Correio B

Diálogo

Prefeita do interior que não foi reeleita parece estar tentando provar que... Leia na coluna de hoje

Por Ester Figueiredo ([email protected])

Continue lendo...

Karla Tabalipa - escritora brasileira 

... Pensamento positivo esmaga o rancor. 
E eu mentalizo momentos melhores e passo 
a acreditar neles, até que um dia eles virem realidade”.

FELPUDA

Prefeita do interior que não foi reeleita parece estar tentando provar que dois corpos podem ocupar o mesmo espaço. Assim, ela teria nomeado a 40 dias de entregar o cargo mais candidatos do que o número que está estabelecido em concurso. A denúncia foi parar no Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul, que determinou a suspensão imediata da portaria e deu um prazo de cinco dias para que ela dê explicações, uma vez que as finanças para 2025 ficariam comprometidas com o seu ato de, digamos, “fim de festa”.

Capacitando

Entre os dias 25 e 29, a Gerdau Transforma promoverá capacitação on-line para pessoas pretas e pardas. Serão 60 vagas disponíveis para aulas que incluem mentoria e capacitação, sempre das 18h às 21h (de MS).

Mais

A iniciativa é gratuita e voltada para pessoas com mais de 18 anos que já têm um negócio ou que queiram empreender. As inscrições podem ser feitas até o dia 24, por meio do site gerdautransforma.com.br.

A restauração e a conservação dos recifes de coral de Alagoas, que vêm passando por um branqueamento em massa, é um projeto lançado pelo governo estadual, que visa enfrentar a crise socioambiental vivida por conta de fatores globais. O fenômeno faz com que os recifes percam suas cores vibrantes e se tornem brancos e/ou translúcidos. Conforme o projeto, o primeiro passo é resgatar as colônias de corais tombadas em recifes degradados e colocados em posição de crescimento, iniciativa que será desenvolvida inicialmente na capital Maceió. Logo após, serão desenvolvidos e implementados berçários contendo sementeiras com colônias de corais. A expectativa é de que sejam replantadas mais de 500 colônias.

Jeff Aires e Flavia Kujawski

 

Juan Moraes e Felipe Drugovich

“Ensaiando”?

A ida do governador Eduardo Riedel (PSDB) para degustar feijoada em conhecido point da Capital despertou atenção e gerou a especulação de que ele estaria “ensaiando” para começar a cumprir agenda mais popular, de olho em 2026. Há quem diga que se nessas saídas informais – aquelas em que não se cumpre compromissos oficiais, mas sim de lazer – ele for ao Mercadão para saborear pastel, aí sim, efetivamente, Riedel terá dado o pontapé inicial ao jogo eleitoral. A conferir.

Mas...

Por enquanto, o tabuleiro político para as próximas eleições tem suas peças dispostas da seguinte forma: o governador Eduardo Riedel para a reeleição, com apoio da senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias e Adriane Lopes, ambas do PP, e o ex-governador tucano Reinaldo Azambuja para o Senado. Homem público experiente que só tem dito que esse é o quadro atual, porém, se isso é uma certeza, fez lembrar aquela conhecida frase: “Política é como nuvem”. Assim sendo…

Cadeira

Há 16 anos na Câmara Municipal de Campo Grande – quatro deles como presidente, até dezembro deste ano – e já indo para o seu quinto mandato, Carlos Augusto Borges não quer ficar sem cargo relevante no biênio 2025-2026. Daí o seu empenho em favor de candidatura da chapa encabeçada pelo tucano Papy, em que, aliás, sairia como primeiro-secretário, função só um degrau abaixo do presidente. Quem já provou do mel…

