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Diálogo

Ostentação com dinheiro público, como "jantinha" ao custo de R$ 500 mil em... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta terça-feira (18/03)

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Franklin Roosevelt - estadista americano 

Nem sempre podemos construir o futuro 
para nossa juventude, mas podemos 
construir nossa juventude para o futuro”
.

FELPUDA

Ostentação com dinheiro público, como “jantinha” ao custo de R$ 500 mil em cidade turística de MS, marco que custaria valor idêntico, construção de obra faraônica e outras cositas más, deverá ficar no passado e, óbvio, entrará para a história de como foi tratado o erário de certo poder. Quem está chegando sinalizou que colocará um freio nisso tudo. Afinal, como se dizia em tempos não tão distantes, “dinheiro não aceita desaforo”. Principalmente quando se trata do meu, do seu, do nosso dinheirinho...

Elas

O Serviço Militar Inicial Feminino atraiu 431 jovens interessadas em servir às Forças Armadas de forma voluntária em três cidades de Mato Grosso do Sul. De 1º de janeiro até 5 de março, 327 jovens fizeram o alistamento para servir na Capital. 

Mais

No mesmo período, foram 90 inscritas em Corumbá e outras 14 em Ladário. As inscrições das jovens nascidas em 2007 ficam abertas até o dia 30 de junho. O alistamento pode ser realizado de forma presencial ou on-line, por meio do site alistamento.eb.mil.br.

Instalada na orla da Praia de Ponta Verde, em Maceió, capital de Alagoas, desde 2022, a Cadeira Gigante continua sendo uma grande atração e se tornou um símbolo na paradisíaca cidade. Enormes filas se formam todos os dias, de turistas de várias partes do Brasil e do exterior, que fazem questão de registrar em foto e vídeo a passagem pelo monumento. O sucesso da cadeira foi imediato, e para se ter uma ideia, quando de sua instalação, mídias espontâneas de moradores e visitantes geraram, só nos primeiros dias, estimativa de 10 milhões de views, segundo a prefeitura.

Mariana Cervan e Dr. Fernando Novaes

 

Priscila Fantin e Bruno Lopes

Na toada

A “limpa” que ocorreu no ano passado, quando alguns caronistas no nome do ex-presidente Bolsonaro (PL) foram mandados para casa, poderá se repetir neste ano. É que poucos são aqueles que realmente estão defendendo pautas mais sérias, preferindo buscar holofotes com ações consideradas mais bizarrices do que projetos importantes. Seguem o mesmo caminho circense da esquerda festiva.

Golpes

O alerta é do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS): golpes vêm sendo aplicados por organização criminosa, com atuação em diversos estados do País, utilizando de dados de processos em trâmite no Poder Judiciário estadual. Os golpistas se fazem passar por advogados para praticar os crimes. O TJMS reforça que não entra em contato com as partes, seja via WhatsApp, seja por mensagens ou por meio de chamadas, solicitando dados bancários de partes dos processos.

Chororô

Petistas de Dourados estão em pé de guerra com governador Riedel, chegando ao ponto de divulgarem uma nota em que, entre outras coisas, classificam como “marginalização política” do partido e “relação complexa e ambígua” do chefe do Executivo com o PT , embora a sigla tenha o comando de uma secretaria e nove subsecretarias. Tudo porque o cerimonial do governo teria ignorado os deputados estaduais e federais petistas quando de evento na cidade, com a presença de três ministros de Lula, no dia 14.

