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CANAL 1 - FLÁVIO RICCO

Poliana vai levar o SBT à loucura e ao recorde de maior número de capítulos

Poliana vai levar o SBT à loucura e ao recorde de maior número de capítulos

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Aqui já foi colocado, mas não custa repetir: o SBT só produz uma novela por vez, com período de exibição nunca inferior há um ano, as vezes até um pouquinho mais, e ainda assim se atrapalha.

Essa decisão de espichar “Poliana” a perder de vista é tão estapafúrdia, como completamente irresponsável.  Não existe história para isso. Se depois de 16 meses, já se observa queda na audiência, é de se imaginar como chegará daqui a um ano. Ou agora dois, como se pretende. No começo, os registros eram na casa dos 14 ou 15 pontos de média, contra 10 nos dias atuais. E a tendência é cair ainda mais.

O público do começo não é mais, na totalidade, o de agora. Muitos já desistiram no meio do caminho. Um, dois anos, é bastante tempo na vida de uma criança ou adolescente. Os hábitos foram naturalmente se modificando. Será que nada disso é levado em conta?

Os tostões economizados com a sua continuidade, como alguns tentam fazer prevalecer por benefício pessoal, terão um custo impossível de ser calculado lá frente.

TV Tudo

Vale o parênteses

“Patinho Feio”, próxima atração anunciada, já tinha sinopse e primeiros capítulos aprovados por Iris Abravanel, testes realizados e elenco infantil em fase de contratação. Alguém, no entanto, está levando Silvio Santos ao erro de espichar “Poliana”. As consequências, ruins, serão inevitáveis.

Para o SBT, já de muito tempo, a novela tem importante papel no sucesso do seu prime time.  Serve de alavanca.

Passando a limpo

Vale repetir e deixar esclarecido: “Poliana”, por vias normais, iria até julho de 2020. Só aí já seriam mais de dois anos em cartaz, com seiscentos e tantos capítulos.

Agora, diante da decisão de espichar, irá até metade ou um pouco mais que isso em 2021.  Vai passar de mil. Já imaginou? “Chiquititas”, produção de 1997, por exemplo, teve 807.

Contraordem

A Record liberou mesmo Marcos Mion para o Teleton do SBT junto com Sabrina Sato.

Só que o Mion, envolvido com as apresentações do musical “Zorro”, não poderá comparecer. Não há informações se outro alguém irá em seu lugar.

Arde os olhos

Nesta segunda a Record estreou o novo cenário do “Fala Brasil”, nas berrantes cores verde e amarelo, em barras retas.

Só que não ficou bom. É tão espalhafatoso, que chama mais atenção que a notícia. Contraria tudo que se aprendeu na vida.

Lição do Boni

Lá atrás, quando na Globo se exagerava ou alguém escorregava em alguma coisa, Boni, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, disparava seus comunicados, explicando direitinho como devia ser feito.

Este que vos fala, graças à amizade com Edwaldo Pacote, direto do Boni, teve acesso a vários deles. Lições que deixou para a televisão.

Em um deles

Num desses comunicados distribuídos, foi explicado pelo Boni que as cores berrantes tinham que ser evitadas, a todo custo, nos cenários e figurinos.

Assim como “contrastes fortes são rigorosamente proibidos em qualquer caso. Cores básicas claras e tons ‘pastel’ são fundamentais”.

Inversão de valores

Pior é que hoje o que mais tem são cenários rebuscados, cheios de luzinhas piscando o tempo todo, chamando mais atenção do que está em cena.

É uma cafonice tão esparramada, que chega a doer os olhos.

Tem outra

Ainda com relação às barras retas, Niemeyer disse certa vez:

“Não é o ângulo reto que me atrai. Nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas nuvens do céu, no corpo da mulher amada. De curvas é feito o Universo. O universo curvo de Einstein”.

Paola Carosella experimenta receita da participante Ana Luiza (Foto: Divulgação / Band)

Panela no forno

Hoje, o que mais se tem na televisão, é cheiro de comida.

E vem mais: nesta terça, na Band, tem a estreia do “MasterChef – A Revanche”, com 20 ex-participantes.

Parte 2

Marcus Majella começou a gravar, no Rio, “Um Tio Quase Perfeito 2”, como o protagonista Tio Tony.

Com direção de Pedro Antônio, o filme também traz Letícia Isnard, como Angela, irmã de Tony, Ana Lúcia Torre, como Cecília, mãe e “ex-parceira” de trambique, e as crianças Julia Svacinna (Patricia), Sofia Barros (Valentina) e João Barreto (João). Completam o elenco Danton Mello (Beto) e Fhelipe Gomes (Rodrigo).

Foto: Victor 

A dona do reality

Em “A Dona do Pedaço”, Maria da Paz (Juliana Paes) também encara um reality show de culinária e concorre a prêmio de um milhão de reais.

(crédito Globo/ Victor Pollak)

Bate – Rebate

O roteirista Vincent Villari, após sequência de trabalhos com Maria Adelaide Amaral, vai retomar parceria com João Emanuel Carneiro...
... Os dois já estarão juntos numa próxima novela  para as 21h, marcada para o segundo semestre de 2020...
... Carneiro tem dito e repetido que sua nova trama será contada a partir de uma mãe muito ruim.
“Famílias Frente a Frente” estreou sexta-feira passada ocupando a vice-liderança de audiência em São Paulo: 7.8 pontos...
... A Record, no horário de confronto, deu 5.9. Globo em primeiro, 13.4...
... O fato de aparecer entre dois grandes produtos, Ratinho e “The Noite”, certamente colaborou para esse resultado.
O  lançamento de “No Rastro da Notícia”, livro do Roberto Cabrini, será agora em novembro...
... Possivelmente entre os dias 6 e 8.
Na Rede TV!, as produções começaram a se movimentar visando os programas especiais de fim de ano...
... Mariana Godoy, por exemplo, foi a Florianópolis sexta-feira gravar com Gustavo Kuerten, o Guga.

C´est fini

De acordo com fontes do mercado, dentro de duas semanas deve sair o resultado do estudo que a consultoria Accenture está fazendo para unificar o Grupo Globo. O trabalho, anunciado como "Uma só Globo", pretende transformar a TV Globo, Globosat, Globo.com, DGCorp e Som Livre em uma única empresa.

A Editora Globo/Infoglobo/Valor Econômico e o Sistema Globo de Rádio não fazem parte do projeto.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

Correio B+

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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