. 

Mais

O Ministério da Agricultura e Pecuária proíbe animais silvestres de ingressar no Brasil sem as devidas autorizações e certificações zoossanitárias. Os animais foram apreendidos e multa de R$ 72 mil foi aplicada pelo órgão. O responsável pelo transporte foi liberado.

Lia Maksoud e Lenita Maksoud Piccolo

 

Natalia Fusco

De olho

Alguns prefeitos eleitos não tiram os olhos das ações dos atuais administradores, que se encerram dia 31 deste mês, para que não tenham surpresas quando assumirem seus cargos. Há casos em que os futuros gestores estão recorrendo à Justiça para impedir que o “espírito natalino” tome conta de prefeitos e esses comecem a “furar fila’’ do pagamento de fornecedores ou nomeiem parentes e amigos, entre outros, no pacote de bondades.

No bolso 

Membros do Judiciário de todas as esferas, cuja maioria ganha salários e penduricalhos substanciosos e diferentes da realidade da maioria da população, estão preocupados que só com a PEC 45 do governo, que, segundo dizem, traz arrocho para evitar que a economia continue ladeira abaixo. Isso é o que deixa nítida nota assinada pelo presidente do Conselho de Presidentes de Tribunais de Justiça do Brasil.

Pijama

A nota prevê que 40% dos magistrados estão em condições de se aposentar, e, a PEC sendo aprovada, muitos vão buscar imediatamente esse caminho, obrigando a realização de concursos para reposição dos quadros. Pintando quadro pior, o documento afirma que haveria congestionamento na tramitação de processos em todo o País, hoje da ordem de 84 milhões. Se a queixa vai surtir efeito, não se sabe. Mas, à situação cabe o dito popular: “Farinha pouca, meu pirão primeiro...”.

ANIVERSARIANTES

Dra. Lara Cristina Leite Rubio, 
Antônio Ildivan Lima (Castelo),
Celina Merem,
Lázara Odete Baraúna Ferreira Salamene, 
Diego de Oliveira Eloi,
Leonardo de Almeida Carminati, 
João Deoni da Silva, 
João Carlos de Souza,
Marcos Florentino Belliard,
Paola Aparecida Reiko Goya,
Eutimio Nicolino da Costa Leite,
Izolina Cabreira Aristimunho,
Alfredo Marques Neto,
Claudia Paioli,
Jânio Santos Pereira,
Dorivaldo Bandeira Duarte,
Mirela Ustulin Santos, 
Jaime Valler,
Mauricio Negreiros Duncan,
Manoel Marcelino de Araujo Santana,
Celso Maran Júnior, 
Gabrielle Lopes da Costa, 
Dra. Agnes Amalie Zielke Maltzahn, 
Stephanie Sayuri Otsubo Tanaka, 
Dr. Conrado Passos, 
Elyzlaine Soares Monteiro, 
Roberto Murillo Mathias Costa,
Roberta Patricia Correa Ribeiro Rodrigues da Silva,
Sérgio Santo Rigo,
Rui Carlos Reiter,
Lara Francine Cerqueira Martins,
Marcelo Adriany Martins,
Maria Helena Alves Silva,
Ana Cristina de Barros,
Dionizio Melgarejo, 
Osvaldo dos Passos Pereira Junior,
Sonia Santos Coelho,
Cleide Medeiros Rocha,
Cristiane Alves de Souza,
Jesus de Souza Rego,
Paulo Afonso Flôres Falcão,
Luis Henrique da Silva Marques,
Inaye Janille Soares Prado,
Denise de Melo Milanezi Risolia,
Cila Marques Mascarenhas, 
Maria Augusta Quilião,
Janete de Oliveira França,
Jorge Antonio Salomão,
Rosenilda de Oliveira Maidana,
Jurema Nogueira de Matos,
Ney Rodrigues de Almeida Sobrinho,
Antônio Chaves dos Santos,
Vera Maria Adames,
Maria Aparecida Guagliano,
Teresa Fonseca de Almeida,
Cristina Inêz da Silva Moreira,
Marcos Marques Ferreira,
Daniela Rodrigues de Oliveira,
Augusto César da Silva,
Fernando Henrique Teixeira,
Givaldo Augusto dos Santos,
Aracilda Bertoni,
Maria Inêz Lopes,
Carolina da Silva Antero,
Leila Medeiros,
Antônio Noboru Oshiro,
Reginaldo Martinez,
Tércio Pessoa de Souza,
Eva Faustino Barbosa,
Evaldo Russul Vieira,
Cleia de Brito Castilho da Silva,
Humberto Vieira,
Paulo Henrique Ferreira,
Eulina Rodrigues,
William Antunes,
Gilda Maria Silveira,
Pedro Xavier de Souza,
Norberto Pereira Lima,
Roberta Ferreira,
Nádia Teixeira,
Gilmara Moreira,
Márcia Batista,
José Sergio Vitoretti,
Luiz Carlos Ormay,
Aline Felix Ferreira,
Silas José da Silva,
Dircéia de Jesus Maciel Vasconcellos,
Renata Pereira Muller Alves Corrêa, Erika Swami Fernandes,
Clauber José de Souza Neckel, 
José Gregório de Barros,
Nedson Bueno Barbosa,
Fábio Adair Grance Martins,
Maria Caroline Bertol Carloto Vieira,
Nilson da Silva Geraldo,
Edinei Corrêa Martins,
Marly Benites Diniz,
Afifeh Echeverria,
Samara Rahmam Salem,
Ruzymar Campos de Oliveira,
Ari Chaves Rachel,
Aureliano Costa Sobrinho,
Paulina Ishikawa,
Zenil de Souza,
Maria Gomes Vilela,
Fernando Montalvão Silveira,
Moacir José Carvalho Alves.

*Colaborou Tatyane Gameiro

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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