Correio B

CANAL 1 - FLÁVIO RICCO

Produtora acusa Rede TV! de copiar quadro; emissora nega

Produtora acusa Rede TV! de copiar quadro; emissora nega

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A jornalista Selma de Oliveira procurou a coluna para informar que o formato “De Carona com Olga”, apresentado no programa de Olga Bongiovanni na Rede TV!, pertence à empresa Cara Preta Criações, da qual é sócia, e que já de algum tempo vem negociando com Vildomar Batista para a sua exibição no “Aqui na Band”.

“Até a vinheta é cópia, e cópia muito mal feita”, reforça.

“Lá atrás, deixamos nosso portfólio com o Chiquinho [Francisco Almeida, ex-diretor de programação da Rede TV!]”, demitido em abril deste ano. “E com certeza tem algo errado”, avalia Selma.

A profissional declara que já solicitou a imediata interrupção de sua exibição a fim de evitar “problemas jurídicos”.

No entanto, a Rede TV!, por meio dos seus advogados, informa que “o  quadro foi desenvolvido pela equipe de produção do programa 'Olga', a partir de experiências anteriores da própria apresentadora. Trata-se de um formato de entrevista exibido de forma recorrente na televisão brasileira e que proporciona boas histórias ao telespectador. Assim, a Rede TV! informa que o 'De Carona com Olga' será mantido no programa apresentado pela jornalista Olga Bongiovanni”.

TV Tudo

Passar a limpo

A direção da Band pretende rever todos os contratos de parceria firmados para produção de programas.

A ordem é não renovar com os que estiverem no prejuízo ou deixando de apresentar resultados convincentes.

Terceirização da grade

A presença da produtora Floresta no processo do novo “Domingo Show” com Sabrina Sato é mais um passo da Record no sentido de terceirizar toda a sua programação – exceção ao jornalismo.

Intocável, por enquanto, apenas o programa do Rodrigo Faro. 

Fila das sete

Está caminhando bem na Globo o projeto “A Morte Pode Esperar”, comédia escrita por Mauro Wilson para exibição no horário das 19h. Allan Fiterman, que integrou a equipe de “O Sétimo Guardião”, será o diretor da novela.

Apresentação prevista para o segundo semestre de 2020, após “Salve-se Quem Puder”.  

Um e outro

Luiz Bacci sai de férias, a partir de hoje, na Record. Vai ficar 20 dias fora.

Durante a sua ausência, Bruno Peruka ficará no comando do “Cidade Alerta”.

Por outro lado

Mariana Bispo, repórter do Rio de Janeiro, de fato é uma das candidatas para assumir o lugar de Carla Cecato no “Fala Brasil”.

Mas como é muito jovem, recém-formada, poderá passar por um período de preparação antes de assumir uma bancada.

Foto: Raquel Cunha / TV Globo

Acaba hoje

A Globo exibe nesta quinta, após “A Dona do Pedaço”, a final de mais um “The Voice Brasil”, edição que se destacou pelo elevado nível dos participantes.

Na disputa Willian Kessley - time Ivete; Ana Ruth – time Iza; Lúcia Muniz – time Lulu, e Tony Gordon – time Teló, que pode chegar ao “penta”.

Por que não?

O “The Voice”, como formato, é um achado. Dos melhores em cartaz. E a sua realização, no todo, impecável.

Mas a falta de uma maior presença da MPB no seu repertório continua incomodando um pouco. A maioria dos participantes parece que vive longe daqui.

Cinema

Rafael Portugal, ator do “Porta dos Fundos”, em "Carcereiros - O Filme", vai interpretar seu primeiro papel longe da comédia. Um enfermeiro que presta serviços no presídio.

A produção da Globo Filmes estreia dia 28 de novembro nos cinemas.

Garantido

Vai rolar a segunda temporada do quadro “Minha Mãe Cozinha Melhor que a Sua” no programa “É de Casa”, atração dos sábados na Globo, com apresentação de Patrícia Poeta.

Só falta definir período de gravação e exibição. 

Recomeço

Dos programas atualmente em cartaz na Record News, pouca coisa será aproveitada no trabalho de reposicionamento da marca desenvolvido por Rogério Gallo e voltado para o público jovem.

A nova grade da “Record.News” (Recordpontonews) deverá ser conhecida ainda no primeiro semestre de 2020.

Bate – Rebate

A gravação do “Festeja”, especial de fim de ano da Globo, marcada para o estádio Mané Garrincha, em Brasília, será no dia 12...
... E só no dia 12. Certas as presenças de Marília Mendonça, Zé Neto & Cristiano, Maiara & Maraisa, Michel Teló, Felipe Araújo e Yasmin Santos.
Difícil lembrar a última vez que a programação de uma reprise no “Vale a Pena Ver de Novo” despertasse tanto barulho como acontece com “Avenida Brasil”...
... Assim como é digno de nota o destaque que a própria Globo tem dado ao assunto...
... Os próprios atores, que integraram o seu elenco, estão sendo procurados para conceder entrevistas.
Segue a ação da Fill the Blank, empresa criadora de formato e projetos para a televisão e internet, contra a Band, por plágio de seu formato original Startup Show...
... O juiz responsável pelo caso já agendou a data de audiência de conciliação para o dia 5 de novembro às 15h, no Fórum Regional de Pinheiros, em São Paulo.
Por causa de “Salve-se Quem Puder”, Sabrina Petraglia, atualmente em São Paulo, vai voltar a morar no Rio com a família...
... Será a sua terceira novela com o autor Daniel Ortiz.  
DAZN informou ontem que fechou contrato para a transmissão exclusiva do Campeonato Turco de futebol no Brasil pelos próximos três anos.

C´est fini

Isabel Muniz, Mário Viana e Tarcísio Lara Puiati serão os colaboradores de Priscila Steinman e Márcia Prates na “Malhação – 2020”.

Ricardo Linhares fará a supervisão-geral.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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