Correio B

CANAL 1 - FLÁVIO RICCO

Presença muito forte da igreja impede crescimento da Record

Presença muito forte da igreja impede crescimento da Record

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Os últimos resultados da Record não são nada bons e o SBT, como seu principal concorrente, sem maiores investimentos, vai se consolidando na vice-liderança.

Mas aí vem a pergunta: será que, por parte da Record, existe mesmo interesse em fazer televisão de verdade? Ou a intenção primeira, a que está por trás, não é encher as cadeiras da Igreja Universal?

O questionamento tem toda uma razão de ser, porque a sua própria linha de programação não nos permite outra conclusão.

A teledramaturgia, em sua parte principal, está fincada em bases religiosas. Uma pregação encenada, assim como boa parte do jornalismo tem, como princípio, priorizar o lado calamitoso dos acontecimentos. Quanto pior e desastroso, melhor.

Um procedimento que nem o seu entretenimento escapou, levando alguns programas a sempre colocar as adversidades da vida em primeiro lugar. Mas nada que as anunciadas “sessão de descarrego” ou “fila dos milagres” não possam resolver. E aí se conclui: é a Record cada dia mais sendo igreja e a igreja cada vez mais dentro da Record.

TV Tudo

Por que não?

Agora já foi, mas a Globo poderia, no episódio Dony De Nuccio, tomar todas as decisões que entendia cabíveis, mas sempre priorizar o respeito ao telespectador.

Em nenhum momento, pelo menos até aqui e para quem assiste ao jornal, foi dada qualquer satisfação sobre o sumiço dele. Sandra Annenberg ficou lá sozinha e pronto. Depois virá a Maju e pronto também.

Tudo diferente

Em julho de 2017, quando decidiu se afastar e tomar outros caminhos na vida, Evaristo Costa teve espaço para uma merecida despedida.

Está certo que a situação de um não tem a ver com a do outro, mas não custava nada explicar alguma coisa.

Aí não

Nilton Travesso estava com todo projeto pronto, mais de meio caminho andado, para iniciar a produção do filme de “Éramos Seis”. A versão do SBT, vale lembrar, teve a direção-geral dele.

Mas acabou desistindo, parando com tudo, quando a Globo decidiu fazer uma outra versão da novela.

Situação curiosa

Até aqui pelo menos, “A Dona do Pedaço” está longe de se situar entre os melhores trabalhos do autor Walcyr Carrasco.

Mas o interessante é que, mesmo entre tramas absurdas e repetições, além de outras que não têm nada a ver, a sua audiência continua lá em cima. Batendo recordes quase todas as semanas.

Quebra-cabeça

Os resultados de “A Dona do Pedaço”, sempre com altos registros, muito se devem ao hábito criado pelo telespectador em assistir à Globo neste horário.

Independentemente do que está no ar, se é uma novela boa ou ruim.

Convocação

O SporTV vai transmitir, ao vivo, a convocação da seleção brasileira nesta sexta-feira, a primeira após a Copa América, para os amistosos contra a Colômbia, em Miami, 6 de setembro, e Peru, dia 10, em Los Angeles.

A Globo vai acompanhar, mas para os seus programas e telejornais.

Rodízio

Ainda a propósito do SporTV, a partir de segunda-feira, e nas próximas duas semanas, o “Fala Muito!” contará com participações especiais na sua ancoragem durante as férias do titular Lucas Gutierrez.

Ana Thaís Matos, Caio Ribeiro, Grafite, Leo Batista, Paulo Nunes, Régis Rösing e o Cartolouco Lucas Strabko se revezarão no programa. 

Está vendido

O Bradesco comprou a cota de patrocínio do “Jornal das 10”. Novo informativo da Band, que terá apresentação de Rafael Colombo.

Agora, resolvido este assunto, a data de estreia será fixada.

Corrida de rua

Com apoio da Record e iniciativa do jornal Tribuna, a 9ª edição da Meia Maratona de Ribeirão, maior corrida de rua de Ribeirão Preto(SP), está confirmada para o próximo dia 25, com largada às 6h da manhã.

Desta vez em um percurso novo e divisão de faixa etária nos 21 km. 

Quem explica

Curioso esse caso da Laura Cardoso na Globo. Aos 91 anos, ela está brigando para entrar na novela “A Dona do Pedaço”, do Walcyr Carrasco. Já mandou vários recados pela imprensa.

Só que na outra ponta, e aí vai de cada um, temos jovens atores da própria emissora curtindo anos de férias. Até “agradecendo” não ser escalado nas próximas novelas. Alguma coisa não está errada?!      

Sem sustos 

Os atores Romulo Estrela e Grazi Massafera nos bastidores de “Bom Sucesso”, novela das sete da Globo.

Escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm, a produção já é um dos destaques da teledramaturgia da casa. 

(Crédito Victor Pollak/Globo)

Bate – Rebate

·       “Topa ou Não Topa”, da Patrícia Abravanel, não será um programa de temporada...

·       ... Mas um produto fixo da grade...

·       ... Como dado curioso: este formato já foi produzido em mais de 80 países, totalizando 340 temporadas.

·       Aliás, em se tratando de SBT, o “Programa Silvio Santos”, todos os domingos, é encerrado com a exibição de pegadinhas...

·       ... Algumas com bem mais de 20 anos de vida...

·       ... E vários dos seus artistas faleceram há muito tempo...

·       ... Ruth Romcy e Gibe, por exemplo.

·       Dimara Oliveira, da BandNews FM – BH, estreou o programa “Fair Play”, que agora vai ao ar todos os sábados, 16h, com a proposta de destacar o esporte mineiro…

·       ... E, segundo ela, com muito bastidor interessante.

·       Mara Maravilha, liberada pelo SBT, participa do “Mega Senha” da Rede TV! neste sábado.

C´est fini

Direção da Band vai se reunir para estudar possíveis modificações na programação das manhãs.

A audiência muito ruim, sempre abaixo de um ponto, tem comprometido os resultados comerciais. E todos sabem da importância de intervir rapidamente para não aumentar o tamanho do prejuízo.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

Correio B+

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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