Correio B

GASTRONOMIA

Prepare receita tradicional dos alemães: joelho de porco com chucrute

Ainda dá tempo de aproveitar alguns cardápios da temporada Oktoberfest em Campo Grande; ou siga as dicas do chef Alain Jacot e prepare você mesmo o mais típico dos pratos alemães: o delicioso joelho de porco com chucrute

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Outubro já está quase virando passado no calendário e você nem se ligou de que poderia saborear um ou outro cardápio da temporada Oktoberfest em Campo Grande? Ainda dá tempo.

Se você perdeu a celebração da Cervejaria Canalhas (08/10), no Seminário, pode ainda tentar o segundo e último dia do almoço especial da culinária alemã do Restaurante Moinho da Colônia, no Carandá Bosque, servido neste sábado (29), das 11h às 14h.

Se precisar de um pouco mais de tempo, o glutão das delícias da Alemanha tem até segunda-feira (31) para aproveitar o menu do Bar Mercearia.

Parada obrigatória para boleiros, praticantes do happy hour e outras tribos, a casa já tem uma certa tradição quando o assunto é comida alemã, ainda que mantenha as opções germânicas somente durante o mês de outubro.

Desde o dia 4 deste mês, o Mercearia, na esquina das ruas 15 de Novembro e Padre João Crippa, oferece o mais completo cardápio da Capital inspirado na Oktoberfest.

A festança, regada a muito chope, mas também repleta de quitutes, espalhou-se de Munique, na Alemanha, para vários países e, a partir de 1984, entrou para o calendário de Blumenau (SC), ganhando ibope desde então em outras cidades brasileiras.

“CULPA DO CLIENTE”


“Lançamos cardápio temático em 2008, por sugestão de clientes e amigos”, conta Fernanda Buono, proprietária do Mercearia.

"Estávamos procurando eventos sazonais como forma de reverenciar a cerveja, já que, na época, estava começando a onda das cervejas diferentes no mercado. Queríamos algo que pudéssemos associar cerveja, bar e comida boa”, diz Fernanda, que cuida do bar em parceria com o marido, João Marcelo.

“Foi assim que começamos a comemorar a Oktoberfest. A gente não sabia se daria certo o primeiro evento, mas no ano seguinte, alguns meses antes, os clientes vinham ao bar perguntando se haveria Oktoberfest. Aí sentimos que o cliente queria novamente e repetimos nos anos seguintes”, afirma.

“Foi assim, mais uma vez, acatando as sugestões e sentindo o retorno do cliente, que decidimos permanecer fazendo, porque, afinal, conseguimos uma comemoração que seja referência de cerveja e comida deliciosa e típica alemã. Com o passar das comemorações, ano a ano, fomos nos aprofundando com o evento, desde fornecedores, cardápio e entendimento do cliente para com o evento”, orgulha-se Fernanda.

DICAS


A restauranteur revela algumas dicas para favorecer o preparo da sugestão de receita deste fim de semana, o joelho de porco com chucrute. Ou o “eisbein mit sauerkrat”, no alemão original e transparente.

“O eisbein tem de ser assado muito bem, por muito tempo, em torno de duas horas e meia, e, claro, não pode deixar de pururucar para ficar com pele crocante e saborosa, um sabor parecido com o do torresmo. Quanto ao chucrute, tem de se espremer bem o repolho e deixar bastante tempo, em torno de 15 dias fermentando, afinal, é o processo de fermentação que deixa esse sabor azedinho delicioso e mais digestivo, colaborando na digestão do eisbein também”, explica a dona do Mercearia.

Em algumas regiões da Alemanha, o preparo do chucrute obedece a um verdadeiro ritual, cumprido à risca, e muitas vezes em família, com o repolho partido e conservado em condimentos por meses dentro de barricas.

MÃOS E MOSTARDA


Para o joelho de porco defumado, como é comum se encontrar a peça, o chef Alain Jacot, que assina a receita de eisbein desta página, recomenda cobri-lo com água fervente por 10 minutos.

Em seguida, deve-se retirar o excesso de pele e, conforme a preferência, fatiar o joelho antes de servi-lo sobre o chucrute e com batatas.

Mas muita gente gosta mesmo é de devorar o joelho segurando-o com as mãos. E sempre com doses generosas de uma boa mostarda. Agora, ao trabalho e bom apetite.