ANIVERSARIANTES

Adélia Calache Zaccur,
Cecília Tânia Grinberg Zauith,
Symonne Pimentel Castro de Oliveira Lima Parizotto,
Jane Diniz,
Dr. Salim Cheade,
Fabiola Corrêa Martins Bertoncelo,
Hercules Pereira Dias e Silva,
João da Rosa Leonel,
José Luis de Oliveira Disperati,
Izabelino Rito Echeverria,
Maria Alice Merli Oliveira Lima,
Antônio Francisco Alves,
Elza Nakazato,
Klebber Jacks Paixão Recalde,
Israel Alves Boiadeiro,
Toufic Baruki Neto,
Ronaldo Ferreira de Souza,
Marley Escudeiro Pereira,
Maximiliano Bernardes de Paula,
Edmundo Benites,
Geraldo Antero da Silva,
Mario da Veiga,
Cristianne Buainain Balbuena,
Dra. Karla Thais da Silva Taveira Samdim,
Izabel Duailibi,
Romilda Paracampos de Almeida,
Juliana Tonsic de Lima dos Santos,
Nathália Fagundes Borges Teruel,
Fábio Augusto Assis Andreasi,
Ana Maria Fontoura de Freitas,
Anna Yamazato,
Márcia Ferreira Girão,
Aparecido Martins Silva,
Laércio Martins Plácido,
Denise Xavier Mariano,
Eida Celia Lucindo de Almeida Gutierrez,
Carlinda Asato,
Carlos Estefe Rodrigues Silva,
Isabel Maria da Silva,
Johnny Maffei,
Jonas Felix de Souza,
Leonardo Calarge Zahran,
Jessica Hellen Scaff,
Sandra Barros Amorim,
Bento Marques Neto,
Lídia Delamare Espíndola,
Izabelina Valdes,
José Antônio Fiuza de Andrade,
Adélia Fontoura Basmage,
Jucena Isabel Gomes Cardoso,
Ricardo Alex Cornejo Peredo,
Adelaine Botter Conciani de Oliveira,
Sônia de Campos Carvalho,
Luiza Bezerra de Azevedo,
lone Rodrigues Bonfim,
Jorge Luis Santos,
Mário Márcio Freitas,
Frederico Cohrs,
Antônio dos Santos Pinto,
Edson Martins Cardoso,
Juarês Miranda França Junior,
Nelson Fraide Nunes,
Anaurelino Gomes Barbosa,
Dra. Flaviane Keiko Azato, 
Dr. Reinaldo Pedroso,
Luiz Carlos Nichikuma,
Claudete Aparecida Bocchi,
Jorge Damião Vilhalva,
Márcio Antonio Soares Abrahão,
Wanderley Onofre Schmitz,
Francisco Sebastião Bugar da Silva,
Manoel Machado de Oliveira,
Antônio Pereira de Matos,
Francisca Juracina Feitosa Malzac,
Cristina Santin,
Jaime Clementino de Aguiar,
Helena Targino da Silva,
Ubiratan Medeiros Chita,
Rafaela Mallmann Dias,
Antônio José dos Santos,
Valdir de Godoy,
Marcos Roberto dos Santos,
Rosangela Silva Baptista,
Cleudon Junior de Souza,
Nilza Maria Rivero,
Juliana Vilas Boas Fernandes Brum,
Carlos Mauricio Corrêa da Costa,
Luciana Tenuta de Arruda,
Alexandre de Souza Fontoura,
Andrea Martins Tourinho,
Levi Moroz,
Marco Antonio de Souza,
Júlio César Lazzarini Lemos,
Arilthon José Sartori Andrade Lima,
Nelson Pasa,
Breno Pinhé Leal de Queiroz,
Daiane Klissye Dona,
Michelly de Oliveira Sarmento Daroz,
Ivan Toniello,
Neimar Queiroz Baird,
Benjamin Coronel Rondon,
Igor de Mendonça Loureiro,
Valentim Grava Filho,
Maria Aparecida Singh Bezerra de Lima,
Carmem Lúcia Dias dos Santos Trindade.

*Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

Continue Lendo...

Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

Correio B+

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

Continue Lendo...

Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).