ANIVERSARIANTES

Rubenio Silverio Marcelo, 
Rommy Schneider Pereira Nasser, 
Luis Pedro Nassar Scalise,
Milena Menezes Palhares Corrêa, 
Dr. Marco André Nogueira Hanson,
Raquel Pertinhes Macerou,
Eliane Ritcher,
Antonio Clemente Neto,
Carlos Alberto Moraes,
Fernando Luiz de Souza,
Geraldo Moraes,
Milton Luares Lima,
Danilo Magalhães Martiniano da Silva, 
Miguel Ferreira de Arruda,
Maria Conceição de Oliveira Rocha,
Cesar Luiz Brasil Ovelar,
José Luiz Schiavinato,
Paulo Gomes Ormond,
Evney Costa Soler,
Emilia Gabriela Molina Teodoro,
Eduardo Luis Figueiredo de Lima,
Nery Temistocles,
Amélia (Amelinha) Chaves Ouriveis, 
Fernanda Ferrari Miguita, 
Gisele Barros,
Raquel Arruda, 
Tiago Sena Borgo,
Paula Vasconcelos,
Pe. Gildásio Mendes,
Dr. José Carlos Garcia Bueno, 
José Pagnussato,
Dr. Roberto Votto Braga, 
Geórgia Raja Ratier Catanante, 
Helder Rodrigues Baréa,
Augusto Márcio Salomão,
Vander Ferrugio Turini,
Luís Carlos Acordo Filho,
Antonio Andayr D’Amigo Startari, 
Gilson Luiz Vilacqua, 
Antonio Nadra Jaha Filho,
José Armando Fratari,
Hagner Santos Silva,
Joilce Gabriela de Figueiredo Sanches, 
Dirce Gomes do Prado, 
Dr. Norival Vitório Valente, 
Dra. Eliana Patricia Maldonado Pires, 
Ana Carolina Razzini Kanezaki, Rosângela Lemes de Brito,
Daltro Lopes, 
João Carlos Peres, 
Fátima Socorro Espírito Santo, 
Marlene Pithan Rodrigues,
Rosa Tamar, 
Vicente Dolores Brito,
Liliane Cabral de Almeida,
Nilza Barbosa de Almeida Lopes,
Rejane Felix de Oliveira,
Dormevil Ramos dos Santos,
Luciana Costa Cardacci,
Valdir dos Santos Ribeira,
Maria Aparecida Monteiro Lucio,
José Moreira Salvian,
Lucas Dourado Mattos,
Benedito Silveira Coutinho,
Heitor Havedutti Filho,
José Flávio Coutinho,
Dr. André Martins de Oliveira, 
Aparecida Isaac Puccinelli, 
Maiza Ribeiro de Oliveira,
Antonina Soares, 
Maria Helena Ambrosio da Silva,
Adriano Stefani,
Mercedes Espirito Santo de Campos,
José Aparecido Maia dos Santos,
Ivete Wilhelm,
Ilma Yonamine Dias,
Ana Luiza Martins Escobar,
Jaime Martins Fernandes, 
Luiz Carlos Oliveira Reis,
Marisi Carpes Espíndola, 
Eduardo Agnello Ferreira,
Danuzia Ziemann de Oliveira,
Sávio Roney Simões,
Cirilo Ramos Junior, 
Edmar Marins de Souza, 
Antonio Claudio Maximiano,
Gabriela Bogarim Ojeda,
Meire Simabuco Abdala, 
Marly Miyaguchi Lossovaro, 
Eric de Souza Fossati,
Jorge Yamada, 
Alfredo Vasques da Graça Júnior, 
João Marcos Rocha Sanches,
Alexandre Egidio Ferreira, 
Orides Jeanete Kades de Oliveira, 
Aida Escudero Leite,
Luciano Chacha de Rezende, 
Gabriel Garcia Aranda,
André de Aguiar Justino da Cruz,
José Teodoro Barbosa, 
Thiago Pereira Vieira,
Fagner Ribeiro Cândido,
Luciana de Oliveira Dreyer,
Sérgio Carlos de Abreu,
Cecilia Dornelles Rodrigues,
Katiany Jacinto de Oliveira,
Paulo Belarmino de Paula Júnior,
Lúcia Helena Menezes Santos.

*Colaborou Tatyane Gameiro

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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