 

Joelho de porco com chucrute (para 6 pessoas)

 

Ingredientes:


> 3 joelhos de porco salmourados (eisbein);
> 600 g de batata;
> 800 g de repolho (chucrute);
> 30 g de banha de porco;
> 2 cebolas grandes;
> 250 ml de vinho branco;
> 2 colheres (sopa) de vinagre de vinho branco;
> 2 colheres (chá) de zimbro;
> 2 colheres (chá) de açúcar;
> 1 colher (café) de sementes de cominho;
> 2 folhas de louro;
> Mostarda escura;
> Sal e pimenta-do-reino;


Modo de Preparo:

Lave bem os joelhos de porco (eisbeins), até retirar bem o sal. Retire os excessos de gordura. Descasque e pique a cebola bem fina e refogue na banha sem dourar.

Acrescente o chucrute e refogue novamente; tempere com o cominho, o zimbro, a pimenta, o açúcar e um pouco de sal. Adicione metade do vinho branco.

Deixe o chucrute esfriar e acrescente o restante do vinho, o louro e o vinagre. Descasque, limpe e cozinhe as batatas inteiras e reserve.

Coloque os joelhos por cima do chucrute, tampe a panela e cozinhe em fogo baixo.

Após 30 minutos de cocção, vire os joelhos, acrescente (se necessário) um pouco de água e continue o cozimento por mais 45 minutos ou até os joelhos ficarem macios.

Sirva o joelho inteiro, ou cortado em fatias, em cima do chucrute. Sirva as batatas cozidas separadamente.

 

MÚSICA

Entre onças e tuiuiús, o jazz

Em parceria com o trombonista Ryan Keberle, com nove composições inspiradas na exuberância do Pantanal, URBEM lança segundo álbum; 2º Campo Grande Jazz Festival celebra o gênero na Capital, com apresentações gratuitas

15/12/2025 10h00

A partir da esquerda, Bianca Bacha, Ana Ferreira, Ryan Keberle, Gabriel Basso e Sandro Moreno

A partir da esquerda, Bianca Bacha, Ana Ferreira, Ryan Keberle, Gabriel Basso e Sandro Moreno Divulgação / Alexis Prappas

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Sem dar muitos detalhes, o baterista Sandro Moreno, quando conversou comigo, em junho, sobre o álbum que a Urbem gravaria com Ryan Keberle, adiantou que o projeto seria “algo muito especial”.

Após o show – memorável, diga-se – que fizeram juntos no Teatro do Mundo, o quarteto campo-grandense – além de Sandro, Bianca Bacha (vocais), Ana Ferreira (piano), Gabriel Basso (contrabaixo) – e o trombonista norte-americano foram para a zona rural de Miranda e se instalaram na Fazenda Caiman.

Foi lá que a magia aconteceu. Na estrada desde 2013 e com apenas um álbum lançado até então, “Living Room” (2016), a banda disponibilizou “Pantanal Jam” no Spotify no dia 29 de outubro, três dias antes do show que realizaria em Nova York, em um evento na Detour Gallery que uniu arte, gastronomia e turismo para promover o Pantanal.

São nove faixas criadas e gravadas com extremo apuro e sensibilidade, que alcançam os músicos da Urbem e Ryan num ponto bem elevado de suas capacidades.

Os temas soam como se os cinco artistas tivessem se deixado abraçar pela contagiante pregnância da natureza de Miranda, e Bianca Bacha confirma isso em entrevista exclusiva.

Melodias, pulsações e andamentos foram se definindo conforme eles mergulhavam em tudo que viam, ouviam e sentiam por ali: ventos, o canto das aves, “o esturro da onça”, como Bianca relata. Ouvindo os sons naturais, captados previamente por Sandro, que assina a produção musical do projeto, cada um estabeleceu sua conversa criativa com o Pantanal.

O registro dos sons naturais – de aves, por exemplo — introduz, se mescla ou faz a ponte para uma execução instrumental (voz inclusa) coesa e deveras inspirada, que não força a barra para sorver e devolver, em forma de música, a fartura que o habitat de Miranda oferece.

“Suspiro da Terra”, doce e pulsante, e “Paisagem Invertida”, essa mais selvagem e misteriosa, são uma prova disso.

Ryan pontua, preenche ou arremata sempre com uma precisão e desprendimento envolventes. Ana, como se ouve em “Espiral”, migra da base para os solos numa transparência que comove. Gabriel – em “Canção do Ninho”, por exemplo, que começa e segue na cama dos gomos que vai colhendo ao longo do tema – parece deter a justa medida para o desempenho de seu baixo.

"Foi uma grande honra participar da criação do ‘Pantanal Jam’. Os sons da Pantanal, do modo como Sandro captou, tiveram um papel direto no processo de composição das duas músicas que fiz para o álbum.

