Correio B

Diálogo

"Primeira-dama de cidade do interior, que vive se metendo em episódios"... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta terçaa-feira (06/05)

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Marie Curie - física polonesa
"Nunca subestime o poder de um pequeno passo para uma grande mudança”.


FELPUDA


Primeira-dama de cidade do interior, que vive se metendo em episódios polêmicos juntamente com o marido, foi contemplada com emprego de salário invejável na Assembleia Legislativa de MS. A felizarda foi nomeada no cargo em comissão de assessor de gabinete parlamentar, acolhida por deputado que já se meteu em confusões judiciais. Como a mais nova “barnabé de luxo” reside 289,4 quilômetros distante de Campo Grande, seu local de trabalho, será difícil explicar a mágica para cumprir expediente. Talvez vá justificar que pediu “emprego” e não “trabalho”. Assim sendo...

Homenagem


A Assembleia Legislativa de MS vai conceder a Medalha e o Diploma de Honra ao Mérito Legislativo Arquiteto e Urbanista Celso Costa a profissionais e instituiçõesque se destacarem.

Mais


A criação da homenagem foi proposta do deputado Rinaldo Modesto. A solenidade de entrega deverá ocorrer anualmente, em dezembro, quando se celebra o Dia do Arquiteto.

Reprodução

O análogo de hambúrguer de babaçu e farinha de amêndoas são dois novos produtos resultantes da união entre conhecimentos científicose tradicionais na Amazônia Maranhense. Participaram as mulheres 
da Cooperativa Mista da Agricultura Familiar e do Extrativismo do Babaçu (Coomavi), em Itapecuru-Mirim, da Associação Clube de Mães Quilombolas Lar de Maria, da comunidade Pedrinhas Clube de Mães 
em Anajatuba (MA) e, ainda, da Associação de Quebradeiras de Coco de Chapadinha do Assentamento Canto do Ferreira. Como representantes da ciência, fizeram parte dos estudos pesquisadores da Embrapa Maranhão (MA), da Embrapa Agroindústria Tropical (CE),da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e da Universidade Federal do Ceará (UFCE), em parceria com a Rede ILPF e financiamento da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) no Brasil.

 Marco Antonio de Moraes e Alba Valeria de Souza ramos foschiani

 

 Felipe Borsoi


No muro


O PSDB e o Podemos ainda estão “patinando” sobre o que desejam da vida, pois, diferentemente 
da federação PP-União Brasil, até agora não decidiram se haverá fusão, incorporação ou se seguirão o exemplo daquelas duas siglas. Uma convenção, marcada para junho, decidirá qual o rumo a ser seguido. Nada a estranhar, avalia conhecido político que assiste a tudo de camarote, lembrando que, desde o seu surgimento, o ninho tucano é conhecido por ficar sempre em cima do muro e, nesse tempo, vai que se encante com outros acenos.Como se vê...

Do contra


O fato de PP e União Brasil terem formado a federação União Progressista não alterou 
a predisposição de “combate” – no campo político – da ex-deputada federal Rose Modesto. Ela publicou nas redes sociais que continuará fazendo oposição à prefeita Adriane Lopes, com a qual disputou as eleições 
em 2024 e foi derrotada. É a típica situação em que “adversário”
se torna “inimigo”.

Visita


Quem está sendo aguardada em MS, para mais uma visita é Michelle Bolsonaro, presidente nacional do PL Mulher. Ela deverá vir a Sidrolândia, no dia 24, para participarde evento gratuito com foco 
nas mulheres. A administração do município está sob comando do PL: o prefeito Rodrigo Basso foi eleito com 61,27% dos votos, quase o dobro da segunda colocada, que tentava a reeleição.

