Correio B

CANAL 1 - FLÁVIO RICCO

Por causa da CNN, Painel WW de Waack se tornará "estritamente pessoal"

Por causa da CNN, Painel WW de Waack se tornará "estritamente pessoal"

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O fato de William Waack ter fechado contrato com a CNN Brasil para ser um de seus principais nomes, por tabela, também impôs uma série de normas pela obrigação de trabalhar para várias plataformas.

Agora, tudo tem que passar pelo canal de notícias, “o que é natural e compreensível”, explica Waack. Isso atinge diretamente o canal no YouTube conhecido por "Painel WW", sua grande aposta, depois de deixar o Grupo Globo.
Segundo a Comunicação da CNN, o espaço não será encerrado. Porém, haverá medidas para se evitar conflitos de interesse.

“O ‘Painel WW’ continuará, mas com um caráter estritamente pessoal, isto é, com uma "pegada" quase acadêmica de discussão de livros, aviação nos seus aspectos mais técnicos, por exemplo”, explica a assessoria.

Sobre o que o William fará nas mídias digitais da CNN Brasil, além da apresentação de um telejornal, o canal anunciará em breve.

Há poucos dias, no YouTube, Waack colocou uma mensagem de agradecimento, falando inclusive da indicação da APCA, e seu público entendeu como uma espécie de despedida. E foi mesmo mais ou menos isso.

TV Tudo

Vem aí

Ainda não existe uma data estabelecida, mas possivelmente até o final de janeiro o SBT deve iniciar a exibição de “Betty em Nova York”.

Comprada já há algum tempo, agora já houve a decisão de colocar no ar.

A novela

“Betty em Nova York” ou simplesmente “Betty em NY” é o grande sucesso da Telemundo, rede americana em língua espanhola.

A atriz Elyfer Torres faz a protagonista.

Despedida

Luciana Gimenez deu literalmente a nota na festa de encerramento do “Superpop” e “Luciana By Night”, no Fuji, um restaurante japonês com karaokê, do bairro da Liberdade, na terça-feira.

Ficou do começo ao fim da confraternização e foi escolhida a cantora da noite.

A propósito

As produções do “Superpop” e “By Night” encerraram completamente os trabalhos deste ano e já iniciam período de férias.

Toque de reunir só em 16 de janeiro.

Mais um

Úrsula Corona, ex-TV Globo, iniciou sua participação em “Na Corda Bamba”, novela do Rui Falcão para a TV I.

Letícia é o papel dela, neste seu quarto trabalho para a televisão portuguesa. Gravações entre Lisboa e Ilha da Madeira.

Time escalado

O “Domingão do Faustão”, em março que vem, vai iniciar uma nova edição do “Show dos Famosos”.
As participações de Alexandre Pires, Diogo Vilela, Paulo Miklos, Bárbara Fialho e Cleo Pires já estão acertadas.

Foto: Raquel Cunha / TV Globo


Nova etapa

Começa nesta quinta-feira a fase “Na Balança” do reality “Mestre do Sabor” na Globo.

A missão dos oito competidores, os que ainda estão na disputa, é reconquistar os mestres José Avillez, Kátia Barbosa e Leo Paixão para garantir lugar na semifinal. Esta etapa prevê duas rodadas de provas individuais.

Trabalho olímpico

O BandSports também acompanhou a entrega do prêmio Brasil Olímpico, terça-feira, no Rio, que teve Arthur Nory e Bia Ferreira como grandes vencedores.

Em uma sala alugada, foram gravadas chamadas, vinhetas e entrevistas com atletas que irão aos Jogos no Japão.

Cinemão

O começo de ano da Globo também estará reservado para exibição de filmes, até pelo fato de ter sob o seu guarda-chuva as maiores distribuidoras.

Entre os programados, a partir do dia 1º, “Procurando Dory”; dia 2, “A Bela e a Fera”, na versão de 2017 com Emma Watson, e 3, “Uma Família de Dois”.

Cadeira vazia

Com a saída de Ricardo de Barros, a Rede TV! ficou sem ninguém na direção do seu departamento artístico, embora já existam especulações em torno. Até Franz Vacek, hoje no Jornalismo, é um nome comentado.

Por enquanto, como sempre aconteceu, Kaka Marques é quem está cuidando do expediente e desempenhando as funções.

Ducha fria

Em São Paulo, o primeiro capítulode “Amor Sem Igual” estreou na terceira colocação de audiência, com 9 pontos, atrás de SBT, 9,9, e da Globo, 29,7.

Uma ducha fria para a direção da Record. No Rio, deu segundo lugar, com 11 pontos. 

Bate – Rebate

·       CNN Brasil ainda se preocupa em montar a equipe de trabalho do William Waack.

·       Band teve correria na manhã de ontem. Um problema no gerador que ninguém conseguia resolver...

·       ... E que acabou comprometendo a boa ordem dos trabalhos.

·       Amilcare Dallevo, o dono, e Franz Vacek, do Jornalismo e Esporte da Rede TV!, visitaram a TV Inova, afiliada no Amazonas...

·       ... Vai daí que passam a existir boas possibilidades de se realizar trabalhos em conjunto.

·       Roberto Cabrini, do SBT, será o entrevistado de Daniela Albuquerque no “Sensacional”, hoje, a partir das 22h45, na Rede TV!.

·       Claudia Raia será a segunda entrevistada na nova temporada da série documental “Atos”...

·       ... Exibição neste próximo sábado, às 21h30, na TV Brasil.

·       Band já deu o start na produção do próximo Carnaval...

·       ... Todos os trabalhos, novamente, serão centralizados em Salvador.

·       Eliana participa da semifinal do “Famílias Frente a Frente”, nesta sexta, no SBT.

·       Gerald Thomas gravou ontem o “Persona em Foco” da TV Cultura.

C´est fini

Márcio Gomes, da Globo, apresentador e repórter, inclusive com a experiência de ter trabalhado lá fora, foi um nome pensado pela direção da CNN Brasil.

Mas um interesse que não avançou. Ou, pelo menos, até agora não avançou.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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