A partir da esquerda, Bianca Bacha, Ana Ferreira, Ryan Keberle, Gabriel Basso e Sandro MorenoRyan Keberle, trombonista - Foto: Divulgação / Alexis Prappas

O tom e os ritmos dos sons naturais do Pantanal, inspirados por ideias musicais e paisagens sonoras próprias, criaram um clima que eu tentei capturar nas minhas composições. Quando nós gravamos, literalmente no meio de um dos lugares mais selvagens e remotos do mundo, a beleza e a energia natural nos inspirou a ouvir a natureza e um ao outro mais profundamente, o que resultou numa performance musical que demonstra uma profunda comunicação musical.

Adoro os músicos e a música da Urbem. E, desde que tocamos juntos em diversas ocasiões anteriores, eu compus as minhas músicas especificamente com o talento e a habilidade musical especial deles em mente” - Ryan Keberle, trombonista.

Sandro é um laboratório inquieto, dos pedais aos pratos de condução. E Bianca conduz os vocais numa têmpera e numa fruição que se articula como síntese do conjunto.

Comparações e referências são uma tentação no mundo do jazz. Mas a qualquer palpite sobre “Pantanal Jam”, é melhor calar e ouvir. É um álbum estimulante para esse silêncio de dentro, que nos faculta as melhores emoções da escuta e da experiência musical.

Brazilian jazz? Jazz? Ouça. Música apenas. E quanta música! Embrenhada e revelada nos refúgios de um lugar mágico, onde a natureza se recobra e o espírito se fortalece.

A Urbem lança “Pantanal Jam” hoje, às 18h, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo. Apareça.

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DIÁLOGO

Articulações políticas entre lideranças farão com que alguns partidos sejam... Leia a coluna de hoje

Leia a coluna desta segunda-feira (15)

15/12/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Jean-Jacques Rousseau escritor suÍço
"A arte de interrogar não é tão fácil como se pensa.  
É mais uma arte de mestres do que de discípulos; é preciso ter 
aprendido muitas coisas para saber perguntar o que não se sabe”.

FELPUDA

Articulações políticas entre lideranças farão com que alguns partidos sejam “barriga de aluguel”, afirma escolado político. Segundo ele, sem espaço na formação de chapas, partidos começam a conversar
com outras agremiações para que cedam vagas, a fim de filiar ansiosos pré-candidatos. Aliás, tem gente tomando litros de chá de erva-cidreira, aguardando a abertura da “janela partidária” para que seja “gestada” em outra sigla, na esperança de que assim possa ter sucesso nas urnas. Vai vendo...

Diálogo

Em pauta

Nesta quarta-feira, o chamado PL da Dosimetria será o único item da pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O texto, aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 10, tem relatoria do senador Esperidião Amin. 

Mais

A proposta altera pontos do Código Penal e da Lei de Execução Penal. Também poderá reduzir penas dos condenados por crimes contra a democracia. Se aprovado na CCJ, o projeto vai para o Senado, e a expectativa é de que seja de votado ainda este ano.

DiálogoMarcio Benevides, Maria José falcão e Fabiana Jallad

 

DiálogoAndreas Penate e Monica Ramirez

Mal, mal...

Por determinação da Justiça, a Prefeitura de Campo Grande será obrigada a fazer o “dever de casa”, que estará acompanhando o trabalho como “severa professora”, diante do desleixo que resultou em ação civil pública do Ministério Público de MS. A decisão reconheceu omissões administrativas na manutenção e na limpeza de áreas públicas, bem como na fiscalização de imóveis particulares notificados, situação comprovada por meio de documentos reunidos ao longo da instrução processual. Isso, sem contar o “puxão de orelha” lá pelas bandas do Paço Municipal. Nada é tão ruim que não possa piorar... 

Caos

Durante pronunciamento da tribuna, o vereador Carlão questionou a eficácia do comitê de gestão e cobrou da prefeita Adriane Lopes a nomeação de um secretário de Saúde, considerando que o setor está enfrentando grave “colapso”. Ele citou casos desse problema, como o de paciente que perdeu uma das pernas e ficou aguardando a liberação de uma vaga. Apesar do caos nessa área, mostrou-se contra a abertura de uma CPI.
avanço. A “Cartilha do Registro Civil de Nascimento de Pessoa Indígena em Língua Guarani e Terena”  
foi lançada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS). O ato ocorreu no dia 10 e contou com a presença de diversas lideranças indígenas, marcando avanço significativo no combate ao sub-registro. Quatrocentas cartilhas foram confeccionadas nesta primeira etapa. 