Aniversariantes


Teliane Alves Bisognin, 
Henry Barcelos Ceolin, 
Dra. Daniele Iunes Monteiro, 
Ludéverson Delmondes Simioli Cação, 
Sandra Maria da Rosa Salomão, 
Isamélia Saravy Soares,
Danilo Proença Brum,
Joaninha Asato,
Elizeu Fernandes Tabosa Filho,
João Silva de Oliveira,
Takashige Nakase,
Antonio Araujo Correia,
Giselle Queiroz dos Santos,
José Santos Urtado,
Rechelina Geremia Gasparetto,
Jeanete Vieira de Carvalho, 
Dr. Rui Spínola Barbosa,
Luis Eduardo Longobardi,
Alexandre Osorio Pastorello,
João Pereira da Silva,
Egydio Paro Luiz Wilson,
Eric Palko Burigato, 
Andrea Moraes Coimbra Frandoloso, 
Gustavo Trindade Correa,
Renato dos Santos Lima,
Carolina Fontana de Oliveira,
Otalino José de Farias,
Ubirajara Cecilio Garcia, 
Maria Carmem Pedra,
Paloma Nayara Gomes da Silva,
Ana Cristina Cestari Sanches,
Virgínia Alves Barbosa,
Mario Turino Fieburger,
Vilson Bernardes Melo,
Ana Lúcia Rôa,
Rochele Tôrres Serejo,
Ana Paula Ajul de Menezes, 
Maria da Glória da Cruz Rocha,
Júlia Hiromi Iguma,
Alvina de Almeida e Castro,
Sonia Regina Cesar,
Antônio Castro de Souza,
Marinete Soares da Silva,
Heilaine da Costa Castro,
Andréa de Souza Ferrão, 
Marcilio Alves Chianea,
Roberto Mota Filho,
José Eduardo Sodré,
Maria Inez Marques Soares,
Alda Regina Rondon Pontes,
Marlene Silva Souza,
Fátima Dutra dos Santos,
Maria Aparecida de Oliveira,
Francelina Barbosa,
Cláudio da Rocha Maciel,
João Francisco Alves,
Maria Teresa Menezes,
Glória Maria da Silva,
Paloma de Souza Nunes,
Keila Lopes,
Leila Oliveira Pereira,
Viviane Gonçalves Leite,
Maria Auxiliadora Barbosa Costa,
Lucila Rodrigues Ribeiro,
Maria Lúcia Grimaldi,
Florípedes Açucena Lopes,
Aroldo Flôres da Rocha,
Jorge Tetsuo Taira, 
Fabiano Cação Cesco,
Roberto Carlos Correa Rinaldi, Geraldo Humberto Ferreira,
Marcio Cândido Alves, 
Eulina Vieira Andrade,
Aroldo Pereira da Silva,
Josemir da Silva,
Eder Rosa de Campos,
José Carlos Lopes,
Herivelto Carvalho Pereira,
João Bosco Martins de Barros,
Marco Antônio Vieira,
Sebastião da Silva,
José Mendes Rocha,
Mauro Fialho,
Aires Xarão de Souza,
José Antonio Vieira,
Alaide Aparecida Ricardo Rodrigues,
Maria de Lourdes Osório,
Olentino Garcia Queiroz,
Jefferson Eduardo Pessoa,
Mara Maria Ballatore Holland Lins,
Maria Auxiliadora Toledo Vilalva Freire, 
Alexandra Loro Urio, 
Juan Luiz Soto Oviedo,
Eduardo Cassiano de Lima Mãnica, 
Moacir Antonio de Oliveira Lima,
Antonio Adelar Silva Landfeldt,
Marleide Gonçalves Puig,
Sandro Luiz Mongenot Santana, 
Antonia Maria Teixeira Paiva,
Gustavo Bottos de Paula, 
Cassiano Alcântara,
Celso Eduardo Pereira,
Jeliade Farias Alves, 
Ana Gilda Gomes Bueno,
José Ronaldo Lima de Oliveira,
Gilberto Batista de Oliveira,
Lenis Lemes,
Arnaldo Puccini Medeiros.


Colaborou Tatyane Gameiro

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OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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