  • Dr. mafuci Kadri, 
  • Monica regis Wanderley, 
  • Dr. alexandre branco Pucci, 
  • Maria Claudia Tosi Castelo,
  • Ruy fachini filho, 
  • Dr. fernando freitas,
  • Antônio almeida de souza,
  • Elaine shimada Tatibana,
  • Massaru oba,
  • Marlene das dores de oliveira,
  • José alfredo Castro abud,
  • Francisco seiki shirado,
  • Vanda de figueiredo Testa, 
  • Cordon Luiz Capaverde,
  • Laila gabriela Cardozo Carron,
  • Siney Joaquim da silva,
  • Valéria Celeste franco da Costa,
  • Claudia maria real Leite,
  • Dora aureliano, 
  • Euler danubia nascimento,
  • Bruna gabriely Costa da silva,
  • Weligton da silva martins,
  • Márcia razera suassuna
  • Marco antônio Lechuga Moraes filho
  • Dra. maria madalena santos,
  • Camila mattos,  
  • Ezequiel freire da silva,
  • Fernando antonio Tacca de andrade,
  • Angélica bezerra de oliveira,
  • Celina Cândida rondon gomes da silva,
  • Thiago ramos dos santos,
  • Mariane Cervi Kohl,
  • Tasso Jereissati,
  • Silvério Kerkhoff,
  • João razuk Jorge,
  • Antônio botelho gonçalves ferreira,
  • Dr. getúlio Pimenta de Paulo,
  • Yeda antello e silva,
  • Valdemir alves,
  • Chrysttoferson fralzino ozório,
  • Luzia Ângela de oliveira dias,
  • Adelina Cardoso,
  • Eusébia delgado Villasanti, 
  • César Quintas guimarães,
  • Dr. ronaldo Cunha,
  • Odir zattar,
  • Maria Íris de Souza,
  • Oswaldo Garcia,
  • Henrique Bossay da Costa,
  • Neuza Cunha Provenzano,
  • José Jorge Leite,
  • Tiago Alves Garcia,
  • Adilson Moreira da Rocha,
  • Jéssica Souza da Silva,
  • Luiz Claudio Tobaru Tibana,
  • Antonio Minari Junior,
  • Rejane Luz de Montiel,
  • Walmir dos Santos Messa,
  • Silvania da Silva Cabral,
  • Teresa Cristina Alvim,
  • Humberto Ribeiro Mendes,
  • Gilson Machado,
  • Fernando Augusto Machado,
  • Henrique da Costa Santos,
  • Danilo Ferreira Moraes,
  • Heloisa Silvana da Costa ferreira,
  • João roberto abuhassan filho, 
  • Rilker dutra de oliveira,
  • Sérgio Haroldo mosqueira,
  • Alicio Lima rodrigues,
  • Maurício Teixeira Corrêa,  
  • Jucilene silva souza,
  • Antônio benedito dotta,
  • Dirce mascaros Landre,
  • Alaércio ribeiro borges, 
  • Jurandir Lino Corrêa,
  • Paulo Hamilton santos marinho,
  • Wanderlei Vaz da Costa Júnior,
  • Alcides Beserra de Sousa,
  • Sandro Rogério Hubner,
  • Julieta Elisabetha Kolling maciel,
  • Milton Garcia do nascimento,
  • Marcius Renê de Carvalho e Carvalho,
  • Valdinei Pedra,
  • Dalva Aparecida Paiva Leite,
  • Edmilson Paulino Queiroz,
  • Ilma aparecida ferreira Whitlock,
  • Darci das graças Pereira
  • Isabel alves salineiro, 
  • José martins de souza,
  • Vânia Queiroz farias,
  • Giselle rios Lima,
  • Cícero Pucci,
  • Antonio Pedroso de barros,
  • Charles Cristiano barbosa Pinho,
  • Ingrid de Souza Nogueira,
  • Steno bernobic,
  • Marilda de mattos galvão,
  • Francisco Pereira martins,
  • Sérgio augusto fontellas dos santos,
  • Diego armando de souza Canhete,
  • Reginaldo Pauferro miranda,
  • Paula Luisa Cusinato Leitão,
  • Aparecido Veríssimo dos santos,
  • Kelen Cristhian Carvalho ricas,
  • Milson Couto friozi,
  • Kelly Krystynny da silva santos.

 Colaborou Tatyane Gameiro

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